sábado, 23 de abril de 2016

AMMAIA ,UMA CIDADE ROMANA NO ALENTEJO

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NO CORAÇÃO DO ALENTEJO ,EXISTIU, NOS
TEMPOS DA OCUPAÇÃO ROMANA, UMA CIDADE
NOTÁVEL- AMMAIA



Ammaia, no Alentejo, localiza-se na freguesia de São Salvador da Aramenha, concelho de Marvão, distrito de Portalegre, em Portugal.

Trata-se das ruínas de uma antiga cidade romana situada num vale hoje no coração do Parque Natural da Serra de São Mamede. Em sua época, "Ammaia", na província romana da Lusitânia, possuía um território administrativo que englobava uma grande parte do atual distrito de Portalegre e que se estendia também para território hoje espanhol. Identificada e estudada a partir de meados da década de 1930, as suas ruínas encontram-se classificadas como Monumento Nacional desde 1949.


História[

A povoação foi fundada provavelmente nos finais do século I a.C., ao tempo de Augusto, e obteve o estatuto de "Civitas" durante o reinado de Cláudio. A florescente cidade em breve receberia o estatuto de município ("terminus ante quem") sob o reinado de Lúcio Vero - mais provavelmente durante a época de Vespasiano -, e viria a desenvolver-se como um importante núcleo urbano devido à sua localização e à exploração dos recursos minerais e naturais da região, como o quartzo e o ouro. Um outro fator determinante terá sido a sua localização num ponto de cruzamento de vias romanas que uniam importantes núcleos urbanos na altura, ligando uma dessas vias a de "Ammaia" à capital da província, "Emerita Augusta" (atual Mérida).



O fórum da cidade de Ammaia, a praça da cidade
Durante o século IV, houve uma reconstrução e restauração dos espaços de Ammaia sistemática. No entanto, entre os séculos V e IX, Ammaia caiu em declínio e ficou despovoada. Quando esta parte da península ibérica já estava sob o domínio árabe, a cidade parece ter sido completamente abandonado em favor do assentamento próximo fortificada de Marvão. Ibne Maruane, um Muladi influente e poderoso começou a usar o título de estilo próprio de capitão de Ammaia e suas ruínas no século IX.

Em 1398, há uma referência a um moinho ao longo da Ribeira de Sever, de propriedade de Diogo Gonçalves, morador de Marvão.

Por volta do início do século XVI, há referências ao uso de materiais a partir das ruínas de Ammaia construíram projetos religiosos em Portalegre e comunidades vizinhas. Por volta de 1619, Diogo Pereira de Sotto Maior indicou que a ponte da Portagem ainda era visível durante uma caminhada, observando: "... onde ainda parece uma base de que o rio não poderia indevida foi derrubado e destruído pela ganância, a. dizer, que roubou os direitos dos bens que passam ao reino de Castela. Em seu lugar, foi construído um outro muito abaixo do mesmo rio (Sever), que é uma torre que está abaixo da cidade (de Ammaia), que foi chamado Portagem. Lá uso residem os guardas do reino, que executou os direitos do Rei ".

Em 1710, um dos portões foram extraídos para o Castelo de Vide, e, posteriormente, destruídas. Investigador espanhol D. José de Viu (em 1852) citou a venda de 20 estatutos de Ammaia para a Inglaterra.

A identificação arqueológico e histórico do sítio como a cidade romana de Ammaia data de meados dos anos trinta (1935). Foi Leite de Vasconcelos que primeiro provaram que o sítio romano era a cidade de Ammaia, e não Medóbriga, como foi pré-suposto por André de Resende. Ele foi convocado pela primeira vez como Medóbriga por Plínio, por autores árabes, como Isa Ibne Amade ar-Razi e por vários escritores e historiadores durante o século XVI, incluindo André de Resende, Padre Amador Arrais, Diogo Pereira de Sotto Maior e Duarte Nunes de Leão.

Em 26 de abril de 1982, a antiga ponte de Ammaia, finalmente entrou em colapso. Parte da estrada romana, e referida como a Ponte Velha (Ponte Velha), foi situado a uma grande distância a partir das ruínas principais (quatro quilômetros). Foi um arco único, construído de alvenaria e cantaria romana.


O centro de visitantes / museu com alguns exemplos dos artefatos no sítio arqueológico
O início das investigações arqueológicas das ruínas romanas começou em 1994, e foi seguido por projetos semelhantes em 1995 e 1996, sob a Fundação Cidade de Ammaia; houve um levantamento topográfico e escavações foram realizadas em quatro locais, que também envolvidos limpeza , estudando e conservação: a Porta do Arco, Fórum e Templo, Quinta do edifício Deão e os banhos do Fórum. Desde 2007, a supervisão da investigação científica foi tratado pela Universidade de Évora. O sítio da Ammaia foi escolhido como "laboratório aberto" do projeto financiado Europeia Radio-Past, e agora é utilizado como teste -sítio para a integração e inovação em abordagens não-destrutivos para sítios arqueológicos complexos (artefatos de superfície coleções, levantamento geofísico e arqueológico-geo, de sensoriamento remoto e fotografia aérea).

