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VAI PARA O BRASIL, PARA O ESCRITOR
BRASILEIRO RADUAN NASSAR
Raduan Nassar é o vencedor do Prémio Camões
É o 28.º autor, e o 12.o brasileiro a receber aquele que é considerado o mais importante prémio literário destinado a autores de língua portuguesa.
O Prémio Camões 2016 foi esta segunda-feira atribuído por unanimidade ao escritor Raduan Nassar, de 80 anos, o 12.º brasileiro a receber aquele que é considerado o mais importante prémio literário destinado a autores de língua portuguesa. O júri sublinhou "a extraordinária qualidade da sua linguagem" e a "força poética da sua prosa".
"Através da ficção, o autor revela, no universo da sua obra, a complexidade das relações humanas em planos dificilmente acessíveis a outros modos do discurso", diz a justificação do júri, acrescentando que "muitas vezes essa revelação é agreste e incómoda, e não é raro que aborde temas considerados tabu". O júri realça ainda "o uso rigoroso de uma linguagem cuja plasticidade se imprime em diferentes registos discursivos verificáveis numa obra que privilegia a densidade acima da extensão".
Com apenas três livros publicados – os romances Lavoura Arcaica (1975) e Um Copo de Cólera (1978) e o livro de contos Menina a Caminho (1994) –, a exiguidade da obra não impede que Raduan Nassar seja há muito considerado pela crítica um dos grandes nomes da literatura brasileira, ao nível de um Guimarães Rosa ou de uma Clarice Lispector.
Se a singularidade de Nassar lhe garantiu desde cedo um círculo de admiradores fiéis, e se os seus romances alcançaram algum sucesso internacional já na primeira metade dos anos 80, quando foram traduzidos para francês e inglês, a popularidade da sua obra aumentou significativamente com a adaptação cinematográfica de Um Copo de Cólera, em 1999, numa realização de Aluizio Abranches, e de Lavoura Arcaica, em 2001, num filme de Luiz Fernando Carvalho.
Em Portugal, Raduan Nassar só começou a ser publicado em 1998, quando Um Copo de Cólera saiu na Relógio D'Água, que logo no ano seguinte editou também Lavoura Arcaica. No ano 2000, a Cotovia publicou Menina a Caminho e outros Contos.
Já este ano, Nassar foi um dos 13 escritores escolhidos para a longlist do MAN Booker International Prize, com a tradução ingelsa de Um Copo de Cólera, mas não chegou à lista de seis finalistas, que incluiu o angolano José Eduardo Aguausa.
Nassar é conhecido pela extrema raridade das suas aparições públicas, o que veio conferir um peso particular à sua presença, junto de Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto em Brasília, a 31 de Março, no âmbito de um Encontro com Artistas e Intelectuais em Defesa da Democracia. "Os que tentam promover a saída de Dilma arrogam-se hoje, sem pudor, como detentores da ética mas serão execrados amanhã", afirmou então o escritor, citado pela Folha de S. Paulo. Embora o reconhecimento da qualidade do autor seja francamente consensual, esta sua recente intervenção vem também dar à sua escolha para o prémio Camões deste ano uma inevitável dimensão política.
Com um valor pecuniário de cem mil euros, o prémio foi anunciado ao fim da tarde no Hotel Tivoli pelo secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado, após a reunião do júri, que este ano incluiu a professora e ensaísta Paula Morão e o poeta e colunista Pedro Mexia, os professores universitários, críticos e escritores brasileiros Flora Süssekind e Sérgio Alcides do Amaral, e ainda o autor moçambicano Lourenço do Rosário, reitor da Universidade Politécnica de Maputo, e a ensaísta são-tomense Inocência Mata, actualmente radicada em Macau.
Instituído em 1988 pelos governos de Portugal e do Brasil, o prémio Camões é atribuído a “um autor de língua portuguesa que tenha contribuído para o enriquecimento do património literário e cultural da língua comum”, diz o respectivo protocolo, na sua versão revista de 1999. O acordo obriga a que o prémio seja alternadamente atribuído em território português e brasileiro, e a sua história sugere que tem também prevalecido a intenção de equilibrar o número de vencedores portugueses e brasileiros, bem como a preocupação de fazer representar as várias literaturas africanas.
Antes do prémio agora atribuído a Nassar, Portugal e Brasil estavam empatados com 11 autores de cada país. Miguel Torga foi o primeiro escritor a receber o Camões, em 1989, e o prémio voltou a ficar em Portugal mais dez vezes: Vergílio Ferreira recebeu-o em 1992, José Saramago em 1995, Eduardo Lourenço em 1996, Sophia de Mello Breyner Andresen em 1999, Eugénio de Andrade em 2001, Maria Velho da Costa em 2002, Agustina Bessa-Luís em 2004, António Lobo Antunes em 2007, Manuel António Pina em 2011 e Hélia Correia em 2015.
segunda-feira, 30 de maio de 2016
quinta-feira, 26 de maio de 2016
CANNES 2016 - OS PREMIADOS
.
A TRANCA ,SEMPRE ATENTA AO CINEMA
DE QUALIDADE, MOSTRA OS PREMIADOS
DO CANNES 2016.
Cannes 2016: Vencedores
Ken Loach 2016
Realizou-se a cerimónia da entrega dos prémios mais importantes do cinema, a 69ª edição do Festival de Cannes. A Palma de Ouro foi entregue ao filme “I, Daniel Blake” de Ken Loach. O cineasta inglês vence assim a sua segunda Palma de Ouro (a primeira vez foi em 2006 com o filme “Brisa de Mudança”).
Um drama atual que conta a história de Daniel Blake, um marceneiro de 59 anos de Newcastle que sobreviveu a um ataque cardíaco, não pode trabalhar mais, segundo os médicos. A complexa burocracia do Estado Social vai obrigar Daniel a procurar um improvável emprego ou a ficar exposto a perder a pequena ajuda que recebe, apenas o suficiente para sobreviver.
Aos 80 anos, o mais velho dos realizadores em competição, e com uma extensa filmografia com fortes ideologias políticas contra o mundo capitalista em que vivemos, o cineasta e ativista Ken Loach, referiu no seu discurso em Cannes que “quando existe desespero, as pessoas da direita ganham vantagem (…) outro mundo é possível, outro mundo é necessário”.
“I, Daniel Blake” foi muito bem elogiado pela crítica e pelo público, considerado um dos mais emocionantes filmes deste ano. Ken Loach junta-se assim ao grupo de realizadores que bisaram a Palma de Ouro em Cannes: Emir Kusturica, Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne, Bille August e Michael Haneke
O Grande Prémio do Júri (presidido por George Miller), o segundo galardão mais importante depois da Palma de Ouro, foi para “It’s Not the End of the World”, o novo filme do canadiano Xavier Dolan. No entanto, a história de um escritor doente que regressa a casa para anunciar a sua morte à família, do jovem cineasta prodígio, não foi nada bem recebido pela crítica, bastante controverso.
O prémio de Melhor Realizador foi partilhado entre dois realizadores, o romeno Cristian Mungiu (“Graduation”) e o francês Olivier Assayas (“Personal Shopper”).
O Prémio de Melhor Ator foi entregue ao iraniano Shahab Hosseini pelo filme “The Salesman”, do realizador iraniano Asghar Farhadi e o Prémio de Melhor Atriz foi atribuído à filipina Jaclyn Jose pela sua interpretação em “Ma’ Rosa”, realizado pelo seu compatriota Brillante Mendoza.
A Palma de Honra foi atribuída a Jean-Pierre Léaud, que ‘nasceu’ em Cannes, em 1959, ano em que o realizador François Truffaut descobre o jovem ator para ser o herói do seu primeiro filme, “Os Quatrocentos Golpes” (1959), inaugurando a Novelle Vague.
Palmarés 2016
Palma de Ouro
I, Daniel Blake, de Ken Loach (Reino Unido, França)
Grande Prémio do Júri
It’s Only the End of the World, de Xavier Dolan (Canadá, França)
Melhor Realizador
Cristian Mungiu, por Graduation (Roménia, França, Bélgica)
Olivier Assayas, por Personal Shopper (França)
Melhor Atriz
Jaclyn Jose, em Ma’ Rosa (Filipinas)
Melhor Ator
Shahab Hosseini, em The Salesman (França, Irão)
Melhor Argumento
Asghar Farhadi, por The Salesman (França, Irão)
Prémio do Júri
American Honey, de Andrea Arnold (Reino Unido, EUA)
Camera d’Or (Melhor Primeiro Filme)
Divines, de Houda Benyamina (França)
Palma de Ouro (Curta-Metragem)
Timecode, de Juanjo Giménez (Espanha)
Menção Especial
A moça que dançou com o diabo, de João Paulo Miranda Maria (Brasil)
Palma de Ouro de Honra
Jean-Pierre Léaud
Prémio FIPRESCI
Selecção oficial
Toni Erdmann, de Maren Ade (Alemanha, Áustria)
Un Certain Regard
Dogs, de Bogdan Mirica (Roménia, França, Bulgária)
Semana da Crítica
Grave, de Julia Ducournau (França, Bélgica)
Prémio do Júri Ecuménico
It’s Only the End of the World, de Xavier Dolan (Canadá, França)
Menções Especiais
American Honey, de Andrea Arnold (Reino Unido)
I, Daniel Blake, de Ken Loach (Reino Unido, França)
...................E ESTE é o filme brasileiro AQUIARIUS, que ra favortio para a PALMA DE DOURO. e não ganhou
A TRANCA ,SEMPRE ATENTA AO CINEMA
DE QUALIDADE, MOSTRA OS PREMIADOS
DO CANNES 2016.
Cannes 2016: Vencedores
Ken Loach 2016
Realizou-se a cerimónia da entrega dos prémios mais importantes do cinema, a 69ª edição do Festival de Cannes. A Palma de Ouro foi entregue ao filme “I, Daniel Blake” de Ken Loach. O cineasta inglês vence assim a sua segunda Palma de Ouro (a primeira vez foi em 2006 com o filme “Brisa de Mudança”).
Um drama atual que conta a história de Daniel Blake, um marceneiro de 59 anos de Newcastle que sobreviveu a um ataque cardíaco, não pode trabalhar mais, segundo os médicos. A complexa burocracia do Estado Social vai obrigar Daniel a procurar um improvável emprego ou a ficar exposto a perder a pequena ajuda que recebe, apenas o suficiente para sobreviver.
Aos 80 anos, o mais velho dos realizadores em competição, e com uma extensa filmografia com fortes ideologias políticas contra o mundo capitalista em que vivemos, o cineasta e ativista Ken Loach, referiu no seu discurso em Cannes que “quando existe desespero, as pessoas da direita ganham vantagem (…) outro mundo é possível, outro mundo é necessário”.
