quarta-feira, 27 de novembro de 2019

CIMEIRA DE NOVEMBRO DE 2019

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VAI TER LUGAR NOS "MENINOS" EM BENFICA
A NOSSA CIMEIRA DE NOVEMBRO.

Da nossa PM DINA a tradicional CONVOCATÓRIA.

"Amigas e amigos, como combinado no último almoço vamos alterar o dia da cimeira para sexta-feira.
Assim no próximo dia 29 iremos ao restaurante " Os Meninos " , de todos sobejamente conhecido comer Feijoada à Brasileira, o resto já todos sabem.
Respondam logo leiam esta mensagem.
Beijos. Dina"

IMAGEM DUMA CIMEIRA DE 2015, com a presença de alguns dos nossos saudodos compamheiros que já partiram.


sexta-feira, 15 de novembro de 2019

CASTRO VERDE COMEMORA

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CASTRO VERDE COMEMORA O 5ª.ANIVERSÁRIO
DA CLASSIFICAÇÃO DO CANTE ALENTEJANO
COMO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL DA
HUMANIDADE.



V Aniversário Cante Alentejano Património da Humanidade
CASTRO VERDE HOMENAGEIA CANTE ALENTEJANO

Castro Verde comemora a 27 de novembro, cinco anos da Classificação do Cante Alentejano como Património Cultural Imaterial da Humanidade, data simbólica para o Alentejo que veio elevar este bem identitário e contribuir para a sua divulgação a uma escala internacional.

Como forma de assinalar esta data, a Câmara Municipal de Castro Verde promove um conjunto de iniciativas, a destacar, na manhã de dia 27 (quarta-feira), a atividade desenvolvida em colaboração com o Agrupamento de Escolas de Castro Verde e o Lar Jacinto Faleiro, “O Cante da Escola vai à Praça”, que reunirá, a partir das 11h00, na Praça da República, as crianças do pré-escolar e do 1.º ciclo do concelho. Um momento simbólico que levará, até ao centro da vila, a tradição do cante interpretada pelos mais novos.

Também a noite do dia 27 será dedicada ao cante, com a estreia em Castro Verde do grupo “Cantares do Campo Branco", formado por seis músicos do concelho, e que nasceu recentemente na nossa vila depois de um desafio da Câmara Municipal para se apresentarem na Semana Cultural da Casa do Alentejo de Toronto, onde foram acolhidos com grande sucesso. Nesta noite, sobem também ao palco do Cineteatro Municipal “As Camponesas” de Castro Verde e “Os Ganhões”, num concerto que acontece a partir das 21h00, e onde se homenageará este traço maior da cultura musical do Alentejo através de um repertório composto por modas do Cancioneiro Tradicional.

Ainda no âmbito das Comemorações, realiza-se a 30 de novembro, um Encontro de Grupos Corais do concelho. A iniciativa está agendada para as 16h00, no Anfiteatro Municipal, e para além da atuação dos grupos corais, contemplará ainda a inauguração de uma instalação fotográfica comemorativa.

As Comemorações do V Aniversário da Classificação do Cante Alentejano como Património Cultural Imaterial da Humanidade são uma organização da Câmara Municipal de Castro Verde e têm a colaboração do Agrupamento de Escolas de Castro Verde, do Lar Jacinto Faleiro, da Cortiçol, das Associações de Cante Alentejano “Os Ganhões”, “Os Cardadores” da Sete e Vozes das Terras Brancas, Associação Seara de Abril, Grupo Coral “As Atabuas” e Grupo Desportivo e Cultural da Sete.

ESTÓRIAS DO RC

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CRÓNICA DE UM JANTAR
PARA NÃO ESQUECER.



estorias do rc

O nosso saudoso companheiro Vitorino Duarte, tinha um cadernnho que abria solene e sonoramente quando estávamos de turno no RC, e anunciava ";5ª.feira quem é que me quer convidar para jantar?", e olhando em volta.."tenho este dia livre para ser convidado,,alguem quer ter o previlégio de me ter à mesa?"

