quarta-feira, 31 de agosto de 2016

CIMEIRA DAS MANELAS

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POIS É, A CIMEIRA DESTE MÊS DE
AGOSTO. PASSOU A DENOMINAR-SE
CIMEIRA DAS MANUELAS, EM LOUVOR
ÂS NOSSAS COMPANHEIRAS QUE
MOSTRARAM A SUA GARRA ,TENDO
SIDO AS UNICAS A APARECER.

Agosto é um mês difícil para os nossos companheiros senadores se juntarem nas nossas Cimeiras, pois sendo um mês de férias.muitos de nós, estão longe de Lisboa ,indisponíveis para comparecer ao "trabalho"-


Mas ,como diz a nossa PM DINA, se "SE HOUVER 2 DE NÓS, HAVERÁ CIMEIRA".
E foi o que aconteceu, a Manela Mascarenhas bem se afadigou ma organização do Cimeira, mas Agosto, e o êxodo da capital, venceu.

Com a nossa PM DINA em visita de Estado a Moçambique, compaeceram as duas Manelas, a Brito e Silca e a Mascarenhas.


Diz quem presenciou ,que a sessão no Restaurante Os Meninos ,foi muito divertida, as ;Manelas divertiram-se pusram a conversa em dia e mostraram a coragem de quem não se rende, nem ao mês de Agosto.


terça-feira, 30 de agosto de 2016

TEXTO "A INVEJA" POR MIA COUTO

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TEXTO DO AUTOR MOÇAMBICANO
MIA COUTO.

A INVEJA

Entrevistamos esta semana o Presidente da Comissão Nacional dos Invejosos, Dr. Shipreita Vida Doutro. Sabendo da importância da inveja, verdadeiro motor de actividades e inactividades da nação, colocámos a este dirigente questões que têm a ver com todos nós. Eis os extractos desta conversa:

Pergunta – Dr. Shipreita, como nasceu a ideia de criar uma Comissão Nacional de Inveja?

Dr. Shipreita – Nasceu por inveja. Nós já estávamos cansados de ver nascerem estruturas e instituições, de ver dinheiros e financiamentos para todos, menos para nós. Então decidimos criar esta Comissão.

Pergunta – Qual é a vossa actividade principal?

Dr. Shipreita – É destruir todos aqueles que se evidenciam ou se colocam acima da média. Nós mobilizamos as forças da inveja e atacamos as pessoas ou as obras que se destacam …
Pergunta – Esse ataque pode manifestar-se como?

Dr. Shipreita – Temos vários métodos: para começar, a tecnologia tradicional. Consultamos um feiticeiro e encomendamos o serviço de desgraçar o tal fulano que está a ter sucesso. Às vezes, recorremos a métodos mais modernos: ameaçamos de morte, intimidamos. A Comissão Nacional não tem matadores próprios, mas temos boa relação com o Sindicato Nacional dos Assassinos, mandamos uns faxes e eles implementam os nossos pedidos.

Pergunta – A inveja é a seiva da Nação e o motor do futuro – este é o vosso lema …

Dr. Shipreita – A ideia é a Nação passar a devorar os seus melhores filhos. Por exemplo, um grande atleta: em vez de sentirmos orgulho, fazemos circular boatos que acabam por lançar o fulano na lama. Um grande artista? Cercamos o tipo de silêncio, ele passa a ser reconhecido só lá fora e acaba por se calar ou mesmo emigrar. Assim, nos vemos livres desses indivíduos que tanto provocam a alma dos invejosos. Outra estratégia é homenagear um valor nacional apenas quando ele já morreu. Aí não há problema, constrói- se uma estátua e ninguém fica ofendido.

Pergunta – Mas não corremos o risco de nos tornarmos uma sociedade pobre alinhada pela mediocridade?

Dr. Shipreita – Mas a mediocridade é a única hipótese de construir uma sociedade igualitária. Fala-se muito de democracia, mas só a inveja é que reduz as diferenças. Deixa de haver bons e maus. Só há mediocres e os resignados pela mediocridade.
Pergunta – E para ser membro da Comissão o que é preciso fazer?

