quinta-feira, 30 de março de 2017

CRÓNICA DA V CIMEIRA DA BURACA.

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ANO APÓS ANO, E JÁ LÁ VÃO 10,
NA ULTIMA SEMANA DE CADA MÊS,
OS NOSSOS SENADORES, REUNEM-
SE NUM ENCONTRO À VOLTA DE
UMA MESA ,NA ULTIMA TERÇA
FEIRA TIVEMOS A DO MÊS DE
MARÇO QUE GANHOU O NICK -
NAME DE V CIMEIRA DA BURACA.




Desta vez voltámos ao Batista da Buraca onde continuamos a ser felizes, a ser bem recebidos e muito bem alimentados.

Volto aqui a chamar a atenção para o grande trabalho que a nossa PM Dina tem vindo a fazer na organização das nossas Cimeiras, e do stress que a fazemos sentir . quando se aproxima a data da Cimeira e nós tardamos em confirmar a presença, dificultando os contactos com os restaurantes.

Por falar em atrasados, o Faustino foi o ultimo a chegar, contudo, todos percebemos que o que ele quis foi fazer uma entrada triunfal para se fazer notado, coisas de Soba Vermelhusco


Estiveram À mesa



Hélder Mesquita, Vitor Santos,Augusto,Manela Brito e Silva,Olimpio,Faustino,Coelho de Almeida,Canelas,Antunes,Chico Vieira,Dina,Ricardo,Zé Herdeiro,Zé Manel Guedes Vaz e Teresa Guedes Vaz.

Por ser a primeira Cimeira após o falecimento do nosso querido companheiro INÁCIO FARINHO, um dos mais assíduos nas nossas reuniões mensais, o nosso saudoso amigo foi muito recordado com a certeza que nunca a sua memória será esquecida, como aliás tem acontecido com outros companheiros que também já participara e que têm sido objecto de uma saudação especial ,por iniciativa do Canelas.


Com as bancadas já preencchidas e com os senadores a entrar na Ordem do dia, que incluía Polvo à lagareiro

feijoiada de grãos


e outros dossiers, de que apenas mostro os despojos


logo se estabeleceram arduos debates, e a reviver memórias.


Quando o RC entrou na era cybernética, quando foi implementado o Sistema de reservas, iniciaram-se os cursos de TAPMATIC ministrados na época pelo Vitor Dias que tinha estado em Londres a ter formação no sistema BODICEA (da BOAC).

Participei no primeiro desses cursos , e recordo que o Farinho , que tal como eu e os companheiros "de turma" nunca tínhamos mexido num computador, logo se revelou especial apetência e "ability" para o cyber-mundo, pois, volvidos 3 dias, não só já dominava a nova ferramenta como desenrascava o instrutor perante naturais dúvidas naquele novo mundo.



Falou-se também no ABEL COTRIM, que bem mais tarde, quando da mudança para o sistema Swissair, ajudou a "salvar" u cutover do TAPMATIC para o novo sistema, preenchendo lacunas e hesitações dos "instrutores vindos da Suiça ...

De assinalar que estiveram presentes o Soba Vermelhusco e o Ayatollah de Castro Verde, que têm andado de cadeias às avessas, e que aproveitraram a oportunidade para trocarem ideias em paz ,deixando para a nossa SALA DE CONVIVIO DO RC no facebook,, as habituais provocações , que prometeram prosseguir.

Mas no capitulo clubite, desta feita veio à baila a grande rivalidade emtre o Restelo e Alcântara, ou seja entre o Belenenses e o Atletico, na nossa Cimeira representados pelo HELDER MESQUITA , um Belenenses ferrenho e o VITOR SANTOS , do Atletico, daqueles que sofrem na Tapadinha e que não se importa de perder com o Sporting ou o Benfica, mas com o Belenenses NUNCA!!!.



a discussão foi viva ,com o Faustino a mandar bitaites pelo meio...






E foi mais uma proveitosa Cimeira, com os nossos Senadores a prometer continuar a aparecer, e a confirmar com a Dina....a horas!!!










quarta-feira, 29 de março de 2017

PRELIMINARES

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PRELIMINARES

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Um casal resolve levar pela 1ª vez os seu dois filhos de 8 e 7 anos à igreja.
Sentam-se na primeira fila para que os filhos possam apreciar bem a missa.
O problema é que miúdos de 8 anos não costumam gostar de igrejas(principalmente estes).
Vai daí, um deles adormece ferrado. Mas, por um azar desgraçado, o padre repara e decide dar-lhe um susto:
- "Ei, meu menino, quem foi que criou o céu e a terra?"
O outro miúdo, para ajudar o irmão, espeta-lhe uma valente alfinetada no rabo, fazendo com que o desgraçado acorde em sobressalto e grite:
- "MEU DEUS!"
- "Muito bem, meu filho" - diz o padre, pensando que se calhar o rapaz não estava a dormir.
Passados 5 minutos o rapazito volta a adormecer, e desta vez o padre tem a certeza!!!
- "Então e diz-me lá, quem foi o filho de Maria e José??"
Outra alfinetada...
- "JESUS!!"
O padre desta vez percebe o que aconteceu, mas não pode dizer nada. A resposta está certa!!!
Mas o sono é uma coisa engraçada e o miúdo volta a adormecer.
Rapidamente o padre dispara mais uma pergunta: - "O que disse Eva para Adão quando eles acordaram no primeiro dia ?" Antes que o irmão lhe voltasse a dar uma alfinetada o miúdo grita:
- "SE ME VOLTAS A ENFIAR ISSO NO CU DOU-TE UMA PÊRA!!!

PREMIO SOPHIA DO CINEMA PORTUGUÊS 2017

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TIVEMOS MAIS UMA EDIÇÃO DOS
PRÉMIOS SOPHIA, QUE RECONHE-
CEM OS MELHORES DE ENTRE OS
BONS DO CINEMA PORTUGUÊS.


cerimónia da entrega dos Prémios Sophia 2017, atribuídos pela Academia Portuguesa de Cinema, com “Cartas da Guerra” a triunfar em nove categorias, que inclui Melhor Filme, Melhor Realizador (Ivo M. Ferreira), Melhor Argumento Adaptado (Ivo M. Ferreira, Edgar Medina) e Melhor Fotografia (João Ribeiro).

“Cinzento e Negro”, que contava com 14 nomeações, venceu apenas três, Melhor Ator (Miguel Borges), Melhor Argumento Original (Luís Filipe Rocha) e Melhor Banda Sonora (Mário Laginha). Já “A Mãe é que Sabe” venceu nas categorias de Melhor Ator Secundário (Adriano Carvalho) e Melhor Atriz Secundária (Manuela Maria).

O prémio de Melhor Documentário foi para “Mudar de Vida, José Mário Branco, vida e obra“ de Nelson Guerreiro e Pedro Fidalgo, enquanto que o de Melhor Documentário em Curta-Metragem foi para “Balada de um Batráquio” de Leonor Teles.

Melhor Filme
Cartas da Guerra, de Ivo M. Ferreira

Melhor Realizador
Ivo M. Ferreira, por Cartas da Guerra
Melhor Ator
Miguel Borges, em Cinzento e Negro
Melhor Atriz
Ana Padrão, em Jogo de Damas
Melhor Ator Secundário
Adriano Carvalho, em A Mãe é que Sabe
Melhor Atriz Secundária
Manuela Maria, em A Mãe é que Sabe
Melhor Argumento Original
Luís Filipe Rocha, por Cinzento e Negro
Melhor Argumento Adaptado
Ivo M. Ferreira, Edgar Medina, por Cartas da Guerra
Melhor Fotografia
João Ribeiro, por Cartas da Guerra
Melhor Maquilhagem e Cabelos
Nuno Esteves “Blue” e Nuno Mendes, por Cartas da Guerra
Melhor Direção Artística
Nuno G. Mello, por Cartas da Guerra
Melhor Som
Ricardo Leal, por Cartas da Guerra
Melhor Guarda-Roupa
Lucha d’Orey, por Cartas da Guerra
Melhor Montagem
Sandro Aguilar, por Cartas da Guerra
Melhor Banda Sonora Original
Mário Laginha, por Cinzento e Negro
Melhor Canção Original
Refrigerantes e Canções de Amor, letra Sérgio Godinho e música Filipe Raposo, em Refrigerantes e Canções de Amor
Melhor Documentário
Mudar de Vida, José Mário Branco, vida e obra, de Nelson Guerreiro, Pedro Fidalgo
Prémio Sophia Estudante
A Instalação do Medo, de Ricardo Leite
Melhor Curta-Metragem de Ficção
Menina, de Simão Cayatte
Melhor Curta-Metragem de Animação
Estilhaços, de José Miguel Ribeiro
Melhor Documentário em Curta-Metragem
Balada de um Batráquio, de Leonor Teles

sábado, 25 de março de 2017

V CIMEIRA DA BURACA

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ESTE MÊS VAMOS VOLTAR AO
BATISTA DA BURACA, ONDE
TEMOS SIDO FELIZES, NA
QUE SE CHAMARÁ A V CIMEIRA
DA BURACA.


