quinta-feira, 12 de março de 2020

GABRIELA , a primeura telenola em portugal.

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RECORDO AQUI UM TEXTO PUBLICADO
MA NOSSA ENTÃO TRANCA ON LINE


a 16 maio ,de 1977, estreou-se a Telenovela "GABRIELA"
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Foi a primeira telenovela brasileira a passar em Portugal, e a mudar os hábitos e o linguajar dos portugueses.
Foi em 1977, a 16 de Maio, e desde então, outras telnovelas vieram e com elas uma nova industria nasceu também entre nós.

SONIA BRAGA , EM GABRIELA

A telenovela ‘Gabriela’ foi comprada em 1976 por Carlos Cruz, quando este desempenhava as funções de director de programação da RTP, mas a estreia de exibição, em 16 de Maio de 1977, ocorreu já sob o mandato de José Nisa.

A proposta partira da própria produtora,

a Globo, e foi transmitida a Carlos Cruz pelo então presidente da RTP, Pedroso Marques. Este género televisivo era totalmente desconhecido entre nós, assim como dos outros países europeus, cujas estações constituíam, à época, monopólio estatal, ao contrário do que acontecia nas Américas.

O historiador José Hermano Saraiva conta à Correio TV que, quando exerceu as funções de embaixador de Portugal no Brasil (1972-74), detectou a novidade. “No Brasil passavam telenovelas admiráveis, como ‘O Bem Amado’ (1973), que eu vi
e que me levou a fazer algumas diligências para que a nossa TV as passasse cá”, afirma. O apresentador de ‘A Alma e a Gente’ (RTP) sublinha que a sua iniciativa foi motivada pelo facto de ter constatado que “as telenovelas brasileiras eram extraordinárias obras de arte e de poderem representar para os portugueses um importante meio de se habituarem à pronúncia brasileira”. Em seu entender, ‘Gabriela’ e outras telenovelas que se seguiram “tiveram como principal efeito o recrudescimento do interesse do público pela TV”.

Também por efeito desta exibição, os romances de Jorge Amado passaram a ser mais lidos em Portugal, com destaque para ‘Gabriela Cravo e Canela’ que nesse mesmo ano de 1977 foi a obra mais vendida na edição da Feira do Livro de Lisboa. A qualidade e o poder de atracção da obra eram tais que o próprio primeiro-ministro de então, Mário Soares, e alguns ministros foram então objecto de notícias que reportavam a alteração, numa ou noutra circunstância, dos horários de exercício das respectivas funções, para poderem desfrutar este ou aquele episódio da original narrativa de Jorge Amado.



O aparecimento da telenovela ‘Gabriela’ em Portugal foi um acontecimento único, a vários níveis. Desde logo, porque marcou a estreia do formato telenovela diária nos ecrãs portugueses. Depois porque, sendo uma obra adaptada de um romance de Jorge Amado, garantia à partida uma qualidade e interesse acima da média (não o sabíamos nessa altura, mas viemos a confirmá-lo posteriormente: ‘Gabriela’ foi, se não a melhor, uma das melhores telenovelas produzidas no Brasil). Depois, tanto criadores e técnicos, a começar pelo realizador Walter Avancini, como o elenco, eram de primeiríssima grandeza, com Sónia Braga, José Wilker, Armando Bógus, Dina Sfat, Paulo César Pereio, Paulo Gracindo, Ary Fontoura, e tantos outros, em plena forma e carreiras ascensionais.

Era uma delícia descobrir estes actores e vê-los trabalhar com o sabor de uma língua portuguesa recriada, reinventada. A história era magnífica, a forma como as situações se multiplicavam e se entrechocavam num modelo criativo brilhante, os cenários naturais espantosos, descobrindo-nos, a nós portugueses, uma cultura e uma civilização irmãs, onde nos víamos igualmente reflectidos com nitidez.

Portugal parava diariamente à hora da telenovela, aqui no RC havia colegas que iam a casa jntar para vêr o episódio do dia, e até no Parlamento se parava mais cedo
nos derradeiros dias da sua exibição, todos os programas se organizavam em redor do episódio do dia – não era alienação colectiva, era apenas o sedutor poder do espectáculo no seu melhor. A sociedade portuguesa transformou-se obviamente assistindo a esta obra: adoptou o sotaque brasileiro como segunda língua, adoptou as actrizes e os actores brasileiros como vedetas indispensáveis em qualquer festejo fraterno, adoptou usos e costumes, expressões idiomáticas, e começou a rebolar a bunda ao som do samba. Calmamente. Ao ritmo nacional.