Dr. Shipreita – É preciso ser invejoso a ponto de querer muito mal aos outros. Estamos lançando uma campanha de angariação massiva de membros. Estamos a tentar mostrar que o sucesso de um moçambicano nunca provém do trabalho ou do seu suor. Tem sempre outras causas.

Pergunta – Que mensagem queria, por fim, transmitir aos leitores?

Dr. Shipreita – Quero agradecer a colaboração geral que temos recebido. É muito estimulante ver que a inveja está tão bem distribuída, desde intelectuais responsáveis a simples elementos do povo. Se recebermos fundos compatíveis, iremos instituir o Prémio Nacional da Inveja. E termino desejando ao Imaginadâncias votos de que tudo vos corra mal, isto é, bem.

Mia Couto

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

UM DIA DE PRAIA

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UM DIA DE PRAIA, NUMA FAMÍLIA DE BETOS


Para começar, o beto não é um veranista que vá a qualquer praia. Vai apenas a praias seleccionadas, quais artigos gourmet de uma mercearia gourmet de um bairro gourmet.


Mas como seleccionar estas praias? Simples. Há muitas que já vêm de tradição. As famílias com mais de 17 apelidos, todos eles separados por hífenes, há séculos que para lá vão.


Depois é também preciso garantir que a plebe não vai para estas praias, porque já se sabe que pobres é pior que pombos cheios de doenças. E por isso mesmo, têm de ser praias cujo acesso não possa ser feito por transportes públicos e cujo preço da garrafa de água no bar não seja inferior a 10€. E assim sendo, salva-se a Comporta, São Martinho do Porto e mais meia dúzia delas no Algarve e perto do Porto a Granja e mais a norte, Moledo.


O dia começa cedo. A mãe Tété vai acordar o Tomás Maria (Tommy), o Afonso Salvador (Fonfas), o Lourenço Sebastião (Sebas), a Constança Matilde (Coca) e a Carlota Benedita (Bé). As ninhadas de betos são sempre muito grandes e, mesmo que muitas vezes saia uma cria com trissomia 21 por causa da consanguinidade (os betos têm muito a mania de se comerem entre primos direitos), é muito raro as mães afogarem-nos à nascença. Aliás, nestes meios até fica bem. Ficam óptimos nas fotos e dão imenso jeito para a autopromoção da família nas revistas sociais.


Preparam pequenos lanches e guardam-nos nuns tupperwares lindíssimos, cheios de flores e com alarme anti-pobre incorporado para afastar sem-abrigo, que a tia Kiki faz agora no novo negócio de beta empreendedora. Atenção para não confundir com as marmitas com frango assado e pastéis de bacalhau com feijão-frade que se podem avistar na Costa da Caparica. Como as idades variam, os lanches vão desde pequenos rectângulos de pão integral sem glúten que amortecem dois a dois suaves fatias de fiambre de peru que cumprimenta só com um glu, com uma folha de alface-roxa e tomate querido, até umas deliciosas quiches de salmão pedante fumado em fumo de chá preto com cogumelos das Maurícias salteados em azeite e presunção em abundância, passando claro por suculentas tarteletes de Cerelac gourmet com frutos silvestres da Floresta Negra e pitadas de futuros cargos nas Jotas.


Lá chegam à praia. Quer dizer, chegam à entrada da praia e depois demoram mais meia hora até se instalarem tal é a quantidade de amigos e primos que têm de cumprimentar – Olá, querida! ‘Ta boa? Que fato de banho giríssimo! Adoro os folhos! Foi a tia Ká que fez? – Foi! Não está o máximo? Ela abriu agora uma loja de biquínis com o dinheiro do marido, “supê” empreendedora! – E por aí fora.


Finalmente, encontram uma clareira na areia entre Bettencourt-Mello-dos-Santos-e-Silva e os Couttinho-Roquette-Relvas-Cunha-Vaz para instalar a sua sombrinha. Isso mesmo, adivinharam. E óbvio que a sombrinha foi feita pela tia Bábá que também tem uma marca e já não há paciência para falar disto e vocês já perceberam onde é que quero chegar.


