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O IMPÉRO ROMANO ESTENDEU-SE ATÉ A
 BRITÂNIA (INGLATERRA) MAS NÃO
CONSEGUIU CONQUISTAR TODA A ILHA
POIS A NORTE, (HOJE ESCÓCIA) O
POVO "PICTO" NUNCA SE CURVOU E
PASSOU MESMO AO ATAQUE, TENDO
LEVADO O IMPERADOR ADRIANO A
CONSTRUIR UMA ENORME MURALHA
PARA SE DEFENDER DA FÚRIA DOS
PICTOS.
A Muralha de Adriano (em latim: Vallum Aelium) é uma fortificação construída principalmente em pedra e madeira, no norte da Inglaterra, aproximadamente na atual fronteira com a Escócia. Foi assim denominada em homenagem ao imperador romano Públio Élio Trajano Adriano, que ordenou a sua construção. É a primeira de duas fortificações construídas na Grã-Bretanha, a segunda sendo a Muralha de Antonino, menos conhecida, porque seus vestígios são menos evidentes hoje.
Depois de muitas tentativas de tomar o atual território da Escócia, as legiões romanas resolveram levantar um muro para evitar invasões bárbaras retratada em brochuras como um programa familiar, unindo história, natureza e exercício num mesmo passeio, a Muralha de Adriano, nas proximidades da fronteira entre a Inglaterra e a Escócia.
Iniciada em 122 e concluída em 126, constitui-se na mais extensa estrutura deste tipo construída na história do Império Romano.
O Império Romano encontrava-se em expansão no século II, com as novas conquistas de Trajano e anexações das províncias da Dácia e da Mesopotâmia, mas começavam a surgir indícios da crise. Logo o imperador Adriano (que governou entre 117 e 138) compreendeu que manter a expansão em todas as direções do Império era inviável. Conhecendo as ameaças na fronteira da Britânia, optou por manter o que já havia sido conquistado. Assim, determinou que se iniciasse a construção de uma muralha, estrutura defensiva com a função de prevenir as surtidas militares das tribos que habitavam a Escócia - os Pictos e os Escotos (denominados de Caledônios pelos romanos) -, e assinalar o limite ocidental dos domínios do Império.
O maior problema na política exterior desta época estaria na contradição de uma expansão imperialista constante versus a manutenção e consolidação do império dentro do limes. Isso explicaria o motivo de Adriano adotar uma política mais defensiva e tentar reorganizar seu território.
OS PICTOS
Segundo um estudo efetuado pelo geneticista Bryan Sykes, os “Pictos” seriam originários da Península Ibérica.
Tiveram que enfrentar o advento de outros povos à Grã-Bretanha, entre eles os escotos procedentes da Irlanda, que formaram um reino na Dalríada.
Em 843, Kenneth I MacAlpin, antes rei dos escotos, tornou-se também rei dos pictos, após, claro, derrotá-los. Deve-se levar em conta o fato de que, nesse período, os pictos estavam exaustos pelos sucessivos combates contra as incursões nórdicas (séculos VIII e IX). Eles venceram os vikings e os anglo-saxões e criaram a Escócia.
O legado dos pictos da Escócia são comumente vistos em antigas pedras entalhadas, que são encontradas por toda parte. Essas pedras mostram guerreiros e histórias com intricados desenhos de animais e símbolos. E ainda, mesmo 2.000 anos depois, existem lugares na Escócia com nomes de origem picta.
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