Depois, houve algumas outras telenovelas que quase roçaram o céu (estou a lembrar-me por exemplo de ‘Roque Santeiro’), mas o milagre não voltou a surtir o mesmo efeito. ‘Gabriela’ foi o estado de graça irrepetível. Como será revê-la, hoje em dia, quase trinta anos depois? Certamente um prazer, mas não um prazer igual ao primeiro. Saravah!
Publicada por Miguel à(s) quarta-feira, maio 16, 2007

quarta-feira, 4 de março de 2020

CRÓNICA DA CIMEIRA DE FEVEREIRO EM ODIVELAS

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A CIMEIRA DE FEVEREIRO, QUE TEVE LUGAR
EM ODIVELAS REUNIU 21 SENADORES À MESA,
CONTINUANDO A MANTER VIVO O ESPÍRITO DE
PERTENÇA À NOSSA COMUNIDADE RC.

Desta feita viajámos até Odivelas, e durante algumas horas , reavivámos as relações de amizade e companheirismo que têm sido criadas ao longo dos anos em que se tên vindo a realizar as nossas Cimeiras.




À volta da mesa estiveram:
DINA, MANUELA BRITO E SILVA, CHICO VIERA, MRS VIERA,NORBERTO,FAUSTINO ,ZÉ HERDEIRO,ANTÓNIO FIUZA,GUEDES VAZ,TOMÉ GOMES,HERBERTO GOMES,GRAÇA ESPANHA,RICARDO,PEREIRA DE SOUSA,ABILIO AZEVEDO,MANUELA AZEVEDO,MANUELA MASCARENHAS,HELDER MESQUITA,MARIA JOÃO FIGUEIREDO, RUI BRITO DE SOUSA, SUSY BRITO DE SOUSA.




Ao longo dos ultimos anos, têm sido muitas as baixas de companheiros e amigos do velho RC, daí que terem estado ainda 21 companheiros à mesa neste mês de Fevereiro, é desde logo muito satisfatória.

Ficámos a saber que o nosso companheiro Ricardo, passou a somar à sua criativiade na área do modelismo (navios,veleiros e aviões), a da sua adesão à área da pintura, tendo mesmo já 3 quadros completados. Mostrou um deles no seu télélé.



Como é da tradição vieram à baila as memórias da nossa passagem pelo 7º.andar do Edificio 25 , tendo aqui o vosso escriba assinalado a semana de 2 a 9 de Março de 1970. uma semana em que ingressámos no RC 12 companhjeiros . No dia 2 eu o António Fiuza e o Normando Sereno.
Quem nos recebeu no então chamado Serviço de Pessoal, foi o Pacheco, que , depois de nos ter feito assinar o contrato de trabalho e muitos papéis mais,nos recambiou para o Aeroporto.
O Edificio 25, estava então em processo de acabamento, ainda com andaimes e o 7º,andar onde funcionava o RC , era o único andar ocupado, todos os outros estavam vazios, à espera do acabamento da obra, destinados ao pessoal dos escritórios que viriam meses depois da sede.
Quem nos recebeu foi a Ana Castelo, que nos mostrou "a nova casa" nos apresentou aos futuros colegas, sempre muito divertida e com as bôcas que daí em diante ouviriamos diariamento.
"Oh filhos,esta é a máquina de fotocópias, onde agora no principio vocês vão amargar os fumos e as avarias, da vossa recruta na Coordenação. não é Duarte?"
O Vitortino Duarte que nesse dia era o responsável pela Coordenção, apontou para mim e decretou:
-É pá, tu pareces o Doutor Grilo, a consciência do Pinóquio"....e daí em diante fiquei conhecido por "DOUTOR GRILO"...
Nessa semana, dia a dia entraram entre o 2 e o dia 9 de Março,, o Carlos Correia,o Serrão,o Paulino,,o Vitor Guerra, o Falé, o Loreto, e o Cascada.
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Recordámos também o incontornável Garção Santos, o muito palavroso e irrequieto companheiro e àquele episódio ocorrido no Cervejaria Portugalia.