“I, Daniel Blake” foi muito bem elogiado pela crítica e pelo público, considerado um dos mais emocionantes filmes deste ano. Ken Loach junta-se assim ao grupo de realizadores que bisaram a Palma de Ouro em Cannes: Emir Kusturica, Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne, Bille August e Michael Haneke
O Grande Prémio do Júri (presidido por George Miller), o segundo galardão mais importante depois da Palma de Ouro, foi para “It’s Not the End of the World”, o novo filme do canadiano Xavier Dolan. No entanto, a história de um escritor doente que regressa a casa para anunciar a sua morte à família, do jovem cineasta prodígio, não foi nada bem recebido pela crítica, bastante controverso.
O prémio de Melhor Realizador foi partilhado entre dois realizadores, o romeno Cristian Mungiu (“Graduation”) e o francês Olivier Assayas (“Personal Shopper”).
O Prémio de Melhor Ator foi entregue ao iraniano Shahab Hosseini pelo filme “The Salesman”, do realizador iraniano Asghar Farhadi e o Prémio de Melhor Atriz foi atribuído à filipina Jaclyn Jose pela sua interpretação em “Ma’ Rosa”, realizado pelo seu compatriota Brillante Mendoza.
A Palma de Honra foi atribuída a Jean-Pierre Léaud, que ‘nasceu’ em Cannes, em 1959, ano em que o realizador François Truffaut descobre o jovem ator para ser o herói do seu primeiro filme, “Os Quatrocentos Golpes” (1959), inaugurando a Novelle Vague.
Palmarés 2016
Palma de Ouro
I, Daniel Blake, de Ken Loach (Reino Unido, França)
Grande Prémio do Júri
It’s Only the End of the World, de Xavier Dolan (Canadá, França)
Melhor Realizador
Cristian Mungiu, por Graduation (Roménia, França, Bélgica)
Olivier Assayas, por Personal Shopper (França)
Melhor Atriz
Jaclyn Jose, em Ma’ Rosa (Filipinas)
Melhor Ator
Shahab Hosseini, em The Salesman (França, Irão)
Melhor Argumento
Asghar Farhadi, por The Salesman (França, Irão)
Prémio do Júri
American Honey, de Andrea Arnold (Reino Unido, EUA)
Camera d’Or (Melhor Primeiro Filme)
Divines, de Houda Benyamina (França)
Palma de Ouro (Curta-Metragem)
Timecode, de Juanjo Giménez (Espanha)
Menção Especial
A moça que dançou com o diabo, de João Paulo Miranda Maria (Brasil)
Palma de Ouro de Honra
Jean-Pierre Léaud
Prémio FIPRESCI
Selecção oficial
Toni Erdmann, de Maren Ade (Alemanha, Áustria)
Un Certain Regard
Dogs, de Bogdan Mirica (Roménia, França, Bulgária)
Semana da Crítica
Grave, de Julia Ducournau (França, Bélgica)
Prémio do Júri Ecuménico
It’s Only the End of the World, de Xavier Dolan (Canadá, França)
Menções Especiais
American Honey, de Andrea Arnold (Reino Unido)
I, Daniel Blake, de Ken Loach (Reino Unido, França)
...................E ESTE é o filme brasileiro AQUIARIUS, que ra favortio para a PALMA DE DOURO. e não ganhou
terça-feira, 24 de maio de 2016
VII CIMEIRA DOS MENINOS
.
NO DIA 31 VAMOS TER MAIS UMA CIMEIRA
DOS MENINOS, E A NOSSA PM DINA CONVO-
CA-NOS .
CONVOCATÓRIA
"
Amigas e amigos
Hoje início este e-mail dando-vos conhecimento de como organizo estes almoços:
1- Procuro um local onde possamos comer bem por um preço razoável, normalmente 15€ . Sei que há quem pense que é caro para um almoço com entradas, prato, vinhos, água, sobremesa e café. Por várias vezes tenho pedido que me indiquem restaurantes vossos conhecidos para que eu entre em contacto com eles.
2- Escolho o prato, combino o preço e peço reserva de mesa. A pessoa com quem falo dá um time limit para que lhe diga, normalmente um dia ou dia e meio antes, quantas serão as pessoas pois tem de comprar géneros e reservar os lugares.
3- Envio a msg para os contactos que tenho dizendo sempre que, vindo ou não ao convívio, me informem dentro do prazo que indico.
Penso que todos têm o meu contacto e se não puderem dizer sim ou não por e-mail podem fazê-lo para o meu móvel 967397958. Quem não tem computador sabe que os almoços são na última 3ª feira de cada mês. Caso não tenham o meu contacto peçam a alguém que o tenha e digam-me se querem ou não vir ao almoço.
Esta conversa, que já deve ter aborrecido muitos de vós, foi somente para alertar quem não cumpre. Em vários almoços já têm aparecido colegas que não tinham confirmado a sua presença. Também já houve quem tivesse confirmado no próprio dia mas me telefonou e consegui que no restaurante acrescentassem mais uma ou duas cadeiras.
Este mês iremos degustar ao restaurante " Os meninos " onde já fomos várias vezes e que é do agrado de todos.
Rua Quinta do Charquinho, 2 B - Benfica
A EMENTA
...................................... Entradas variadas
...................................... Arroz de Polvo
...................................... Sobremesa
...................................... Vinho branco e tinto
...................................... Água ou sumo
...................................... Café
...................................................................... O preço € 15
Tenho de comunicar ao restaurante até segunda-feira, dia 30, às 13 horas quantos seremos a almoçar.
Bjs Dina !
NO DIA 31 VAMOS TER MAIS UMA CIMEIRA
DOS MENINOS, E A NOSSA PM DINA CONVO-
CA-NOS .
CONVOCATÓRIA
"
Amigas e amigos
Hoje início este e-mail dando-vos conhecimento de como organizo estes almoços:
1- Procuro um local onde possamos comer bem por um preço razoável, normalmente 15€ . Sei que há quem pense que é caro para um almoço com entradas, prato, vinhos, água, sobremesa e café. Por várias vezes tenho pedido que me indiquem restaurantes vossos conhecidos para que eu entre em contacto com eles.
2- Escolho o prato, combino o preço e peço reserva de mesa. A pessoa com quem falo dá um time limit para que lhe diga, normalmente um dia ou dia e meio antes, quantas serão as pessoas pois tem de comprar géneros e reservar os lugares.
3- Envio a msg para os contactos que tenho dizendo sempre que, vindo ou não ao convívio, me informem dentro do prazo que indico.
Penso que todos têm o meu contacto e se não puderem dizer sim ou não por e-mail podem fazê-lo para o meu móvel 967397958. Quem não tem computador sabe que os almoços são na última 3ª feira de cada mês. Caso não tenham o meu contacto peçam a alguém que o tenha e digam-me se querem ou não vir ao almoço.
Esta conversa, que já deve ter aborrecido muitos de vós, foi somente para alertar quem não cumpre. Em vários almoços já têm aparecido colegas que não tinham confirmado a sua presença. Também já houve quem tivesse confirmado no próprio dia mas me telefonou e consegui que no restaurante acrescentassem mais uma ou duas cadeiras.
Este mês iremos degustar ao restaurante " Os meninos " onde já fomos várias vezes e que é do agrado de todos.
Rua Quinta do Charquinho, 2 B - Benfica
A EMENTA
...................................... Entradas variadas
...................................... Arroz de Polvo
...................................... Sobremesa
...................................... Vinho branco e tinto
...................................... Água ou sumo
...................................... Café
...................................................................... O preço € 15
Tenho de comunicar ao restaurante até segunda-feira, dia 30, às 13 horas quantos seremos a almoçar.
Bjs Dina !
O NOSSO PESSOAL DO REV EM HAPPY HOUR
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OS NOSSOS COLEGAS DO ACTUAL REV
NUM HAPPY HOUR NO EVOLUTION
HOTEL,
Os nossos sucessores, no actual REV, compareceram a um Happy Hour no Evolution Hotel, promovido pelos consultores americanos da Seabury
Na imagem vemos a nossa bela Antónia, o Hugo, o Nuno Paiva, o Rui, a Claudia (em primeiro plano), a Ana.o Elton (Director comercial), a Marta,a Carla,e o Nuno Matos.
OS NOSSOS COLEGAS DO ACTUAL REV
NUM HAPPY HOUR NO EVOLUTION
HOTEL,
Os nossos sucessores, no actual REV, compareceram a um Happy Hour no Evolution Hotel, promovido pelos consultores americanos da Seabury
Na imagem vemos a nossa bela Antónia, o Hugo, o Nuno Paiva, o Rui, a Claudia (em primeiro plano), a Ana.o Elton (Director comercial), a Marta,a Carla,e o Nuno Matos.
HISTÓRIA DO BRASIL - A REVOLTA DA CHIBATA
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HISTÓRIA DO BRASIL - A REVOLTA DA CHIBATA
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A TRANCA HOJE VAI FALAR DO EPISÓDIO
DA HISTÓRIA DO BRASIL DENIMINADO A
REVOLTA DA CHIBATA.
Revolta da Chibata
A Revolta da Chibata foi um movimento de marinheiros da Marinha do Brasil, planejado por cerca de dois anos e que culminou com um motim que se estendeu de 22 até 27 de novembro de 1910 na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, à época a capital do país, sob a liderança do marinheiro João Cândido Felisberto.1
Na ocasião rebelaram-se cerca de 2400 marinheiros contra a aplicação de castigos físicos a eles impostos (as faltas graves eram punidas com 25 chibatadas), ameaçando bombardear a cidade. Durante o primeiro dia do motim foram mortos marinheiros infiéis ao movimento e cinco oficiais que se recusaram a sair de bordo, entre eles o comandante do Encouraçado Minas Geraes, João Batista das Neves. Duas semanas depois de os rebeldes terem se rendido e terem desarmado os navios, obtendo do governo um decreto de Anistia, eclodiu o que a Marinha denomina de "segunda revolta". Em combate, num arremedo de motim num dos navios que não aderiram à Revolta pelo fim da Chibata, morreram mais um oficial e um marinheiro. Esta "segunda revolta" desencadeou uma série de mortes de marinheiros indefesos, ilhados, detidos em navios e em masmorras, além da expulsão de dois mil marinheiros, atos amparados pelo estado de sítio que a "segunda revolta" fez o Congresso Brasileiro aprovar.2
Antecedentes
Os castigos físicos, abolidos na Marinha do Brasil um dia após a Proclamação da República (1889)3 , foram restabelecidos no ano seguinte (1890) por um decreto nunca publicado no Diário Oficial, o qual, mesmo assim, foi tomado por base pela Marinha de Guerra, estando nele previstas:
"Para as faltas leves, prisão a ferro na solitária, por um a cinco dias, a pão e água; faltas leves repetidas, idem, por seis dias, no mínimo; faltas graves, vinte e cinco chibatadas, no mínimo."