A criançada, já só de fato-de-banho e crucifixo, vai a correr para a água. – Fonfas, venha cá à mãe que a mãe esqueceu-se de lhe pôr as braçadeiras e o Fonfas ainda morre para aí afogado, e depois é uma chatice porque as pessoas vão achar que foi de propósito por ser meio atrasado!


A mãe aproveita esta ocasião para carregar no protector solar em todas as criancinhas, e sempre com o fator máximo. Até era preferível nem terem tirado as t-shirts, a bem da verdade. É que cancro da pele é chato, mas ficarem da cor das crianças romenas dos semáforos da Praça de Espanha é bem pior, um vexame completo.


Mergulhos mais tarde, as crianças vão brincar para a areia molhada. Enquanto uma delas vai chamar amiguinhos e lhes ordena que construam um castelo, outra trata dos processos burocráticos do registo predial, uma delas fica como administradora financeira do empreendimento, ainda outra implementa uma criação de cavalos e escola equestre, e a última, que quer ser actriz, faz de princesa. Claro que os seus trabalhos como engenheiro, advogado, gestor e agrónoma estão assegurados à nascença mas, ainda assim, é preciso começar já a praticar. A última é que virá a entrar no Chapitô e acabará deserdada.


Enquanto os mini-betos brincam, a betalhada já consagrada conversa (os jovens adultos desta sub-espécie não são aqui mencionados porque passam férias juntos, sem os pais, e nesta altura estão a ressacar da sua noite belíssima).


São bons momentos de conversa. Riem-se muito dos lesados do BES, choram de saudades e nostalgia dos tempos de Salazar quando tinham ainda mais terrenos e ficam perplexos quando ouvem falar das greves do Metro, porque nem sabiam que havia Metro.


O dia vai-se passando e o fim da tarde pede sangria de champanhe e frutos silvestres e canapés de lagosta no lounge chiq nice sunset amazing bar da praia. Os mini-betos são chamados para volta da mesa, não porque as mães tenham receio que se afoguem mas porque a conversa chegou à parte de exibicionismo das respectivas crias. E sempre com aquele ar de quem não dá muita importância, mas sem conseguir disfarçar bem o orgulho parental, começa o rol de “Ai, o meu Fonfas com 3 anos já fala mandarim, toca piano e dá aulas de catequese”, “Ai, a minha Coca de 16 anos já fuma, já sabe sacar gajos no Main com apelidos decentes e já sabe que antes do casamento só vale anal porque não é pecado.” Se calhar esta última parte eles não admitem em voz alta, mas sabem-no.


Enfim, o crepúsculo chega e a betalhada tem de recolher aos seus castelos. Há banhos a tomar para tirar a areia, o sal e aquela camadinha de hipocrisia depois de um dia inteiro a fingir que se gosta de toda a gente.


Amanhã há mais praia



UM DIA DE PRAIA, NUMA FAMÍLIA DE MITRAS


O mitra é uma espécie completamente diferente do beto. O mitra não vai a qualquer praia, essencialmente porque não pode e não por falta de vontade, e depois acaba por mascarar a inveja que tem dos betos com um falso orgulho nas praias que frequenta.


Assim sendo, a selecção de praias fica limitada àquelas com acesso por transportes públicos ou por carro próprio mas sem estradas de terra batida para não estragar os para-choques dos carros rebaixados. Portanto, ficam a sobrar Carcavelos, aquelas do início da Costa da Caparica, aquela do jardim do Torel no meio de Lisboa e algumas caixas de areia dos jardins infantis.


O dia começa cedo. A mãe Sheila vai acordar o Rúben Tiago, o Wilson Gerson, o Fábio Mikael, a Soraya Vanessa e a Rute Miriam. As ninhadas de mitras são sempre muito grandes porque como orgulhosos desinformados nem sabem o que é um preservativo.


Preparam pequenos lanches e embrulham à balda em guardanapos meio sujos que sobraram do jantar do dia anterior na casa dos vizinhos. Aproveitam que lá foram e roubaram uma geleira que a deles é pequena e dá mais jeito para levar a erva e conservá-la fresca, nunca se sabe quando é que vão aparecer clientes sedentos por um charrinho na praia.


