.
NO DOCLISBOA 2016, MAIS UMA VEZ
UM ENORME ÊXITO ENTRA OS CINEFALOS
QUE LOTARAM AS SALAS E AS SESSÕES
DURANTE TODO O EVENTO.
O vencedor do galardão principal do DocLisboa é Calabria, de Pierre-François Sauter, “road movie” sobre um emigrante italiano na Suíça que após a morte vai ser repatriado por outros dois emigrantes, o cigano Jovan e o português José.
Ganhou o Grande Prémio Cidade de Lisboa para Melhor Filme da Competição Internacional, principal categoria do festival. O júri foi composto pelas realizadoras Manon de Boer, Karen Akerman e Valérie Massadian, bem como pela programadora do Festival de Cinema de Hamburgo Kathrin Kohlstedde e o jornalista Ludovic Lamant.
A cerimónia de divulgação e entrega de prémios decorreu neste sábado à noite na Culturgest, em Lisboa, e incluiu a sessão de encerramento do festival, com a estreia mundial de Nos Interstícios da Realidade ou o Cinema de António de Macedo, de João Monteiro, que reabilita o trabalho de António de Macedo, considerado o mais prolífico cineasta da geração do Novo Cinema Português.
Na secção Competição Portuguesa, o Prémio Íngreme, para Melhor Filme, foi atribuído a Ama-San, de Cláudia Varejão, sobre a vida de três mulheres numa aldeia piscatória no Japão.
ama_san_151
“Ama-San”, de Cláudia Varejão
Naquela secção, os jurados foram Emily Wardill, Mads Mikkelsen e Alexandra Carmo.
O Prémio Kino Sound Studio distinguiu A Cidade Onde Envelheço, de Marília Rocha, e o Prémio ETIC foi para O Espectador Espantado, de Edgar Pêra.
Quanto à secção Verdes Anos, teve como vencedor do Grande Prémio La Guarimba Pulse, de Robin Petré, escolhido pelos jurados Giulio Vita, Leonor Teles e Nuno Lisboa. Os mesmos que atribuíram o Prémio Especial a O Cabo do Mundo, de Kate Saragaço-Gomes.
Nas restantes categorias da secção Competição Internacional:
•Menção Honrosa Grande Prémio Cidade de Lisboa para Melhor Filme da Competição Internacional: Sol Negro, de Laura Huertas-Millán (Colômbia, França, EUA, 2016);
•Prémio Sociedade Portuguesa de Autores, atribuído pelo júri da secção Competição Internacional: Azayz, de Ilias El Faris (Marrocos, França, 2015);
•Prémio José Saramago, da Fundação José Saramago e da Livraria Lello, para o melhor filme falado em português, galego ou crioulo: Correspondências, de Rita Azevedo Gomes (Portugal, 2016), sobre as cartas trocadas durante o Estado Novo entre Jorge de Sena e Sophia de Mello Breyner Adresen;
•Prémio FCSH para Melhor Primeira Obra: 300 Miles, de Orwa El Mokdad (Síria, Líbano, 2016);
•Prémio Jornal Público para melhor curta-metragem: Downhill, de Miguel Faro (Portugal, 2016);
•Prémio do Público / Prémio RTP para melhor filme português: Cruzeiro Seixas – As Cartas do Rei Artur, de Cláudia Rita Oliveira (Portugal, 2015);
A 14ª edição do festival internacional de cinema documental DocLisboa decorreu entre os dias 20 e 30 de outubro em várias salas lisboetas.
Os vencedores dos principais prémios serão exibidos novamente, este domingo: Downhill, de Miguel Faro; e Ama-San, de Cláudia Varejão, no Cinema São Jorge, às 16h15; 300 Miles, de Orwa El Mokdad, na Culturgest, às 19h00; e Azayz, de Ilias El Faris, e Calabria, de Pierre-François Sauter, na Culturgest, às 21h30.
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
sábado, 29 de outubro de 2016
"DEMOCRACIA" EM BD
.
VAI ESTAR NO FESTIVAL DE BD
NA AMADORA
A BD «Democracia», de Annie Di Donna, Abraham Kawa e Alecos Papadatos, editado pela Bertrand, será apresentado durante a BD Amadora, concretamente no dia 22 de outubro.
«A história fascinante da origem da democracia europeia – e uma reflexão sobre o seu futuro. Maratona, 490 a. C.: Na véspera da batalha pela independência e pela sua recém-criada e revolucionária forma de governo (a que chamam “democracia”), os soldados atenienses conversam. Um deles, Leandro, conta aos camaradas como chegou até ali – como testemunhou os abusos dos velhos regimes tirânicos, a sua corrupção e brutalidade, e também a emergência de um novo sistema político que daria voz igual a todos os cidadão. Fala dos poderes estrangeiros que se imiscuem no governo da cidade-estado – como Esparta e a Pérsia – e da coragem de uma ideia capaz de mudar o mundo. Conseguiria esta ideia triunfar? A batalha do dia seguinte daria a resposta… Uma história cativante (com base nas fontes históricas clássicas) sobre as origens da Democracia – que tem muito a ensinar-nos sobre o seu futuro.»
VAI ESTAR NO FESTIVAL DE BD
NA AMADORA
A BD «Democracia», de Annie Di Donna, Abraham Kawa e Alecos Papadatos, editado pela Bertrand, será apresentado durante a BD Amadora, concretamente no dia 22 de outubro.
