sábado, 13 de janeiro de 2018

HISTÓRIA CRUA - A VERDADEIRA HISTORIA DO CONDE D.HENRIQUE

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CONDE DOM HENRIQUE, história crua

FOI EM MARÇO DE 2006,
QUE A TRANCA PUBLICOU EM
ESTREIA UMA TESE SOBRE
A VERDADEIRA HISTÓRIA
DO CONDE DOM HENRIQUE,
PROSSEGUINDO´A SERIE DE
INVESTIGAÇÕES SOBRE A
VERDADE NUA E CRUA DAS
FIGURAS E ACONTECIMENTOS
DA HISTÓRIA QUE NOS IM-
PINGIRAM.


DOM HENRIQUE COM O SEU FAMOSO CHAPÉU DE ABATJOUR COM CORTINADO

A questão que a TRANCA levanta nesta crónica, é a de saber, se os créditos que são atribuídos ao Infante Dom Henrique, a quem a História oficial atribui a paternidade dos Descobrimentos portugueses do sec XVI, tem razão de ser, tem pernas para andar, faz algum sentido.
O quinto filho de Dona Filipa de Lencastree D.João I, terá tido o talento, o engenho, e a capacidade de conceber e liderar tão enorme tarefa?

No dia em que festejou os seus 7 anitos, o seu irmão mais velho, o Duartito, então com 10 anos,, e que viria a ser rei de Portugal com o nikname de Dom Duarte, numa daquelas brincadeiras idiotas de jovem em "idade-do-armário",obrigou-o à força a engolir um pau de pimenta verde do Malabar, o que lhe provocou uma monumental raleira, e ainda, um efeito preverso ,que lhe viria a determinar o futuro. Provocou-lhe uma forte erecção precoce desatempada.
Andou uma semana de "pau feito", não havendo já um só músculo penial, por mais minusculo que fosse que não estivese dolorido, em sofrimento.
Este episódio marcá-lo-ia pela vida fóra, e já adolescente, com buço prenunciado, em idade de conquista, a simples lembrança do que havia sentido, o fazia desviar o olhar sempre que alguma garina mais assanhada deixasse vêr uma pontinha da coxa, bandeasse as pretuberâncias calipígias, ou revelasse qualquer ponta de generosos peitorais.
Foi pois na hora do "vamos a vêr", no momento das grandes decisões,que o nosso herói trocou as mulheres pelos barcos, pelas especiarias , pelas rotas marítimas, pelas velas e pelos sextantes...
Sua mãe, preocupada com a continuidade da espécie, ainda tentou espevitar a sua macheza, convencendo-o a fazer um inter-rail pelos países nórdicos, pois já nessa época se falava na forma desinibida como as suecas tratavam das coisas do sexo.
Mas tudo em vão. O Infantinho acabou por se apaixonar por um Drakkar-a-remos do mar do norte.

Então e Sagres? E os Descobrimentos?
Teriam mesmo sido planeados pelo Infantão do chapéu de abât-jour?

A Tranca vasculhou as gavetas da História, os baús do passado, os documentos apócrifos, os forros dos bolsos dos nossos antepassados, escondidos no tempo, analisou relatos dos cronistas medievos, papiros garatujados por mareantes, corsários, mouros de Rabat-Saleh, pescadores de Sagres, briteiras de lupanares de doca dos portos dos Algarves e do norte de Africa, interpretou, intuiu, reconstruiu, lavou os factos, pô-los a secar, e agora está na posse da pura verdade Histórica.

Ora o Infantão, herdou a manha e aquele já citado chapéu pavoroso, (falaremos adiante dele) de sua bisavó paterna, Dona Brites, que tudo conseguia sem mexer uma palha, a todos intrujava com irresistível sedução, locupletando-se amiúde com os bens, ideias e bastas vezes com os corpinhos alheios.

Não, o Infante não planeou os Descobrimentos.
Antes, assenhoriou-se do conhecimento e informação alheios, montando um esquema de captação de dados, tipo agência imobiliária em Sagres, rodeou-se de marmajões sem escrúpulos pagos a peso de ouro, que percorriam as tascas das docas algarvias sacando informações a armadores e marinheiros que ali chegavam e partiam para a costa africana e com essas coordenadas ardilosamente sonegadas, foi desenhando os caminhos que seriam utilizados por Vasco da Gama e amigos na sua viagem de descoberta (?) da India.
Os seus esbirros faziam esperas aos navegadores em véspera de zarpar, aprisionavam-nos, e obrigavam-nos jurar que no regresso entregariam três quartos da mercadoria que traziam e a descobrir dez milhas da costa ocidental africana. para sul, deixando como penhôr, aprisionados , membros das suas famílias.
Obrigavam-se ainda , a trazer uma "lembrancinha, que podia ir de um pacote de liamba, um "plástico" de cola, um macaco domesticado da Baía de Arguim, e um kit de 10 efêbos virgens da Foz do Senegal obrigatoriàmente bem "apeirados" de membro viril e ataviados de cambraia, com acompanhamento de ouro, tâmaras e pevides de sândalo. Alguns chegaram mesmo a trazer cestinhas com frutos do brosque que muito deliciavam o nosso Infante.
E foi assim que sem custos de produção, com orçamentos baixissimos e a criação de um número ridiculo de novos postos de trabalho.que o Infantão se apoderou da História, , foi desenhando o mapa da Africa e das Indias, com informação contrabandeada, copiada, sonegada, sem pagar royalties ou impostos a seja quem fôr, sem descontos para a Previdência.

Post Scriptum:
A Tranca não pode dar por fim desta crónica de jornalismo de investigação, sem abordar com maior detalhe o tal chapéu que se tornou a imagem de marca do nosso herói.
O Infante sempre foi vidrado em chapéus.
O chapéu que foi desenhado pela avó Brites, tinha uma aba larga com reposteiro incorporado, que , deslizando ao longo de uma calha circular, tipo conveyor-belt, lhe permitia isolar-se do mundo, quando queria observar os mapas do Cabo Bojador ou simplesmemte tirar macacos do nariz.
Mas o Infante tinha mais chapéus. Este foi o mais divulgado por cronistas e historiadores tipo-Mattoso.

O do reposteiro era o mandatório, o indicado pelos conselheiros de imagem.

para os paparazzis, para as solenidades públicas. Fóra disso alternava com um sombrero que usava com trajes de luces, com um boné da claque dos Dragões , com um tricórnio à Napoleão, e que lhe dava um ar de rinoceronte perseguido pelo Fisco .

Mas nem sempre o Infantão usava a côr negra oficial.

Nesta imagem pode vêr-se o modelo alternativo "rosa cendré" ,que utilizava quando ia "prá náite". Para o Casino de Sagres, mais formal, vestia o arrojado "modelo roxo velouté" cravejado de missangas e osso buco de barrasco

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