Investigação arqueoLÓGICA

Em 1994 tiveram início as primeiras escavações arqueológicas sistemáticas. A partir de 1997, os trabalhos de estudo, escavação e conservação passaram a ser organizados pela Fundação Cidade de Ammaia. Desta instituição fazem parte diversas entidades, das quais se destacam o Município de Marvão e a Universidade de Évora. A Universidade de Évora tem a seu cargo desde o início a coordenação científica do projeto. Todas as escavações arqueológicas efetuadas até ao presente momento foram realizadas em locais onde algumas ruínas visíveis indicavam a presença de construções do período romano e possivelmente de períodos mais tardios. Estas estruturas arqueológicas consistem principalmente em partes da muralha da antiga cidade romana, com torres e uma porta na zona sul, exibindo vestígios de áreas residenciais, uma praça monumental pavimentada e uma importante via, o Cardo Maximus, que seguia em direção à zona central da cidade, à área do Forum. Existem ainda as ruínas de uma área habitacional que se encontra parcialmente encoberta pelo atual edifício do Museu, antiga habitação da Quinta do Deão. Também se podem ver in loco os vestígios de umas termas públicas e do fórum, este último com uma localização central seguindo os cânones da arquitetura clássica, com o podium de um templo ainda parcialmente preservado e as paredes de um criptopórtico e de um pórtico que circundava a área do templo, para além de outros vestígios deste importante edifício romano.

As investigações arqueológicas dos últimos dez anos demonstram que a cidade se encontrava já intensamente povoada durante o reinado de Augusto (fim do século I a.C./início do século I d.C.). Nos séculos II e III d.C., Ammaia era uma cidade próspera. O seu declínio teve início provavelmente durante o século V. No século IX, altura em que esta região da Península Ibérica esteve sob domínio árabe, a cidade parece ter sido utilizada por ibne Maruane, mas rapidamente abandonada em favor de Marvão, povoação que teve origem neste período conturbado da história da região.

Graças ao recente levantamento geofísico, é hoje possível reconstituir a planta da cidade, dotada de um traçado regular organizado ao longo dos dois eixos perpendiculares, o Cardo e o Decumanus Maximus que ligam o Forum às portas principais da muralha, nomeadamente à zona da Porta Sul. A muralha da cidade envolve uma área sensivelmente quadrangular, com cerca de vinte hectares. Vários outros edifícios e espaços existentes na área extra-muros, tais como necrópoles e vias de acesso, constituem a área suburbana.

Na Quinta do Deão existe um Museu de Sítio onde os achados mais interessantes de Ammaia se encontram expostos.

O sítio de Ammaia foi escolhido como ‘laboratório aberto’ pelo projeto Radio-Past (www.radiopast.eu), projeto financiado pela União Europeia, e presentemente utilizado como local de experimentação para a inovação e integração de abordagens não-destrutivas em sítios arqueológicos complexos (prospeção de superfície, levantamentos geofísicos e geoarqueológicos, deteção remota e fotografia aérea...).

quinta-feira, 21 de abril de 2016

CIMEIRA DA BURACA (no BATISTA)

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A NOSSA REUNIÃO MAGNA DESTE MÊS DE
ABRIL VAI SER DE NOVO NA BURACA


III CIMEIRA DA BURACA..(no BATISTA)
CONVOCATÓRIA DA NOSSA PM DINA.
Amigas e amigos cá estou eu para vos falar sobre o nosso repasto mensal. Este tempo miserável é, suponho, o culpado da minha falta de inspiração por isso vamos dar ao dente na Buraca - " O BATISTA "- Estrada da Buraca, 41.
Para quem ainda lá não foi a comida é muito boa e barata, não é necessário escolher um prato para todos cada um escolhe da lista.
Preciso que me informem até domingo à noite se estarão ou não presentes no encontro.

i Bjs Dina

quarta-feira, 20 de abril de 2016

INDIE LISBOA 2016

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COMEÇA HOJE MAIS UM INDIE LISBOA
E COM VASTO PROGRAMA,


Depois de uma reformulação alargada, reflectida de forma mais visível numa simplificação do desenho das secções do festival, o IndieLisboa repete e afina em 2016 o modelo de programação iniciado no ano passado com óptimos resultados. O programa que resultou do longo processo de selecção iniciado logo após a conclusão da anterior edição e intensificado nos últimos meses traduz o espírito que anima o festival desde o seu início: trazer a Lisboa a mais inventiva e interpelante produção mundial em curta e longa metragem, sem barreiras de género, mostrando a mesma atenção aos nomes mais consagrados que à revelação de novos autores capazes de renovar as práticas cinematográficas.