«A história fascinante da origem da democracia europeia – e uma reflexão sobre o seu futuro. Maratona, 490 a. C.: Na véspera da batalha pela independência e pela sua recém-criada e revolucionária forma de governo (a que chamam “democracia”), os soldados atenienses conversam. Um deles, Leandro, conta aos camaradas como chegou até ali – como testemunhou os abusos dos velhos regimes tirânicos, a sua corrupção e brutalidade, e também a emergência de um novo sistema político que daria voz igual a todos os cidadão. Fala dos poderes estrangeiros que se imiscuem no governo da cidade-estado – como Esparta e a Pérsia – e da coragem de uma ideia capaz de mudar o mundo. Conseguiria esta ideia triunfar? A batalha do dia seguinte daria a resposta… Uma história cativante (com base nas fontes históricas clássicas) sobre as origens da Democracia – que tem muito a ensinar-nos sobre o seu futuro.»
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
CRÓNICA DA III CIMEIRA DO CLUBE TAP
.
EM BOA HORA SE REALIZOU O III CIMEIRA
DO CLUBE TAP, O ENCONTRO MENSAL DO
DOS NOSSOS SENADORES,E EM BOA HORA
PORQUE NOS 2 ULTIMOS MESES DADA A
FALTA DE QUORUM TEMEU-SE PELO FIM
DESTAS NOSSAS SAUDÁVEIS CIMEIRAS.
Não , o RC não acabou, o RC continua nas pessoas, em nós , nos nossos Senadores, nos que, passados 48 anos da sua criação do então Controle Central de Reservas, com instalação no 7º..andar dum edifício com o numero 25, ainda inacabado , no Reduto TAP do Aeroporto, ainda permanecem ligados por laços de amizade , e se continuam a encontrar e trocar ideias ,pelo menos no nosso encontro mensal, a que atribuímos o nickname de CIMEIRAS.
Mas depois o flop do mês de Setembro, em que não houve quórum, a nossa PM DINA, com a sua teimosa tenacidade e vontade de não deixar cair este noss elo de ligação, realizou.se no Restaurante do Clube TAP a nossa Cimeira com 12 senadores nas bancadas .
à mesa estiveram:
DINA,FERNANDO CANELAS,LUIS DOMINGUES,ZÉ MANEL GUEDES VAZ,CHICO ANTOS COSRA,MRS SANTOS COSTA,AUHUSTO,MARIA JOÃO,MANIUELA BRITO E SILVA,FAUSTINO,ANTUNES e ANA FRANCO.
A conversa esteve animada , as memórias muito vivas
O Faustino (na versão SOBA VERMELHUSCO) apareceu, mas só confirmou quando se a Dina lhe assegurou que o doutor Grilo não ia estar presente por se encontrar em visita de Estado a Castro Verde, dado o receio reverencial que Soba tem daquele causídico.
O GUEDES VAZ foi muito solicitado com perguntas e até deu autógrafos , quando no Restaurante se aperceberam que o nosso amigo é natural de .....Arouca.
No plenario foi decidido que tudo se faria para que as cimeiras NÃO ACABEM, e a nossa PM DINA pediu a todos para responderem aos seus emails de convocatória sempre com a máxima rapidez.
Não ficou nada definido em relação ao local da próxima Cimeira, logo que conheça, a TRANCA publicará aqui no blog e na SALA DE CONVIVIO DO RC no face.
EM BOA HORA SE REALIZOU O III CIMEIRA
DO CLUBE TAP, O ENCONTRO MENSAL DO
DOS NOSSOS SENADORES,E EM BOA HORA
PORQUE NOS 2 ULTIMOS MESES DADA A
FALTA DE QUORUM TEMEU-SE PELO FIM
DESTAS NOSSAS SAUDÁVEIS CIMEIRAS.
Não , o RC não acabou, o RC continua nas pessoas, em nós , nos nossos Senadores, nos que, passados 48 anos da sua criação do então Controle Central de Reservas, com instalação no 7º..andar dum edifício com o numero 25, ainda inacabado , no Reduto TAP do Aeroporto, ainda permanecem ligados por laços de amizade , e se continuam a encontrar e trocar ideias ,pelo menos no nosso encontro mensal, a que atribuímos o nickname de CIMEIRAS.
Mas depois o flop do mês de Setembro, em que não houve quórum, a nossa PM DINA, com a sua teimosa tenacidade e vontade de não deixar cair este noss elo de ligação, realizou.se no Restaurante do Clube TAP a nossa Cimeira com 12 senadores nas bancadas .
à mesa estiveram:
DINA,FERNANDO CANELAS,LUIS DOMINGUES,ZÉ MANEL GUEDES VAZ,CHICO ANTOS COSRA,MRS SANTOS COSTA,AUHUSTO,MARIA JOÃO,MANIUELA BRITO E SILVA,FAUSTINO,ANTUNES e ANA FRANCO.
A conversa esteve animada , as memórias muito vivas
O Faustino (na versão SOBA VERMELHUSCO) apareceu, mas só confirmou quando se a Dina lhe assegurou que o doutor Grilo não ia estar presente por se encontrar em visita de Estado a Castro Verde, dado o receio reverencial que Soba tem daquele causídico.
O GUEDES VAZ foi muito solicitado com perguntas e até deu autógrafos , quando no Restaurante se aperceberam que o nosso amigo é natural de .....Arouca.
No plenario foi decidido que tudo se faria para que as cimeiras NÃO ACABEM, e a nossa PM DINA pediu a todos para responderem aos seus emails de convocatória sempre com a máxima rapidez.