Da nossa PM DINA:

CONVOCATÓRIA

"
Amigas/os, ainda não refeita do triste acontecimento que nos abalou esta semana, a morte do nosso amigo Inácio Farinho, venho falar-vos do nosso almoço mensal.Para os que ainda podemos ir a este encontro a vida continua e ficam-nos as lembranças dos nossos que já partiram e muito gostavam de estar nestes almoços.

Iremos ao Restaurante " O BATISTA" - Estrada da Buraca, 41 - Buraca

Como sabem não há ementa para grupos e o preço penso que nunca ultrapassou os 17€.

Por favor confirmem até às 9 horas de segunda-feira, tenho que reservar mesa.

Bjs Dina"

quarta-feira, 22 de março de 2017

AS VACAS

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DESDE QUE O SILVA REPAROU NO
SORRISO DAS VACAS...



!Algumas das reminiscências da minha escola primária têm a ver com vacas. Porque a D.ª Albertina, a professora, uma mulher escalavrada e seca, mais mirrada que uva-passa, tinha um inexplicável fascínio por vacas. Primavera e vacas. De forma que, ora mandava fazer redacções sobre a primavera, ora se fixava na temática da vaca. A vaca era, assim, um assunto predilecto e de desenvolvimento obrigatório, o que, pela sua recorrência, se tornava insuportavelmente repetitivo. Um dia, o Zeca da Maria "gorda", farto de escrever que a vaca era um mamífero vertebrado, quadrúpede ruminante e muito amigo do homem a quem ajudava no trabalho e a quem fornecia leite e carne, blá, blá, blá, decidiu, num verdadeiro impulso de rebelião criativa, explicar a coisa de outra
forma. E, se bem me lembro ainda, escreveu mais ou menos isto:"



"A vaca, tal como alguns homens, tem quatro patas, duas à frente, duas atrás, duas à direita e duas à esquerda. A vaca é um animal cercado de pêlos por todos os lados, ao contrário da península que só não é cercada por um. O rabo da vaca não lhe serve para extrair o leite, mas para enxotar as moscas e espalhar a bosta. Na cabeça, a vaca tem dois cornos pequenos e lá dentro tem mioleira, que o meu pai diz que faz muito bem à inteligência e, por não comer mioleira, é que o padre é burro como um tamanco. Diz o meu pai e eu concordo, porque, na doutrina, me obriga a saber umas merdas de que não percebo nada como as bem-aventuranças. A vaca dá leite por fora e carne por dentro, embora agora as vacas já não façam tanta falta, porque foi descoberto o leite em pó. A vaca é um animal triste todo o ano, excepto no dia em que vai ao boi, disse-me o pai do Valdemar "pauzinho", que é dono do boi onde vão todas as vacas da freguesia. Um dia perguntei ao meu pai o que era isso da vaca ir ao boi e levei logo um estalo no focinho. O meu pai também diz que a mulher do regedor é uma vaca e eu também não entendi. Mas, escarmentado, já nem lhe perguntei se ela também ia ao boi

segunda-feira, 20 de março de 2017

O TRASEIRO DO REI LUIS XIV E O HINO DO REINO UNIDO

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AFINAL O TRASEIRO DO REI SOL
ESTÁ NA ORIGEM DO "GOD SAVE
THE KING...OU QUEEN"



Histórias da história...real...


Ao sentar-se no seu coche, ter-se-á picado na ponta de uma pena da almofada do assento, a picada infectou e causou um
pequeno abcesso no ânus que devia ter sido logo aberto e drenado.
Os médicos do rei, receosos de intervir nas bases da monarquia, optaram por um tratamento mais leve à base de unguentos.
Este tratamento não deu qualquer resultado e ao fim de quatro meses o rei continuava com o abcesso e com dores insuportáveis.
Em meados de maio os cirurgiões diagnosticaram uma fístula o que os deixou transtornadíssimos e finalmente o 1.º cirurgião,
Félix de Tassy, decidiu-se por uma intervenção para abrir o abcesso. Para isso desenhou um instrumento especial, uma verdadeira
peça de ourivesaria com lâmina de prata.


Mas foram precisos mais 5 meses para fabricar esse instrumento precioso.
A operação só foi feita no dia 17 de novembro, sem anestesia, e foram necessárias mais duas intervenções porque foi muito difícil
fechar a ferida para que pudesse cicatrizar.


Só no Natal de 1686 os cirurgiões declararam o rei como curado, o que pôs fim aos rumores que no estrangeiro já corriam de que
Luis XIV agonizava.
Como ação de graças foram rezadas muitas missas em todo o reino e as Senhoras da Maison Royale de Saint-Louis, em Saint Cyr
(colégio interno feminino criado por Mme de Maintenon) decidiram compor um cântico para celebrar a cura do rei.
A superiora, Mme de Brino (sobrinha de Mme de Maintenon), escreveu os seguintes versos:


Grand Dieu sauve le roi !

Longs jours à notre roi !

Vive le roi. A lui victoire,

Bonheur et gloire !

Qu'il ait un règne heureux

Et l'appui des cieux !



Os versos foram entregues a Jean-Baptiste Lully para que este compusesse a música e as meninas de Saint Cyr passaram a cantar
este pequeno cântico sempre que o rei vinha visitar o colégio.
Anos mais tarde, em 1714, o compositor Georg Friedrich Haendel, de passagem por Versalhes, ouviu este cântico e achou-o tão
belo que tomou nota da letra e da música. Mais tarde, já em Londres, Haendel pediu a um clérigo chamado Carrey para lhe traduzir
os versos de Mme de Brinon.
O padre traduziu-lhe de imediato a letra e escreveu estas palavras que iriam dar a volta ao Mundo:


God save our gracious King,

Long life our noble King,

God save the King!

Send him victorious

Happy and glorious

Long to reign over us,

God save the King !



Haendel agradeceu-lhe e dirigiu-se de imediato à Corte onde ofereceu ao rei - como se fosse de sua autoria - o cântico das Meninas
de Saint Cyr.
George I, encantado, felicitou o compositor e determinou que daí em diante o "God save the King" devia ser sempre executado nas
cerimónias oficiais.
E foi assim que este hino, que nos parece profundamente britânico, nasceu da colaboração:

- de uma francesa (Mme de Brinon),

- de um italiano naturalizado francês (Jean-Baptiste Lully - ou Lulli) ,

- de um inglês (Carrey),

- de um alemão naturalizado inglês (Georg Friedrich Händel - ou Haendel),

- do ânus de Sua Majestade Luis XIV.



De facto, um verdadeiro hino europeu!

Duas questões:

- Se Louis XIV por acaso não tivesse enfiado uma pena no real traseiro, qual seria hoje o hino britânico?

- Acham possível que a partir de hoje possam ouvir o "God save the Queen" sem pensar naquela pena?


sexta-feira, 17 de março de 2017

PIANARISMO, UMA NOVA VISÃO DO MUNDO

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Esta manhã na esquina da minha rua, estava
um escaparate com revistas e pagelas de
uma religião evangélica, com 2 "pastores"
vestidinhos com o mesmo tipo de modelito,
calça cinza,camisa de manga curta, gravata,
sem casaco e um friozinho cortante a ajudar
o desejo de sofrimento ,matriz da sua fi-
losofia de vida (?).