A 13a edição do IndieLisboa também se faz do habitual equilíbrio entre o regresso de numerosos cineastas que o festival tem acompanhado e a introdução de um vasto conjunto de estreantes – sobretudo na Competição Internacional – que, apostamos, retornarão a Lisboa nos próximos anos. Entre os primeiros estão alguns homenageados pelo IndieLisboa em anos anteriores – Whit Stillman, Mia Hansen-Løve, Claire Simon, Jan Soldat.

Não por acaso, Whit Stillman e Mia Hansen Love abrem e fecham, respectivamente, o IndieLisboa deste ano com a apresentação das suas mais recentes obras numa espécie de posfácio às retrospectivas que lhes dedicámos em 2015 e uma passagem de testemunho aos Heróis Independentes de 2016: Paul Verhoeven e Vincent Macaigne.

Entre os muitos destaques de programação de 2016, a retrospectiva integral da obra cinematográfica de Paul Verhoeven – a primeira alguma vez realizada em Portugal e só tornada possível graças à colaboração com a Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema – será porventura o evento mais mediático dada a notoriedade do autor holandês cuja carreira americana nos anos 1980 e 1990 projectou mundialmente. O culto à volta de filmes como Turks fruit, RoboCop e Showgirls continua vivo e não tem parado de crescer entre cada nova geração cinéfila. Uma obra que conhecerá um novo capítulo logo a seguir ao IndieLisboa com a apresentação do seu mais recente filme – Elle, o muito aguardado encontro com Isabelle Huppert – no festival de Cannes.



INDIE LISBOA 2016 - COMEÇA HOJE.
PROGRAMA DO DIA

←Programação - 20 de Abril de 2016→

15:30
RoboCop
Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema - Sala Félix Ribeiro

RoboCop
Paul Verhoevenh

19:00
Don’t Blink – Robert Frank
Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema - Sala Félix Ribeiro

Don’t Blink – Robert Frank
Laura Israelh

21:30
Desde allá
Culturgest - Grande Auditório

Desde allá
Lorenzo Vigasm h
21:30
Love & Friendship
Cinema São Jorge - Sala Manoel de Oliveira

Love & Friendship
Whit Stillmanh

21:30
Wat zien ik
Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema - Sala Félix Ribeiro

Wat zien ik
Paul Verhoevenh

21:45
La Fémis – Programa 1 – IDHEC – História do Cinema
Culturgest - Pequeno Auditório

Crazealogie
Louis Malle
Quand le soleil dort
Ruy Guerra
Du bruit
Johan van der Keuken
Liberté Jean
Jean-Michel Carre
Les Ratés
Costa Gavras
Le 15 Mai
Claire Denis
Le goût de plaire
Olivier Ducastelm h

21:45
Journal d’Hérésie
Cinema São Jorge - Sala 3

Journal d’Hérésie
Benoît Bourreau

O ABEL COTRIM

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HOJE ENCONTREI O ABEL COTRIM
QUE AQUI ESTÁ RETRATADO PELO
TALENTO DO ZÉ CARLOS CARVALHO.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

MAN BOOKER PRIZE - SHORT LIST DOS NOMEADOS

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EDUARDO AGUALUSA ESCRITOR ANGOLANO
É UM DOS FINALISTAS DO MAN BOOKER
PRIZE 2016


José Eduardo Agualusa entre os finalistas do Man Booker International Prize 2016
A shortlist conta com cinco outros escritores. O vencedor do Man Booker International Prize 2016 é anunciado a 16 de maio e ganha um prémio monetário que deve dividir com o tradutor da obra.

A shortlist inclui

finalistas

ELENA FERRANTE - ITALIA
HAN KANG - COREIA DO SUL
EDUARDO AGUALUSA - ANGOLA
YAN LIANKE - CHINA
ORBAN PAMUK - TURQUIA
ROBERT SEETHALER - AUSTRIA



José Eduardo Agualusa figura na lista dos seis finalistas pelo livro "General Theory of Oblivion" ("Teoria Geral do Esquecimento")

José Eduardo Agualusa figura na lista dos seis finalistas com o livro “General Theory of Oblivion” (“Teoria Geral do Esquecimento”), traduzido para inglês por Daniel Hahn.


O vencedor ganha um prémio de 50 mil libras (64,3 mil euros) dividido equitativamente entre o autor e o tradutor da obra.

gente nossa - o CHICO SANTOS COSTA

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segunda-feira, 11 de abril de 2016

quem sabia?