Apesar de as idades dos mitrinhas variarem, os lanches são iguais para todos e vai tudo corrido à clássica “sande” mista com queijo e fiambre, cujas embalagens só não foram roubadas por eles porque a mãe dos putos os apanhou a roubar mal. Portanto, começou aos berros para toda a gente no Minipreço achar que ela estava a educar os miúdos e depois acabou por ter de ser ela a roubar os pacotes e mais uns iogurtes com aroma a labrego. Se queres as coisas bem feitas, fá-las tu. Já dizia o Al Capone, ou o Escobar, ou o Ricardo Salgado. Já não sei bem quem disse isso mas foi um bandido do género.


Lá chegaram à praia. Quer dizer, chegam à entrada da praia e demoram mais meia hora até se instalarem. Não que cumprimentem muita gente, mas os cumprimentos demoram muito tempo porque são sempre um “combo” de gestos que inclui “high 5”, choque de punhos e mais uma série de sinaléticas manuais de fazer inveja a qualquer surdo. Portanto, depois de falarem a colegas do arrastão de 2005, a grandes companheiros dos “meets” de 2014 no Vasco da Gama e ainda a alguns irmãos de armas da claque do Olivais e Moscavide, lá acham um lugar para se sentar. De mencionar que também demoraram mais a escolher o lugar porque tem sempre de ser de difícil acesso para os polícias de bicicleta.


A criançada, já só de sunga e crucifixo de plástico, vai a correr para a água. – FÁBIO MIKAAAEEEEELLLLL! Anda cá, car*lho! Ca gente esqueceu-se-nos de te enfiar nos braços estas medras e tu ainda vais de focinho à água e ficas lá a afogar-te. Olha, também digo-te já Fábio Mikael, era um descanso! Que isto de alimentar tantos bezerros, f*da-se! Vai lá, vai…


A mãe aproveita esta ocasião para voltar a não pôr protecctor no Fábio Mikael. “Pode ser que o puto apanhe um “cancarozinho” na pele e a gente consiga mais um subsídio qualquer do Estado” – pensa ela.


Arrastões mais tarde, as crianças sossegam e ficam a brincar na areia molhada. Não sabem o que é um castelo, por isso fazem antes um cartel de areia. Dividem entre elas as tarefas de líder do cartel, controlador de logística no tráfico de conchas e pedrinhas, chefe de segurança (bater noutros meninos), responsável de recrutamento de mitrinhas para o gangue e a última, que não se revia nesta família, era a polícia. Anos mais tarde foi para a PJ e não verteu uma única lágrima quando prendeu o pai, os irmãos, a mãe e até a avó, que aquela velha era danada.


Enquanto os mitrinhas brincam, a mitralhada já cadastrada conversa (os jovens adultos desta sub-espécie não são aqui mencionados porque ficaram à janela do seu «cubico» a ver quem pára lá no bairro, ou foram dar giros nos seus “botes” para roubarem estações de serviço, ou quaisquer outras actividades tão divertidas quanto ilegais).


São bons momentos de conversa. Razoáveis, admitamos, porque eles não conseguem muito bem articular frases num discurso coerente, e às vezes nem sequer palavras suficientes conseguem articular para fazer uma frase. Mas lá falaram dos corruptos dos banqueiros e dos políticos, que conseguem roubar ainda mais que eles, falaram do seu Benfas e do filha de uma “ganda” p*ta que lhes roubou um penalty e cuspiram no aumento do passe do Metro e nesses gajos que lá fingem que trabalham e só querem é estar de greve.


O dia vai-se passando e o fim da tarde pede sangria de pacote do LIDL e umas pevides, para se fazer uma competição de quem consegue cuspir a casca para mais longe enquanto se apoia só na perna direita e aperta os testículos com a mão esquerda. Bom jogo.


Os mitrinhas são chamados para se juntarem ali à volta do porta-bagagens aberto onde se sentam os mitras, no seu “bote” no parque de estacionamento da praia. Os vários mitras amigos ali reunidos exibem as suas crias com um orgulho visceral. “Pá, este cabrãozinho aqui já bate nos colegas todos da turma. Mas também era o que faltava não bater, tem 10 anos e ainda está na primeira classe”, “E a minha mai nova? F*da-se c'orgulho! 14 aninhos e já está grávida. Sai mesmo à mãe!” e tantas outras semelhantes proezas embandeiradas em arco (agora é que lixei os mitras que estavam a ler esta crónica porque eles não sabem o que quer dizer esta expressão).