Não ficou nada definido em relação ao local da próxima Cimeira, logo que conheça, a TRANCA publicará aqui no blog e na SALA DE CONVIVIO DO RC no face.
TEATRO DO BAIRRO ESTREIA "O JOVEM MÁGICO"
.
O TEATRO DO BAIRRO NO CORAÇÃO DO
BAIRRO ALTO ESTREIA HOHE
Detalhes
O ponto de partida de “O Jovem Mágico” é a ópera de Cesariny “polìptika de maria klophas dita mãe dos homens”. Este texto e outros do autor são o próprio tema do espetáculo, a rampa de lançamento das ideias que lhe estão subjacentes e que acabam por se desenrolar como a própria construção de uma narrativa (ou a tentativa dela). É o regresso de António Pires aos seus princípios de um teatro coregráfico que recusa o naturalismo e o realismo, construindo um mundo e um tempo só possíveis em palco, onde os movimentos dos atores e a criação de quadros é uma preocupação constante.
Será também uma homenagem ao maior autor surrealista português – Mário Cesariny - neste ano em que se assinalam os 10 anos da sua morte.
26 de outubro a 20 de novembro*
Quarta a sábado, 21h30
Domingo, 17h
12€ . 6€ (-25, + 65, prof. espet.) . 5€ (Portadores de Cartão de Amigo do Teatro do Bairro e 5ªfeira, dia do espectador)
Encenação: António Pires
Com: Maria João Luís, Cassiano Carneiro, Elias Ramos, Graciano Dias, Mário Sousa, Rafael Fonseca, Ricardo Nagy
Dramaturgia: António Pires e Hugo Mestre Amaro
Música original: Ricardo Nagy com Paulo Abelho; Vídeo: José Budha; Figurinos: Luís Mesquita; Caracterização: Ivan Coletti; Desenho de luz: Vasco Letria; Movimento: Paula Careto; Consultoria de cenografia: Luísa Gago; Assistência de encenação: Hugo Mestre Amaro; Operação de luz: Filipe Pacheco; Operação de som: Lourenço Guerreiro; Construção de cenário: Fábio Paulo; Mestra Costureira: Rosário Balbi; Ilustração: Joana Villaverde; Comunicação: Isabel Marques; Direção de produção: Ivan Coletti; Administração de produção: Ana Bordalo; Produtor: Alexandre Oliveira; Produção: Ar de Filmes/Teatro do Bairro; M/ 16
O TEATRO DO BAIRRO NO CORAÇÃO DO
BAIRRO ALTO ESTREIA HOHE
Detalhes
O ponto de partida de “O Jovem Mágico” é a ópera de Cesariny “polìptika de maria klophas dita mãe dos homens”. Este texto e outros do autor são o próprio tema do espetáculo, a rampa de lançamento das ideias que lhe estão subjacentes e que acabam por se desenrolar como a própria construção de uma narrativa (ou a tentativa dela). É o regresso de António Pires aos seus princípios de um teatro coregráfico que recusa o naturalismo e o realismo, construindo um mundo e um tempo só possíveis em palco, onde os movimentos dos atores e a criação de quadros é uma preocupação constante.
Será também uma homenagem ao maior autor surrealista português – Mário Cesariny - neste ano em que se assinalam os 10 anos da sua morte.
26 de outubro a 20 de novembro*
Quarta a sábado, 21h30
Domingo, 17h
12€ . 6€ (-25, + 65, prof. espet.) . 5€ (Portadores de Cartão de Amigo do Teatro do Bairro e 5ªfeira, dia do espectador)
Encenação: António Pires
Com: Maria João Luís, Cassiano Carneiro, Elias Ramos, Graciano Dias, Mário Sousa, Rafael Fonseca, Ricardo Nagy
Dramaturgia: António Pires e Hugo Mestre Amaro
Música original: Ricardo Nagy com Paulo Abelho; Vídeo: José Budha; Figurinos: Luís Mesquita; Caracterização: Ivan Coletti; Desenho de luz: Vasco Letria; Movimento: Paula Careto; Consultoria de cenografia: Luísa Gago; Assistência de encenação: Hugo Mestre Amaro; Operação de luz: Filipe Pacheco; Operação de som: Lourenço Guerreiro; Construção de cenário: Fábio Paulo; Mestra Costureira: Rosário Balbi; Ilustração: Joana Villaverde; Comunicação: Isabel Marques; Direção de produção: Ivan Coletti; Administração de produção: Ana Bordalo; Produtor: Alexandre Oliveira; Produção: Ar de Filmes/Teatro do Bairro; M/ 16
terça-feira, 25 de outubro de 2016
CIMEIRA DO CLUBE TAP, É HOJE
.
CIMEIRA NO CLUBE TAP 25 OUTUBRO HOJE.
Hoje é dia de Cimeira dos nossos Senadores.
A esta hora na Rotunda da Encarnação há já movimento desusado, e muitos paparazzi a tentar flagrar os nossos mais famosos .Há mesmo um grupo de fans do Prof.Canelas,
A Cimeira começa pelas 13 horas , e a expectativa é grande.
CIMEIRA NO CLUBE TAP 25 OUTUBRO HOJE.
Hoje é dia de Cimeira dos nossos Senadores.