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Você Sabia?
1 Durante a Guerra de Secessão, quando as tropas voltavam para o quartel após uma batalha sem nenhuma baixa, escreviam numa placa imensa: 'O Killed' (zero mortos). Daí surgiu a expressão ' O.K.' para indicar que tudo está bem.
2 Nos conventos, durante a leitura das Escrituras Sagradas, ao referirem-se a São José, diziam sempre ' Pater Putativus', (ou seja: 'Pai Suposto') abreviando em P.P. Assim surgiu o hábito, nos países de colonização espanhola, de chamar os ' José' de 'Pepe'.
3 Cada rei no baralho representa um grande Rei/Imperador da história: Espadas: Rei David (Israel) –Paus: Alexandre Magno (Grécia/Macedónia) – Copas: Carlos Magno (França) – Ouros: Júlio César (Roma)
4 No Novo Testamento, no livro de São Mateus, está escrito ' é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no Reino dos Céus '. O problema é que São Jerónimo, o tradutor do texto, interpretou a palavra ' kamelos' como camelo, quando na verdade, em grego, 'kamelos' são as cordas grossas com que se amarram os barcos. A ideia da frase permanece a mesma, mas qual parece mais coerente?
5 Quando os conquistadores ingleses chegaram a Austrália, assustaram-se ao ver uns estranhos animais que davam saltos incríveis. Imediatamente chamaram um nativo (os aborígenes australianos eram extremamente pacíficos) e perguntaram qual o nome do bicho. O índio repetia ' Kan Ghu Ru', e portanto adaptaram-no ao inglês, 'kangaroo' (canguru ). Depois, os linguistas determinaram o significado, que era muito claro: os indígenas queriam dizer: 'Não te entendo'.
6 A parte do México conhecida como Yucatán vem da época da conquista, quando um espanhol perguntou a um indígena como eles chamavam esse lugar e o índio respondeu ' Yucatán'. Mas o espanhol não sabia que ele estava informando 'Não sou daqui'.
7 Existe uma rua no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, chamada 'PEDRO IVO'. Quando um grupo de estudantes foi tentar descobrir quem foi esse tal de Pedro Ivo, descobriram que na verdade a rua homenageava D. Pedro I, que quando foi Rei de Portugal, foi aclamado como 'Pedro IV' (quarto). Pois bem, algum dos funcionários da Prefeitura, ao pensar que o nome da rua fora grafado errado, colocou um 'O' no final do nome. O erro permanece até hoje. Acredite se quiser...
8 Que Caramelo é o nome dum antigo colega do Controle de Reservas.
9 Que "Arrebenta pianáres" era o apelido do antigo chefe do RC - António Patricio Mendes
10 Que a mais antiga colega ex-RC no actual REV é agora a Maria do Ceu.

OS NOSSOS ARTISTAS - CHICO DIAS

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O NOSSO SAUDOSO CHICO DIAS, INTERPRETOU
O JOÃO CARAL DESTA FORMA ,...

...DURANTE UMA DAS NOSSAS CIMEIRAS , A DO BARREIRO...

quarta-feira, 6 de abril de 2016

HISTÓRIA CRUA - O MOSTRENGO

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ENTREVISTA AO MOSTRENGO


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A TRANCA aproveitou a deslocação ao Algarve, como já foi noticiado pelo investigador da História-Crua, o Professor Doutor Ricardo von Groups, agora Protector de Oeiras, Paço de Arcos, Cruz Quebrada, e outros núcleos da Pólis do Isaltino, espalhados pelo mundo (lembrar taxis de Genebra) e entrevistou o vilão dos Lusíadas.



O Mostrengo é um dos protagonistas do tal livrinho compulsivamente garatujado pelo Luis de Camões, e que nos coloca a todos , bastas perplexidades.
Desde logo, porque tal como o Tio Patinhas, o Noddy, o Dragão das Antas, o Super Homem, o Batman, o Zorro,o Mikey Mouse, o Sacy Pêrêrê, o monstro de Loch Ness, as santinhas de Lourdes, a nedgra de Shostakowich, a da Cova da Iria, a da Ladeira, ou não existe, ou há fortes possibilidadees da sua não-existência.

"O Mostrengo que está no fim do mundo
em noite de breu ergueu-se a voar
à roda da Nau voou três vezes
e depois de voar três vezes, berrou e disse:
...."vão-se embora melgas, voltem para a vossa insignificância geográfica"

A Nau, na expressão de Luis de Camões, saíu de Sagres e rodeou o Cabo das Tormentas-

Em Vila do Bispo , soube por um pescador pré reformado, que conhecia um tal Paulo-não-sei-das-quantas, prostituto na ponta de Sagres, a quem chamavam de Vanda, que conhecia pessoalmente um herdeiro legitimário do Mostrengo, que vivia "de contar a História" do seu penta-trisavô, o Mostrengo original, e que por algumas patacas, nos levava de chata até ele.
Desconfiámos, mas todos sabem como vibra o bichinho da curiosidade dum jornalista perante a possibilidade de facturar uma "caixa" deste quilate.