Os marinheiros nacionais, quase todos negros ou mulatos comandados por um oficial branco, em contato cotidiano com as marinhas de países mais desenvolvidos à época, não podiam deixar de notar que as mesmas não mais adotavam esse tipo de punição em suas belonaves,3 considerada como degradante. O uso de castigos físicos era semelhante aos maus-tratos da escravidão, abolida no país desde 1888.3 Paralelamente, a reforma e a renovação dos equipamentos e técnicas da Marinha do Brasil eram incompatíveis com um código disciplinar que remontava aos séculos XVIII e XIX. Essa diferença foi particularmente vivida com a estada dos marujos na Grã-Bretanha, em 1909, de onde voltaram influenciados não apenas pelas lutas dos colegas britânicos mas também pela revolta dos marinheiros da Armada Imperial Russa, no Encouraçado Potemkin, ocorrida poucos anos antes, em 1905.
Ainda na Grã-Bretanha, o marinheiro João Cândido Felisberto formou clandestinamente um Comitê Geral para organizar a revolta, que se ramificaria depois em vários comitês revolucionários para cada navio a entrar em motim, e que se reuniram no Rio de Janeiro entre 1909 e 1910. Em 1910 juntou-se a este comitê o marinheiro Francisco Dias Martins, vulgo "Mão Negra", que tinha facilidade para escrever, e tinha ficado famoso por uma carta, sob este pseudônimo, aos oficiais contra a chibata em recente viagem ao Chile.
A Revolta pelo fim da Chibata
Foi originalmente marcada para dez dias depois da posse do Presidente eleito da República, Hermes da Fonseca, a ocorrer no dia 15 de Novembro de 1910. Entretanto, a punição aplicada ao marinheiro Marcelino Rodrigues Menezes do Encouraçado Minas Geraes, precipitou o início da revolta. Por ter trazido cachaça para bordo e, em seguida, ter ferido com uma navalha o cabo que o delatou, o marinheiro Menezes foi punido, não com as vinte e cinco chibatadas regulamentares, mas sim com duzentos e cinquenta, na presença da tropa formada, ao som de tambores, no dia 21 de Novembro. O exagero dessa punição, considerada desumana, provocou uma indignação da tripulação3 muito superior à que já vinha sentindo durante a conspiração da revolta. Os comitês revolucionários decidiram que a tomada dos navios se daria na noite do dia 22. A ideia não era matar oficiais, mas rendê-los enquanto estivessem dormindo.2
Na baía de Guanabara, na noite de 22 de novembro de 1910, os marinheiros do Minas Geraes amotinaram-se ao constatarem que o comandante Batista das Neves havia retornado mais cedo do jantar oferecido a bordo do navio francês Duguay-Trouin, onde tinha combinado de passar toda a noite. Não queriam mais adiamentos. Quando ele foi para sua câmara dormir, um marinheiro mais afoito atacou o oficial de plantão, Álvaro Alberto, o que fez com que o comandante voltasse de sua câmara para o convés. Batista das Neves foi cercado pelos amotinados e intimado a deixar o navio.3 O marinheiro Bulhões aconselhou-o a abrigar-se, mas ele terá respondido: "Eu não saio de bordo". Ao ferir um dos marinheiros, Batista das Neves foi atacado pelo restante do grupo, e outro marinheiro[quem?] disparou contra ele, atingindo-o fatalmente na cabeça. Na sequência, outros dois oficiais que acordaram e também foram para o convés, e por não quererem se retirar do navio, foram assassinados. Enquanto isso, o 2º tenente Álvaro Alberto da Mota e Silva o primeiro oficial gravemente ferido, com golpe de baioneta, conseguiu alcançar o Encouraçado São Paulo num escaler e notificou os demais oficiais. Mas este navio não estava ainda revoltado. Não havia sido dado o sinal combinado.3
Ao final do descontrole dos marinheiros, do motim no encouraçado Minas Geraes que atropelou os passos planejados da tomada pacífica dos navios, com as mortes de 3 oficiais e 4 marinheiros, foi feita uma assembleia no próprio navio para entregar a João Cândido Felisberto o comando geral da esquadra rebelde. Até então, o chefe das reuniões era Vitalino José Ferreira. João Cândido seria somente o comandante do Minas Geraes. Mas os marujos precisavam de um comandante-em-chefe, com bom trânsito entre os marinheiros e os oficiais, que tinha disciplina e poderia encaminhar os passos seguintes da revolta, como planejado.
Ao sinal de canhão que informava que o encouraçado Minas Geraes estava sob controle dos marinheiros mais 6 navios de guerra aderiram ao levante: os encouraçados São Paulo (o segundo maior navio da Armada à época) e Deodoro, o cruzador Bahia, e mais quatro embarcações menores ancoradas na baía no decorrer da noite. No final, João Cândido preferiu reunir todos os marinheiros em apenas 4 embarcações: Minas Geraes, São Paulo, Bahia e Deodoro.
No Cruzador Bahia, um oficial e um marinheiro morreram. No São Paulo, mais um oficial, totalizando neste dia 5 marinheiros e 5 oficiais mortos em situação de combate, de enfrentamento armado. Este enfrentamento se repetiria momentaneamente no dia 9 de Dezembro (ver adiante), levando a 6 mortes de oficiais e 6 mortes de marinheiros, em motins dentro dos navios da Marinha de Guerra.
Na manhã seguinte, de (23 de novembro), sob a liderança do marinheiro de primeira classe João Cândido Felisberto e com redação de outro marinheiro, possivelmente Francisco Martins, foi então emitido um ultimato no qual ameaçavam abrir fogo sobre a então Capital Federal:
"Não queremos a volta da chibata. Isso pedimos ao presidente da República e ao ministro da Marinha. Queremos a resposta já e já. Caso não a tenhamos, bombardearemos as cidades e os navios que não se revoltarem."
O governo respondeu inicialmente por meios telegráficos que não confabulava com revoltosos. João Cândido então ordenou tiros de canhão sobre o Palácio do Catete, sede do Poder Executivo, e sobre a Câmara dos Deputados que, à época, ficava na Rua da Misericórdia.
João Cândido, diante da atitude do governo de negar-se às negociações, comandou a esquadra, após dar os disparos para demonstrar que não estava blefando, para posicioná-la na barra, fora da baía da Guanabara, fora do alcance do fogo das fortalezas da barra, mas a uma distância suficiente para atacar e destruir a cidade, se fosse necessário.
Surpreendido e sem capacidade de resposta, o governo, o Congresso e a Marinha divergiam quanto à resposta, pois a subversão da hierarquia militar é um dos principais crimes nas Forças Armadas. A população da então Capital, num misto de medo e curiosidade, permaneceu em estado de alerta, parte dela refugiando-se longe da costa enquanto outros se dirigiram à orla para assistir ao bombardeamento ameaçado pelos marinheiros.
Nessa manhã do dia 23, o emissário do governo, o deputado federal e capitão-de-mar-e-guerra José Carlos de Carvalho esteve a bordo do encouraçado São Paulo, onde lhe foi determinado que se dirigisse ao Minas Geraes para falar com o líder da revolta, João Cândido, dando-se assim início às negociações entre o governo e os revoltosos.
José Carlos de Carvalho levou para o Congresso a impressão que teve da força dos marinheiros e um Manifesto com exigências, sendo a principal o fim da chibata. O Manifesto, que tinha sido escrito durante as reuniões preparatórias, citava todos os oficiais presos nos navios e relacionava todos os navios sob o controle dos marinheiros. Isso demonstra que os revoltosos acreditavam que poderiam fazer a revolta sem mortes, e que a adesão à revolta seria total, quando a realidade era diferente disso.
Os navios que não aderiram à revolta, na maioria contratorpedeiros, entraram em prontidão para torpedear os revoltosos. No dia 25 de Novembro, o então Ministro da Marinha, almirante Joaquim Marques Batista de Leão expediu a ordem: "hostilize com a máxima energia, metendo-os a pique sem medir sacrifícios." No mesmo dia, entretanto, o Congresso Nacional aprovou a anistia para os revoltosos. Há versões de que o encouraçado Deodoro chegou a receber tiros dos contratorpedeiros, que logo cessaram fogo e voltaram para a orla.
Quatro dias depois do motim, a 26, o governo do presidente Marechal Hermes da Fonseca declarou aceitar as reivindicações dos amotinados, abolindo os castigos físicos e anistiando os revoltosos que se entregassem. Estes, então, depuseram armas e entregaram as embarcações. Entretanto, dois dias mais tarde, a 28, foi feito um novo decreto, que permitia que fossem expulsos da Marinha aqueles elementos "inconvenientes à disciplina".
A chamada "segunda revolta"
Em 27 de novembro de 1910, o ministro Marques de Leão exigiu que os marinheiros dos navios antes revoltosos (anistiados) entregassem todas as culatrinhas dos canhões. Se a ideia era a volta à normalidade,2 não havia porque os navios serem desarmados. Era o primeiro sinal de que o Governo não confiava naqueles marinheiros, embora já anistados.
Na imprensa, alguns jornais começam a condenar a fraqueza do Governo e da Marinha ao concederem a Anistia aos revoltosos. Alguns oficiais de alta patente davam declarações públicas no mesmo sentido.
Os marinheiros não sentiam que a normalidade estava sendo restituída. Obedeciam as ordens, mas percebiam o desgosto dos oficiais.
Surgiram boatos, de fontes incertas, de que está sendo planejada uma "segunda revolta", em meio a uma outra forte onda de boatos de que o Exército iria se vingar dos marinheiros que puseram o governo de joelhos.
A Marinha exigiu que o líder João Cândido entregasse 25 nomes de companheiros "inconvenientes à disciplina" para serem expulsos pelo decreto que quebrou a anistia. O clima ficou tenso entre os rebeldes que participaram das mortes dos oficiais e o líder João Cândido.
No dia 2 de dezembro foram expulsos 16 marinheiros: oito marinheiros do Minas Geraes, entre eles o assassino de Batistas das Neves, João José do Nascimento, e oito marinheiros do navio São Paulo.
A 4 de dezembro, quatro marujos foram presos, sob a acusação de conspiração.
As expulsões, as prisões, os boatos, as provocações só fizeram piorar a difícil tarefa da volta à normalidade. Oficiais condenaram na imprensa o perdão dado pelo governo a "matadores de oficiais".2
No dia 9 de dezembro, no navio cruzador Rio Grande do Sul, um dos que não aderiram à Revolta da Chibata, os oficiais mandaram amarrar e por a ferros um marujo no meio do convés. Armaram-se e ficaram de prontidão no passadiço (corredor suspenso), em traje de gala, como nos dias em que ocorria o "espetáculo da chibata". À noite, com os marinheiros desesperados com os boatos, com o companheiro amarrado e a possibilidade da volta da chibata, a luz acabou totalmente no navio, e eclodiu um princípio de motim, onde morreram um oficial e um marinheiro, mas que, por não ter um motivo concreto, logo se dissipou. Não havia no navio nenhum marinheiro que quisesse tirar o comando do capitão Pedro Max de Frontin, que controlou o arremedo de motim, mas não conseguiu evitar as duas mortes.