Deram.me os bons dias, e sem que eu pudesse evitar, pespegaram-me com um monte de papelada nas mãos e logo foram me convidando para ir à sua igreja a uma sessão.
Recusei polidamente ,disse-lhes que respeitava a religião deles mas ajuntei, que tinha a minha:

-"O senhor é cristão?, perguntaram.
-"Não, não sou, eu sou Pianarista"
Os dois pastores olharam um pra o outro espantados e voltaram à carga:
-"Mas o senhor acredita em Deus?"
-"Sim" respondi, mas o meu Deus chama-se PIANAR"
-"Pianar? mas esse tal existe onde? O senhor está a ser vítima do demónio"
Disse-lhe com um ar o mais sério que consegui, que não, e que no Pianarismo também tínhamos um demonio e que se chama Megadelector, e bazei para não me verem a rir.


Na hora d abordagem lembrei-me do texto colectivo que tínhamos criado na velha TRANCA e aproveitei para lhes baralhar as ideias.

Recordo então hoje o que então publicámos na TRANCA ON LINE, em 2004 :



PIANARISMO, uma nova visão do mundo
..
A TRANCA publicou no principio de 2004
uma série de 5 artigos, sobre uma nova
filosofia de vida, uma nova visão do mundo,
a que chamou- PIANARISMO.
A pedido de várias famílias pobres, que
vivem na esperança de novas soluções
filosóficas ou religiosas , vamos hoje
repetir um condensado dessas nossas
propostas:
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PREÂMBULO
O Pianarismo assenta na tese de que o vertice do mundo é o TÊCÊPÊ,(TCP) plasmado na Trindade:

PIANAR
PRÓS
G-QUATRO

São a matriz do Poder absoluto, aquilo a que Hegel chamou o Espírito Absoluto, só atingível num estádio puro e avançado do Conhecimento.

O PIANAR ,(PNR, para os íntimos) é o Total , o Deus, o Absoluto, o optimus, enquanto o PRÓS é o filho dilecto, o caldo de cultura onde tudo se prepara, sendo o G-QUATRO o Holly Ghost, a enteléquia que gere os agrupamnentos das pulsões, das ideias colectivas e da geminação das tendências.

Embora o PIANARISMO pareça um processo tecno-esoteristico, tem como raiz a Ideia dinâmica omnipresente do Cristo Astronauta, do Grande semeador de Galáxias ,o excelso artífice do big-bang.

Terá o PIANARISMO o seu Demónio?

O Pianarismo também tem, claro, o seu demónio. Não é como o do cristianismo uma figura aterrorisante. O demónio do Pianarismo é abolutamente obstinado por sexo. Sexo,aliás, que está presente em toda a génese desta nova
doutrina.

O Demónio aqui chama-se MEGADELECTOR, e o seu grande prazer é atacar a matriz e delectá-la .

Mas o grande escopo do Mega é reduzir tudo a sexo, desde o momento da concepção , até ao último suspirinho, "tutto è sesso", como defende o filósofo Giorgio Canadenssis Borealis, verdadeiro Soppenhauer do Quinto Plano.

A ideia de pecado não existe, no sentido judaico-cristão. Aqui o pecado,
entre aspas, é a grunhez , a estupidez de aviário, e o castigo a impotência, o rotismo mais aviltante.
O acto sexual no Pianarismo, é o equivalente à comunhão, e o "priapismo", a suprema recompensa, o acesso ao Paraíso Pianárico. Príapo, era na Família das Divindades , o filho de Afrodite e Dionisio, era o símbolo da fertilidade , ostentava um enorme falo, permanentemente erecto.
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AS ORIGENS

O primeiro teorizador do Pianarismo foi o austríaco Patricio Metastasio Bonaventura Mendes. Estava ele um dia, bebericando um tinto de Borba, no processo de criação da ópera "Gli overbucari fatti per i domestici", quando, acometido por uma inesperada e monumental raleira, se retirou para a casa-da-pia, onde, após uma inenarrável caganeira, teve uma violenta e luminosa experiência mística.

Inteligiu, ali sentado na pia, ao lêr na sua habitual gazeta de retrete, a Suma Teológica de São Tomaz de Aquino , edição de 1274, que, o conhecimento só poderá ser atingido, através da interpretação tripartida das 3 forças. que ele na época não soube nominar , e que é hoje a matriz do Pianarismo .

Resava São Tomaz: "É contraditório pensar num conhecimento infinitamente perfeito, que não exista, visto que a existência é condiçao necessária de toda a perfeição. Logo o PRÓS existe necessàriamente e é predecessor do PIANAR e do G-Quattro, do beahvourismo, do Catarismo, da prio WL, das dispensas para ir ao banco e dos reflexos condicionados.

Entusiasmado, começou compulsivamente a lêr os roda-pés, e eis que intui que
afinal "tudo é sexo", que não há manifestações voluntárias que não impliquem
pianarismo , como verdadeira "comunhão".

Maravilhado com esta descoberta, Patricio, onclui que o nôshô é um verdadeiro anátema, pois que a sua ausência do "continuum espaço-tempo", não lhe permite a prática de sexo, e sendo o sexo a origem, o ínicio de todas as coisas, quem não o pratica, ou é misógeno, ou é franchono ou (boióla, na perfumosa língua de Drummond de Andrade).
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OS APARELHOS IDEOLÓGICOS DO PIANARISMO .
Os aparelhos ideológicos de qualquer religião, são de importância vital,
para garantir a constante reprodução dos pressupostos que consituiram, num dado momento histórico, o seu nascimento.


O catolicismo tem a Biblia, o Papa, e os filmes do Cecil B. de Mille.
O Islamismo, tem o Corão, o Maomé, Meca, a Pedra Negra e os Feddayins do Povo.
O Budismo o Chogyam Trungspa, o Buda em pé, o Budha deitado, de ladecos, o Zen, e o Dalai Lama
O Hinduismo, o Shiva, o Krisna ,o Brama, o Mahahbarata ,o Bagvad Gita , o Lobsang Rampa, o Vedis , o Kama Sutra e os filmes do Cine 222,
Os camones (na sua versão sioux oglala, Cheyeenes e Apaches) têm o Manitu,o Sitting Bull, e na falta de Livro Sagrado têm os sinais de fumo (que são incómodos e provocam alergias no olho) .Também tem demonios, o John Ford, o Jonhy Wayne, o general Custer, e últimamente o Trump, mas ese não conta, pois é tão incompetente , que não consegue meter medo,nem aos índios, nem aos ayahtollas
nem sequer ao Soba Vermelhusco... ,
Livro Primeiro do PIANARISMO é o AIRIMP e têm mais dois textos Sagrados que são o PHM (que ninguém sAbe do que se trata) e o TIM, em dois volumes que tem de ser lidos sempre juntos , diz-se , seriam os livros de
cabeceira da maior sumidade da banda desenhada , o Hergê..
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PIANARISMO, PLATÃO, SARTRE, E HEIDEGGER.
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qual a relação objectiva, que poderá haver entre o pianarismo e a querela Filosófica, que opôs Platão a Sartre e Heidegger?
A velha questão “essência-existência”, tem alguma relevância ou expressão, na visão pianárica do mundo?
A essência precede a existência, é o contrário, ou são condição essencial para o surgimento recíproco?
Ao longo da História, sempre houve antagonismos e antagonistas. Hitler e Estaline, Curado e o Cento e um, Cunhal e Soares, Rocco e os seus irmãos, Santos e Pecadores, noshows e offloads, o Papa e o perservativo, o Roque e a Amiga, e o Patrício e os pianares, o Jorge Jesus e o Rui Vitória. A superação das suas diferenças, sempre alteraram o estado das coisas.
Demos de barato que a posição Platónica é superada por Heideger, que resolve a questão postulando que “A essência do Homem é existir, e realizam-se existindo”.
Nesta medida , Heidegger terá sido o primeiro pensador a defender um dos axiomas do pianarismo, e uma das traves mestras do Pensamento desta visão do mundo, que defende que, em regra “todo o comportamento voluntário do Homem total e responsável, deverá ser preservado de qualquer matriz comportamental redutora”, despenalizando, “cleaning” o livre fruir das pulsões humanas, ao contrário da rigidez judaico-cristã, que pecadomiza despudoradamente a mais leve acção ou pensamento que valham a pena.
Se houvesse a noção de pecado no pianarismo, ele seria: o ameaçar com o inferno quem vê revista de mulher pelada, não desejar mulher do próximo, se ela fôr linda de morrer, trocar futebol na TV por uma boa bunda, pagar aqueles impostos fajutos, inventados pela Manelinha sovaqueira, e , ou, abster-se de se empanturrar com gorduras e doces conventuais, incluindo os pastéis de Belém , com e sem canela