E foi assim que a Vanda nos levou até à Ilha do Segredo, e à presença do descendente, embora longíquo, do Mostrengo

Apareceu-nos impecável, cheiroso, tostado de muitas praias, óculos escuros escarchados na cabeça, brinco espalhafatoso pendurado na enorme orelha (não tem a outra) e uma tatuagem a côres do Mantorras com a Dinamene ao cólo, impressa no bícipede do lado direito.
Sorriso trocista, bamboleante no andar, palito na beiçóla, foi dizendo:
- Você é que é o jornalista?
Acenámos que sim, e fomos adiantando que estávamos ali por via da verdade histórica.
-Mas, estranhou a fera, a TRANCA não é um jornal desportivo?
A decepção foi notória
- Ah, pensava que me vinham entrevistar sobre os meus dotes de jogar à bola, eu sou como o Mantorras, marco muitos golos, e gostava de jogar ao lado dele no Benfica.

Insistimos que o tema era o seu longíquo ancestral, o Mostrengo, e questioná-mo-lo sobre a veracidade das maldades que terá feito contra as Naus portuguesas.

-O meu familiar lutou sim contra o imperialismo dos portugueses e seus lacaios, exaltou-se o Mostrengo actual.

A TRANCA quiz saber se ele havia pertencido naquela época a alguma organização política.

-Sim, o meu tetra era líder da EPA - Especiarias Prós Arabes e que lutava para evitar que os piratas portugas chegassem ao Indico para roubar as especiarias, e lançassem no desemprego milhares de comerciantes e marinheiros arabetas, ao destruir as rotas comerciais de Mombaça ao Malabar, a Malaca e à China.

-Mas com que meios, fazia terrorismo?, perguntou a TRANCA

-Ouça lá, ó projecto de jornalista de meia tijela, então o que é que vocemessê fazia, exaltou-se o Mostrengo, se por exemplo fosse industrial de sexo, tivesse umas garinas a atacar ali prós lados do Intendente, que eram o seu sustento, e se de repente soubesse que vinham aí uns proxenetas de Leste com umas matulonas e lhe roubassem o negócio e o ganha-pão?

A TRANCA provocou:

-Mas oh Mostrengo tetra bisneto, o senhor desculpe, mas diz-se que nunca existiu nenhum Mostrengo, e que a figura dos Lusíadas, foi uma invenção do Luis de Camões.

Aí o Mostrengo enervou-se de vez:

-Agora você está a ofender-me, então um gajo natural de um país que acredita nos Pastorinhos, que teve o Salazar 48 anos a destruir a economia do país e a mandar malta prá prisa, que passa os serões com o cornos espetados na TVI a mamar os Morangos, que atura o Portas, que adora o Pinto da Costa e os seus apitos, que tolera as patetices birrentas e bisonhas do Jardim sem o internarem , as roubalheiras do Vale e Azevedo, para quem "um escudos era um escudos, e milhares deles deram para um barco", ainda tem o topete deduvidar da existência do meu antepassado Mostrengo?

Ainda tentámos argumentar, mas:

-Vá-se catar seu jornalista de ópera bufa, e olhe lá, dê cumprimentos meus ao
Mantorras, ele sim o único em que acredito, concluiu o Mostrengo, dando-me as costas

CAPA DA VELHA TRANCA de autoria do ZÉ CARLOS CARVALHO

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MAIS UMA CAPA DA VELHA
TRANCA COM A ASSINATURA
DO NOSSO COMPANHEIRO
ZÉ CARLOS CARVALHO.

domingo, 3 de abril de 2016

ANTÓNIO CONSELHEIRO E A GUERRA DE CANUDOS

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JA NA VELHA TRANCA E NA TRANCA ON LINE
FALEI DESTE TEMA, TÃO DESCONHECIDO
ENTRE NÓS ,MAS DE GRANDE IMPORTÂNCIA
NA HISTÓRIA BRASIL, NA DIFICIL
TRANSIÇÃO DA MONARQUIA PARA A REPUBLICA
OCORRIDA EM 1890, 20 ANOS ANTES DO OCOR-
RIDO NO 1910 EM PORTUGAL.


Antônio Conselheiro



Nascimento 13 de março de 1830
Nova Vila de Campo Maior, Ceará
Morte 22 de setembro de 1897 (67 anos)
Canudos, Bahia
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Líder religioso

Antônio Vicente Mendes Maciel (Nova Vila de Campo Maior, 13 de março de 1830 — Canudos, 22 de setembro de 1897), mais conhecido na História do Brasil como Antônio Conselheiro, que se autodenominava "o peregrino", foi um líder religioso brasileiro.