Era conhecido, que sempre que íamos petiscar depois do turno "4 meia noite", o Garção começa por avisar que não queria comer nada, apenas uma cervezinha. Depois, durante a petisqueira sempre ia petiscado de um e outro prato. Um dia, naquele dia, quando se chegou o momoneto de pagar, um dos nossos companheiros ,virando-se para o Garção disse-le: "O mô amigo, comeste e bebeste tanto ou mais que os outros HOJE, divide-se a conta TAMBÉM POR TI....Foi uma risada geral...e o nosso "mouro" (como lhe chamávamos) também entrou nas contas e na galhofa....



Voltámos a recordar e a assinalar os companheiroa que já partiram , e a quem contuamos a lembrar com a serenidade e a amizade que lhes continuamos a dedicar.


Quando se conhecer o local da próxima Cimeira, aqui na nossa Tranca e na Sala, o mesmo será divulgado.



BERLINALE 2020 - OS VENCEDORES.

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A BERLINALE É UM DOS FESTIVAIS DE
CINEMA MAIS FIÁVEIS NO QUE RESPEITA
A PREMIAR QUALIDADE.

Este ano não fugiu à regra,e..

Foram anunciados hoje , os vencedores da 70ª edição do Festival de Berlim. O ano que marcou a renovação do evento, com a nova dupla de diretores, manteve a tradição de marcar sua posição política. Esse foi o principal motivo para a escolha do grande ganhador do Urso de Ouro. O filme There Is No Evil, dirigido pelo iraniano Mohammad Rasoulof, foi o escolhido pelo Júri Internacional, formado por Jeremy Irons, Bérénice Bejo, Bettina Brokemper, Annemarie Jacir, Kenneth Lonergan, Luca Marinelli e Kleber Mendonça Filho.

O longa brasileiro MEU NOME É BAGAD, de Caru Alves de Souza, foi o vencedor do Grand Prix da Mostra Generation 14Plus, com produções destinadas a adolescentes.

lista completa de vencedores:

JÚRI INTERNACIONAL

URSO DE OURO MELHOR FILME
THERE IS NO EVIL (Sheytan vojud nadarad), de Mohammad Rasoulof


URSO DE PRATA PRÊMIO DO JÚRI
Never Rarely Sometimes Always, de Eliza Hittman

URSO DE PRATA MELHOR DIREÇÃO
Hong Sangsoo por The Woman Who Ran (Domangchin yeoja)

URSO DE PRATA MELHOR ATRIZ
Paula Beer em Undine, de Christian Petzold

URSO DE PRATA MELHOR ATOR
Elio Germano em Hidden Away (Volevo nascondermi), de Giorgio Diritti

URSO DE PRATA MELHOR ROTEIRO
Damiano D’Innocenzo e Fabio D’Innocenzo por Bad Tales (Favolacce), de Irmãos D’Innocenzo

URSO DE PRATA CONTRIBUIÇÃO ARTÍSTICA
Jürgen Jürges pela direção de fotografia em DAU. Natasha, de Ilya Khrzhanovskiy e Jekaterina Oertel

URSO DE PRATA – 70ª BERLINALE
Delete History (Effacer l’historique), de Benoît Delépine e Gustave Kervern


The Works and Days (of Tayoko Shiojiri in the Shiotani Basin), de C.W. Winter e Anders Edström | Foto: Anders Edström/2020 General Asst.
JÚRI ENCONTROS (Membros do júri: Shôzô Ichiyama, Dominga Sotomayor, Eva Trobisch)

MELHOR FILME
The Works and Days (of Tayoko Shiojiri in the Shiotani Basin), de C.W. Winter e Anders Edström

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI
The Trouble With Being Born, de Sandra Wollner

MELHOR DIREÇÃO
Cristi Puiu por Malmkrog

MENÇÃO ESPECIAL
Isabella, de Matías Piñeiro

PRÊMIO GWFF MELHOR PRIMEIRO FILME (Membros do júri: Ognjen Glavonić, Hala Lotfy, Gonzalo de Pedro Amatria)
Los conductos, de Camilo Restrepo
MENÇÃO ESPECIAL
Naked Animals (Nackte Tiere), de Melanie Waelde

PRÊMIO BERLINALE DE DOCUMENTÁRIO (Membros do júri: Gerd Kroske, Marie Losier, Alanis Obomsawin)
Irradiated (Irradiés), de Rithy Panh
MENÇÃO ESPECIAL
Notes from the Underworld (Aufzeichnungen aus der Unterwelt), de Tizza Covi e Rainer Frimmel

JÚRI INTERNACIONAL DE CURTAS-METRAGENS (Membros do júri: Réka Bucsi, Fatma Çolakoğlu, Lemohang Jeremiah Mosese)