OS APARELHOS DE DOMINAÇÃO DO PIANARISMO

Qualquer grupo sem nome, classe ou sub-classe, numa dada formação social, que aspire a ser Poder, terá , forçosamente de contruir um sistema de Dominação, onde, entre outros elementos, terá de constar o de uma superestrutura ideológica, como teorizaram famosos cientistas sociais, como Nicos Poulantzas, Pepino-o-Breve, Maquiavel e mais recentemente José Carlos Malato , Van Dog (também conhecido por Ranhoso) e Patricio Doménico Bonaventura Mendes, o famoso Arrebenta pianares..Nesta superestrutura, tem posição de realce, os chamados Aparelhos
Ideológicos.

O Pianarismo, com a sua visão de mundo destruturada, desnormatizada,, vêm pôr em questão a velha ordem, e vem dizer, que os comportamentos voluntários, como regra, devem ser despecadomizados.
Como regra, claro, pois a excepção existe, e até já falámos dela. Os estupidos, os nefandos, os cretinos, os apócrifos, os telúricos , os dupes,os passivo-anagógicos,e os grupos sem nomes, devem permancer enquadrados e sob escolta.
Nesta óptica, todos os comportamentos, hoje sexualmente reprováveis, serão vistos, como intuições do nosso Sêr Supremo, o PARS.
A sodomia, sem descriminar a gonorria, o botão de rosa, o cabanejo, o pino e
cambalhota, a cambalhota em frente nas variantes flic-flac e xirócu (na
variante de Don Giovanni Putanesco), o mimi, naqueles e noutros dias, e até
a balbina esgalhada com primôr e codícia. Mas também o felatio ou o portuguesìssimo alfinete de peito (vulgo pregadeira), a romanìssima fíbula e o buquete, na colorida versão tropical de José de Alencar.
No pianarismo, o sexo é um processo de evitar o entupimento rectal seco e húmido, provocado quase sempre pela inflamação dos queues sessenta e nove, vinte e dois e quiçá do noventa, com grave prejuíxo dos érreéfeéles.
Mas acima de tudo é de assinalar, que o Pianarismo não contempla as élites,
pois estas, não passam de um remake dos comportamentos do Povo,( mas com
Perfume), inteligidos como via normalizante

quinta-feira, 16 de março de 2017

CANTE ALENTEJANO NO 72º. ANIVERSÁRIO DA TAP

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FOI PARA MIM MUITO PRAZEIROSO VER
O ANIVERSÁRIO DA TAP ,SER ABRILHAN-
TADO PELO CANTE ALENTEJANO, QUE TAN-
TO ADMIRO,E QUE JÁ NÃO CONSIGO ES-
CUTAR SEM TRAUTEAR.






Pois, na festa de aniversário da TAP, que se realizou no Hangar 6 do reduto TAP, estiveram grupos corais muito significativos do cante alentejano, que ,actuando num colectivo de grande dimensão, coreografado pelo Pedro Mestre, fizeram o velho hangar vibrar ao som do Alentejo.











quarta-feira, 15 de março de 2017

CASTRO VERDE PRESENTE NA BTL 2017

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MAIS UMA VEZ CASTRO VERDE
VAI ESTAR NA BTL 2017
EM LISBOA.


Castro Verde marca, a partir do dia de hoje, 15 de março, presença no maior certame nacional de exposição do setor turístico, a Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL). A BTL 2017 decorre até ao próximo domingo, 19 de março, no espaço da Feira Internacional de Lisboa (FIL) e tem, este ano a Madeira, como destino nacional convidado.

O espaço promocional do Município de Castro Verde vai integrar o Pavilhão da Turismo do Alentejo e Ribatejo, ERT., e centra-se na divulgação do concelho através da promoção das suas potencialidades, como a cultura, a gastronomia, o património, produtos e artesanato locais. Esta presença no certame representa ainda uma oportunidade para os alojamentos do concelho estabelecerem e reforçarem contactos com outras empresas ou entidades da área do turismo, caso assim o entendam.

quarta-feira, 8 de março de 2017

PREMIADOS NA BERLINALE. FESTIVAL DE CINEMA DE BERLIM 2017

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BERLIN. TAL COMO CANNES É ESPECIAL
EM TERMOS DE CINEMA DE QUALIDADE ,
PREMEIA-SE MAIS O CONTEÚDO QUE
A FORMA, MAIS À PROFUNDIDADE DOS
TEMAS DO QUE À VERTENTE COMERCIAL

Para o realizador português DIOGO COSTA AMARNTE, veio u Urso de Ouro das curtas



O vencedor do Urso de Ouro de Berlim, o húngaro” Testről és lélekről” (tradução literal, “De Corpo e Alma”), dirigido por Ildikó Enyedi,desbancou os favoritos dirigidos por Aki Kaurismäki – “Toivon tuolla puolen” (tradução literal, “O Outro Lado da Esperança”) – e Sebastian Lelio – “Una mujer fantástica” – e levou o prêmio das mãos do júri presidido por Paul Verhoeven. A cineasta do longa, nascida em 1955 na cidade de Budapeste, está em seu nono longa e é apenas a quarta mulher em 65 edições da premiação do Urso de Ouro a vencer o prêmio (uma das anteriores, Márta Mészáros, inclusive era a única húngara a vencer o melhor filme do festival até a edição deste ano).

O Brasil foi premiado com “Pendular”, de Julia Murat, como o melhor filme da mostra Panorama pela crítica estrangeira (FIPRESCI, Federação Internacional de Críticos de Cinema). Vejas todos os vencedores:

COMPETIÇÃO OFICIAL:

LONGA-METRAGEM (Presidente do júri: Paul Verhoeven)
URSO DE OURO DE MELHOR FILME
“Testről és lélekről” (tradução literal, “De Corpo e Alma”), de Ildikó Enyedi (Hungria)



URSO DE PRATA DO GRANDE PRÊMIO DO JÚRI
“Félicité”, de Alain Gomis (França/Senegal/Bélgica/Alemanha/Líbano)

URSO DE PRATA DE PRÊMIO ALFRED BAUER
“Pokot” (tradução literal,”A Pista”), de Agnieszka Holland (Polônia/Alemanha/República Tcheca/Suécia/Eslováquia)

URSO DE PRATA DE MELHOR DIREÇÃO
Aki Kaurismäki – “Toivon tuolla puolen” (tradução literal, “O Outro Lado da Esperança”) (Finlândia/Alemanha)

URSO DE PRATA DE MELHOR ATRIZ
Min Hee Kim – “Bamui haebyun-eoseo honja” (tradução literal,”À Noite Na Praia Sozinho”) (Coreia do Sul)

URSO DE PRATA DE MELHOR ATOR
Georg Friedrich – “Helle Nächte” (tradução literal, “Noites Brilhantes”) (Alemanha/Noruega)

URSO DE PRATA DE MELHOR ROTEIRO
Sebastián Lelio e Gonzalo Maza – “Una mujer fantástica” (Chile/EUA/Alemanha/Espanha)

URSO DE PRATA DE MELHOR CONTRIBUIÇÃO ARTÍSTICA
Dana Bunescu, pela edição de “Ana, mon amour” (Romênia/Alemanha/França)