Ainda no dia 9 de dezembro, os comandantes oficiais da Marinha, já com o comando restituído dos navios anistiados, resolvem abandonar os marinheiros sozinhos. Os marinheiros pedem que fiquem, mas eles acabarão deixando os navios na manhãzinha do dia seguinte definitivamente.
No mesmo dia 9, em meio a esta forte onda de boatos, isolados e desorganizados, os fuzileiros navais (soldados com treinamento especial para servir à Marinha) sublevaram-se na ilha das Cobras, sem qualquer exigência e nem qualquer relação com a Revolta da Chibata. A única relação imaginável seria o fato de estarem ali os marinheiros rebeldes que foram presos mesmo anistiados. Na manhã seguinte, por comando do Governo, foram bombardeados os fuzileiros e marinheiros da Ilha das Cobras durante todo o dia seguinte, mesmo após hastearem a bandeira branca. Enquanto o bombardeio se dava no dia 10, o Governo aprovava no Senado Federal o estado de sítio (lei marcial que permite julgamentos sumários, prisões, etc).2 De trezentos revoltosos, sobreviveram pouco mais de uma centena. Vários foram detidos nos calabouços da antiga Fortaleza de São José da Ilha das Cobras.
No Congresso, parlamentares levantaram a possibilidade de esta "segunda revolta" ter sido encomendada, ou no mínimo fomentada pelo Governo Federal (Presidente, Marinha, Exército e simpatizantes no Congresso), pois foi o Governo o maior beneficiado, com o estado de sítio, que não somente lhe permitiu excluir 2.000 marinheiros (eram 2379 os revoltados) e matar um número incerto mas estimado em duas centenas de marinheiros, como também afastar os adversários políticos, que ficaram a favor da Anistia dos marinheiros rebeldes, como o candidato à presidência derrotado, Rui Barbosa, isolando-o em São Paulo.
Apesar de se declarar contra a "segunda revolta", e até mesmo ter atirado (graças a uma culatrinha de canhão que um dos marinheiros havia escondido dos oficiais) contra os fuzileiros, companheiros seus da Marinha, para provar lealdade ao Governo Federal que havia dado a Anistia e garantido o fim da chibata, João Cândido também foi preso e expulso da Marinha, sob a acusação de ter favorecido os fuzileiros rebeldes. Entre os detidos na Ilha das Cobras, dezoito foram recolhidos à cela n° 5, escavada na rocha viva. Ali foi atirada cal virgem, na véspera de Natal, 24 de Dezembro de 1910. Após vinte e quatro horas, estavam mortos asfixados 16 homens; apenas João Cândido e o soldado naval João Avelino, conhecido como "Pau de Lira" sobreviveram na cela 5. Numa outra cela morreram mais dois. Mais vindita aconteceu: cento e cinco marinheiros foram desterrados para trabalhos forçados nos seringais da Amazônia, tendo sido onze destes fuzilados nesse trânsito3 . Além disso, testemunhas, entre elas João Cândido e Marcelino Rodrigues(o chicoteado na véspera da revolta), demonstram que vários marinheiros foram mortos nos quartéis e nas ruas. Sem contar o massacre da Ilha das Cobras do dia 10, à qual não foi permitido o acesso da Imprensa a partir do dia 10. Estima-se que havia na Ilha 300 presos (somando anteriores à Revolta e após 26 de Novembro, fim da revolta e do decreto da anistia) e 300 fuzileiros navais. Quando estalou a "segunda revolta", 350 fugiram entre a noite do dia 9 e a manhã do dia 10. Destes 250 marinheiros e fuzileiros restantes, houve notícia de 60 sobreviventes encontrados após o cessar-fogo. Os números reais das mortes comandadas pelo governo, exército e marinha, nas dependências do Estado nacional, rendidos, nunca foram oficialmente divulgados. A estimativa de duas centenas é bastante conservadora. Duzentos mortos e dois mil expulsos após a revolta. Barbaridade que não se compara às 6 mortes de marinheiros e 6 mortes de oficiais em situação de combate no dia 22 de Novembro e no dia 09 de Dezembro. Matar homens amarrados, rendidos, por vingança, realmente uma mancha na imagem da Marinha de 1910. Uma época felizmente superada.
O Almirante Negro, como foi chamado pela imprensa, um dos sobreviventes à detenção na ilha das Cobras, foi internado no Hospital dos Alienados em Abril de 1911, como louco e indigente. Ele e nove companheiros só seriam julgados e absolvidos das acusações dois anos mais tarde, em 1 de dezembro de 1912.
O Projeto da Anistia Post-Mortem
Em 24 de julho de 2008, através da publicação da Lei Federal nº 11.756/2008 no Diário Oficial da União, foi concedida anistia post mortem a João Cândido Felisberto, e aos demais participantes do movimento4 ; entretanto, a reparação financeira às duas únicas famílias que se apresentaram foi vetada pelo governo.
HISTÓRIA DO BRASIL - A REVOLTA DA CHIBATA
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A TRANCA HOJE VAI FALAR DO EPISÓDIO
DA HISTÓRIA DO BRASIL DENIMINADO A
REVOLTA DA CHIBATA.
Revolta da Chibata
A Revolta da Chibata foi um movimento de marinheiros da Marinha do Brasil, planejado por cerca de dois anos e que culminou com um motim que se estendeu de 22 até 27 de novembro de 1910 na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, à época a capital do país, sob a liderança do marinheiro João Cândido Felisberto.1
Na ocasião rebelaram-se cerca de 2400 marinheiros contra a aplicação de castigos físicos a eles impostos (as faltas graves eram punidas com 25 chibatadas), ameaçando bombardear a cidade. Durante o primeiro dia do motim foram mortos marinheiros infiéis ao movimento e cinco oficiais que se recusaram a sair de bordo, entre eles o comandante do Encouraçado Minas Geraes, João Batista das Neves. Duas semanas depois de os rebeldes terem se rendido e terem desarmado os navios, obtendo do governo um decreto de Anistia, eclodiu o que a Marinha denomina de "segunda revolta". Em combate, num arremedo de motim num dos navios que não aderiram à Revolta pelo fim da Chibata, morreram mais um oficial e um marinheiro. Esta "segunda revolta" desencadeou uma série de mortes de marinheiros indefesos, ilhados, detidos em navios e em masmorras, além da expulsão de dois mil marinheiros, atos amparados pelo estado de sítio que a "segunda revolta" fez o Congresso Brasileiro aprovar.2
Antecedentes
Os castigos físicos, abolidos na Marinha do Brasil um dia após a Proclamação da República (1889)3 , foram restabelecidos no ano seguinte (1890) por um decreto nunca publicado no Diário Oficial, o qual, mesmo assim, foi tomado por base pela Marinha de Guerra, estando nele previstas:
"Para as faltas leves, prisão a ferro na solitária, por um a cinco dias, a pão e água; faltas leves repetidas, idem, por seis dias, no mínimo; faltas graves, vinte e cinco chibatadas, no mínimo."
Os marinheiros nacionais, quase todos negros ou mulatos comandados por um oficial branco, em contato cotidiano com as marinhas de países mais desenvolvidos à época, não podiam deixar de notar que as mesmas não mais adotavam esse tipo de punição em suas belonaves,3 considerada como degradante. O uso de castigos físicos era semelhante aos maus-tratos da escravidão, abolida no país desde 1888.3 Paralelamente, a reforma e a renovação dos equipamentos e técnicas da Marinha do Brasil eram incompatíveis com um código disciplinar que remontava aos séculos XVIII e XIX. Essa diferença foi particularmente vivida com a estada dos marujos na Grã-Bretanha, em 1909, de onde voltaram influenciados não apenas pelas lutas dos colegas britânicos mas também pela revolta dos marinheiros da Armada Imperial Russa, no Encouraçado Potemkin, ocorrida poucos anos antes, em 1905.
Ainda na Grã-Bretanha, o marinheiro João Cândido Felisberto formou clandestinamente um Comitê Geral para organizar a revolta, que se ramificaria depois em vários comitês revolucionários para cada navio a entrar em motim, e que se reuniram no Rio de Janeiro entre 1909 e 1910. Em 1910 juntou-se a este comitê o marinheiro Francisco Dias Martins, vulgo "Mão Negra", que tinha facilidade para escrever, e tinha ficado famoso por uma carta, sob este pseudônimo, aos oficiais contra a chibata em recente viagem ao Chile.
A Revolta pelo fim da Chibata
Foi originalmente marcada para dez dias depois da posse do Presidente eleito da República, Hermes da Fonseca, a ocorrer no dia 15 de Novembro de 1910. Entretanto, a punição aplicada ao marinheiro Marcelino Rodrigues Menezes do Encouraçado Minas Geraes, precipitou o início da revolta. Por ter trazido cachaça para bordo e, em seguida, ter ferido com uma navalha o cabo que o delatou, o marinheiro Menezes foi punido, não com as vinte e cinco chibatadas regulamentares, mas sim com duzentos e cinquenta, na presença da tropa formada, ao som de tambores, no dia 21 de Novembro. O exagero dessa punição, considerada desumana, provocou uma indignação da tripulação3 muito superior à que já vinha sentindo durante a conspiração da revolta. Os comitês revolucionários decidiram que a tomada dos navios se daria na noite do dia 22. A ideia não era matar oficiais, mas rendê-los enquanto estivessem dormindo.2
Na baía de Guanabara, na noite de 22 de novembro de 1910, os marinheiros do Minas Geraes amotinaram-se ao constatarem que o comandante Batista das Neves havia retornado mais cedo do jantar oferecido a bordo do navio francês Duguay-Trouin, onde tinha combinado de passar toda a noite. Não queriam mais adiamentos. Quando ele foi para sua câmara dormir, um marinheiro mais afoito atacou o oficial de plantão, Álvaro Alberto, o que fez com que o comandante voltasse de sua câmara para o convés. Batista das Neves foi cercado pelos amotinados e intimado a deixar o navio.3 O marinheiro Bulhões aconselhou-o a abrigar-se, mas ele terá respondido: "Eu não saio de bordo". Ao ferir um dos marinheiros, Batista das Neves foi atacado pelo restante do grupo, e outro marinheiro[quem?] disparou contra ele, atingindo-o fatalmente na cabeça. Na sequência, outros dois oficiais que acordaram e também foram para o convés, e por não quererem se retirar do navio, foram assassinados. Enquanto isso, o 2º tenente Álvaro Alberto da Mota e Silva o primeiro oficial gravemente ferido, com golpe de baioneta, conseguiu alcançar o Encouraçado São Paulo num escaler e notificou os demais oficiais. Mas este navio não estava ainda revoltado. Não havia sido dado o sinal combinado.3
Ao final do descontrole dos marinheiros, do motim no encouraçado Minas Geraes que atropelou os passos planejados da tomada pacífica dos navios, com as mortes de 3 oficiais e 4 marinheiros, foi feita uma assembleia no próprio navio para entregar a João Cândido Felisberto o comando geral da esquadra rebelde. Até então, o chefe das reuniões era Vitalino José Ferreira. João Cândido seria somente o comandante do Minas Geraes. Mas os marujos precisavam de um comandante-em-chefe, com bom trânsito entre os marinheiros e os oficiais, que tinha disciplina e poderia encaminhar os passos seguintes da revolta, como planejado.