URSO DE OURO
T, de Keisha Rae Witherspoon

SILVER BEAR JURY PRIZE (SHORT FILM)
Filipiñana, de Rafael Manuel

PRÊMIO AUDI
Genius Loci, de Adrien Mérigeau

CURTA CANDIDATO PARA O EUROPEAN FILM AWARDS
It Wasn’t the Right Mountain, Mohammad, de Mili Pecherer


Meu Nome É Bagdá, de Caru Alves de Souza | Foto: Camila Cornelsen
PRÊMIOS DOS JÚRIS DA GENERATION

JÚRI INFANTIL GENERATION KPLUS (Membros do júri: Jan-Niclas Henningsen, Noa Liebscher, Mariama Lucks, Konstantin Marx, Nick Müller, Emilia Pegler, Franz Jurek Linus Roller, Sylvester Savelberg, Line-Liv Schmahl, Mathilde Teichmann, Clara Helene Vogt)

URSO DE CRISTAL MELHOR LONGA
Sweet Thing, de Alexandre Rockwell
MENÇÃO ESPECIAL
H Is for Happiness, de John Sheedy

URSO DE CRISTAL MELHOR CURTA
The Name of the Son (El nombre del hijo), de Martina Matzkin
MENÇÃO ESPECIAL
Miss (El sghayra), de Amira Géhanne Khalfallah

JÚRI INTERNACIONAL GENERATION KPLUS (Membros do júri: Marine Atlan, María Novaro, Erik Schmitt)
GRAND PRIX (longa)
Los lobos, de Samuel Kishi Leopo
MENÇÃO ESPECIAL
Cuties (Mignonnes), de Maïmouna Doucouré
Mum, Mum, Mum (Mamá, mamá, mamá), de Sol Berruezo Pichon-Rivière

PRÊMIO ESPECIAL (curta)
The Name of the Son (El nombre del hijo), de Martina Matzkin
MENÇÃO ESPECIAL
The Kites, de Seyed Payam Hosseini

JÚRI JOVEM GENERATION 14PLUS (Membros do júri: Julina Jung, Ion Kebernik, Shahida Kitzov, Lucia Maluga, Rocco Mehlhose, Mette Maren Schmahl, Rita Stelling)

URSO DE CRISTAL MELHOR LONGA
Our Lady of the Nile (Notre-Dame du Nil), de Atiq Rahimi
MENÇÃO ESPECIAL
White Riot, de Rubika Shah

URSO DE CRISTAL MELHOR CURTA
Clebs, de Halima Ouardiri
MENÇÃO ESPECIAL
Goodbye Golovin, de Mathieu Grimard

JÚRI INTERNACIONAL GENERATION 14PLUS (Membros do júri: Abbas Amini, Jenna Bass, Rima Das)

GRAND PRIX (longa)
Meu nome é Bagdá, de Caru Alves de Souza
MENÇÃO ESPECIAL
Voices in the Wind (Kaze no Denwa), de Nobuhiro Suwa

PRÊMIO ESPECIAL (curta)
Clebs, de Halima Ouardiri
SPECIAL MENTION
White Winged Horse, de Mahyar Mandegar


Undine, de Christian Petzold | Foto: Hans Fromm/Schramm Film
JÚRIS INDEPENDENTES

JÚRI FIPRESCI
COMPETITIVA (Membros do júri: Michel Ciment, Ninos Feneck Mikelides, Ulrich Sonnenschein)
Undine, de Christian Petzold
ENCONTROS (Membros do júri: Ingrid Beerbaum, Christopher Small, Ana Sturm)
A metamorfose dos pássaros, de Catarina Vasconcelos
PANORAMA (Membros do júri: Wilfred Okiche, Eva Peydró, Teresa Vena)
Mogul Mowgli, de Bassam Tariq
Menção especial: A l’abordage by Guillaume Brac
FORUM (Membros do júri: Anzhelika Artyukh, Schayan Riaz, Narjes Torchani
The Twentieth Century, de Matthew Rankin
Menção especial: Ouvertures, de Louis Henderson e Olivier Marboeuf