CURTA-METRAGEM (Presidente do júri: Christian Jankowski)
URSO DE OURO DE MELHOR CURTA
“Cidade Pequena”, de Diogo Costa Amarante (Portugal)

URSO DE PRATA DE PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI (CURTA METRAGEM)
“Ensueño en la Pradera”, de Esteban Arrangoiz Julien (México)

MENÇÃO HONROSA (CURTA METRAGEM)
“Centauro”, de Nicolás Suárez (Argentina)

MOSTRA PANORAMA:

MELHOR FILME DE FICÇÃO (PRÊMIO DO PÚBLICO)
1° lugar: “Insyriated”, de Philippe Van Leeuw (Bélgica/França/Líbano)
2º lugar: “Karera ga Honki”, de Amu toki wa, de Naoko Ogigami (Japão)
3º lugar: “1945”, de Ferenc Török (Hungria)

MELHOR DOCUMENTÁRIO (PRÊMIO DO PÚBLICO)
1° lugar: “Eu Não Sou Seu Negro”, de Raoul Peck (França/EUA)
2º lugar: “Chavela”, de Catherine Gund e Daresha Kyi (EUA)
3º lugar: “Istiyad Ashbah” (tradução literal, “Caça aos Fantasmas”), de Raed Andoni (França/Palestina/Suíça/Qatar)

PRÊMIO FIPRESCI:
Competição Oficial: “Testről és lélekről” (tradução literal, “De Corpo e Alma”), de Ildikó Enyedi (Hungria)
Panorama: “Pendular”, de Julia Murat (Brasil)
Forum: “Shu’our akbar min el hob” (tradução literal, “Um Sentimento Melhor que o Amor”), de Mary Jirmanus Saba (Líbano)

preliminares

.
preliminares


LIÇÃO DE INGLÊS...

- Classe, hoje eu quero que vocês pensem palavras em inglês que usamos sem traduzir e façam mímica para que seus colegas adivinhem a palavra que pensaram, ok?... (sugere a professora)

Julinha foi a primeira. Andando como se olhasse vitrines e segurasse sacolas, arrancou da classe um sonoro "SHOPPING CENTER!"

- Muito bem, Julinha!... (diz a professora)

Carlinhos abocanha um lanche imaginário e novamente a classe responde.."HAMBURGER!"

- Muito bem, Carlinhos!... (elogia a professora)

Joãozinho, visivelmente animado, pega seu livro e acerta em cheio o rosto do colega sentado ao lado...

A classe surpresa, olha sem entender, enquanto a professora irritada pergunta...

- O que significa isso, Joãozinho?

E ele com um sorrisinho amarelo...

- FACEBOOK!

terça-feira, 7 de março de 2017

O MARACANAZZO CONTADO PELO ISAÍAS

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HÁ 18 ANOS NUMA DAS MINHAS IDAS
AO RIO ,FUI AO MARACANÃ VISITAR
O ESTÁDIO EM DIA SEM JOGO E COM
UM GUIA A EXPLICAR TUDO...

E foi mesmo tudo ,incluindo a triste história (tornada alegre pelo impagável Isaías ,o funcionário 009 do Estádio Maracanã.

Do BAÚ hoje recordo um vídeo captado por mim em 1999, numa visita guiada ao Estádio Maracanã, com o meus sobrinhos ZÉ FRANCISCO e JOÃO TIAGO. O guia o ISAÍAS, um grande comunicador, além de nos mostrar o Estádio recordou com muita graça a final do Campeonato do Mundo de 1950, o celebre MARACANAZZO. rI tanto que se pode ouvir a minha tosse alergica como fundo. o Brasil perdeu a final 1-2...
O filme já está com pouca qualidade , mas não percam especialmente o aúdio.




E ESTAS SÃO AS IMAGENS REAIS DO MARACANAZZO...


sábado, 4 de março de 2017

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(REPOSIÇÃO A PEDIDO).


BAILE "MASQUÉ" NO CASTELO DOS KIKINHENBURG-GROSSFELD
..
CRÓNICA DE ESCÁRNIO E MALDIZER
.
Tudo teria começado com o convite ...


.Este texto-colectivo, criado
após um "brainstorm" na velha
sala de convívio do antigo
Controle de Reservas - RC,
a quem o talento do CASCADA,
deu forma escrita, é datado
de Novemvro de 1976.
A "estória gira à volta de un
baile masqué que teria sido
oferecido pelos Carlos Henri-
ques...
.