Um dia convidei-o a ele e ao Canelas para jantar em minha casa ,ainda morava na Visconde valmor, e eles foram especialmente para provar um prato que eu muito gabava especialidade da minha avó , coelho à caçadora.

Como se recordam , o Duarte e o Canelas juntos, nunca se cansavam de brincar .

Nessa noite a minha avó teve azar e o seu cozinhado ex-libris das suas ementas falhou, o coelho ficou um tanto espapassado.,apesar de saboroso.

No final do repasto, e quando se despediam da minha avó, agradeceram assim:

-"Minha senhora ,o seu puré de coelho estava uma delicia".

Tive depois deles saírem de acalmar a minha avó , falando-lhe das brincadeiras dos dois.

Já de saída e a descerem as escadas na entrada do prédio iam dizendo muito alto,um para o outro::

para que os vizinhos ouvissem , ::

-Oh Duarte, não achas que eles recebem muito mal? Eram só espinhas, a sopa estava insonsa e o pão era do mês passado"

-Oh Canelas, nunca pensei, dizia o Duarte,onde é que havemos de ir agora comer qualquer coisa de geito., A esta hora já não deve haver ninguém para cravar um jantarito decente..

Eles nunca se portavam bem junto. O Canelas e o Duarte.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

FESTIVAL DE VENEZA 2019 - OS VENCEDORES.

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ESTE ANO O FESTIVAL DE VENEZA
PREMIOU COM O LEÃO D-OURO
O FOLME "JOKER" DE TODD
PHILIPS E "J'ACCUSE DE
ROMAN POLANSKI.


VENEZA 2019: VENCEDORES

VENEZA
“Joker”, de Todd Phillips, conhecido pela trilogia de “A Ressaca“, venceu o Leão de Ouro da 76.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, o festival de cinema mais antigo do mundo. O filme, que conta com Joaquin Phoenix como o vilão da DC Comics, é um dos mais aguardados do ano.

Apontado como o grande candidato ao prémio principal, “J’Accuse”, de Roman Polanski, um drama histórico sobre o capitão francês Alfred Dreyfus que foi injustamente condenado por traição e sentenciado à prisão perpétua na ilha do Diabo, venceu o Grande Prémio do Júri.

O cineasta sueco Roy Andersson venceu o Leão de Prata para Melhor Realizador por “About Endlesness”.

O Júri da Crítica Independente distinguiu, este sábado, o filme português “A Herdade”, dirigido por Tiago Guedes, com o Prémio Bisato d’Oro para Melhor Realização. Trata-se de um prémio paralelo aos galardões oficiais do festival de Veneza, distinto igualmente dos prémios da Federação Internacional de Críticos de Cinema (Fipresci).

“Cães que Ladram aos Pássaros” de Leonor Teles, é o filme da Competição de curtas-metragens da secção Orizzonti do Festival de Veneza nomeado para os European Film Awards (EFA) na categoria de melhor curta europeia de 2019. A distinção, entregue pelo júri internacional Susanna Nicchiarelli, Mark Adams, Rachid Bouchareb, Álvaro Brechner e Eva Sangiorgi, permite à cineasta portuguesa entrar na corrida pelo prémio de melhor curta-metragem europeia de 2019.

Secção Oficial

Leão de Ouro
Joker, de Todd Phillips

Grande Prémio do Júri
J’Accuse, de Roman Polanski


Leão de Prata para Melhor Realização
Roy Andersson, por About Endlesness

Taça Volpi para Melhor Atriz
Ariana Ascarid, por Gloria Mundi

Taça Volpi para Melhor Ator
Luca Marinelli, por Martin Eden

Melhor Argumento
Yonfan, por No.7 Cherry lane

Prémio Especial do Júri
La Mafia non è più quella di una Volta, de Franco Maresco

Prémio Marcello Mastroianni Award para melhor ator ou atriz emergente
Toby Wallace, por Babyteeth

Secção Horizontes
Melhor Filme
Atlantis, de Valentyn Vasyanovych
Melhor Realização
Théo Court, por Blanco en Blanco
Prémio Especial do Júri
Verdict, de Raymund Ribas Gutierrez
Melhor Ator
Sami Bouajila, por Un Fils
Melhor Atriz
Marta Nieto, por Madre
Melhor Argumento
Revenir, para Jessica Palud, Philippe Liorete e Diastème
Melhor Curta-Metragem
Darling, de Saim Sadiq

Leão do Futuro – Prémio “Luigi De Laurentiis” para primeiras obras
You Will Die at 20, de Amjad Abu Alala

Secção Clássicos
Melhor Restauro
Ecstasy (1933)
Melhor Documentário sobre Cinema
Babenco – Alguém tem que ouvir o Coração e dizer: Parou

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

HISTÓRIA DA OCIDENTAL PARANÓIA.

