segunda-feira, 23 de novembro de 2020

HISTÓRIA CRUA - O INFANTE D.HENRIQUE

 REPRISE

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INFANTE DOM HENRIQUE

A questão que a TRANCA levanta nesta crónica, é a de saber, se os créditos que são atribuídos ao Infante Dom Henrique, a quem a História oficial atribui a paternidade dos Descobrimentos portugueses do sec XVI, tem razão de ser, tem pernas para andar, faz algum sentido.

O quinto filho de Dona Filipa de Lencastree D.João I, terá tido o talento, o engenho, e a capacidade de conceber e liderar tão enorme tarefa?

No dia em que festejou os seus 7 anitos, o seu irmão mais velho, o Duartito, então com 10 anos,, e que viria a ser rei de Portugal com o nikname de Dom Duarte, numa daquelas brincadeiras idiotas de jovem em "idade-do-armário",obrigou-o à força a engolir um pau de pimenta verde do Malabar, o que lhe provocou uma monumental raleira, e ainda, um efeito preverso ,que lhe viria a determinar o futuro. Provocou-lhe uma forte erecção precoce desatempada.

Andou uma semana de "pau feito", não havendo já um só músculo penial, por mais minusculo que fosse que não estivese dolorido, em sofrimento.

Este episódio marcá-lo-ia pela vida fóra, e já adolescente, com buço prenunciado, em idade de conquista, a simples lembrança do que havia sentido, o fazia desviar o olhar sempre que alguma garina mais assanhada deixasse vêr uma pontinha da coxa, bandeasse as pretuberâncias calipígias, ou revelasse qualquer ponta de generosos peitorais.

Foi pois na hora do "vamos a vêr", no momento das grandes decisões,que o nosso herói trocou as mulheres pelos barcos, pelas especiarias , pelas rotas marítimas, pelas velas e pelos sextantes...

Sua mãe, preocupada com a continuidade da espécie, ainda tentou espevitar a sua macheza, convencendo-o a fazer um inter-rail pelos países nórdicos, pois já nessa época se falava na forma desinibida como as suecas tratavam das coisas do sexo.

Mas tudo em vão. O Infantinho acabou por se apaixonar por um Drakkar-a-remos do mar do norte.


Então e Sagres? E os Descobrimentos?

Teriam mesmo sido planeados pelo Infantão do chapéu de abât-jour?

A Tranca vasculhou as gavetas da História, os baús do passado, os documentos apócrifos, os forros dos bolsos dos nossos antepassados, escondidos no tempo, analisou relatos dos cronistas medievos, papiros garatujados por mareantes, corsários, mouros de Rabat-Saleh, pescadores de Sagres, briteiras de lupanares de doca dos portos dos Algarves e do norte de Africa, interpretou, intuiu, reconstruiu, lavou os factos, pô-los a secar, e agora está na posse da pura verdade Histórica.

Ora o Infantão, herdou a manha e aquele já citado chapéu pavoroso, (falaremos adiante dele) de sua bisavó paterna, Dona Brites, que tudo conseguia sem mexer uma palha, a todos intrujava com irresistível sedução, locupletando-se amiúde com os bens, ideias e bastas vezes com os corpinhos alheios.

Não, o Infante não planeou os Descobrimentos.

Antes, assenhoriou-se do conhecimento e informação alheios, montando um esquema de captação de dados, tipo agência imobiliária em Sagres, rodeou-se de marmajões sem escrúpulos pagos a peso de ouro, que percorriam as tascas das docas algarvias sacando informações a armadores e marinheiros que ali chegavam e partiam para a costa africana e com essas coordenadas ardilosamente sonegadas, foi desenhando os caminhos que seriam utilizados por Vasco da Gama e amigos na sua viagem de descoberta (?) da India.

Os seus esbirros faziam esperas aos navegadores em véspera de zarpar, aprisionavam-nos, e obrigavam-nos jurar que no regresso entregariam três quartos da mercadoria que traziam e a descobrir dez milhas da costa ocidental africana. para sul, deixando como penhôr, aprisionados , membros das suas famílias.

Obrigavam-se ainda , a trazer uma "lembrancinha, que podia ir de um pacote de liamba, um "plástico" de cola, um macaco domesticado da Baía de Arguim, e um kit de 10 efêbos virgens da Foz do Senegal obrigatoriàmente bem "apeirados" de membro viril e ataviados de cambraia, com acompanhamento de ouro, tâmaras e pevides de sândalo. Alguns chegaram mesmo a trazer cestinhas com frutos do brosque que muito deliciavam o nosso Infante.

E foi assim que sem custos de produção, com orçamentos baixissimos e a criação de um número ridiculo de novos postos de trabalho.que o Infantão se apoderou da História, , foi desenhando o mapa da Africa e das Indias, com informação contrabandeada, copiada, sonegada, sem pagar royalties ou impostos a seja quem fôr, sem descontos para a Previdência.


Post Scriptum:

A Tranca não pode dar por fim desta crónica de jornalismo de investigação, sem abordar com maior detalhe o tal chapéu que se tornou a imagem de marca do nosso herói.

O Infante sempre foi vidrado em chapéus.

O chapéu que foi desenhado pela avó Brites, tinha uma aba larga com reposteiro incorporado, que , deslizando ao longo de uma calha circular, tipo conveyor-belt, lhe permitia isolar-se do mundo, quando queria observar os mapas do Cabo Bojador ou simplesmemte tirar macacos do nariz.

Mas o Infante tinha mais chapéus. Este foi o mais divulgado por cronistas e historiadores tipo-Mattoso.