Ao sinal de canhão que informava que o encouraçado Minas Geraes estava sob controle dos marinheiros mais 6 navios de guerra aderiram ao levante: os encouraçados São Paulo (o segundo maior navio da Armada à época) e Deodoro, o cruzador Bahia, e mais quatro embarcações menores ancoradas na baía no decorrer da noite. No final, João Cândido preferiu reunir todos os marinheiros em apenas 4 embarcações: Minas Geraes, São Paulo, Bahia e Deodoro.
No Cruzador Bahia, um oficial e um marinheiro morreram. No São Paulo, mais um oficial, totalizando neste dia 5 marinheiros e 5 oficiais mortos em situação de combate, de enfrentamento armado. Este enfrentamento se repetiria momentaneamente no dia 9 de Dezembro (ver adiante), levando a 6 mortes de oficiais e 6 mortes de marinheiros, em motins dentro dos navios da Marinha de Guerra.
Na manhã seguinte, de (23 de novembro), sob a liderança do marinheiro de primeira classe João Cândido Felisberto e com redação de outro marinheiro, possivelmente Francisco Martins, foi então emitido um ultimato no qual ameaçavam abrir fogo sobre a então Capital Federal:
"Não queremos a volta da chibata. Isso pedimos ao presidente da República e ao ministro da Marinha. Queremos a resposta já e já. Caso não a tenhamos, bombardearemos as cidades e os navios que não se revoltarem."
O governo respondeu inicialmente por meios telegráficos que não confabulava com revoltosos. João Cândido então ordenou tiros de canhão sobre o Palácio do Catete, sede do Poder Executivo, e sobre a Câmara dos Deputados que, à época, ficava na Rua da Misericórdia.
João Cândido, diante da atitude do governo de negar-se às negociações, comandou a esquadra, após dar os disparos para demonstrar que não estava blefando, para posicioná-la na barra, fora da baía da Guanabara, fora do alcance do fogo das fortalezas da barra, mas a uma distância suficiente para atacar e destruir a cidade, se fosse necessário.
Surpreendido e sem capacidade de resposta, o governo, o Congresso e a Marinha divergiam quanto à resposta, pois a subversão da hierarquia militar é um dos principais crimes nas Forças Armadas. A população da então Capital, num misto de medo e curiosidade, permaneceu em estado de alerta, parte dela refugiando-se longe da costa enquanto outros se dirigiram à orla para assistir ao bombardeamento ameaçado pelos marinheiros.
Nessa manhã do dia 23, o emissário do governo, o deputado federal e capitão-de-mar-e-guerra José Carlos de Carvalho esteve a bordo do encouraçado São Paulo, onde lhe foi determinado que se dirigisse ao Minas Geraes para falar com o líder da revolta, João Cândido, dando-se assim início às negociações entre o governo e os revoltosos.
José Carlos de Carvalho levou para o Congresso a impressão que teve da força dos marinheiros e um Manifesto com exigências, sendo a principal o fim da chibata. O Manifesto, que tinha sido escrito durante as reuniões preparatórias, citava todos os oficiais presos nos navios e relacionava todos os navios sob o controle dos marinheiros. Isso demonstra que os revoltosos acreditavam que poderiam fazer a revolta sem mortes, e que a adesão à revolta seria total, quando a realidade era diferente disso.
Os navios que não aderiram à revolta, na maioria contratorpedeiros, entraram em prontidão para torpedear os revoltosos. No dia 25 de Novembro, o então Ministro da Marinha, almirante Joaquim Marques Batista de Leão expediu a ordem: "hostilize com a máxima energia, metendo-os a pique sem medir sacrifícios." No mesmo dia, entretanto, o Congresso Nacional aprovou a anistia para os revoltosos. Há versões de que o encouraçado Deodoro chegou a receber tiros dos contratorpedeiros, que logo cessaram fogo e voltaram para a orla.
Quatro dias depois do motim, a 26, o governo do presidente Marechal Hermes da Fonseca declarou aceitar as reivindicações dos amotinados, abolindo os castigos físicos e anistiando os revoltosos que se entregassem. Estes, então, depuseram armas e entregaram as embarcações. Entretanto, dois dias mais tarde, a 28, foi feito um novo decreto, que permitia que fossem expulsos da Marinha aqueles elementos "inconvenientes à disciplina".
A chamada "segunda revolta"
Em 27 de novembro de 1910, o ministro Marques de Leão exigiu que os marinheiros dos navios antes revoltosos (anistiados) entregassem todas as culatrinhas dos canhões. Se a ideia era a volta à normalidade,2 não havia porque os navios serem desarmados. Era o primeiro sinal de que o Governo não confiava naqueles marinheiros, embora já anistados.
Na imprensa, alguns jornais começam a condenar a fraqueza do Governo e da Marinha ao concederem a Anistia aos revoltosos. Alguns oficiais de alta patente davam declarações públicas no mesmo sentido.
Os marinheiros não sentiam que a normalidade estava sendo restituída. Obedeciam as ordens, mas percebiam o desgosto dos oficiais.
Surgiram boatos, de fontes incertas, de que está sendo planejada uma "segunda revolta", em meio a uma outra forte onda de boatos de que o Exército iria se vingar dos marinheiros que puseram o governo de joelhos.
A Marinha exigiu que o líder João Cândido entregasse 25 nomes de companheiros "inconvenientes à disciplina" para serem expulsos pelo decreto que quebrou a anistia. O clima ficou tenso entre os rebeldes que participaram das mortes dos oficiais e o líder João Cândido.
No dia 2 de dezembro foram expulsos 16 marinheiros: oito marinheiros do Minas Geraes, entre eles o assassino de Batistas das Neves, João José do Nascimento, e oito marinheiros do navio São Paulo.
A 4 de dezembro, quatro marujos foram presos, sob a acusação de conspiração.
As expulsões, as prisões, os boatos, as provocações só fizeram piorar a difícil tarefa da volta à normalidade. Oficiais condenaram na imprensa o perdão dado pelo governo a "matadores de oficiais".2
No dia 9 de dezembro, no navio cruzador Rio Grande do Sul, um dos que não aderiram à Revolta da Chibata, os oficiais mandaram amarrar e por a ferros um marujo no meio do convés. Armaram-se e ficaram de prontidão no passadiço (corredor suspenso), em traje de gala, como nos dias em que ocorria o "espetáculo da chibata". À noite, com os marinheiros desesperados com os boatos, com o companheiro amarrado e a possibilidade da volta da chibata, a luz acabou totalmente no navio, e eclodiu um princípio de motim, onde morreram um oficial e um marinheiro, mas que, por não ter um motivo concreto, logo se dissipou. Não havia no navio nenhum marinheiro que quisesse tirar o comando do capitão Pedro Max de Frontin, que controlou o arremedo de motim, mas não conseguiu evitar as duas mortes.
Ainda no dia 9 de dezembro, os comandantes oficiais da Marinha, já com o comando restituído dos navios anistiados, resolvem abandonar os marinheiros sozinhos. Os marinheiros pedem que fiquem, mas eles acabarão deixando os navios na manhãzinha do dia seguinte definitivamente.
No mesmo dia 9, em meio a esta forte onda de boatos, isolados e desorganizados, os fuzileiros navais (soldados com treinamento especial para servir à Marinha) sublevaram-se na ilha das Cobras, sem qualquer exigência e nem qualquer relação com a Revolta da Chibata. A única relação imaginável seria o fato de estarem ali os marinheiros rebeldes que foram presos mesmo anistiados. Na manhã seguinte, por comando do Governo, foram bombardeados os fuzileiros e marinheiros da Ilha das Cobras durante todo o dia seguinte, mesmo após hastearem a bandeira branca. Enquanto o bombardeio se dava no dia 10, o Governo aprovava no Senado Federal o estado de sítio (lei marcial que permite julgamentos sumários, prisões, etc).2 De trezentos revoltosos, sobreviveram pouco mais de uma centena. Vários foram detidos nos calabouços da antiga Fortaleza de São José da Ilha das Cobras.
No Congresso, parlamentares levantaram a possibilidade de esta "segunda revolta" ter sido encomendada, ou no mínimo fomentada pelo Governo Federal (Presidente, Marinha, Exército e simpatizantes no Congresso), pois foi o Governo o maior beneficiado, com o estado de sítio, que não somente lhe permitiu excluir 2.000 marinheiros (eram 2379 os revoltados) e matar um número incerto mas estimado em duas centenas de marinheiros, como também afastar os adversários políticos, que ficaram a favor da Anistia dos marinheiros rebeldes, como o candidato à presidência derrotado, Rui Barbosa, isolando-o em São Paulo.
Apesar de se declarar contra a "segunda revolta", e até mesmo ter atirado (graças a uma culatrinha de canhão que um dos marinheiros havia escondido dos oficiais) contra os fuzileiros, companheiros seus da Marinha, para provar lealdade ao Governo Federal que havia dado a Anistia e garantido o fim da chibata, João Cândido também foi preso e expulso da Marinha, sob a acusação de ter favorecido os fuzileiros rebeldes. Entre os detidos na Ilha das Cobras, dezoito foram recolhidos à cela n° 5, escavada na rocha viva. Ali foi atirada cal virgem, na véspera de Natal, 24 de Dezembro de 1910. Após vinte e quatro horas, estavam mortos asfixados 16 homens; apenas João Cândido e o soldado naval João Avelino, conhecido como "Pau de Lira" sobreviveram na cela 5. Numa outra cela morreram mais dois. Mais vindita aconteceu: cento e cinco marinheiros foram desterrados para trabalhos forçados nos seringais da Amazônia, tendo sido onze destes fuzilados nesse trânsito3 . Além disso, testemunhas, entre elas João Cândido e Marcelino Rodrigues(o chicoteado na véspera da revolta), demonstram que vários marinheiros foram mortos nos quartéis e nas ruas. Sem contar o massacre da Ilha das Cobras do dia 10, à qual não foi permitido o acesso da Imprensa a partir do dia 10. Estima-se que havia na Ilha 300 presos (somando anteriores à Revolta e após 26 de Novembro, fim da revolta e do decreto da anistia) e 300 fuzileiros navais. Quando estalou a "segunda revolta", 350 fugiram entre a noite do dia 9 e a manhã do dia 10. Destes 250 marinheiros e fuzileiros restantes, houve notícia de 60 sobreviventes encontrados após o cessar-fogo. Os números reais das mortes comandadas pelo governo, exército e marinha, nas dependências do Estado nacional, rendidos, nunca foram oficialmente divulgados. A estimativa de duas centenas é bastante conservadora. Duzentos mortos e dois mil expulsos após a revolta. Barbaridade que não se compara às 6 mortes de marinheiros e 6 mortes de oficiais em situação de combate no dia 22 de Novembro e no dia 09 de Dezembro. Matar homens amarrados, rendidos, por vingança, realmente uma mancha na imagem da Marinha de 1910. Uma época felizmente superada.