Figura carismática, adquiriu uma dimensão messiânica ao liderar o arraial de Canudos, um pequeno vilarejo no sertão da Bahia, que atraiu milhares de sertanejos, entre camponeses, índios e escravos recém-libertos, e que foi destruído pelo Exército da República na chamada Guerra de Canudos em 1896.

A imprensa dos primeiros anos da República e muitos historiadores, para justificar o genocídio, retrataram-no como um louco, fanático religioso e contra-revolucionário monarquista perigoso.


Infância e vida no Ceará

Antônio Vicente Mendes Maciel nasceu em 13 de março de 1830, na cidade de Quixeramobim,interior do Ceará, então um pequeno povoado perdido em meio à caatinga do sertão central da paupérrima província do "Ceará Grande". Desde o início da vida, seus pais queriam que Antônio seguisse a carreira sacerdotal, pois entrar para o clero era naquela época uma das poucas brechas que os pobres teriam para ascender socialmente. Com a morte de sua mãe, em 1834, a meta de transformar Antônio Vicente em padre tem seu fim. Seu pai casa-se novamente; há registros de que a madrasta espancava e maltratava o menino severamente[carece de fontes].
1855 – Morre o pai de Antônio, e ele é obrigado a abandonar os estudos e assumir o comércio da família aos 25 anos de idade; malogram de vez quaisquer sonhos sacerdotais. Estes negócios não vão nada bem (mais tarde Antônio será processado devido a não quitação de suas dívidas)[carece de fontes].


A Revista Ilustrada, de Angelo Agostini, veículo de propaganda republicana durante o Império, retratava Conselheiro de forma caricatural, com séqüito de bufões armados com velhos bacamartes, tentando "barrar" a República.
Exemplo de como a imprensa da época reagiu ao messianismo.
Em 1857 Antônio casa-se com Brasilina Laurentina de Lima, jovem filha de um tio seu. No ano seguinte, o jovem casal muda-se para Sobral, onde Antônio Vicente passa a viver como professor do primário, dando aulas para os filhos dos comerciantes e fazendeiros da região, e mais tarde como advogado prático, defendendo os pobres e desvalidos em troca de pequena remuneração. Passa a mudar-se constantemente, em busca de melhores mercados para seus ofícios; primeiro vai para Campo Grande (atual Guaraciaba do Norte),[2] depois Santa Quitéria e finalmente Ipu, então um pequeno povoado localizado bem na divisa entre os sertões pecuaristas e a fértil Serra da Ibiapaba.
1861 - Flagra a sua mulher em traição conjugal com um sargento de polícia em sua residência na Vila do Ipu Grande. Envergonhado, humilhado e abatido, abandona o Ipu e vai procurar abrigo nos sertões do Cariri, já naquela época um pólo de atração para penitentes e flagelados, iniciando aí uma vida de peregrinações pelos sertões do nordeste.[3]

Peregrinações
1874 - No Sergipe, o jornal O Rabudo traz a primeira menção pública de Antônio Maciel como penitente conhecido nos sertões: Há seis meses que por todo o centro desta Província e da Província da Bahia, chegado (diz ele) do Ceará, infesta um aventureiro santarrão que se apelida por Antonio dos Mares. O que, a vista dos aparentes e mentirosos milagres que dizem ter ele feito, tem dado lugar a que o povo o trate por S. Antônio dos Mares. Esse misterioso personagem, trajando uma enorme camisa azul que lhe serve de hábito a forma do de sacerdote, pessimamente suja, cabelos mui espessos e sebosos entre os quais se vê claramente uma espantosa multidão de bichos (piolhos). Distingue-se pelo ar misterioso, olhos baços, tez desbotada e de pés nus; o que tudo concorre para o tornar a figura mais degradante do mundo. (O Rabudo, 22 de Novembro de 1874)

1876 - Já famoso como "homem santo" e peregrino, Antônio Conselheiro é preso nos sertões da Bahia, pois corre o boato de que ele teria matado mãe e esposa. É levado para o Ceará, onde se conclui que não há nenhum indício contra a sua pessoa: sua mãe havia morrido quando ele tinha seis anos. Antônio Conselheiro é posto em liberdade e retorna à Bahia.[2]
1877 - O Nordeste do Brasil passa por uma das mais calamitosas secas de sua história; levas de flagelados perambulam famintos pelas estradas em busca de socorro governamental ou de ajuda divina; bandos armados de criminosos e flagelados promovem justiça social "com as próprias mãos" assaltando fazendas e pequenos lugarejos, pois pela ética dos desesperados "roubar para matar a fome não é crime". Cresce a notoriedade da figura de Antônio Conselheiro entre os sertanejos pobres; para eles, Antônio Conselheiro, ou o "Bom Jesus", como também passa a ser chamado, seria uma figura santa, um profeta enviado por "Deus" para socorrê-los.
1888 – Fim da escravidão; muitos ex-escravos, libertos e expulsos das fazendas onde trabalhavam sem ter então nenhum meio de subsistência, partem em busca de Conselheiro.