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reposição.
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HISTÓRIA DA OCIDENTAL PARANÓIA
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Artigo de muita tese, faccioso,.
demagógico, objurgatório, tendencioso,.
ostensivamente atentório da Decla -.
ração dos Direitos do Homem e dos.
animais.




O Ocidente já vem de longe. Primeiro o Ocidente mais longe que havia era a Lusitânia, depois passou para a Califórnia.
No príncipio era o macaco do Ocidente ou o occidentalopitecus occidentalis.
Os macacos do Ocidente viviam na mata, eram casados com as desavergonhadas macacas do ocidente, e tinham macaquinhos ocidentais. Um dia uma macaca teve um macaquinho pelado a quem chamaram: Homenzinho.
Este cresceu, multiplicou-se, e deu origem às famílias colectivas, raiz da promiscuidade, e embrião da família cristã, que passou a viver em barracas. Assim começou a História, que alguns chamam "pré", porque eles não sabiam lêr, nem escrever. A pré-história só acabou em Portugal com o 25 de Abril; mas já começou outra vez...
Os habitantes da pré-história chamavam-se trogloditas, porque tinham uma ganda moca e puxavam os cabelos às senhoras, mas como não havia História ninguém se queixava.
A pré-história era toda preta e estava cheia de monstros espaventosos:
Peixes com pernas, galinhas com dentes, perús com cabelo e fósseis de pedra. Era uma espécie de combóio fantasma. Até que um dia alguém acendeu a luz na Hélada e disse : EUREKA!!!
Havia muita luz na Grécia, que era branca e tinha muito sol. Foi lá que os turistas do Dakota do Norte, ganharam aquela famosa côr avermelhada que lhes deu o nome... Na pré-história, como estava tudo às escuras, andava tudo nú, mas na Grécia, foi preciso tapar as miudezas com uns vestidos chamados clamides, o que é normalmente considerado sintoma de civilização. Foi aí que o homem passou a ser animal racional, isto é, com o sexo tapado, mas com a cabeça de fóra.
Primeiro a Grécia foi uma rebaixocracia, depois, foi uma democracia onde todos eram iguais, menos os escravos, que só serviam para ajudar as outras pessoas a serem livres, tão livres, que até o Sócrates foi obrigado a suicidar-se. E eram tão iguais, tão iguais, que havia quem confundisse a mulher do Sócrates com a Natália. Os gregos, além de devassos eram muito imaginativos, assim, inventaram o Aristóteles que deu a Filosofia, o Zenão de Eleia que deu o Ser, o Hélio da Baixa, que deu o calçado, Heródoto que deu a História, e o Hipócrates que deu a primeira Caixa de Previdência, além do Sócrates que deu a cicuta e foi o percursor da psicanálise. Ora um certo dia inventaram também os deuses, a tragédia, e as olimpíadas. Os deuses foram inventados para ajudar os gregos a empurrar o cavalo de Tróia, e os fracos de espírito como o Canelas. Da mistura dos gregos com os inválidos da guerra, nasceu a Tragédia. Não se sabe bem porquê, mas parece que o primeiro a fazer uma tragédia, foi um tal Édipo, senhor que matou a mãe à facada. O pai ,com o desgosto, casou com uma esfinge, que lhe arrancou os olhos, e que tinha uma bengala chamada Antígona. Nos intervalos da tragédia, havia olimpíadas, que eram uma espécie de concursos corre-tu-correrei-eu. A primeira a ganhar uma olimpíada, foi uma senhora chamada Vitória, prima do Discóbulo e natural de Samotrácia. O prémio foi um cartuchinho de azeitonas pretas. Um dia os romanos entraram na Hélada, e levaram a Grécia para a Itália. Como tinha sido previsto pelas Pitonisas, espécie de bruxas babosas, hoje extintas, porque eram