CONVITE
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“Sua Excelência o Conde Karl-Heinrich von Pfeffer zu Kikinhenburg-Grossfeld, dará um baile público “masqué”, no dia trinta de Setembro. O Populacho é convidado a comparecer às 00.00 horas no Palácio de Inverno de Baden-Heinrichof, nas margens do Caneiro de Alcântara, a Benfica.
PS – É probida a entrada a letrados, nobres acima de conde, pessoas com mais de onze valores a Filosofia, e a supervisores com menos tempo de casa que o anfitrião”.
.
A FESTA
Mascarei-me de cronista mundano – que é o nome que se dá ao simples fofoqueiro com acesso aos jornais a sério – e lá fui às cavalitas do Augustinho-Mê-Filhe, o moleque de aluguer da praça de taxis mas próxima. E foi uma cavalgada épica; o Augustinho atravessando Lisboa com a Vera Lagoa às costas.
Cheguei atrasado e desfeito. A ossuda pileca que me transportou, inquieta e com a suspensão em péssimo estado, tropeçava em todas as pedras e foi uma carga de trabalhos para a obrigar a atravessar o Caneiro a vau.
No alto da Colina, o Palácio. A babilónica construção de lata e pórfiro, fumega por cem chaminés, disparando das janelas um clarão de incêndio. Ardem velas de sêbo por todo o lado, exalando um pivete nauseabundo. Das varandas pendem bandeiras com a suástica, a Flor de Lys, as armas Papais e as dos Kikinhenburg-Grossfeld..
À porta o Cabral, mascarado de maneta pede esmola com a mão que lhe resta. O Vitor Carvalho, andrajoso, mas refastelado no carro, pede “uma horinha extraordinária” por alma de certos padrinhos (dele!!..)O Marques disfarçado de bufarinheiro, vende farturas à nobreza.
No momento em que chego, passa os portões um trem puxado por duas marquezas vestidas de negro e todas suadas. Apeia-se o Vieira mascarado de Tony Curtis.
Entra logo atrás um coelho côr de rosa pela mão da Alice do País das Maravilhas.
À entrada recebe-me o Grade, vestido de Verde com um cinto côr de cereja. É o chefe do Pretócolo, e traz o Zuza nos braços. A criança estava linda, com uma touca de tricot azul, uma chucha de barro de cinco litros e um telefonezinho de brincar.
No vestíbulo o Helder Barreiros, mascarado de judeu errante, conversava selvàticamente com alguém, enquanto lhe dava grandes toques e pancadas supostamente amigáveis.
O outro irreconhecível, cheio de equimoses e amarrotado, debatia-se no cuspo dos piparotes que o cobria como claras em castelo. Dizia o Helder:
-“E depois, sabes, vou aprender copta, sânscrito, araucano, porque assim fico com muitas possibilidades de arranjar um emprego melhor e fôr despedido da TAP. Percebes?
Ao fundo a escadaria bifurca-se. Ao centro dos dois lances de escadas um grupo escultórico.
-Foi esculpido por Cellini e comprado pelo Kikinho na Feira das Mercês. Chama-se “Adalberta Caçadora” e representa a Deusa de tanga, arco e aljava, calcando aos pés o Diniz apolíneo (adjectivo exigido pelo interessado). Explicou-se o Chefe do Pretócolo.
Preparo-me para subir a escada quando irrompem porta a dentro o Sampaio, o Ferrão e o Chitas Carreiras, mascarados de trogloditas, de pele de urso e moca, tresandando a esterco e soltando-se ruidosamente por baixo e por cima. Mas não foi tudo!
De uma porta giratória onde está enrolado o Gentil Nunes, que entra e sai sem cessar, salta o Giovanni disfarçado de DC-10. Passa por mim escada acima com os reactores no máximo como se fosse descolar. Tropeça numa gaiola de ouro com uma pêga, que lhe grita roufenha:
-Ma ! Caso de aero matto” Io no sono il ucello Ui Ui:
Os trogloditas perseguem-no aos saltos de moca em riste. Perdem-se nos corredores.
Um chulo cigano, de melena e tacão, com três mulheres pela arreata, atirou-me um pirôpo sebento, palitou os dentes com um fósforo e cuspiu pró lado. Reconheço o Catarino.
.
A sala de baile é enorme, toda em talhas, mármores e espelharia.
Ao fundo, sob um dossel sobressaindo da multidão dos convidados, o Kikinho enlanguesce envolto em barrocos panejamentos de veludo brocado. À direita do Conde Heinrich, avulta o Prior Faustino, Doctor Eclecticus, Mestre de Escolástica. Engordado a Tácito e a bolota, arrota piadas queirozianas e citações da História de Barcelos. À esquerda uma Senhora de ar respeitável que não reconheci. Enorme, loura, de cara empoada e pintada como um tótem, sorria para a assistência e mantinha-se de rabo alçado na direcção do Conde , como um canhão em posição de tiro. De tempos a tempos, o Conde acaricia-lhe molemente a culatra.
Ao ombro do fidalgo, a macaquinha do QCS, que dava pelo nome de “Ricardo”, brinca-lhe com a corôa de plástico .
O Conde abana-se com um jornal dobrado e sorri brandamente para a multidão imunda dos convidados que cantam, assobiam ou simplemente grunhem numa promiscuidade de pocilga.
Quando me viu animou-se-lhe o rosto cansado dos deboches de mesa e de lençol..
-Vindes da “Tranca”? Dou-vos cinquenta mil marcos, se escreverdes um artigo a falar bem de mim... A propósito, vós que tudo sabeis..conheceis por acaso alguma serviçal que não seja esquerdista? Vou doutorar-me em Leis, e tenho de ser discreto nas minhas relações! E apontado os convidados com ar de desprezo:
-Como esta corja me repugna! Olhai como refocilam!
De repente altera-se-lhe o semblante como se tivesse visto um fantasma e exclama em surdina:
-A Condessa Vermelha!!..
Tinha-se feito um grande silêncio, e a Natália ,toda vestida de vermelho, impertigada como um cachucho, de queixo erguido e olhos no chão, avançava por entre alas de convidados. Arrastava uma cauda bordada de espigas que o Lopes, vestidinho de branco, atabalhoadamente, segurava. Ao peito um enorme broche de ouro com a foice e o martelo em diamentes.
Detem-se nos degraus do palanque. A boquinha desfaz-se num sorriso:
-Ai Conde. Suspirou. Venho cansadìssima! Ele dormiu toda a noite com a perna em cima de mim...E mudando de tom , muito rebiteza:
-Olha lá Henriques, já mandáste o Cem? Olha que o Nova York atrasou e tens de fazer protecções. Ouviste?
-Ó Maria Natália! O Rio também...balbuciou o Lopes, vestidinho de banco.
-Cale-se” Gritou ela.
E a Vermelha puxa do broche e atira-o às trombas do outro.
O pobre do Conde murchou logo e com uma expressão desgostosa, estendeu-lhe a mão e levantou-se a custo:
-Vinde! Vou mostrar-vos o castelo dos meus antepassados.
Na galeria à frente da orquestra, gesticulava o Filipe, mascarado de Mozart gordo. De peruca, casaca e bofes, assobiava, cantarolava, coçava-se com a batuta, assoava-se, anunciava a 3.ª.Guerra Mundial e previa o fim do Mundo eminente:
-Estamos no fim do Kali-yuga! Gritava descabeladamente e acariciava a filha que tinha ali ao pé, muito atafulhada em mantas, fraldas e casaquinhos, num berço de carvalho, couro, madrepérola e um grande letreiro luminoso: LA PIÚ BELLA!!
E , voltava a coçar-se, a inalar-se com Nasex e a anunciar a 3.ª.Guerra, vinda do lado socialista e trauteava um trio de Beethoven e um concerto para trompa de Mozart:
-Pó pó pó...Vamos morrer todos. Viva o nacional socialismo- o Marxismo é uma ferramenta, Pó pó pó...Ricardinho, que queres ser quando fores grande? Quero ser avião. Acabou por ser dedilhador de sets..O nosso Santos Dumont de plástico. Esse borgesso, esse matacão!
E ía caducando, sem parar de reger a orquestra, macaquendo de novo o Ricardo:
-Eu tenho aqui um aviãozinho de papel de lustro no rabo para se vêr a matrícula...e tenho um motor que era daqueles realejos pequeninos. Tanto que quando trabalha faz –plim tlim plim tlim plim tlim...
NA ORQUESTRA EMPARVECIDA CADA UM TOCAVA PARA SEU LADO.