A esta hora na Rotunda da Encarnação há já movimento desusado, e muitos paparazzi a tentar flagrar os nossos mais famosos .Há mesmo um grupo de fans do Prof.Canelas,
A Cimeira começa pelas 13 horas , e a expectativa é grande.
terça-feira, 18 de outubro de 2016
III CIMEIRA DO CLUBE TAP
.
VAMOS TER NO PRÓXIMO DIA 25
DESTE MÊS , A NOSSA REUNIÃO
MAGNA, QUE GANHA O NICK NAME
DE CIMEIRA DO CLUBE TAP,
E QUE SERÁ UMA VERDADEIRA
REENTRÉE, FACE AO FLOP
DO ULTIMO MÊS DE SETEMBRO
EM QUE NÃO HOUVE QUORUM.
Da nossa PM DINA, eis a CONVOCATÓRIA
.
"Amigas e amigos , passados dois meses em que não organizei nem apareci no nosso almoço mensal, cá estou a dar - vos conhecimento do repasto de Outubro.
O local será o restaurante CLUBE TAP, junto aos bombeiros da Encarnação ( quando se vem da rotunda do relógio passar os semáforos seguindo em frente e virar à direita depois do edifício dos bombeiros ).
Ementa: Pão, manteiga
Bacalhau com broa
Sobremesa
Uma bebida
Café
Preço................. 10 €
A hora : 13.30 pois eles começam a ficar cheios às 12.30.
Por favor confirmem ou não a vossa presença, com urgência, pois tenho que reservar mesa.
Bjs Dina
VAMOS TER NO PRÓXIMO DIA 25
DESTE MÊS , A NOSSA REUNIÃO
MAGNA, QUE GANHA O NICK NAME
DE CIMEIRA DO CLUBE TAP,
E QUE SERÁ UMA VERDADEIRA
REENTRÉE, FACE AO FLOP
DO ULTIMO MÊS DE SETEMBRO
EM QUE NÃO HOUVE QUORUM.
Da nossa PM DINA, eis a CONVOCATÓRIA
.
"Amigas e amigos , passados dois meses em que não organizei nem apareci no nosso almoço mensal, cá estou a dar - vos conhecimento do repasto de Outubro.
O local será o restaurante CLUBE TAP, junto aos bombeiros da Encarnação ( quando se vem da rotunda do relógio passar os semáforos seguindo em frente e virar à direita depois do edifício dos bombeiros ).
Ementa: Pão, manteiga
Bacalhau com broa
Sobremesa
Uma bebida
Café
Preço................. 10 €
A hora : 13.30 pois eles começam a ficar cheios às 12.30.
Por favor confirmem ou não a vossa presença, com urgência, pois tenho que reservar mesa.
Bjs Dina
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
BOB DYLAN, PREMIO NOBEL DA LITERATURA
.
EM ESTOCOLMO ,HOUVE SURPRESA, O
JURI SACUDIU O PÓ DOS TEMPOS E
OUSOU PREMIAR A LITARATURA NA
SUA FORMA POETICA ORALISADA.
Quem leu textos do Bob Dylon sabe que a sua arte ,a sua sensibilidade criativa na arte de juntar letras e virgulas , parágrafos , adjectivos, hipérboles, pontos finais ,figuras de estlio,
Já é conhecido o vencedor do prémio Nobel da Literatura 2016 e houve surpresa e aplausos na reação ao anúncio: o
Bob Dylan torna-se assim o primeiro músico a vencer o prémio maior da Literatura.
Recorde-se que o vencedor deste ano foi conhecido no mesmo dia em que se soube da morte do autor italiano Dario Fo, Prémio Nobel da Literatura em 1997, vencedor um ano antes do português José Saramago. Curiosamente, em 1997 já Bob Dylan surgia entre os nomeados ao prémio.
Figura de relevo na história da música, nome consagrado praticamente desde os anos 60, o primeiro livro publicado por Bob Dylan data de 1971 e é uma obra que junta já prosa e poesia ('Tarantula').
A academia sueca justifica o prémio atribuído a Bob Dylan por este ter criado novas formas de expressão poéticas no quadro da grande tradição da música americana. Aos 75 anos de idade, o ícone Bob Dylan vê o seu mito agigantar-se ainda mais.
EM ESTOCOLMO ,HOUVE SURPRESA, O
JURI SACUDIU O PÓ DOS TEMPOS E
OUSOU PREMIAR A LITARATURA NA
SUA FORMA POETICA ORALISADA.
Quem leu textos do Bob Dylon sabe que a sua arte ,a sua sensibilidade criativa na arte de juntar letras e virgulas , parágrafos , adjectivos, hipérboles, pontos finais ,figuras de estlio,
Já é conhecido o vencedor do prémio Nobel da Literatura 2016 e houve surpresa e aplausos na reação ao anúncio: o
Bob Dylan torna-se assim o primeiro músico a vencer o prémio maior da Literatura.
Recorde-se que o vencedor deste ano foi conhecido no mesmo dia em que se soube da morte do autor italiano Dario Fo, Prémio Nobel da Literatura em 1997, vencedor um ano antes do português José Saramago. Curiosamente, em 1997 já Bob Dylan surgia entre os nomeados ao prémio.
Figura de relevo na história da música, nome consagrado praticamente desde os anos 60, o primeiro livro publicado por Bob Dylan data de 1971 e é uma obra que junta já prosa e poesia ('Tarantula').
A academia sueca justifica o prémio atribuído a Bob Dylan por este ter criado novas formas de expressão poéticas no quadro da grande tradição da música americana. Aos 75 anos de idade, o ícone Bob Dylan vê o seu mito agigantar-se ainda mais.