PRÊMIOS TEDDY (Membros do júri: Chris Belloni, Sylva Häutle, Nataleah Hunter-Young, Ksenia Ilina, Christian Rodríguez, Heitor Augusto de Sousa)
MELHOR FILME
No Hard Feelings (Wir), de Faraz Shariat
MELHOR DOCUMENTÁRIO/FILME-ENSAIO
If It Were Love (Si c’était de l’amour), de Patric Chiha
MELHOR CURTA
Playback (Playback. Ensayo de una despedida), de Agustina Comedi
PRÊMIO DO JÚRI
Days (Rizi), de Tsai Ming-Liang
PRÊMIO ATIVISTA TEDDY
Olga Baranova, Maxim Lapunov, David Isteev

JÚRI ECUMÊNICO (Membros do júri: Roland Wicher, Kodjo Ognandou AYETAN, Alexander Bothe, Rinke Dellebeke-van Hell, Melanie Pollmeier, James Thessin)
COMPETITIVA
There Is No Evil (Sheytan vojud nadarad), de Mohammad Rasoulof
PANORAMA
Father (Otac), de Srdan Golubović
Menção especial: Saudi Runaway, de Susanne Regina Meures
FORUM
Zero (Seishin), de Kazuhiro Soda

PRÊMIO ANISTIA INTERNACIONAL
Members of the Jury: Markus N. Beeko, Anke Engelke, Sebastian Schipper, Maryam Zaree
Welcome to Chechnya by David France

PRÊMIO DO SINDICATO (Membros do júri: Christopher Bausch, Miriam Pfeiffer, Petra Rockenfeller)
There is no Evil (Sheytan vojud nadarad), de Mohammad Rasoulof

PRÊMIO CICAE ART
PANORAMA (Membros do júri: Kevin Beck, Casper Houtman, Tamara Viscovic)
Digger, de Georgis Grigorakis
FORUM (Membros do júri: Ariane Hofmann, Aliki Kalagasidu, André Soto)
The Calming (Ping jing), de Song Fang

SELO EUROPA CINEMAS (Membros do júri: Silvia Bahl, Johan Paulo Candido Fogde Dias, Hans Heesen, Ewa Kujawińska)
Hope (Håp), de Maria Sødahl

PRÊMIO CALIGARI
Members of the Jury: Lena Martin, Dagmar Kamlah, Thomas Klein
Victoria by Sofie Benoot, Liesbeth De Ceulaer, Isabelle Tollenaere

PRÊMIO PEACE
Members of the Jury: Miraz Bezar, Gerd Brendel, Tamara Erbe, Helgard Gammert, Andreas Höfer, Jean
Peters, Esther Slevogt
Los lobos (Die Wölfe) by Samuel Kishi Leopo

PRÊMIO HEINER CAROW
Members of the Jury: Annekatrin Hendel, Anne Möller, Jan Speckenbach
Garagenvolk (Garage People) by Natalija Yefimkina

PRÊMIO COMPASS-PERSPEKTIVE
Members of the Jury: Melanie Andernach, Bernd Lange, Mia Spengler
endowed with € 5,000
Walchensee Forever by Janna Ji Wonders

AG KINO GILDE 14PLUS
Members of the Jury: Marcel Danner, Nina Heise, Anna Friederike Wittkowski
Jumbo by Zoé Wittock


Father, de Srdan Golubović | Foto: Maja Medic/Film House Baš Čelik
JÚRIS POPULARES

PRÊMIO DO PÚBLICO – MOSTRA PANORAMA
MELHOR FILME
Father (Otac), de Srdan Golubović
MELHOR DOCUMENTÁRIO
Welcome to Chechnya, de David France

LEITORES DO BERLINER MORGENPOST READERS (Membros do júri: Christoph Beissner, Suzanne Combüchen-Koloss, Claudio Freimark, Nikos Fragkou, Stephanie Gleixner, Annette Lehmann, Henk Mekkes, Rainer Müller, Ulrike Müller, Daniela Richter, Ronja Selle, Juliane Springsguth)
Delete History (Effacer l’historique), de Benoît Delépine, Gustave Kervern

LEITORES TAGESSPIEGEL (Membros do júri: Peter Apel, Heike Bottke, Chris Feustel, Luisa Horn, Ingrid Lühr, Anuya Rane, Matthias Richter, Thomas Schippmann, Dagmar Seydell)
Window Boy Would Also Like to Have a Submarine (Chico ventana también quisiera tener un submarino), de Alex Piperno

LEITORES DA QUEER.DE (TEDDY) (Membros do júri: Amanda Halbrock, Robert Moussa, Joyce Newrzella, Fabian Schäfer, Detlef Stoffel)
No Hard Feelings (Futur Drei), de Faraz Shariat