Enfim, o crepúsculo (outra) chega e a mitralhada tem de recolher aos seus bairros. Não há banhos para tomar, porque aquela camadinha de areia, sal e surro, se for bem grossa, os protege de facadas dos gangues rivais. Sempre são menos hipócritas no que diz respeito a fingir que gostam uns dos outros.












domingo, 28 de agosto de 2016

castro verde

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A VILA DE CASTRO VERDE

VAMOS CONHECER AS NOSSAS TERRAS
CASTRO VERDE


Castro Verde é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, com cerca de 4 200 habitantes.
É sede de um município com 569,44 km² de área e 7 276 habitantes (2011), subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Aljustrel e Beja, a este por Mértola, a sul por Almodôvar e a oeste por Ourique.
Castro Verde está situado no Baixo Alentejo, na região do Alentejo, num território conhecido como o Campo Branco. Uma grande parte do território do município encontra-se dentro de uma zona da Rede Natura 2000 da União Europeia, representadas por uma Zona de Protecção Especial para as espécies de aves estepárias ameaçadas como a abetarda e o peneireiro-das-torres. As fronteiras do município são marcadas nas bermas das estradas que conduzem até aos limites do território com o emblema logotipo do concelho - o marco do município - "Uma janela sobre a planície".


Castro Verde recebeu a Carta de Foral em 1510 por ordem do rei D. Manuel I. O ano de 2010 marcou o 500.º aniversário do foral.
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O concelho de Castro Verde está dividido em 4 freguesias:
Castro Verde e Casével
Entradas
Santa Bárbara de Padrões
São Marcos da Ataboeira
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GEOGRAFIA
A região de Castro Verde é constituída por extensas zonas de colinas, referidas como uma peneplanície que varia em altitude de 100–300 m (300-900 pés) acima do nível do mar. Os vales dos rios e os afloramentos quartzíticos, levantados pela erosão que o vales do rios provocam, o que tornam estes a níveis principais na região.
A zona de Castro Verde insere-se na Faixa Piritosa Ibérica que começa em Aljustrel, prolongando-se pelo Baixo Alentejo e que se estende até ao Sul de Espanha.
Esta faixa piritosa foi formada há milhões de anos atrás, numa época em que Portugal estava separado pelo mar do resto da Península Ibérica e colidiram com esta causando uma série de eventos ligados ao vulcanismo activo e hidrotérmico, levando à formação deste complexo vulcânico-sedimentário conhecido como a Faixa Piritosa Ibérica.
A actividade mineira nesta região remonta há milhares de anos, com restos de estruturas de mineração que remontam à época romana, quando a região teve um papel significativo na expansão da metalurgia romana. Esta zona sul da Lusitânia, foi uma província romana e, durante vários séculos foi uma fonte abundante de minerais de minério em que se incluem ouro, prata, cobre, estanho, chumbo e ferro.
A Mina de Neves-Corvo é uma exploração subterrânea de sulfuretos polimetálicos maciços situada no concelho de Castro Verde.
Atualmente extrai minérios de cobre e de zinco, produzindo cerca de 60 000 toneladas de cobre e 30 000 de zinco por ano.
História
A anomalia gravimétrica de parte do jazigo foi identificada em 1971, durante uma campanha de prospecção geofísica iniciada em 1966 pelo antigo Serviço de Fomento Mineiro no sector português da Faixa Piritosa Ibérica. Em 1977, com a continuação dos trabalhos de prospecção por parte de um consórcio empresarial privado, é descoberta a primeira das massas minerais que constituem o jazigo.
A construção das primeiras infraestruturas mineiras (rampas de acesso, poço) teve início em 1981, e a exploração das massas oito anos mais tarde, em 1989, pela Sociedade Mineira de Neves-Corvo (SOMINCOR).
Em 2004 a mina foi vendida à EuroZinc, uma empresa canadiana, e ao grupo sueco Lundin Mining, principal acionista.
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A barragem de Cerro do Lobo localiza-se no concelho de Castro Verde. Situa-se no barranco das Lages. A barragem foi projectada em 1993 e entrou em funcionamento em 1993. A barragem de Cerro do Lobo e uma barragem de rejeitados da Mina de Neves-Corvo.
Clima
O Oceano Atlântico tem pouca influência nesta região, onde a chuva cai principalmente no Outono e no Inverno, característica de um clima mediterrânico Csa, segundo o sistema de classificação climática de Köppen-Geiger, sub-húmido, com Verões quentes e secos e Invernos húmidos e suaves. A precipitação total anual média é de 589 mm.