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
terça-feira, 11 de outubro de 2016
segunda-feira, 10 de outubro de 2016
terça-feira, 4 de outubro de 2016
programa da feira de castro . castro verde
AÍ ESTÁ O PROGRAMA DA FEIRA DE CASTRO,
A GRANDE FEIRA DO SUL ,QUE SEPARA O
VERÃO DO INVERNO.
PROGRAMA
14 OUT. 6ª feira
ESPETÁCULO DA FEIRA DE CASTRO 2016
“Os Ganhões” de Castro Verde
Grupo de Violas Campaniças
3 Vozes à Campaniça - Vitorino, Janita Salomé e Pedro Mestre
Fado. Poesia Popular. Tocadores de Harmónica.
> 21H30 CINETEATRO MUNICIPAL - ENTRADA LIVRE
Colaboração: Associações de Cante Alentejano “Os Ganhões” de Castro Verde e “Os Cardadores” da Sete.
15 OUT. sáb. e 16 OUT dom.
IV MOSTRA DE AVES DE CASTRO VERDE
> A PARTIR DAS 10H00 PAVILHÃO DE MOSTRAS (LARGO DA FEIRA)
Organização: Clube Ornitológico de Castro Verde. Apoio: Câmara Municipal de Castro Verde.
15 OUT. sáb.
CONCURSO DO RAFEIRO DO ALENTEJO 2016
> 10H00 PRAÇA DA REPÚBLICA
Organização: ACRA- Associação de Criadores do Rafeiro do Alentejo. Apoio: Câmara Municipal de Castro Verde
ARRUADA DE BANDAS FILARMÓNICAS
> 11H00 E 14H00 PRAÇA DA REPÚBLICA E RUAS DA FEIRA
Organização: Câmara Municipal de Castro Verde. Sociedade Filarmónica 1º de Janeiro. Colaboração: Sociedade Musical e Recreio Popular de Paderne.
FOLCLORE ALGARVIO
> 15H00 PRAÇA DA REPÚBLICA
PLANÍCIE A CANTAR
Grupos Corais participantes:
“As Camponesas” de Castro Verde
Os Mainantes de Pias
“Paz e Unidade” de Alcáçovas
“Os Independentes” de Setúbal
“Estrela do Alentejo” de Stª Vitória
“Operário Alentejano” das Paivas
“Vozes” de Casével
“Os Alentejanos” da Damaia
“Os Cardadores” da Sete
“Os Boinas” de Ferreira do Alentejo.
> 16H00 RUA D. AFONSO I - PRAÇA DA LIBERDADE
Colaboração: ACA“Os Cardadores” da Sete. ACA “Vozes das Terras Brancas”. Cortiçol.
MÚSICA POPULAR E TRADICIONAL
Grupo “Campos do Alentejo”
> 21H00 PRAÇA DA LIBERDADE
Organização: Câmara Municipal de Castro Verde
XXVI ENCONTRO DE TOCADORES DE VIOLA CAMPANIÇA E CANTADORES DE DESPIQUE E BALDÃO
> 21H30 FÓRUM MUNICIPAL
Organização: Cortiçol - Cooperativa de Informação e Cultura de Castro Verde. Colaboração: Câmara Municipal de Castro Verde
16 OUT. dom.
TOCA ACORDEÃO
Acordeonista Tiago Rodrigues
> 15H30 PRAÇA DA LIBERDADE
A VIOLA CAMPANIÇA NA FEIRA
Moços d’Uma Cana
> 16H30 PRAÇA DA LIBERDADE
Colaboração: Associação Moços d´uma Cana.
________________________________________________
VENDA DE PRODUTOS LOCAIS
> 15 E 16 OUTUBRO ENTRADA DA FEIRA (INÍCIO DA RUA FIALHO DE ALMEIDA) E CENTRO DE PROMOÇÃO DO PATRIMÓNIO E DO TURISMO
BANCA DE MERCHANDISING
Cante Património Cultural Imaterial da Humanidade
> 15 E 16 OUTUBRO ENTRADA DA FEIRA (INÍCIO DA RUA FIALHO DE ALMEIDA)
Programa completo no ficheiro em anexo.
Organização: Câmara Municipal de Castro Verde.
Co-financiamento: ALENTEJO 2020 | PORTUGAL 2020 | FUNDO EUROPEU DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
PROGRAMA CULTURAL FEIRA DE CASTRO 2016
A GRANDE FEIRA DO SUL ,QUE SEPARA O
VERÃO DO INVERNO.
PROGRAMA
14 OUT. 6ª feira
ESPETÁCULO DA FEIRA DE CASTRO 2016
“Os Ganhões” de Castro Verde
Grupo de Violas Campaniças
3 Vozes à Campaniça - Vitorino, Janita Salomé e Pedro Mestre
Fado. Poesia Popular. Tocadores de Harmónica.
> 21H30 CINETEATRO MUNICIPAL - ENTRADA LIVRE
Colaboração: Associações de Cante Alentejano “Os Ganhões” de Castro Verde e “Os Cardadores” da Sete.
15 OUT. sáb. e 16 OUT dom.
IV MOSTRA DE AVES DE CASTRO VERDE
> A PARTIR DAS 10H00 PAVILHÃO DE MOSTRAS (LARGO DA FEIRA)
Organização: Clube Ornitológico de Castro Verde. Apoio: Câmara Municipal de Castro Verde.