O Almirante Negro, como foi chamado pela imprensa, um dos sobreviventes à detenção na ilha das Cobras, foi internado no Hospital dos Alienados em Abril de 1911, como louco e indigente. Ele e nove companheiros só seriam julgados e absolvidos das acusações dois anos mais tarde, em 1 de dezembro de 1912.
O Projeto da Anistia Post-Mortem
Em 24 de julho de 2008, através da publicação da Lei Federal nº 11.756/2008 no Diário Oficial da União, foi concedida anistia post mortem a João Cândido Felisberto, e aos demais participantes do movimento4 ; entretanto, a reparação financeira às duas únicas famílias que se apresentaram foi vetada pelo governo.
ESTÓRIAS DO RC
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estórias do rc
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ESTÓRIAS DO RC - O USO DO BIBE E DAS SENHAS DE WC
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..
Jà aqui foi dito que a despeito de algumas tentativas das chefias do velho RC, nunca o pessoal aceitou implementaçao de regras que de tão injustas e desnecessárias, constrangessem e nos levassem a humilhações inúteis e desmotivantes.
Um belo dia, o então Administrador da TAP,Engenheiro Mendes Barbosa,ao visionar fotos de todos os sectores da Companhia que as Relações Publicas tinham captado ,para incluir num folheto de Empresa, não gostou de vêr a maneira informal como o pessoal do RC se vestia,a maioria sem gravata, calças de ganga,t-shirts, em vez de sapatos ,ténis (como então se dizia).
Então , o Presidente, determinou que se desenhasse uma bata, ou um bibe, e que o pessoal passasse a usá-lo obrigatoriamente nas horas de serviço.
Chegou a encarregar-se um grupo de trabalho para desenhar o tal bibe, porém ,ante a recusa categórica do nosso pessial, tudo ficou em águas de bacalhau...
Foi assim na questao dos "bibes" e no episódio que hoje se recorda.
Um dia fomos informados que a chefia de então, determinava que a partir do dia seguinte, só poderiam estar fóra da sala para ir à casa de banho, 6 pessoas de cada vez. Ninguém podia circular nos corredores sem "senha de casa de banho"..
Éramos na época cerca de 110, e foram criadas 6 senhas, que seriam entregues pelos supervisores a quem solicitasse a ida à casinha...
À indignacão inicial seguiu-se a chacota natural, e o tal sistema não durou sequer 1 dia.
As senhas "perderam-se" todas ... e a ideia peregrina não resistiu ao ridiculo e à vontade de todos
Amen...
Estes acontecimentos ocorridos em 1972, que na época rejeitámos com vigor, são agora, nesta conjuntura de liberalismo exacerbado ,um perigo real para os colegas que ainda estão no activo, e que exortamos a reagir às humilhações que aí vêm ,com a coragem da geração do RC, de então.
estórias do rc
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ESTÓRIAS DO RC - O USO DO BIBE E DAS SENHAS DE WC
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Jà aqui foi dito que a despeito de algumas tentativas das chefias do velho RC, nunca o pessoal aceitou implementaçao de regras que de tão injustas e desnecessárias, constrangessem e nos levassem a humilhações inúteis e desmotivantes.
Um belo dia, o então Administrador da TAP,Engenheiro Mendes Barbosa,ao visionar fotos de todos os sectores da Companhia que as Relações Publicas tinham captado ,para incluir num folheto de Empresa, não gostou de vêr a maneira informal como o pessoal do RC se vestia,a maioria sem gravata, calças de ganga,t-shirts, em vez de sapatos ,ténis (como então se dizia).
Então , o Presidente, determinou que se desenhasse uma bata, ou um bibe, e que o pessoal passasse a usá-lo obrigatoriamente nas horas de serviço.
Chegou a encarregar-se um grupo de trabalho para desenhar o tal bibe, porém ,ante a recusa categórica do nosso pessial, tudo ficou em águas de bacalhau...
Foi assim na questao dos "bibes" e no episódio que hoje se recorda.
Um dia fomos informados que a chefia de então, determinava que a partir do dia seguinte, só poderiam estar fóra da sala para ir à casa de banho, 6 pessoas de cada vez. Ninguém podia circular nos corredores sem "senha de casa de banho"..
Éramos na época cerca de 110, e foram criadas 6 senhas, que seriam entregues pelos supervisores a quem solicitasse a ida à casinha...
À indignacão inicial seguiu-se a chacota natural, e o tal sistema não durou sequer 1 dia.
As senhas "perderam-se" todas ... e a ideia peregrina não resistiu ao ridiculo e à vontade de todos
Amen...
Estes acontecimentos ocorridos em 1972, que na época rejeitámos com vigor, são agora, nesta conjuntura de liberalismo exacerbado ,um perigo real para os colegas que ainda estão no activo, e que exortamos a reagir às humilhações que aí vêm ,com a coragem da geração do RC, de então.
domingo, 22 de maio de 2016
josé gomes
. PORTUGAL ACABA DE SER SAGRAR
CAMPEÃO EUROPEU DE SUB 17 EM
FUTEBOL.
É uma vitória que sublinha o grande trabalho que se tem feito na formação dos nossos jovens futebolistas.
No decorrer do campeonato europeum salientou-se um jovem , de seu nome JOSÉ GOMES, que foi o melhor marcador do torneio e a qjuam foi atribuído o premio do MEÇHOR JOGADOR DO EUROPEU.
Deixo aqui um vídeo sobre a sua curta mas fabulosa carreira, e dos fantásticos golos.
Com jogadores como ele, como GELSON MARTINS, omo RUBEN NEVES, como RENATO SANCHES e muitos outros, parece que vamos ter uma nova fornada de grandes jogadores.
CAMPEÃO EUROPEU DE SUB 17 EM
FUTEBOL.
É uma vitória que sublinha o grande trabalho que se tem feito na formação dos nossos jovens futebolistas.
No decorrer do campeonato europeum salientou-se um jovem , de seu nome JOSÉ GOMES, que foi o melhor marcador do torneio e a qjuam foi atribuído o premio do MEÇHOR JOGADOR DO EUROPEU.
Deixo aqui um vídeo sobre a sua curta mas fabulosa carreira, e dos fantásticos golos.
Com jogadores como ele, como GELSON MARTINS, omo RUBEN NEVES, como RENATO SANCHES e muitos outros, parece que vamos ter uma nova fornada de grandes jogadores.
quinta-feira, 19 de maio de 2016
MAN BOOKER PRIZE 2016 - A SUL COREANA HAN KANG FOI A GRANDE VENCEDORA
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O CONSAGRADO PRÉMIO LITERÁRIO
MAN BOOKER PRIZE , FOI ESTE
ANO 2016, PARA A ESCRITORA
SUL COREANA HAN KANG
The Vegetarian, da escritora sul-coreana Han Kang (n.1970), é o livro vencedor da edição deste ano do Man Booker International Prize, um prémio de 60 mil euros partilhado entre a autora e a tradutora do livro para inglês, a britânica Deborah Smith. O romance será publicado no próximo mês de Outubro em Portugal pela Dom Quixote com o título A Vegetariana. O escritor José Eduardo Agualusa estava entre os finalistas com Teoria Geral do Esquecimento (D. Quixote, 2012).
O júri, presidido por Boyd Tonkin, jornalista do The Independent, e composto pela antropóloga e escritora Tahmina Anam, pela poeta Ruth Padel e pelos académicos David Bellos e Daniel Medin, considerou a história que marca a estreia de Han Kang no mercado de língua inglesa, tão “lírica” quanto “dilacerante”. Uma mulher revolta-se quando essa decisão é o que menos se espera dela. Estamos no quotidiano sem ambições de um casal sul-coreano de classe média sem outras ambições que não o dia-a-dia sem nada assinalar. Yeong-hye, assim se chama a protagonista, decide tornar-se vegetariana e esse acto torna-se sobretudo político, muito mais do que uma simples atitude de consequências aparentemente domésticas.
Criado em 2005, com uma periodicidade bianual, o Man Booker International Prize pretendia distinguir a carreira de um autor de qualquer nacionalidade desde que publicados em inglês. Nesse ano o vencedor foi o albanês Ismail Kadaré. Seguiram-se o nigeriano Chinua Achebe (2007), a canadiana Alice Munro (2009), Nobel da Literatura em, 2013; o norte-americano Philip Roth ganhou em 2011, em 2013 seria a também norte-americana Lydia Davis e em 2015, o vencedor foi o húngaro László Krasznahorkai, considerado pelo júri Booker como um autor “visionário”, capaz de uma “literatura de extraordinária intensidade”. Recorde-se que entre os nomeados do ano passado estava também o escritor moçambicano Mia Couto.
A partir deste ano, o Man Booker International Prize passa a ser anual, premeia um título em vez de uma obra, pretendendo estimular a publicação no mercado de língua inglesa de originais vindos apenas de línguas estrangeiras, e sendo também por isso um prémio à tradução.
Os seis finalistas da edição deste ano eram representativos dessa tentativa de globalização do Booker e foram conhecidos no passado dia 14 de Abril. Além de The Vegetarian, estavam a concurso Teoria Geral do Esquecimento (D. Quixote, 2012), publicado em inglês com o título The General Theory of Oblivion, do autor angolano José Eduardo Agualusa, numa tradução do britânico Daniel Hanh; A História da Filha Perdida, de Elena Ferrante; A Strangeness in My Mind, o último romance do Nobel turco Orhan Pamuk; A Whole Life, do austríaco Robert Seethaler (n.1966) e The Four Books, do chinês Yan Lianke.
A editora Maria do Rosário Pedreira, que comprou os direitos do livro vencedor para Portugal, disse ao PÚBLICO quando foi anunciado o prémio, que a sensibilizou a qualidade de um livro “extremamente cru, mas de uma grande delicadeza”, na forma como narra a revolta erótica e doméstica de uma mulher contra o modo como sente ser objecto sexual e utensílio por parte do marido.