O Cante alentejano tem em Castro um grande centro , e é em momentos em que os alentejanos se juntam adhock e cantam assim



quinta-feira, 25 de agosto de 2016

CIMEIRA DE AGOSTO DOS MENINOS

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E PORQUE EM AGOSTO TAMBÉM DE
ALMOÇA, OS NOSSOS SENADORES
NÃO INTERROMPEM AS NOSSAS
CIMEIRAS, NEM EM AGOSTO.



CIMEIRA DE AGOSTO DOS MENINOS .
Companheiros. a nossa PM DINA está em visita de Estado a Moçambique, pelo que na sua ausência delegou na nossa MINISTRA DOS EVENTOS MANUELA MASCARENHAS. que nos enviou a
CONVOCATÓRIA.
Caros amigos,

Na ausência da Dina "entro eu de serviço" ao almoço deste mês.
O mesmo irá ter lugar no dia 30, terça-feira, no Restaurante "Os Meninos", sito na Rua Quinta do Charquinho, nº.2-B, em Benfica, Lisboa, local já conhecido de muitos participantes.
O preço será como habitualmente de 15.00 €/pessoa e a ementa consta de

Entradas
Vitela assada no forno à moda de Arouca
Sobremesa
Vinho
Café

Agradeço que me confirmem até segunda-feira, de manhã, a vossa presença. A confirmação poderá ser feita por mail ou por tlm 912 931 873.
Abraço,
Manuela Mascarenhas

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

PALAVRAS ANDARILHAS, em BEJA

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EM BEJA ,DIAS DE CONTOS DE
PALAVRAS ANDARILHAS.


Beja transforma-se na "cidade dos contos" com festival e "palavras andarilhas"


Beja vai transformar-se na "cidade dos contos", entre quarta-feira e domingo, com o primeiro Festival de Contos do Mundo e o tradicional encontro Palavras Andarilhas, que vão reunir mais de 50 convidados de vários países.


O Festival de Contos do Mundo "nasce" da "aposta" da Câmara de Beja "em dar outra regularidade" ao projeto de promoção da leitura, da narração oral e da literatura associado ao Palavras Andarilhas - Encontro de Aprendizes do Contar, disse hoje à agência Lusa Cristina Taquelim, a produtora dos eventos, organizados pelo município.

Segundo a responsável, o Festival de Contos do Mundo, que vai realizar-se todos os anos, vem substituir o Festival da Narração, através do qual o Palavras Andarilhas, que manterá a periodicidade bianual e a componente de formação para profissionais da leitura, da narração oral e da literatura, se abria ao público em geral com uma programação composta por várias iniciativas, sobretudo sessões de contos.

O Palavras Andarilhas, que arrancou em 1999, "evoluiu de um encontro de promoção da leitura, da narração oral e da literatura orientado para mediadores de leitura para um evento mais generalista com ofertas para vários públicos que procuram em Beja uma experiência centrada na palavra", explicou à Lusa o vice-presidente da Câmara de Beja, Vítor Picado.

O encontro tem dado "um contributo fundamental para a afirmação de Beja na esfera do turismo cultural, cruzando a leitura, a narração oral, a literatura e o património", frisou o autarca, referindo tratar-se de um trabalho que o município quer "continuar" agora também com o Festival de Contos do Mundo.

Segundo o autarca, as expectativas para os dois eventos são "excelentes" ao nível da "qualidade" dos convidados, do número de inscritos na componente de formação do Palavras Andarilhas e da afluência de público para "ouvir contos dos quatro cantos do mundo".