O Raposão tocava clavicórdio com dois dedos e resmungava:
Não é bem assim, não é bem asssim. Talvez não seja necessário...
O Cascada tocava num pífaro de corno e prata. O Cristóvão tocava orgão genital e o Mesquita amuado com a orquestra, tocava gira-discos hi-fi, uivando de vez em quando:
-Voglio uma doooona”..E depois perdia-se em trinados imitando Demis Rossos e até Júlio Iglésias
.- Feelings, feelings!!!
O Raminhos também fazia parte da orquestra. Toca a sensibilidade de toda a gente com a sua simpatia e a simplicidade das suas maneiras.
De repente a orquestra flecte para a música de enterro. Apagam-se as luzes e acendem-se projectores verdes. A assistência fica lívida como uma assembleia de fantasmas. Numa atmosfera de cripta, o Conde Drácula entra mascarado de Vaz.
E, com os olhos injectados de sangue, aproxima-se perogosamente do Coelhinho Côr de Rosa com um cestinho com ovinhos de chocolate. Era a Fernandinha, que eu vira entrar pela mão do Carvalho da Carga, vestido de Alice no País das Maravilhas. O Prior Faustino barra o caminho ao monstro. À vista da Cruz, o Vaz desfaz-se em pó. A luz invade de novo a cena. O Prior arranca o Coelhinho à Alice, e arrasta-a para uma frenética tarantela.
Passam a caminho da saída tresandando a migas e a aguardente, três marmanjos não identificados (M.N.I.). Faz-se grande silêncio como de respeito. Depois a algazarra redobra e eles saiem maldizendo o 25 de Abril.
No meio de uma roda de velhas zarolhas vestidas de varinas, uma muito machona, vestida à moda de Ílhavo, e com modos desabridos, apregoa:
-Ó Toneca, queres comprar enguias?
As outras velhas riem-se muito, numa guinchadeira infernal.
Com ar enfastiado, mas muito compenetrado da sua missão de pai de família, o Mário Oliveira, vestido de nurse, empurra uma máquina de lavar à maneira de carro de bébé. Às voltas dentro da máquina, escaldado, numa sopa de detergentes e sabões, e com uma pele branca, branca, branca, debate-se o Norberto, como um gato na água.
O Conde arrasta-me para longe daquele bacanal.
Na sala de fumo, há sobre o fogão um grande retrato do Allen , vestido de squire escocês. Olha o infinito e tem uma mão aberta sobre o peito, e segura na outra o "status bolletin" de 3 de Março de 1798.
Dele já só nos resta o retrato. Diz-se que foi raptado pela Dama Esbranquiçada. Nunca mais ninguém o viu. Explicou-me o Kikinho.
No chão, sob uma pesadìssima mesa de bronze renascentista, o senhor Leão Maia, estendido de boca aberta e expressão feroz, põe uma nota de exotismo.
O Rodrigues da Carga lê impassível um manual de canoagem, amalhado junto do fogão, onde arde o Rui de Sousa, soltando urros de selvático prazer.
Fui encontrar ali o Correia em animado bate-papo com a Irene. Ela era uma imponentìssima Cleópatra, vestida de plástico transparente, com uma cascavel também de plástico, enrolada na arquitectura do penteado. Ele um guru nefelibata e olheirento, meio definhado pela macrobiótica, envolto num lençol côr de açafrão e cabeça rapada..
Dizia a Irene:
-Ai Carlos, você não imagina como estou mal disposta! Não dormi nada durante a noite. Ontem fui jantar fóra, comi uma sopinha de pedra, um cozido à Portuguesa, depois um coelhinho à caçadora e um bacalhau à Zé do Pipo, que estava tão bom, que comi cinco postas; a minha sobremesa, foi só um pudinzinho de ovos, uma coisa assim pró simples, só com chantilly, veja lá, mais dez crepes de chocolate e meio litro de bagaço - um bagaço muito bom que trouxemos do Algarve em Setembro - e mesmo assim estou gorda!...Eu não
percebo...deve ser algums desarranjo hormonal, não acha?
-Ó Irene, você qualquer dia morre embatucada! Eu emagreci vinte kilos com a macrobiótica. A macrobiótica faz coisas espantosas. Na China, no século XIII, até se curava o cancro com a macrobiótica. A Medicina Ocidental é que está muito atrasada. A macrobiótica, até apressa revoluções! O Mao-Tsé-Tung chegou ao Poder pela Macrobiótica. A Macrobiótica evita o meteorismo, trata dos calos, incrementa o turismo, evita os noshows e regula os intestinos!...Sabia? Irene! Coma guizadinhos de soja com lentilhas e arroz integral. E quando tiver essas dôres de cabeça, coma uma colher de gomásio.
-Ora, não há nada que me faça emagrecer. Uma lágrima cai-lhe no opulento regaço.
-E tenho a tensão alta, será do pé de porco?
-Vê Na macrobiótica não há pé de porco. Só há pé de salsa. E todavia não deixa de comer o seu pèzinho de qualquer coisa. É óptimo!...
A Irene arrota fartura enquanto o Correia desfalece da macrobiótica.
Entrementes passa o Carlos Pinto muito bronzeado e embrulhado em papel vegetal. Vai mascarado de frango assado. A Irene só por ser o Pinto não o desfez logo à dentada.
-Olha, gritou ele para a Irene. Parece uma bolinha de golf descascada!
A Irene ofendida na sua faraónica compostura atira-lhe às trombas um pé de porco , que tirou da mala e grita:
-Sua galinha atravessada de gente, seu capão de Paço de Arcos, vá mas é chocar bolas de ping-pong! E arrancando a cobra da cabeça atira-a ao intruso que mortalmente mordido pela serpe estrebucha.
-Que boa cabidela! Que boa cabidela! Exulta o Rui de Sousa no meio das chamas.
-Ó homem, não vê que a galinha não foi sangrada. Não presta! Ajunta o Maia,num assomo de realismo, esmagado pela mesa renascentista..
Do andar superior, começa a ouvir-se estranhos gemidos:
-Cartoliiiiina ! Cartolliiiina!
Ante a minha estupefacção, o Conde esclarece:
-Não ligue, Dizem que é o fantasma do Kikinhenburg, mas a realidade é o paspalhão do Mascarenhas que apareceu mascarado de fantasma, meteu-se no sotão e não para de uivar
.-Cartoliiiiiiina! Cartoliiiiina!
Passámos à capela. Uma sinistra capela de ossos. No altar-mor, empoleirado numa pianha de pau-santo, o Duarte, disfarçado de Santa Teresinha do Menino Jesus.
Segura o Menino à ilharga com expressão dolorida. Quando descobre que tem expectadores, perde a compostura e o ar seráfico. Atira com o boneco, desaperta o cilício e alçando a estamanha, mostra a perna esquelética e cabeluda..
-Que é que foi? Nunca viu? E voltando-se para a Nossa Senhora de Fátima:
-Olha lá ó minha chungosa! Já te esqueceste do tempo em que andavas para aí a trepar às árvores? Isto é bom é para ti. Vou para a rebaldaria. Quero que tu te lixes mais as tuas caveiras. Boa noite-e sai , arrancando as vestes.
De dentro de um confessionário, assoma o Botelho em pijama e estremunhado:
-E se fossem fazer barulho para outro lado?
Percorremos ainda algumas salas antes de descer ao jardim, sobre o qual se abriam os balcões do deboche. Aí no meio do lago, o Sereno, vestido de Almirante Nelson, navegava nas águas agitadas pelo repuxo, a bordo de um barquinho de papel, que rodopiava vertiginosamente no remoinho do ralo.
Atrás, numa chalupa feita com o jornal "A luta", volteava já o Rui Lourenço.
No andar de cima progredia o deboche. O Prior Faustino dançava com o Coelhinho Côr de Rosa já com os pés ligados e as pernas ensaguentadas dos pontapés e pisadelas do mastronço.
Um senhor pequenino tentava a custo romper entre a multidão. Mascarado de peripatético, coroado de pâmpanos e heras, de clâmide côr de rosa, o Curado tangia lira. Dependurado da cinta, um volume de "Ensaios sobre a Metafísica dos Transportes Aéreos" e uma versão abreviada do "Manual das Boas Maneiras" da Elsa Maxwell.
De uma porta lateral - a porta do cavalo - vem o Mendonça, de Orlando Furioso. Paladino do amôr e da violência, monta um gigantesco cavalo de pau com asas de cartão e rodas. Veste armadura e vem de espada e alaúde , declamando Brecht, de olhos desorbitados, descabelado e escorrendo suores:
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"Et la colère contre l.injustice
Rend rauque la voix. Helàs, nous,
Que voulions preparer le terrain à la amitié
Nous n.avons pu nous même être amicaux !"
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E , ora com a espada, ora com o alaúde, desancava os peões mais próximos, que se contorciam uivando e pedindo clemência.
No tecto dois serafins de estuque - o Espuma e o Marcelo - de cara empoada, nariz vermelho e boquinha em coração, papudos como bácoros, troçavam dele, vergonhosamente. O Mendonça, roubando a carabina ao Vantacich, espetou-lhes três tiros no arcaboiço de gesso. Os querubins caiem desfeitos em cacos sobre a Dina, que meneava as ancas, vestida de Salomé, com o umbigo à mostra e, num prato, uma cabeça que me pareceu de porco, mas que ninguém descobriu quem era.
O cheiro do cadáver atraiu os corvos, que até ali se tinham mantido empoleirados no dossel. Com efeito, o Herdeiro e o Zé Carlos, atravessam os ares com um sinistro bater de asas, e vêm, crocitando lugubremente, poisar nos ombros de Orlando Furioso.
A turba de convidados pasma e cacareja, e, tomada de pânico, comprime-se contra as paredes. O Coelhinho Côr de Rosa esconde-se debaixo das saias da velha Marqueza que acariciava o lulu careca - o Rochinha.
Intervém o Conde , mandando servir a ceia para salvar o ambiente. E, como no teatro, logo surgem o Leandro e o Pereira de Sousa despidos de núbios,carregando numa padiola o Valter ,assado que nem um barrasco, com uma beterraba na boca e um alho porro onde a vossa imaginação assim o entender.
Atrás o Brito Dias mascarado de cão, fareja saltitante a febra.
Os convidados engalfinham-se sobre o cevado como abutres.. À primeira facada estoira-lhe a bocha e um numeroso bando de pintassilgos espalha-se chilreando pela sala, ante a estupefacçãp dos convivas.
Refocilavam todos na carcassa, quando se ouve grande grita no pátio. Aparece esbaforida a Marquesa do Lulu careca, que vinha de levar o animalzinho ao toillet:
-Um anarquista, um regicida Um nihilista iconoclasta! Salvem o meu "Lulu careca" Urrava, espremendo desvairadamente o Rochinha de encontro às mamas flácidas. O Lulu lambia-se indiferente ao drama. E o Filipe, que não dera pela vaia, dando-lhe palmadinhas no focinho:
-Não se mexe aí! Não se mexe no pipi!
Pânico. A turba atira-se furiosamente aos despojos como se quizesse morrer de barriga cheia. Gritos e atropelos em todas as direcções.
Nesse momento irrompe sala a dentro o João Oliveira, nervoso, pálido, olhar esgazeado, a barba rala a tremer-lhe de raiva e as mãos enclavinhadas na panela da pólvora.
-Esta é melhor que a panela da pólvora! Grita ele. É uma panela de pressão atómica. Uma caldeirada de átomos em desintegração, não escapa ninguém!
Gritaria medonha na assistência.
-Seus bandidos!Seus burgueses debochados! Só à bomba! Abaixo a decadência!Viva a liberdade! Viva a aanrquia!
-Espere! Grita o Coelhinho Côr de Rosa. Ainda não! Viva a decadência" E agarra-se a uma armadura medieval e beija-a raivosamente, tomando-a por alguém conhecido.
-É preciso construir tudo de novo! Viva a Anarquia.! E atira a panela para o meio da sala.
A festa explode! O castelo de Kikinhenburg vai fragorosamente pelos ares.
Horas depois, entre os destroços fumegantes, um estranho personagem, montado num burrelfo manco e chamuscado, lê em altas vozes, com a cabeleira e as barbas grisalhas em desalinho, parágrafos inteiros do "Capital".
O Herberto Gomes vestido de rústico, de colete e boné, enxada ao ombro,
escuta-o atentamente..