O CONSAGRADO PRÉMIO LITERÁRIO
MAN BOOKER PRIZE , FOI ESTE
ANO 2016, PARA A ESCRITORA
SUL COREANA HAN KANG
The Vegetarian, da escritora sul-coreana Han Kang (n.1970), é o livro vencedor da edição deste ano do Man Booker International Prize, um prémio de 60 mil euros partilhado entre a autora e a tradutora do livro para inglês, a britânica Deborah Smith. O romance será publicado no próximo mês de Outubro em Portugal pela Dom Quixote com o título A Vegetariana. O escritor José Eduardo Agualusa estava entre os finalistas com Teoria Geral do Esquecimento (D. Quixote, 2012).
O júri, presidido por Boyd Tonkin, jornalista do The Independent, e composto pela antropóloga e escritora Tahmina Anam, pela poeta Ruth Padel e pelos académicos David Bellos e Daniel Medin, considerou a história que marca a estreia de Han Kang no mercado de língua inglesa, tão “lírica” quanto “dilacerante”. Uma mulher revolta-se quando essa decisão é o que menos se espera dela. Estamos no quotidiano sem ambições de um casal sul-coreano de classe média sem outras ambições que não o dia-a-dia sem nada assinalar. Yeong-hye, assim se chama a protagonista, decide tornar-se vegetariana e esse acto torna-se sobretudo político, muito mais do que uma simples atitude de consequências aparentemente domésticas.
Criado em 2005, com uma periodicidade bianual, o Man Booker International Prize pretendia distinguir a carreira de um autor de qualquer nacionalidade desde que publicados em inglês. Nesse ano o vencedor foi o albanês Ismail Kadaré. Seguiram-se o nigeriano Chinua Achebe (2007), a canadiana Alice Munro (2009), Nobel da Literatura em, 2013; o norte-americano Philip Roth ganhou em 2011, em 2013 seria a também norte-americana Lydia Davis e em 2015, o vencedor foi o húngaro László Krasznahorkai, considerado pelo júri Booker como um autor “visionário”, capaz de uma “literatura de extraordinária intensidade”. Recorde-se que entre os nomeados do ano passado estava também o escritor moçambicano Mia Couto.
A partir deste ano, o Man Booker International Prize passa a ser anual, premeia um título em vez de uma obra, pretendendo estimular a publicação no mercado de língua inglesa de originais vindos apenas de línguas estrangeiras, e sendo também por isso um prémio à tradução.
Os seis finalistas da edição deste ano eram representativos dessa tentativa de globalização do Booker e foram conhecidos no passado dia 14 de Abril. Além de The Vegetarian, estavam a concurso Teoria Geral do Esquecimento (D. Quixote, 2012), publicado em inglês com o título The General Theory of Oblivion, do autor angolano José Eduardo Agualusa, numa tradução do britânico Daniel Hanh; A História da Filha Perdida, de Elena Ferrante; A Strangeness in My Mind, o último romance do Nobel turco Orhan Pamuk; A Whole Life, do austríaco Robert Seethaler (n.1966) e The Four Books, do chinês Yan Lianke.
A editora Maria do Rosário Pedreira, que comprou os direitos do livro vencedor para Portugal, disse ao PÚBLICO quando foi anunciado o prémio, que a sensibilizou a qualidade de um livro “extremamente cru, mas de uma grande delicadeza”, na forma como narra a revolta erótica e doméstica de uma mulher contra o modo como sente ser objecto sexual e utensílio por parte do marido.
quarta-feira, 18 de maio de 2016
MEETING DA BROEGA
.
NÃO, NÃO FOI UMA DAS NOSSAS CIMEIRAS,
MAS UMA REUNIÃO DE CHARME NA MARGEM
SUL, A CELEBRAR O REGRESSO DO VITOR
CANDEIAS ÀS LIDES GASTRONÓMICAS.
A ideia foi do Candeias, a que logo aderi.
O Candeias ,que ao longo do ultimo ano e meio interrompeu a carreira ,fez uma paragem sabática... voltou cheio de speed e com enorme apetite.
O Meeting aconteceu em Broega, uma localidade do Municipio da Moita, no Girassol.
O Vitor tinha-me dito que lá serviam um pão com manteiga fantástico-
-"Pão com manteiga?" estranhei," mas isso não é um item de menu de restaurante"
-Vais ver que é,e vais gostar"
De Lisboa vieram o Abilio Azevedo Manuela Azevedoe mais a netinha e o Tó Mendonça.
Da Margem sul estiveram o Vitor Candeias , a Maria José Candeias e este vosso escriba.
No Girassol, o ex-libris da carta desta 4ª.feira foi o rabo de boi, e quase todos alinharam no rabo.
Fui pelos filetes de peixe com arros de pimentos,
Mas então o pão com manteiga?
Pois, afinal ,o PÃO COM MANTEIGA era, é, um doce conventual fantastico, que valeu a viagem.
Ah, esses pontinhos negros que se vêem na imagem são torrõezinhos de café....
Foi um meeting muito agradável, para além dos petiscos aprovadíssimos, foi bom ver o Vitor e o Mendonça já em muito boa forma , e decerto prontos para a seleção.
NÃO, NÃO FOI UMA DAS NOSSAS CIMEIRAS,
MAS UMA REUNIÃO DE CHARME NA MARGEM
SUL, A CELEBRAR O REGRESSO DO VITOR
CANDEIAS ÀS LIDES GASTRONÓMICAS.
A ideia foi do Candeias, a que logo aderi.
O Candeias ,que ao longo do ultimo ano e meio interrompeu a carreira ,fez uma paragem sabática... voltou cheio de speed e com enorme apetite.
O Meeting aconteceu em Broega, uma localidade do Municipio da Moita, no Girassol.
O Vitor tinha-me dito que lá serviam um pão com manteiga fantástico-
-"Pão com manteiga?" estranhei," mas isso não é um item de menu de restaurante"
-Vais ver que é,e vais gostar"
De Lisboa vieram o Abilio Azevedo Manuela Azevedoe mais a netinha e o Tó Mendonça.
Da Margem sul estiveram o Vitor Candeias , a Maria José Candeias e este vosso escriba.
No Girassol, o ex-libris da carta desta 4ª.feira foi o rabo de boi, e quase todos alinharam no rabo.
Fui pelos filetes de peixe com arros de pimentos,
Mas então o pão com manteiga?
Pois, afinal ,o PÃO COM MANTEIGA era, é, um doce conventual fantastico, que valeu a viagem.
Ah, esses pontinhos negros que se vêem na imagem são torrõezinhos de café....
Foi um meeting muito agradável, para além dos petiscos aprovadíssimos, foi bom ver o Vitor e o Mendonça já em muito boa forma , e decerto prontos para a seleção.
segunda-feira, 16 de maio de 2016
festa do cinema
.
COMEÇA HOJE A FESTA DO CINEMA
E PARA QUEM GOSTA, OS BILHETES
SÃO A 2 EUROS E MEIO....
Festa do Cinema começa hoje com bilhetes a 2,5 euros
A segunda edição da Festa do Cinema tem início hoje, em 500 salas do país, com os seus 94.000 lugares, os bilhetes a 2,5 euros, durante três dias, e mais de 70 filmes em cartaz.
A festa, uma iniciativa da Associação Portuguesa de Empresas Cinematográficas, com o apoio do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) e dos distribuidores de conteúdos, prossegue até quarta-feira, com a organização a esperar mais de 250 mil espectadores, um ano depois dos 200 mil que marcaram a primeira edição.
O objetivo dos promotores da iniciativa é "celebrar o ato cultural e social de ir ao cinema", numa altura em que a exibição em sala enfrenta forte concorrência de outros modelos de exibição, nomeadamente através da Internet.
Em comunicado, a presidente do ICA, Filomena Serras Pereira, lembrou que "a primeira edição da Festa do Cinema constituiu um êxito assinalável" e disse acreditar que a iniciativa "contribuiu para a 'reconciliação' do público", com as salas, uma vez que, no ano passado, se inverteu "a tendência dos últimos anos de diminuição de espetadores em sala".
Em 2015, segundo o ICA, as salas portuguesas de cinema apresentaram o maior crescimento de público, no espaço da União Europeia, ao atingirem mais 20,4% de espectadores do que em 2014.
Filomena Serras Pereira insiste na iniciativa: "A Festa do Cinema deste ano pretende, uma vez mais, não só incentivar o público a ver cinema, como convidá-lo a frequentar as salas, o único local onde podem desfrutar da verdadeira essência e 'glamour' das obras cinematográficas".
Para o exibidor Nuno Sousa, da organização da Festa, prevalece o entusiasmo por estar "a trabalhar na segunda edição de um evento que, não só promove, como reforça o privilégio de assistir a filmes em salas de cinema, que tão bem se equiparam nos últimos anos para garantirem toda a qualidade, grandiosidade e emoção em grande ecrã".
Os dados estatísticos do ICA indicam que, em 2015, as salas portuguesas de cinema atingiram 14,5 milhões de espectadores e 74,9 milhões de euros de receita bruta de bilheteira, por oposição aos 12,09 milhões de espectadores e 62,7 milhões de receita bruta, em 2014.
Durante a festa do Cinema, os bilhetes custam 2,5 euros para qualquer sessão (com exceção dos filmes em 3D), em qualquer das 500 salas de cinema em atividade, num total de 94.000 lugares, universo que abrange todas as capitais de distrito.
Entre os títulos em exibição vão estar "Amor Impossível", de António-Pedro Vasconcelos, vencedor do Prémio Sophia de Melhor Filme da Academia Portuguesa de Cinema, e a trilogia de Miguel Gomes "As Mil e Uma Noites" ("O Inquieto", "O Desolado", "O Encantado"), que venceu, na mesma categoria, os Globos de Ouro da SIC.
Além da Associação Portuguesa de Empresas Cinematográficas e do ICA, a organização conta com o apoio Associação de Defesa das Obras Audiovisuais (FEVIP), da Associação para a Gestão de Direitos de Autor (GEDIPE), de Produtores e Editores e da Inspeção-geral das Atividades Culturais (IGAC).
A programação da Festa do Cinema está disponível em www.festadocinema.pt.
Segundo dia da Festa do Cinema - Bilhetes a €2,50
Festa do CinemaA Festa do Cinema já vai no segundo dia, com bilhetes a *2,50€ para todas as sessões 2D, depois do grande sucesso da edição no ano passado, que ultrapassou os 200 mil espectadores durante os 3 dias da festa.
Foram contabilizados ontem 46.912 espectadores, número que nos deixa orgulhosos e que reflecte uma participação massiva dos portugueses a este grande evento cinematográfico!
No site oficial do evento (www.festadocinema.pt) poderá ser consultada toda a informação necessária, com a listagem de todas as salas de cinemas aderentes e um mapa de Portugal com as suas localizações e contactos, assim como as fichas técnicas dos filmes em exibição. Outras novidades e informações complementares serão anunciadas em breve.
Visite o site em www.festadocinema.pt e siga-nos em facebook.com/FestadoCinema http://instagram.com/festadocinema.pt e https://www.twitter.com/FestadoCinema/
*No valor de 2,50€ não estão incluídas as taxas suplementares cobradas para lugares VIP, sessões de filmes exibidos em 3D, sessões IMAX, sessões 4DX e eventos especiais. Outras promoções de preço não acumuláveis.
