domingo, 26 de agosto de 2018

CIMEIRA DE AGOSTO 2018

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AOS NOSSOS COMPANHEIROS DO RC E AFINS,
EIA A CONVOCATÁRIA PARA A CIMEIRA DESTE
MÊS

Da nossa MINISTRA DOS EVENTOS MANUELA BRITO E SILVA


Bom dia a todos

Peço desculpa pelo atraso mas a nossa amiga Dina está no Maputo e só agora me foi possível dizer algo.

Sei que este mês é um mês difícil pois estão todos de papo pró ar a trabalhar para o bronze mas talvez haja alguns de pele sensível que tenham de ficar à sombra.


O nosso almoço será no dia 28 de Agosto, pelas 13h, no nosso conhecido restaurante "Batista" na Buraca. Não há menu, cada qual escolhe o que come. Preciso apenas de saber quem vai para marcar uma mesa. Por favor, digam-me até 2ª feira ao meio dia.

Beijinhos a todos

Manuela Brito e Silva

Tlm 965129 998

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

festival de cinema de locarno

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O FILME DOCUMENTARIO DO REALIZADOR
PPORTUGUÊS TIAGO CAMPOS "CAMPO"
GANHOU O PRÉMIO DA SECÇÃO "FIRST
LOOK" DO FESTIVAL DE LOCARNO.



O documentário português “Campo”, de Tiago Hespanha, venceu o principal prémio do programa “First Look” do Festival de Locarno, dedicado a filmes em fase de pós-produção, no valor de 65 mil euros, revelou a organização. A oitava edição do “First Look, que decorreu entre 3 e 5 de agosto, apresentou seis obras portuguesas em fase de pós-produção. Cada filme foi apresentado pelo seu produtor a uma audiência composta apenas por profissionais, entre programadores, exibidores, distribuidores e produtores.

Ao filme “Campo”, realizado por Tiago Hespanha e produzido por João Matos, da Terratreme, foi atribuído um prémio no valor de 65 mil euros em serviços de pós-produção, patrocinados pelo Cinelab Bucareste, de acordo com informação no ‘site’ do festival.

“‘Campo’ é um filme-ensaio na maior base militar da Europa, onde os militares treinam com todo o tipo de armas missões que irão desenvolver em lugares distantes. Misturadas neste cenário de guerra acontecem atividades lúdicas e científicas e veem-se animais selvagens a correr livremente entre armazéns de bombas”, pode ler-se no sítio da produtora, Terratreme.

“Viveiro”, de Pedro Filipe Marques, produzido por Luis Urbano e Sandro Aguilar, de O Som e a Fúria, recebeu os prémios de serviços de publicidade, no valor de 5.600 euros, e de design do cartaz internacional do filme, avaliado em 5.000 euros.

O júri desta edição do “First Look” dedicada ao cinema português foi composto por José Luis Rebordinos (diretor artístico do Festival de San Sebastian, Espanha), Janet Pierson (responsável pela área do cinema do festival SXSW, Estados Unidos) e Eva Sangiorgi (diretora da Viennale, Áustria). No total, foram seis os filmes portugueses selecionados pela organização do “First Look” para serem apresentados.

Além dos dois premiados, fizeram ainda parte da lista “Gabriel”, de Nuno Bernardo (beActive Entertainment), “Golpe de Sol”, de Vicente Alves do Ó (Ukbar Filmes), “Hálito Azul”, de Rodrigo Areias (Bando à Parte, Oktober Film e Gladys Glover Film), e “Terra”, de Rossana Torres e Hiroatsu Suzuki (Associação Entre Imagens).

Este programa é uma parceria conjunta com o Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA), com que tem por objetivo garantir a finalização e a internacionalização dos filmes a selecionar. A 71.ª edição do Festival de Cinema de Locarno começou a 1 de agosto e decorre até dia 11.

domingo, 5 de agosto de 2018

TEATRO CHABY PINHEIRO na NAZARÉ

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DUMA BELEZA INACREDITÁVEL
O TEATRO CHABY PINHEIRO.


Localizado também no Sítio de Nazaré, situado nas traseiras do Santuário de Nossa Senhora da Nazaré, este edifício é datado do princípio do séc. XX. Apresenta uma fachada harmoniosa mas discreta no seu conjunto arquitectónico da Confraria da Nossa Senhora da Nazaré.



Situado perto do Santuário de N.ª Sra. da Nazaré, é um teatro romântico tipo italiano, do início do século XX. O autor do projecto foi o arquitecto Ernesto Korrodi, em 1908.
Korrodi pretendeu adoptar para o teatro um sistema de palco e plateia semelhante ao do La Scala, em Milão. As vantagens da planta em forma de ferradura de cavalo eram enormes ao nível da acústica: o som difunde-se com clareza, inundando a sala.
Em Fevereiro de 1908 as obras da primeira empreitada estavam concluídas. Contudo, as obras de reconstrução do teatro não continuaram, após Fevereiro.
Os trabalhos viriam a ser retomados a partir de 1923. No dia cinco de Fevereiro é colocada a pedra que inaugura a nova fase de obras. A Casa da Senhora da Nazaré disponibiliza uma verba extraordinária, quatro mil escudos, que no início do século XX, era uma pequena fortuna. A Casa da Senhora da Nazaré pretendia transformar o seu teatro num recinto digno de acolher os mais ilustres artistas. Para o efeito contratou Frederico Ayres, de Lisboa, para a execução e pintura do cenário.
Frederico Ayres foi ainda responsável pelos frescos do teatro, bem como das pinturas de um pano de boca, ainda hoje existente. Dos materiais utilizados para o embelezamento do teatro, destacam-se trinta contas de ouro para a pintura, de que hoje não restam vestígios.
Em 1926 as obras foram dadas por concluídas. Ao entrar deparamo-nos com um lindo pano de boca de cena, representando uma mulher, com trajos romanos, olhando para a plateia. No proscénio, a ladear o escudo português encontram-se as iniciais (CN) de Casa da Nazaré, e frescos sobre a comédia e a tragédia grega. Por sua vez, o tecto apresenta motivos florais.
A 5 de Fevereiro de 1926, Chaby Pinheiro e a sua Companhia, a convite da Casa da Nazaré, estreou a sala de espectáculos. Foram representadas duas peças: O Conde Barão e O Leão da Estrela. Por ter inaugurado o teatro da Casa da Nazaré, este recebeu o nome do famoso actor, nome que perdura até aos dias de hoje.
O Teatro Chaby Pinheiro terá um papel crucial no desenvolvimento do teatro amador na Nazaré, ao longo da sua existência. Muitas peças levadas à cena pelo Grupo Amador de Teatro da Nazaré, na década de quarenta, foram ensaiadas e representadas neste valioso espaço.