todas histéricas e sofriam da matriz. Os romanos eram portanto, gregos-italianos, que além de estúpidos, eram imperialistas, desataram a roubar as terras e as mulheres dos outros, a fabricarem soldados (centuriões), e povoaram a Europa de guerras, as chamadas Guerras Púnicas, onde César Augusto foi assassinado por Cipião o africano, primo de Aníbal, que atravessou os Alpes de elefante em direcção à Idade Média, que ficava na Gália Transalpina, e estava cheia de bárbaros. Aqui os costumes eram muito diferentes, verbia graça, em Roma, Nero, quando quiz matar o pai, deu-lhe um Roquefort de vidro moído, e perguntou-lhe : -"Oh paizinho, atão as ameijoas tinham areia??.."
Na Idade Média era diferente, os homens eram ruivos, plebeus e cristãos. Os cristãos eram uma das sete pragas do Egipto que se espalhou por toda a europa e se chamou peste negra. A diferença fundamental entre o Império Romano e a Idade Média, era que o primeiro era um país muito grande, e a Idade Média, eram muitos países miudinhos, chamados feudos, que tinham ao meio um castelo e um senhor de barbas chamado suserano, que não sabia lêr, nem escrever, e que pagava a uns senhores para fabricarem a História dele. Como só se falava dele, não se sabe se nesta época havia povo.
Um dia ,um desses escribas, como não tinha mais pergaminho, acabou a Idade Média. Largou a pena e disse:"The End".
Neste momento bateram à porta e entrou um senhor de calção rachado e frasquinho de veneno na mão e disse: "Eu sou um homem da Renascença, trago aqui uma conta para o Senhor Pinheiro de Azevedo.
Em Roma, capital do Renascimento, havia sempre um grande serrabulho com os Papas da Renascença, também chamados Papas de Serrabulho, até que veio um frade alemão chamado Martinho Lutero, que disse que ia abrir uma sucursal da empresa na Alemanha Federal. E foi a Reforma.
O Conselho de Gerência madou, depois de se reunir em Trento, acender muitas fogueiras para aquecer os hereges. E foi a Contra-Reforma, que deu os santinhos barrocos por todo o lado, como o Santo Inácio de Loyola, S.Francisco Xavier e a mulher do Graça Mira, que é toda torcidinha, que até parecia que lhe dava o vento, sempre que se mexia.
No Renascimento inventou-se a Capela Sistina, a Lucrécia Bórgia, os envenenamentos e os descobrimentos. Foi aqui que o ocidente atravessou as colunas de Hércules e foi instalar-se na Califórnia, para nunca mais sair de lá (esta tem sofisma...) .Para isso, o ocidente começou a fazer filmes de cow-boys para se livrar dos índios. Assim o ocidente deixou de se chamar Roma e chamou-se América. O primeiro rei da América chamava-se George Washinghton, usava cabeleira postiça. Tal como na Grécia, eram todos iguais, menos os índios, menos os negros, menos os porto-riquenhos, menos os europeus, menos os sul-americanos, menos os árabes, menos, menos, menos, menos...
Assim eles estenderam as suas igualdades por todo o mundo, até que às portas do império bárbaro dos eslavos, a igualdade envergonhada parou.
Tivémos há dias a grata notícia , que está para breve a exibição, num dos cinemas da capital, do filme de Cecill B.De Mille "A queda do Sacro Império do Dolar", "As águias também se abatem"
No mundo ocidental já dominou a aristocracia, depois a burguesia, hoje é a pequena burguesia. Tudo provém dela e para ela. Tudo é feito á sua medida, e é feia, mesquinha, bisonha, ridícula, de mau gosto, cruel, mal-sã, pateta.
Uma medida onde cabem todos os defeitos das classes dominantes anteriores, mais as próprias, que são inumeráveis...

(Texto colectivo produzido e escrito em 1976)