O do reposteiro era o mandatório, o indicado pelos conselheiros de imagem.

para os paparazzis, para as solenidades públicas. Fóra disso alternava com um sombrero que usava com trajes de luces, com um boné da claque dos Dragões , com um tricórnio à Napoleão, e que lhe dava um ar de rinoceronte perseguido pelo Fisco .


Mas nem sempre o Infantão usava a côr negra oficial.

Nesta imagem pode vêr-se o modelo alternativo "rosa cendré" ,que utilizava quando ia "prá náite". Para o Casino de Sagres, mais formal, vestia o arrojado "modelo roxo velouté" cravejado de missangas e osso buco de barrasco preto do Alentejo.



PRELIMINARES

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REPRISE

.No primeiro dia, Deus criou a vaca.

Deus disse:

- Tens que ir para o campo com o agricultor durante todo o dia e sofre debaixo do sol, e dar leite para sustentar o agricultor. Eu dar-te-ei uma vida de 60 anos.

A vaca disse:

- É uma vida dura que tu queres que eu viva durante 60 anos. Dá-me somente 20 e eu devolvo-te os outros 40.

E Deus concordou.


No segundo dia, Deus criou o cão. E disse:

- Senta-te todo o dia perto da porta da tua casa e ladra para qualquer pessoa que entre ou que passe por perto. Eu dar-te-ei 20 anos de vida.

O cão disse:

- Isso é muito tempo para estar a ladrar. Dá-me somente 10 e eu devolvo-te os outros 10.

Deus concordou.


No terceiro dia, Deus criou o macaco. E disse:

- Distrai as pessoas, faz truques de macaco e fá-los rir muito. Eu dar-te-ei 20 anos de vida.

O macaco disse:

- Que cansativo, truques de macaco durante 20 anos!? Acho que não. O cão devolveu-te 10 anos e é o que eu vou fazer também, ok?

Deus concordou.


No quarto dia, Deus criou o Homem. Deus disse:

- Come, dorme, brinca, faz sexo, diverte-te. Não faças nada, simplesmente diverte-te. Eu dar-te-ei 20 anos de vida.

O Homem disse:

- O quê?!? Só 20 anos? Nem pensar! Vamos fazer o seguinte: eu fico com os 40 anos que a vaca devolveu, com os 10 do cão e os 10 do macaco. Isso faz 80. Pode ser?

- Ok! , disse Deus. Negócio fechado.


É por isso que durante os primeiros 20 anos comemos, dormimos, brincamos, praticamos sexo, divertimo-nos e não fazemos nada. Os 40 anos seguintes, sofremos ao sol para sustentar a nossa família, os 10 seguintes fazemos figura de macaco para entreter os nossos netos e nos últimos 10 anos sentamo-nos na varanda e ladramos a toda a gente.


OPEN SPACE DO RC ,AINDA NO SETIMO ANDAR DO 25.


EM 1998 O RC AINDA FUNCIONAVA 
NO 7º.ANDAR DO ED.25.

 

GENTE NOSSA - O JOQUIM BRITO DIAS


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.GENTE NOSSA - O JOAQUIM BRITO DIAS.

O AXIMÉ.



OPEN SPACE DO RC NO SETIMO ANDAR DO ED.25

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FOTO ENVIADA PELO ZÉ DINIZ

DO RC DOS PRIMEIROS ANOS

AINDA SEM SETS .



O FERREKIRA, a GUIDA,o ZÉ DINIZ a FERNANDINHA GASPAR , na linha do PORTO., mais atrás na linha de FAO, O LUIS SOUSA e de lado o MÁRIO OLVEIRA., Ao fundo na COORDENAÇÃO parte da cabeça do CARLOS MARTINS e o PAULINO junto ao conveyor belt.


fntap 03 festa natal rede 2011

domingo, 15 de novembro de 2020

RECORDAÇÃO DO OPEN SPACE DO RC ,AINDA NO 7º.ANDAR DO ED.25

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Recebi hoje, esta foto enviada pelo Zé Diniz ,a quem agradeço, captada na nossa sala open space do velho RC,

Num turno 4 meia noite , o Zé Diniz e eu, on job.

Tal como o Diniz me recorda, faziamos equipa , eu,ele e o Luciano Carvalho e Silva, , e a mesa era, a dos Domesticos, salvo erro.



Ainda sem computadores, com as celebres fichas de carotolina, que aqui na imagem o Diniz está a arquivar por ordem alfabética. Eu estou ao telefone a atender as nossas colegas do Marquez de Pombal . a dar o KL com o risquinho a lápis no "booking chart".

gente nossa - a MANUELA BRITO E SILVA

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A  MANELA BRITO E SILVA,  A

NOSSA MISNISTRA DOS EVENTOS

E TRANSPORTES



a arte do mário filipe

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A TRANCA criada no RC em 1971, trouxe um sem numero de participações do nosso pessoal, em textos, desenhos, comentários, estórias , e muita criatividade.


A TRANCA em papel foi publicada até ao nº.90, depois teve um upgrading para o cyber-espaço, e a ser editada na internet com sa mesma denominação, até que em 2016, foi atacada por um virus lançado por um hacker em Lviv (Ucrânia) e ,criado então um substituo com o nome de TRACA E SALA DE CONVIVIO DO RC. e a ter uma extensão no facebook com o nome SALA DE CONVIVIO DO RC.


Hoje recordo aqui uma participação do MÁRIO FILIPE, que foi auor de algumas capas da era manual e desenhos como este,