15 OUT. sáb.
CONCURSO DO RAFEIRO DO ALENTEJO 2016
> 10H00 PRAÇA DA REPÚBLICA
Organização: ACRA- Associação de Criadores do Rafeiro do Alentejo. Apoio: Câmara Municipal de Castro Verde
ARRUADA DE BANDAS FILARMÓNICAS
> 11H00 E 14H00 PRAÇA DA REPÚBLICA E RUAS DA FEIRA
Organização: Câmara Municipal de Castro Verde. Sociedade Filarmónica 1º de Janeiro. Colaboração: Sociedade Musical e Recreio Popular de Paderne.
FOLCLORE ALGARVIO
> 15H00 PRAÇA DA REPÚBLICA
PLANÍCIE A CANTAR
Grupos Corais participantes:
“As Camponesas” de Castro Verde
Os Mainantes de Pias
“Paz e Unidade” de Alcáçovas
“Os Independentes” de Setúbal
“Estrela do Alentejo” de Stª Vitória
“Operário Alentejano” das Paivas
“Vozes” de Casével
“Os Alentejanos” da Damaia
“Os Cardadores” da Sete
“Os Boinas” de Ferreira do Alentejo.
> 16H00 RUA D. AFONSO I - PRAÇA DA LIBERDADE
Colaboração: ACA“Os Cardadores” da Sete. ACA “Vozes das Terras Brancas”. Cortiçol.
MÚSICA POPULAR E TRADICIONAL
Grupo “Campos do Alentejo”
> 21H00 PRAÇA DA LIBERDADE
Organização: Câmara Municipal de Castro Verde
XXVI ENCONTRO DE TOCADORES DE VIOLA CAMPANIÇA E CANTADORES DE DESPIQUE E BALDÃO
> 21H30 FÓRUM MUNICIPAL
Organização: Cortiçol - Cooperativa de Informação e Cultura de Castro Verde. Colaboração: Câmara Municipal de Castro Verde
16 OUT. dom.
TOCA ACORDEÃO
Acordeonista Tiago Rodrigues
> 15H30 PRAÇA DA LIBERDADE
A VIOLA CAMPANIÇA NA FEIRA
Moços d’Uma Cana
> 16H30 PRAÇA DA LIBERDADE
Colaboração: Associação Moços d´uma Cana.
________________________________________________
VENDA DE PRODUTOS LOCAIS
> 15 E 16 OUTUBRO ENTRADA DA FEIRA (INÍCIO DA RUA FIALHO DE ALMEIDA) E CENTRO DE PROMOÇÃO DO PATRIMÓNIO E DO TURISMO
BANCA DE MERCHANDISING
Cante Património Cultural Imaterial da Humanidade
> 15 E 16 OUTUBRO ENTRADA DA FEIRA (INÍCIO DA RUA FIALHO DE ALMEIDA)
Programa completo no ficheiro em anexo.
Organização: Câmara Municipal de Castro Verde.
Co-financiamento: ALENTEJO 2020 | PORTUGAL 2020 | FUNDO EUROPEU DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
PROGRAMA CULTURAL FEIRA DE CASTRO 2016
CASTRO VERDE CANDIDATA-SE A RESERVA DE BIOSFERA DA UNESCO
.
CASTRO VERDE CANDIDATA-SE A
RESERVA DE BIOSFERA DA UNESCO.
O processo de candidatura do concelho de Castro Verde a Reserva da Biosfera da UNESCO está formalmente concluído, tendo merecido o parecer positivo do Comité Nacional do Programa Man & Biosphere, a subscrição do Estado Português e a sua consequente entrega na UNESCO, em Paris, prevendo-se a decisão final em 2017.
Esta candidatura tem como promotores o Município de Castro Verde, a Associação de Agricultores do Campo Branco e a Liga para a Proteção da Natureza, e é o resultado de uma metodologia de trabalho alargado, desenvolvido ao longo dos dois últimos anos, que envolveu a comunidade e as entidades locais, mas também entidades regionais e nacionais com intervenção no território.
A apresentação da candidatura tem por base o facto de Castro Verde ser um “Ecossistema Humanizado de Alto Valor Natural”, fruto de um trabalho contínuo de há várias décadas a esta data, onde a agricultura tem desempenhado um papel fundamental, com resultados ao nível da preservação da biodiversidade e dos valores naturais, culturais e paisagísticos que conferem ao concelho uma diversidade única e específica, que tem visado encontrar formas de valorizar, incrementar e divulgar o território, contribuindo para o desenvolvimento local.
A classificação como Biosfera lançará novos desafios, potenciará uma dinâmica local e de trabalho em rede, tendo por base o plano de ação definido, que assenta em 6 eixos:
I. Agroecossistema Sustentável;
II. Soluções Locais para a Desertificação e Clima;
III. Natureza e Cultura: Desafios e Oportunidades;
IV. Conhecimento e Transferência do Saber;
V. Redes de Cooperação e Participação Comunitária;
VI. Identidade e Promoção.
O Plano de Ação reúne os contributos recolhidos durante as muitas sessões participativas promovidas, assenta em documentos estratégicos do território e nos planos de atividades das entidades promotoras, devidamente enquadrado com os objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 e a Estratégia do Programa MAB, encontrando-se todo o formulário de candidatura disponível neste site.
No âmbito deste processo de construção e apresentação da candidatura, os promotores agradecem a todos os que contribuíram para a sua concretização e a todas as entidades que emitiram declarações de apoio à candidatura de Castro Verde a Reserva da Biosfera da UNESCO.
