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O ESCRITO CABOVERDIANO GERMANO
ALMEIDA VENCEU O PRÉMIO CAM~PES.
Cabo-verdiano Germano Almeida vence Prémio Camões 2018
Germano Almeida é o segundo escritor de Cabo Verde a vencer o mais importante galardão de literatura de língua portuguesa.
Germano Almeida nasceu em 1945, na ilha da Boavista, em Cabo Verde
O escritor cabo-verdiano Germano Almeida é o vencedor da edição de 2018 do Prémio Camões. O anúncio foi feito ao final da tarde desta segunda-feira, em Lisboa, pelo ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, após reunião do júri. Germano Almeida é o segundo autor de Cabo Verde a vencer o mais importante galardão de literatura de língua portuguesa, atribuído sobretudo a portugueses e brasileiros desde a sua criação, em 1988. O primeiro foi Arménio Vieira, em 2009.
Germano Almeida — autor que “representa uma nova etapa na história literária de Cabo Verde”, de acordo com o Ministério da Cultura português — nasceu em 1945, na ilha da Boavista, em Cabo Verde. Advogado de profissão, licenciou-se em Direito na Universidade de Lisboa e estreou-se como contista no início da década de 1980, na revista cabo-verdiana Ponto & Vírgula, que ajudou a fundar. Publicou o primeiro livro, O dia das calças roladas, em 1982, ao qual se seguiu O Meu Poeta, sete anos depois.
De entre a sua já extensa bibliografia (editada em Portugal pela Caminho), profundamente marcada pelo humor e pela sátira, destacam-se obras como O testamento do Sr. Nepumoceno da Silva Araújo (1991), cujos diretos foram comprados por vários países, como Itália, França, Alemanha, Suécia ou Dinamarca. O livro até inspirou um filme, premiado no Brasil e no Paraguai. Mais recentemente, Germando Almeida publicou A morte do ouvidor (2010), De Monte Cara vê-se o mundo (2014) e O Fiel Defunto, o seu último livro, que será publicado em breve em Portugal.
Uma obra rica, “onde se equilibram a memória, o testemunho e a imaginação”
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