O festival vai incluir várias iniciativas, sobretudo mais de 50 sessões de contos, que vão decorrer no Jardim Público, em instituições particulares de solidariedade social e no estabelecimento prisional da cidade e, através da iniciativa "Contos D`ir Ó Fresco", em dez localidades das freguesias rurais do concelho de Beja, indicou Cristina Taquelim.

O Mercadinho Andarilho, para mostra e venda de obras de artistas plásticos, tendas de seis livreiros para comércio e apresentações de livros no Jardim Público, exposições e instalações no jardim e na Biblioteca Municipal de Beja e espetáculos de poesia no Teatro Municipal Pax Julia são outras das ofertas do evento.

O festival termina no domingo com dois espetáculos, a partir das 21:30, no Jardim Público, um do humorista e contador de histórias Jorge Serafim e outro da acordeonista e cantora Celina da Piedade.

O 14.º Palavras Andarilhas - Encontro de Aprendizes do Contar vai decorrer de quinta-feira a domingo, e incluir tertúlias, no Jardim Público e na Biblioteca Municipal, e oficinas de formação, na Escola Secundária Diogo de Gouveia, destinados a participantes inscritos e que irão contar com a participação de vários especialistas.

A "Noite dos Contadores Andarilhos" vai realizar-se na quinta-feira, a partir das 21:30, com o percurso de leitura em voz alta "Coro de Sonhadores", entre o castelo e o Jardim Público, onde, às 22:30, decorrerá a sessão "Estes contos que nos unem", por contadores "dos quatro cantos do mundo", que marcará o arranque da Estafeta de Contos do Palavras Andarilhas, indicou Cristina Taquelim.

Após a primeira sessão em Beja, a estafeta sairá para a rua em outubro e os contos irão "andar de boca em boca" e percorrer instituições de Portugal que "trabalham com a palavra", como bibliotecas e escolas, disse.

FESTIVAL DE CINEMA DE VENEZA 2016

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COMEÇA JÁ DIA 31 DE GAOSTO A
73ª.EDIÇÃO DO FESTIVAL DE
CINEMA DE VENEZA.


Portugal vai estar representado
Depois de Berlim, Cannes e Locarno, chega o Festival de Veneza para terminar o quarteto dos maiores festivais de cinema europeus. Nos últimos anos, enquanto Cannes tem recebido cada vez mais críticas devido à sua aparente miopia no que diz respeito à seleção de filmes de nacionalidades não-europeias e de cineastas femininas, Veneza tem vindo a afirmar-se como o grande festival da variedade e diversidade de propostas criativas. Este ano, isso volta a verificar-se na sua seleção oficial, com especial ênfase para as secções do Venice Days, onde há um grande destaque no cinema realizado por mulheres.



festival de veneza
À Jamais



Muitos são os grandes nomes do cinema de autor a marcar presença nesta seleção, mas há dois nomes que merecem a nossa atenção pelo produtor que com eles colaborou. Wim Wenders e Benoit Jacquot têm ambos filmes na seleção oficial que foram produzidos por Paulo Branco. Enquanto Wenders está na competição principal com Os Belos Dias de Aranjuez, o primeiro filme do cineasta a ser rodado em França, Benoit Jacquot ficou-se pela secção fora de competição onde vai estrear À Jamais. Este último título conta ainda com a participação de vários atores portugueses como Victória Guerra, José Neto, Elmano Sancho e Rui Morrison.

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Outra presença portuguesa que merece a nossa atenção é a do cineasta Marco Martins. O seu novo filme, São José, vai integrar a secção Horizontes. Esta seleção tem como propósito a apreciação de trabalhos que mostrem novas tendências criativas na arte cinematográfica, tendo usualmente um grande foco em realizadores mais novos ou desconhecidos. Entre os vários filmes, conseguimos encontrar títulos de quase 20 nacionalidades diferentes, incluindo o já referido filme lusitano.