Arraial de Canudos
1893 – Cansado de tanto peregrinar pelos sertões e então sendo um "fora da lei", Conselheiro decide se fixar à margem Norte do Rio Vaza-Barris, num pequeno arraial chamado Canudos.[4] Nasce ali uma experiência extraordinária: em Belo Monte (como a rebatizou Antônio Conselheiro, apesar de encontrar-se num vale cercado de colinas), os desabrigados do sertão e as vítimas da seca eram recebidos de braços abertos pelo peregrino, era uma comunidade onde todos tinham acesso à terra e ao trabalho sem sofrer as agruras dos capatazes das fazendas tradicionais. Um "lugar santo", segundo os seus adeptos.

O lugar atraiu milhares de agricultores pobres, índios e escravos recém-libertos, que começaram a construir uma comunidade igualitária inspirada no exemplo dos primeiros cristão. Por meio do trabalho comunitário, conseguiu-se que ninguém passasse fome. Tratava-se de uma comunidade sem classes, com uma economia autossustentável, baseada na solidariedade. A religião era um instrumento da libertação social[5] .Os grandes fazendeiros e o clero sentem que seu poder está sendo ameaçado, e começam a se articular em busca de uma "solução" ao problema.


Guerra de Canudos
1896 – Ocorre o episódio que desencadeia a Guerra de Canudos: em 24 de novembro deste ano, é enviada a primeira expedição militar contra Canudos, sob comando do Tenente Pires Ferreira. Mas a tropa é surpreendida pelos "fanáticos" de Antônio Conselheiro, durante a madrugada, em Uauá. Após uma luta corpo-a-corpo são contados mais de cento e cinquenta cadáveres de conselheiristas. Do lado do exército morreram oito militares e dois guias. Estas perdas, embora consideradas insignificantes quanto ao número nas palavras do comandante, ocasionaram o retiro das tropas.[6] Em 29 de dezembro de 1896 tem início uma segunda expedição militar contra Canudos.[3] Assim como a primeira, esta expedição foi violentamente debelada (vencida) pelos conselheiristas.
1897 – Tem início a terceira expedição contra Canudos; comandada pelo capitão Antônio Moreira César, conhecido como "o Corta-Cabeças", por suas façanhas "heróicas" na Revolução Federalista, no Rio Grande do Sul. Mas, acostumado aos combates tradicionais, Moreira César não estava preparado para eliminar Canudos, e foi abatido por tiros certeiros de homens leais a Antônio Conselheiro. A tropa foge em debandada, deixando para trás armamentos e munição. Para os conselheiristas, trata-se de uma prova cabal da "santidade" do beato de Belo Monte. Em 5 de abril de 1897 tem início a quarta e última expedição contra Canudos; desta vez o cerco foi implacável; até muitos dos que se rendiam foram mortos; eliminar Canudos e seus "fanáticos habitantes" tornou-se uma questão de honra para o exército.



Morte

22 de setembro de 1897 - Morre Antônio Conselheiro. Não se sabe ao certo qual foi a causa de sua morte. As razões mais citadas são ferimentos causados por uma granada, e uma forte "caminheira" (disenteria).
5 de outubro de 1897 - São mortos os últimos defensores de Canudos, e o exército inicia a contagem das casas do arraial.
6 de outubro de 1897 - O cadáver de Antônio Conselheiro é encontrado enterrado no Santuário de Canudos, sua cabeça é cortada e levada até a Faculdade de Medicina de Salvador para ser examinada pelo Dr. Nina Rodrigues, pois para a ciência da época, "a loucura, a demência e o fanatismo" deveriam estar estampados nos traços de seu rosto e crânio. O arraial de Canudos é completamente destruído.
3 de março de 1905 - Um incêndio na antiga Faculdade de Medicina do Terreiro de Jesus, em Salvador (BA), destrói a cabeça de Antônio Conselheiro, que lá se encontrava desde o final da guerra de Canudos, em outubro de 1897.

Suposta loucura

Antônio Conselheiro.
O diagnóstico de louco, mais especificamente de portador de uma Psicose sistemática progressiva (termo equivalente ao delírio crônico proposto por Magnan) e a paranóia dos italianos, (referindo-se à Eugênio Tanzi e Gaetano Riva) por uma célebre autoridade sanitária da época, o Dr. Nina Rodrigues (1862 - 1906), no qual se fundamentaram os escritos da época (inclusive de Euclides da Cunha), ainda hoje se constitui como um entrave para o reconhecimento de seu mérito como líder comunitário empreendedor, responsável pela organização de mais de 24 mil pessoas em um ambiente extremamente adverso (Martins [7] ) e até mesmo como um homem religioso com verdadeiros ideais cristãos como se propunha a ser.