CASTRO VERDE CANDIDATA-SE A
RESERVA DE BIOSFERA DA UNESCO.
O processo de candidatura do concelho de Castro Verde a Reserva da Biosfera da UNESCO está formalmente concluído, tendo merecido o parecer positivo do Comité Nacional do Programa Man & Biosphere, a subscrição do Estado Português e a sua consequente entrega na UNESCO, em Paris, prevendo-se a decisão final em 2017.
Esta candidatura tem como promotores o Município de Castro Verde, a Associação de Agricultores do Campo Branco e a Liga para a Proteção da Natureza, e é o resultado de uma metodologia de trabalho alargado, desenvolvido ao longo dos dois últimos anos, que envolveu a comunidade e as entidades locais, mas também entidades regionais e nacionais com intervenção no território.
A apresentação da candidatura tem por base o facto de Castro Verde ser um “Ecossistema Humanizado de Alto Valor Natural”, fruto de um trabalho contínuo de há várias décadas a esta data, onde a agricultura tem desempenhado um papel fundamental, com resultados ao nível da preservação da biodiversidade e dos valores naturais, culturais e paisagísticos que conferem ao concelho uma diversidade única e específica, que tem visado encontrar formas de valorizar, incrementar e divulgar o território, contribuindo para o desenvolvimento local.
A classificação como Biosfera lançará novos desafios, potenciará uma dinâmica local e de trabalho em rede, tendo por base o plano de ação definido, que assenta em 6 eixos:
I. Agroecossistema Sustentável;
II. Soluções Locais para a Desertificação e Clima;
III. Natureza e Cultura: Desafios e Oportunidades;
IV. Conhecimento e Transferência do Saber;
V. Redes de Cooperação e Participação Comunitária;
VI. Identidade e Promoção.
O Plano de Ação reúne os contributos recolhidos durante as muitas sessões participativas promovidas, assenta em documentos estratégicos do território e nos planos de atividades das entidades promotoras, devidamente enquadrado com os objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 e a Estratégia do Programa MAB, encontrando-se todo o formulário de candidatura disponível neste site.
No âmbito deste processo de construção e apresentação da candidatura, os promotores agradecem a todos os que contribuíram para a sua concretização e a todas as entidades que emitiram declarações de apoio à candidatura de Castro Verde a Reserva da Biosfera da UNESCO.
domingo, 2 de outubro de 2016
JOSÉ ESCADA
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NOS ANOS 60. CONHECI JOSÉ ESCADA EM
PARIS, ALÉM DE ARTISTA PLASTICO
UM PINTOR EXILADO DA SUA PÁTRIA
ERA UM OPOSITOR AO ESTADO NOVO
AO FASCISMO SERÔDIO SALAZARENTO.
José Escada
Nascimento 1934
Lisboa
Morte 1980 (46 anos)
Lisboa
Nacionalidade Portugal portuguesa
Área Artes Plásticas – Pintura
José Jorge da Silva Escada (Lisboa, 1934 — 1980) foi um artista plástico e pintor português.
Com uma breve carreira, interrompida pela morte prematura, a obra de José Escada foi alvo de uma exposição retrospetiva em 2016, na Coleção Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian (Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão).]
Aluno da Escola António Arroio, frequenta, seguidamente, o curso de pintura da Escola de Belas-Artes de Lisboa, que conclui em 1958 e onde conhece René Bertholo, Gonçalo Duarte, Costa Pinheiro e Lourdes Castro. Liga-se ao Grupo do Café Gelo, no Rossio, em Lisboa, quando partilhava um atelier por cima deste café com João Vieira, René Bertholo e Gonçalo Duarte.
Em 1958, ano de conclusão do curso, realiza três murais de grandes dimensões no edifício da Câmara de Comércio de Bissau, sede da Associação Comercial, Industrial e Agrícola da Guiné, projetado pelo arquiteto Jorge Ferreira Chaves e considerado a mais qualificada realização arquitetónica em Bissau do período colonial.
Os trabalhos iniciais de José Escada manifestam já algumas das questões centrais da sua obra; são sobretudo desenhos a tinta-da-china, definidos por linhas de contorno agitadas mas seguras, "em que diversos elementos se sebrepõem e articulam, gerando formas orgânicas"; no início da década de 1960 abandona a figuração, diluindo as formas e enfatizando os contrastes cromáticos e as diversas intensidades lumínicas , numa deslocação que o aproxima do abstracionismo lírico.
Em 1959 parte para Paris com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, cidade onde permanece até 1969. Juntamente com Lourdes Castro, René Bertholo, Costa Pinheiro, Gonçalo Duarte, Christo e Jan Voss, funda o grupo KWY. Ao longo destes anos irá desenvolver o seu vocabulário formal, marcado pela definição de pequenas figuras abstratas e tendencialmente simétricas que se espalham pela superfície da tela, e pelo desejo de articular a sua produção artística com questões de ordem espiritual e metafísica, que "já se tinham manifestado nos meados dos anos 50, quando aderiu ao Movimento de Renovação da Arte Religiosa".