sexta-feira, 3 de março de 2017

RAZZIES 2017 - O PERDEDORES

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OS RAZZIES DE 2017, OS TAIS PRÉMIOS
DE CINEMA QUE QUEM GANHA, PERDE, E
QUE PREMEIA-ARRASA OS PIORES FILMES
ACTOES ,REALIZADORES ETC DO ANO,
REALIZARAM-SE COMO DE COSTUME 1 DIA
ANTES DOS OSCARES.



E tiveram os seguintes "castigos":

Os vencedores dos perdedores da gala mais infame da indústria cinematográfica – os Razzies. “Hillary’s America: The Secret History of the Democratic Party” dominou os Razzies ao conquistar o prémio de Pior Filme, Pior Ator, Pior Atriz e Pior Realizador.



Pior filme
Hillary’s America: The Secret History of the Democratic Party, de Gerald R. Molen


Pior Ator
Dinesh D’Souza, em Hillary’s America: The Secret History of the Democratic Party
Pior Atriz
Rebekah Turner, em Hillary’s America: The Secret History of the Democratic Party
Pior Ator Secundário
Jesse Eisenberg, em Batman v Superman: Dawn of Justice
Pior Atriz Secundária
Jristen Wiig, em Zoolander 2
Pior Realizador
Dinesh D’Souza e Bruce Schooley, por Hillary’s America: The Secret History of the Democratic Party
Pior Argumento
Chris Terrio e David S. Goyer, por Batman v Superman: Dawn of Justice
Pior Dupla
Ben Affleck e Henry Cavill, Batman v Superman: Dawn of Justice
Pior Remake, Plágio ou Sequela
Batman v Superman: Dawn of Justice, de Zack Snyder
Prémio Redeemer
Mel Gibson

quinta-feira, 2 de março de 2017

X CIMEIRA DOS MENINOS A DO CARNAVAL

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A NOSSA CIMEIRA DESTE MÊS "CALHOU" NA
TERÇA FEIRA DE CARNAVAL , E FOI UM
ÊXITO, NÃO SÓ PELO CLIMA DESCONSTRAIDO
COMO DECORREU, COMO TANBÉM PELO ELEVADO
NÚMERO DE SENADORES QUE ATRAIU - 21


Os nossos senadores reagiram com entusiamo À ousada proposta da nossa PM DINA, e acorreram em bom número ao Restaurante OS MENINOS, transformado a Cimeira num autêntico Sapucaí carioca, desfilando com garbo e muita alegria e ginga.

Estiveram nesta "Operação Carnaval":

DINA,ABILIO AZEVEDO,MRS AZEVEDO, MANUELA BRITO E SILVA,TOMÉ GOMES,FAUSTINO,CANELAS,PEREIRA DE SOUSA,LUIS DOMINGUES,NORBERTO,MARIA BEATRIZ,ANA FRANCO,MANUELA MASCARENHAS,ANTUNES,ZÉ MANEL GUEDES VAZ,TERESA GUEDES VAZ,RUI BRITO SOUSA,SUZY BRITO SOUSA,MELO,LEONOR CARVALHO.






Desta feita não consegui estar presente por compromissos a sul, deixando ao nosso senador TOMÉ GOMES, a tarefa dos escritos e das imagens, que como verão abaixo , foram de grande qualidade.

Diz o TOMÈ:

21 Senadores na Cimeira de hoje. Comeu-se bem, conviveu-se muito bem, trataram-se assuntos prementes, pendentes e frequentes. No fim despedida-nos com a certeza de nova Cimeira no mês que vem. O relato fotográfico é desta vez limitado pois e peço aqui perdão a quem me falhou... com a emoção a máquina tremeu e algumas fotos estão impossíveis de editar. Mas vao aqui algumas que são só uma amostra.




Na abertura da Cimeira tivemos a nossa Primeira Dama Trumpeada. Esteve muito bem sem dúvida. Mais tarde também o Azevedo se permitiu Trumpear-se um pouco sendo de imediato seguido na Trumpeação pelo Senador Faustino (foi só inveja)



Temos que ser verdadeiros, mesmo que isso nos custe um braço. O Soba entrou mal encarado, como de costume.
Mas levou uma vacina Trump/Verde/Alvalade.
E passados minutos já apresentava um ar de gente séria e bem disposta.
De tal forma que acabou a pregar a sua conversão ao Verde.
Foi bonito de ver... eu até me emocionei... um pouco. O Herdeiro teria ficado maravilhado com esta conversão






E pronto foi uma boa Cimeira , um triunfo para a carolide da DINA, que ousou arquitectar esta Cimeira num dia difícil, a Terça de C
arnaval.

Parbens Tomé, pelas belas imagens e pelo texto.

quarta-feira, 1 de março de 2017

PAIXÃO

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ESTÓRIAS DO RC - O USO DO BIBE E DAS SENHAS PARA O XIXI

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estórias do rc

RECORDAMOS

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ESTÓRIAS DO RC - O USO DO BIBE E DAS SENHAS DE WC
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..
Jà aqui foi dito que a despeito de algumas tentativas das chefias do velho RC, nunca o pessoal aceitou implementaçao de regras que de tão injustas e desnecessárias, constrangessem e nos levassem a humilhações inúteis e desmotivantes.

Um belo dia, o então Administrador da TAP,Engenheiro Mendes Barbosa,ao visionar fotos de todos os sectores da Companhia que as Relações Publicas tinham captado ,para incluir num folheto de Empresa, não gostou de vêr a maneira informal como o pessoal do RC se vestia,a maioria sem gravata, calças de ganga,t-shirts, em vez de sapatos ,ténis (como então se dizia).
Então , o Presidente, determinou que se desenhasse uma bata, ou um bibe, e que o pessoal passasse a usá-lo obrigatoriamente nas horas de serviço.

Chegou a encarregar-se um grupo de trabalho para desenhar o tal bibe, e indicado pela chefia o nome da Fernanda Gaspar, porém ,ante a recusa categórica do nosso pessoal, tudo ficou em águas de bacalhau...não sem que entre nós se tivesse feito a gozação que o episódio merecia, com desenhos a ridicularizar a situação.

Foi assim na questao dos "bibes" e no episódio que hoje se recorda.

Mas outro episódio surgiria então:

Um dia fomos informados que a chefia de então, determinava que a partir do dia seguinte, só poderiam estar fóra da sala para ir à casa de banho, 6 pessoas de cada vez. Ninguém podia circular nos corredores sem "senha de casa de banho"..
Éramos na época cerca de 110, e foram criadas 6 senhas, que seriam entregues pelos supervisores a quem solicitasse a ida à casinha...
À indignacão inicial seguiu-se a chacota natural, e o tal sistema não durou sequer 1 dia.
As senhas "perderam-se" todas ... e a ideia peregrina não resistiu ao ridiculo e à vontade de todos
Amen...