COMEÇA HOJE A FESTA DO CINEMA
E PARA QUEM GOSTA, OS BILHETES
SÃO A 2 EUROS E MEIO....
Festa do Cinema começa hoje com bilhetes a 2,5 euros
A segunda edição da Festa do Cinema tem início hoje, em 500 salas do país, com os seus 94.000 lugares, os bilhetes a 2,5 euros, durante três dias, e mais de 70 filmes em cartaz.
A festa, uma iniciativa da Associação Portuguesa de Empresas Cinematográficas, com o apoio do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) e dos distribuidores de conteúdos, prossegue até quarta-feira, com a organização a esperar mais de 250 mil espectadores, um ano depois dos 200 mil que marcaram a primeira edição.
O objetivo dos promotores da iniciativa é "celebrar o ato cultural e social de ir ao cinema", numa altura em que a exibição em sala enfrenta forte concorrência de outros modelos de exibição, nomeadamente através da Internet.
Em comunicado, a presidente do ICA, Filomena Serras Pereira, lembrou que "a primeira edição da Festa do Cinema constituiu um êxito assinalável" e disse acreditar que a iniciativa "contribuiu para a 'reconciliação' do público", com as salas, uma vez que, no ano passado, se inverteu "a tendência dos últimos anos de diminuição de espetadores em sala".
Em 2015, segundo o ICA, as salas portuguesas de cinema apresentaram o maior crescimento de público, no espaço da União Europeia, ao atingirem mais 20,4% de espectadores do que em 2014.
Filomena Serras Pereira insiste na iniciativa: "A Festa do Cinema deste ano pretende, uma vez mais, não só incentivar o público a ver cinema, como convidá-lo a frequentar as salas, o único local onde podem desfrutar da verdadeira essência e 'glamour' das obras cinematográficas".
Para o exibidor Nuno Sousa, da organização da Festa, prevalece o entusiasmo por estar "a trabalhar na segunda edição de um evento que, não só promove, como reforça o privilégio de assistir a filmes em salas de cinema, que tão bem se equiparam nos últimos anos para garantirem toda a qualidade, grandiosidade e emoção em grande ecrã".
Os dados estatísticos do ICA indicam que, em 2015, as salas portuguesas de cinema atingiram 14,5 milhões de espectadores e 74,9 milhões de euros de receita bruta de bilheteira, por oposição aos 12,09 milhões de espectadores e 62,7 milhões de receita bruta, em 2014.
Durante a festa do Cinema, os bilhetes custam 2,5 euros para qualquer sessão (com exceção dos filmes em 3D), em qualquer das 500 salas de cinema em atividade, num total de 94.000 lugares, universo que abrange todas as capitais de distrito.
Entre os títulos em exibição vão estar "Amor Impossível", de António-Pedro Vasconcelos, vencedor do Prémio Sophia de Melhor Filme da Academia Portuguesa de Cinema, e a trilogia de Miguel Gomes "As Mil e Uma Noites" ("O Inquieto", "O Desolado", "O Encantado"), que venceu, na mesma categoria, os Globos de Ouro da SIC.
Além da Associação Portuguesa de Empresas Cinematográficas e do ICA, a organização conta com o apoio Associação de Defesa das Obras Audiovisuais (FEVIP), da Associação para a Gestão de Direitos de Autor (GEDIPE), de Produtores e Editores e da Inspeção-geral das Atividades Culturais (IGAC).
A programação da Festa do Cinema está disponível em www.festadocinema.pt.
Segundo dia da Festa do Cinema - Bilhetes a €2,50
Festa do CinemaA Festa do Cinema já vai no segundo dia, com bilhetes a *2,50€ para todas as sessões 2D, depois do grande sucesso da edição no ano passado, que ultrapassou os 200 mil espectadores durante os 3 dias da festa.
Foram contabilizados ontem 46.912 espectadores, número que nos deixa orgulhosos e que reflecte uma participação massiva dos portugueses a este grande evento cinematográfico!
No site oficial do evento (www.festadocinema.pt) poderá ser consultada toda a informação necessária, com a listagem de todas as salas de cinemas aderentes e um mapa de Portugal com as suas localizações e contactos, assim como as fichas técnicas dos filmes em exibição. Outras novidades e informações complementares serão anunciadas em breve.
Visite o site em www.festadocinema.pt e siga-nos em facebook.com/FestadoCinema http://instagram.com/festadocinema.pt e https://www.twitter.com/FestadoCinema/
*No valor de 2,50€ não estão incluídas as taxas suplementares cobradas para lugares VIP, sessões de filmes exibidos em 3D, sessões IMAX, sessões 4DX e eventos especiais. Outras promoções de preço não acumuláveis.
sexta-feira, 6 de maio de 2016
quarta-feira, 4 de maio de 2016
segunda-feira, 2 de maio de 2016
III CIMEIRA DA BURACA
.
ACONTECEU MAIS UMA REUNIÃO MAGNA
DOS NOSSOS SENIORES, DESTA FEITA
CO9M REGRESSO AO "BATISTA" NA
BURACA.
As nossas Cimeiras que se realizam sem interrupção , todos os meses desde 2007, tiveram mais uma edição nesta terça feira.
Como diz a nossa PM Dina, "enquanto houverem 3 senadores para se sentarem à mesa, haverá Cimeira", desta vez tivemos 6, e....CURTIMOS MUITO.
Com muitos activos na enfermaria, e outros em visitas de Estado, tivemos de jogar sem substituições, mas ganhámos.
A Dina, presidiu aos debates a cargo do Melo, do Ricardo, do Hélder Mesquita, do Zé Herdeiro e do Luis Domingues.
O pernil de porco estava muito saboroso,o que muito agradou aos "vegas" presentes, encantados por estrem a cometer o pecado mortal da sua religião.
O Faustino não compareceu, pois, desculpou-se , afirmando que se está a preparar intensamente para as 3 ultimas partidas do Campeonato Nacional, receando a pressão que sofreria na Cimeira ,com a presença maciça de lagartos que o não deixariam em paz.
As majoretes da Buraca receberam-nos à porta do local da Cimeira, com vistosas coreografias, e obrigaram mesmo o Hélder Mesquita a cantar o "Feelings" acreditando no que havíamos espalhado, que o Mesquita tinha sido cantaor romântico e até tinha actuado mano-a-mano com o seu amigo Julio Iglesias.
As memórias dos tempos de braza do RC, estiveram na mesa, e as estórias com o MÁRIO FILIPE, como aquelas campanhas inventadas por ele, com a criatividade que se lhe reconhece, contra a TRANCA e contra "a camarilha que a controla" , e que o levou ,por exemplo a convocar uma manif às 16 horas junto ao relógio de ponto...
É claro que àquela hora se juntavam TODOS os que saiam às 4, e os que entravan no turno da noite....
No dia seguites o Filipe colou cartazes a rejubilar com o êxito do ajuntamento ,chamando àquilo uma manif ..
As "contas" estiram a cargo do novo "contabista" o senador Ricardo
Ainda não se sabe onde vai acontecer a próxima Cimeira, a TRANCA e a SALA publicarão os detalhes , e espera-se que apareçam mais senadores, não se pode deixar desaparecer esta instituição que é o nosso encontro mensal.
ACONTECEU MAIS UMA REUNIÃO MAGNA
DOS NOSSOS SENIORES, DESTA FEITA
CO9M REGRESSO AO "BATISTA" NA
BURACA.
As nossas Cimeiras que se realizam sem interrupção , todos os meses desde 2007, tiveram mais uma edição nesta terça feira.
Como diz a nossa PM Dina, "enquanto houverem 3 senadores para se sentarem à mesa, haverá Cimeira", desta vez tivemos 6, e....CURTIMOS MUITO.
Com muitos activos na enfermaria, e outros em visitas de Estado, tivemos de jogar sem substituições, mas ganhámos.
A Dina, presidiu aos debates a cargo do Melo, do Ricardo, do Hélder Mesquita, do Zé Herdeiro e do Luis Domingues.
O pernil de porco estava muito saboroso,o que muito agradou aos "vegas" presentes, encantados por estrem a cometer o pecado mortal da sua religião.
O Faustino não compareceu, pois, desculpou-se , afirmando que se está a preparar intensamente para as 3 ultimas partidas do Campeonato Nacional, receando a pressão que sofreria na Cimeira ,com a presença maciça de lagartos que o não deixariam em paz.
As majoretes da Buraca receberam-nos à porta do local da Cimeira, com vistosas coreografias, e obrigaram mesmo o Hélder Mesquita a cantar o "Feelings" acreditando no que havíamos espalhado, que o Mesquita tinha sido cantaor romântico e até tinha actuado mano-a-mano com o seu amigo Julio Iglesias.
As memórias dos tempos de braza do RC, estiveram na mesa, e as estórias com o MÁRIO FILIPE, como aquelas campanhas inventadas por ele, com a criatividade que se lhe reconhece, contra a TRANCA e contra "a camarilha que a controla" , e que o levou ,por exemplo a convocar uma manif às 16 horas junto ao relógio de ponto...
É claro que àquela hora se juntavam TODOS os que saiam às 4, e os que entravan no turno da noite....
No dia seguites o Filipe colou cartazes a rejubilar com o êxito do ajuntamento ,chamando àquilo uma manif ..
As "contas" estiram a cargo do novo "contabista" o senador Ricardo
Ainda não se sabe onde vai acontecer a próxima Cimeira, a TRANCA e a SALA publicarão os detalhes , e espera-se que apareçam mais senadores, não se pode deixar desaparecer esta instituição que é o nosso encontro mensal.
MÁRIO FILIPE DESENHOU
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O MÁRIO FILIPE VIU ASSIM O RESULTADO
DE UMA SONDÁGEM POLITICA QUA E TRANCA
REALIZOU NO VELHO RC.
O MÁRIO FILIPE À JANELA DO RC, 7º.ANDAR DO EDIFICIO 25
Pelo lápis do MARIO FILIPE, e publicado na velha TRANCA na sua fase manual,A "charge" do Filipe, refere uma sondagem feita no RC, onde a AOC (MAOISTA) e o PPM (monárquico, tiveram só 1 voto cada um.
O MÁRIO FILIPE VIU ASSIM O RESULTADO
DE UMA SONDÁGEM POLITICA QUA E TRANCA
REALIZOU NO VELHO RC.
O MÁRIO FILIPE À JANELA DO RC, 7º.ANDAR DO EDIFICIO 25
Pelo lápis do MARIO FILIPE, e publicado na velha TRANCA na sua fase manual,A "charge" do Filipe, refere uma sondagem feita no RC, onde a AOC (MAOISTA) e o PPM (monárquico, tiveram só 1 voto cada um.
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