A pecha de loucura e fanatismo com os conceitos da época de psicologia das multidões inspiradas na obra de Gustave Le Bon (1841—1931) também são responsáveis por toda uma lógica de interpretação das revoltas sociais como ocasionadas por influência de uma personalidade psicopática, a insanidade moral proposta por Henry Maudsley (1835–1918), num ambiente de ignorância, pobreza ou degenerescência tal como se designava na época, incluindo entre esses fatores psicossociais características biológico raciais. (ver Rodrigues )

Memorial Antônio Conselheiro[

Há dois centros culturais relacionados à Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos. Um localizado em Quixeramobim no interior do Ceará, conta a história de seu conterrâneo, está situado no centro da cidade, próximo ao Banco do Brasil. O outro situado em Canudos, Bahia, criado pelo Decreto 33.333, de 30 de junho de 1986, (publicado no Diário Oficial de 1º de julho) mantido e administrado em parceria com a UNEB.

sábado, 2 de abril de 2016

FELLINI OITO E MEIO - FESTA DO NINEMA ITALIANO

.
A TRANCA SEMPRE ACOMPANHOU E
PARTICIPOU NA FESTA DO CINEMA
ITALIANO,

Este ano está a decorrer a 9ª. edição o evento , e que em Liboa decorre entre 30 de Março e 7 de Abril.




Para hoje, pelas 19,15, e na área COMPETITIVA , A tranca recomenda:



19h15

A ESPERA (L’Attesa)
PIERO MESSINA



ITÁLIA, FRANÇA // 2015 // 100’ // COR // DCP // LEG.PT

Com a presença do realizador Piero Messina
Competitiva
Cinema UCI-El Corte Inglés | Sala FCI


O 8 ½ Festa do Cinema Italiano chega à sua 9ª edição e regressa
ao Cinema São Jorge, à Cinemateca Portuguesa – Museu do
Cinema e, este ano pela primeira vez, entra no Cinema UCI - El
Corte Inglés com uma rica programação que integra o melhor
do cinema italiano contemporâneo, comercial e de autor, sem
esquecer o habitual olhar retrospetivo aos grandes mestres do
passado.
Uma das principais novidades desta 9ª edição da Festa é a estreia
da cópia restaurada do filme ao qual o festival deve o nome: 81⁄2 de
Federico Fellini. A estreia do filme a 31 de março é acompanhada
pela exposição “81⁄2: A Viagem de Fellini” que reúne fotos de cena
da autoria de Gideon Bachmann.
O filme de abertura da Festa é O Conto dos Contos de Matteo
Garrone, aclamado em Cannes, onde o realizador reinventa
algumas das histórias fantásticas da colectânea homónima de
Giambattista Basile (séc. XVII) contando com um elenco de luxo:
Salma Hayek, Vincent Cassel, Toby Jones, John C. Reilly e Alba
Rohrwacher.
Na secção Panorama apresentamos a última obra de Luca
Guadagnino, Mergulho Profundo com Tilda Swinton, Ralph
Fiennes e Dakota Johnson, assim como filmes que descrevem toda
a dura complexidade da Itália das últimas décadas: Non essere
cattivo (candidato italiano aos Óscares 2016), filme póstumo de
Claudio Caligari, realizador que continuou o percurso de pesquisa
e narração das borgate marginais, já explorado por Pasolini.
Os lúgubres jogos de poder que dominam Roma, emergem
com violência em Suburra, de Stefano Sollima, corealizador
da aplaudida série televisiva, Gomorra, A Série. Celebramos o
regresso da comédia popular italiana aos ecrãs portugueses
em forma de encerramento, com a antestreia de Quo Vado? de
Gennaro Nunziante com Checco Zalone.
A secção Competitiva revela a grande vitalidade de um novo
cinema italiano que aborda a narração do real através de
perspectivas poliédricas. Em destaque o filme A Espera de Piero
Messina, protagonizado por uma fabulosa Juliette Binoche. O
mockumentary Pecore in erba de Alberto Caviglia que trata o
tema do antissemitismo com o típico humorismo hebraico e, ainda
Lo chiamavano Jeeg Robot de Gabriele Mainetti, um filme já cult
em Itália.
A secção Amarcord comemora o mestre Ettore Scola, em
parceria com a Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, com
uma retrospetiva das suas obras mais conhecidas, como Feios,
Porcos e Maus, e menos conhecidas como O Terraço, bem como
filmes onde Scola trabalhou como argumentista como Il Sorpasso
de Dino Risi. Apresentamos ainda a nova cópia digital de um dos
filmes italianos mais amados de sempre, vencedor de três Óscares.