Este é o programa do 1º.dia, o 31 de Agosto

31 August


7:00 pm SALA GRANDE

OPENING CEREMONY – BY INVITATION



FOLLOWED BY

VENEZIA 73 – OPENING FILM

LA LA LAND by Damien Chazelle (USA, 127’, language: English, s/t Italian) cast: Ryan Gosling, Emma Stone, John Legend, J.K. Simmons, Finn Wittrock




4:00 pm SALA DARSENA

OMAGGIO A KIAROSTAMI

24 FRAMES (1 FRAME ONLY) by Abbas Kiarostami (Iran, 4’, without dialogues)

TAKE ME HOME by Abbas Kiarostami (Iran, 17’, without dialogues)

76 MINUTES AND 15 SECONDS WITH KIAROSTAMI by Samadian Seifollah (Iran, 76’)




5:00 pm SALA PERLA

VENICE DAYS – OPENING FILM

THE WAR SHOW by Andreas Dalsgaard, Obaidah Zytoon (Denmark, Finland, Syria, 100’, language: Arabic, s/t English, Italian)




8:00 pm PALABIENNALE

VENEZIA 73 – OPENING FILM

LA LA LAND by Damien Chazelle (USA, 127’, language: English, s/t Italian) cast: Ryan Gosling, Emma Stone, John Legend, J.K. Simmons, Finn Wittrock



FOLLOWED BY

OMAGGIO A KIAROSTAMI

24 FRAMES (1 FRAME ONLY) by Abbas Kiarostami (Iran, 4’, without dialogues)

TAKE ME HOME by Abbas Kiarostami (Iran, 17’, without dialogues)

76 MINUTES AND 15 SECONDS WITH KIAROSTAMI by Samadian Seifollah (Iran, 76’)

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

CENTRO DE VIOLA CAMPANIÇA E,ARTES E OFICIOS EM CASTRO VERDE.

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A VILOA CAMPANIÇA, UM VALÔR REGIONAL
DO BAIXO ALENTEJO, E ESPECIALMENTE
DE CASTRO VERDE
A VIOLA CAMPANIÇA VAI TER UM ESPAÇO NA
VILA DE CASTRO VERDE.



A Câmara Municipal de Castro Verde vai construir um espaço dedicado à Viola Campaniça e às Artes e Ofícios com o objetivo de potenciar a dinâmica associada a estas atividades que são realidades do concelho de Castro Verde.

O projeto, que se encontra numa fase preliminar, passa pela recuperação de um imóvel no núcleo urbano da vila, propriedade da autarquia, integrado na área de proteção da Basílica Real de Castro Verde, sito na Rua D. Afonso I, e contemplará a criação de instalações apropriadas para a construção, o toque e a divulgação da Viola Campaniça (oficina de construção, sala de toque, etc.) e oficinas para a promoção de atividades inovadoras ligadas às artes e ofícios, estimulando a capacidade criativa e o desenvolvimento de novos produtos, funcionando em articulação com o Centro de Promoção do Património e Turismo.

O projeto, dotado de um orçamento de 750 000 €, terá co-financiamento do Quadro Comunitário Portugal 2020, no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano, na medida em que a criação deste Centro será um dos contributos para a regeneração urbana, um facto que ganha especial importância se tivermos em atenção a sua localização no espaço urbano da vila.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

ROCK N ROLL EM CASTRO VERDE

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NO ALENTEJO PROFUNDO, NA VILA DE
CASTRO VERDE, EM AGOSTO ACONTECEM
4 NOITES CULTURAIS AO RELENTO.



Este anos já tivemos TEATRO




E .....ROCK N ROLL


preliminares

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No Porto um polícia do 112 atendeu o telefone e foi anotando o pedido de socorro :
- POR FAVOR, MANDEM ALGUÉM, URGENTE, ENTROU UM GATO AQUI EM CASA !
- Mas ... um gato em casa ?
- UM GATO ! ELE INVADIU A CASA E ESTÁ A CAMINHAR NA MINHA DIRECÇÃO .
- Mas como assim ? Você quer dizer, um ladrão ?
- NÃO, FODA-SE ! ESTOU A FALAR DE UM GATO MESMO, DESSES QUE FAZEM MIAU.
- Mas o que tem de mais um gato ir na sua direcção ?!
- ELE VAI MATAR-ME, PUTA QUE VOS PARIU ! E VOCÊS SERÃO OS CULPADOS !
- Quem está a falar! ?!
- É O PAPAGAIO, CARAÇAS........... ! ! !