Tal como muitos dos seus companheiros de geração, a obra de Escada localiza-se num espaço de fronteira entre figuração e abstração, estabelecendo diálogos onde a alusão, direta ou indireta ao mundo real, parece estar sempre presente. Para além das pinturas em suportes tradicionais, "o artista materializa as suas pesquisas sobre as formas e sobre a luz, ao criar pinturas-objeto, em papéis coloridos, recortados e dobrados de modo simétrico" onde podem ler-se associações à configuração dos ossos ou da coluna vertebral do corpo humano. Sem título (Relevo espacial), 1974 (coleção do CAMJAP, FCG), é a síntese da sua pesquisa "em torno das relações forma/corpo, luz/sombra. Um enorme conjunto de chapas metálicas recortadas [...] e dispostas em quadrículas irregulares entra pelo espaço e deixa-se invadir pela atmosfera e luz envolventes".
No fim da década de 1970, nas vésperas da sua morte, "a obra de José Escada tenderá a centrar-se em trabalhos mais figurativos e autobiográficos, verdadeiros testemunhos de uma condição simultaneamente trágica e poética do homem e da sua obra" Segundo José Luís Porfírio, em Da minha janela, a sua "esplendorosa obra final", o pintor, precocemente envelhecido, "parece querer reter o que lhe está mais próximo: o quarto onde trabalha, a janela sobre o Tejo, os seus cães, o Alto de Santo Amaro com a capela, as velhas oliveiras que são outros tantos nós e laços [...], num agarrar ao concreto que a doença e a morte lhe deram".
NOS ANOS 60. CONHECI JOSÉ ESCADA EM
PARIS, ALÉM DE ARTISTA PLASTICO
UM PINTOR EXILADO DA SUA PÁTRIA
ERA UM OPOSITOR AO ESTADO NOVO
AO FASCISMO SERÔDIO SALAZARENTO.
José Escada
Nascimento 1934
Lisboa
Morte 1980 (46 anos)
Lisboa
Nacionalidade Portugal portuguesa
Área Artes Plásticas – Pintura
José Jorge da Silva Escada (Lisboa, 1934 — 1980) foi um artista plástico e pintor português.
Com uma breve carreira, interrompida pela morte prematura, a obra de José Escada foi alvo de uma exposição retrospetiva em 2016, na Coleção Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian (Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão).]
Aluno da Escola António Arroio, frequenta, seguidamente, o curso de pintura da Escola de Belas-Artes de Lisboa, que conclui em 1958 e onde conhece René Bertholo, Gonçalo Duarte, Costa Pinheiro e Lourdes Castro. Liga-se ao Grupo do Café Gelo, no Rossio, em Lisboa, quando partilhava um atelier por cima deste café com João Vieira, René Bertholo e Gonçalo Duarte.
Em 1958, ano de conclusão do curso, realiza três murais de grandes dimensões no edifício da Câmara de Comércio de Bissau, sede da Associação Comercial, Industrial e Agrícola da Guiné, projetado pelo arquiteto Jorge Ferreira Chaves e considerado a mais qualificada realização arquitetónica em Bissau do período colonial.
Os trabalhos iniciais de José Escada manifestam já algumas das questões centrais da sua obra; são sobretudo desenhos a tinta-da-china, definidos por linhas de contorno agitadas mas seguras, "em que diversos elementos se sebrepõem e articulam, gerando formas orgânicas"; no início da década de 1960 abandona a figuração, diluindo as formas e enfatizando os contrastes cromáticos e as diversas intensidades lumínicas , numa deslocação que o aproxima do abstracionismo lírico.
Em 1959 parte para Paris com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, cidade onde permanece até 1969. Juntamente com Lourdes Castro, René Bertholo, Costa Pinheiro, Gonçalo Duarte, Christo e Jan Voss, funda o grupo KWY. Ao longo destes anos irá desenvolver o seu vocabulário formal, marcado pela definição de pequenas figuras abstratas e tendencialmente simétricas que se espalham pela superfície da tela, e pelo desejo de articular a sua produção artística com questões de ordem espiritual e metafísica, que "já se tinham manifestado nos meados dos anos 50, quando aderiu ao Movimento de Renovação da Arte Religiosa".
Tal como muitos dos seus companheiros de geração, a obra de Escada localiza-se num espaço de fronteira entre figuração e abstração, estabelecendo diálogos onde a alusão, direta ou indireta ao mundo real, parece estar sempre presente. Para além das pinturas em suportes tradicionais, "o artista materializa as suas pesquisas sobre as formas e sobre a luz, ao criar pinturas-objeto, em papéis coloridos, recortados e dobrados de modo simétrico" onde podem ler-se associações à configuração dos ossos ou da coluna vertebral do corpo humano. Sem título (Relevo espacial), 1974 (coleção do CAMJAP, FCG), é a síntese da sua pesquisa "em torno das relações forma/corpo, luz/sombra. Um enorme conjunto de chapas metálicas recortadas [...] e dispostas em quadrículas irregulares entra pelo espaço e deixa-se invadir pela atmosfera e luz envolventes".
No fim da década de 1970, nas vésperas da sua morte, "a obra de José Escada tenderá a centrar-se em trabalhos mais figurativos e autobiográficos, verdadeiros testemunhos de uma condição simultaneamente trágica e poética do homem e da sua obra" Segundo José Luís Porfírio, em Da minha janela, a sua "esplendorosa obra final", o pintor, precocemente envelhecido, "parece querer reter o que lhe está mais próximo: o quarto onde trabalha, a janela sobre o Tejo, os seus cães, o Alto de Santo Amaro com a capela, as velhas oliveiras que são outros tantos nós e laços [...], num agarrar ao concreto que a doença e a morte lhe deram".
sábado, 1 de outubro de 2016
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