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NO DOCLISBOA 2016, MAIS UMA VEZ
UM ENORME ÊXITO ENTRA OS CINEFALOS
QUE LOTARAM AS SALAS E AS SESSÕES
DURANTE TODO O EVENTO.
O vencedor do galardão principal do DocLisboa é Calabria, de Pierre-François Sauter, “road movie” sobre um emigrante italiano na Suíça que após a morte vai ser repatriado por outros dois emigrantes, o cigano Jovan e o português José.
Ganhou o Grande Prémio Cidade de Lisboa para Melhor Filme da Competição Internacional, principal categoria do festival. O júri foi composto pelas realizadoras Manon de Boer, Karen Akerman e Valérie Massadian, bem como pela programadora do Festival de Cinema de Hamburgo Kathrin Kohlstedde e o jornalista Ludovic Lamant.
A cerimónia de divulgação e entrega de prémios decorreu neste sábado à noite na Culturgest, em Lisboa, e incluiu a sessão de encerramento do festival, com a estreia mundial de Nos Interstícios da Realidade ou o Cinema de António de Macedo, de João Monteiro, que reabilita o trabalho de António de Macedo, considerado o mais prolífico cineasta da geração do Novo Cinema Português.
Na secção Competição Portuguesa, o Prémio Íngreme, para Melhor Filme, foi atribuído a Ama-San, de Cláudia Varejão, sobre a vida de três mulheres numa aldeia piscatória no Japão.
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“Ama-San”, de Cláudia Varejão
Naquela secção, os jurados foram Emily Wardill, Mads Mikkelsen e Alexandra Carmo.
O Prémio Kino Sound Studio distinguiu A Cidade Onde Envelheço, de Marília Rocha, e o Prémio ETIC foi para O Espectador Espantado, de Edgar Pêra.
Quanto à secção Verdes Anos, teve como vencedor do Grande Prémio La Guarimba Pulse, de Robin Petré, escolhido pelos jurados Giulio Vita, Leonor Teles e Nuno Lisboa. Os mesmos que atribuíram o Prémio Especial a O Cabo do Mundo, de Kate Saragaço-Gomes.
Nas restantes categorias da secção Competição Internacional:
•Menção Honrosa Grande Prémio Cidade de Lisboa para Melhor Filme da Competição Internacional: Sol Negro, de Laura Huertas-Millán (Colômbia, França, EUA, 2016);
•Prémio Sociedade Portuguesa de Autores, atribuído pelo júri da secção Competição Internacional: Azayz, de Ilias El Faris (Marrocos, França, 2015);
•Prémio José Saramago, da Fundação José Saramago e da Livraria Lello, para o melhor filme falado em português, galego ou crioulo: Correspondências, de Rita Azevedo Gomes (Portugal, 2016), sobre as cartas trocadas durante o Estado Novo entre Jorge de Sena e Sophia de Mello Breyner Adresen;
•Prémio FCSH para Melhor Primeira Obra: 300 Miles, de Orwa El Mokdad (Síria, Líbano, 2016);
•Prémio Jornal Público para melhor curta-metragem: Downhill, de Miguel Faro (Portugal, 2016);
•Prémio do Público / Prémio RTP para melhor filme português: Cruzeiro Seixas – As Cartas do Rei Artur, de Cláudia Rita Oliveira (Portugal, 2015);
A 14ª edição do festival internacional de cinema documental DocLisboa decorreu entre os dias 20 e 30 de outubro em várias salas lisboetas.
Os vencedores dos principais prémios serão exibidos novamente, este domingo: Downhill, de Miguel Faro; e Ama-San, de Cláudia Varejão, no Cinema São Jorge, às 16h15; 300 Miles, de Orwa El Mokdad, na Culturgest, às 19h00; e Azayz, de Ilias El Faris, e Calabria, de Pierre-François Sauter, na Culturgest, às 21h30.
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