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O NOSSO PROF.DR.RICHARD VOM MATTTTOS
PROFERIU NA NOSSA CIMEIRA DOS MENINOS
UMA APOLOGIA AO PIANARISMO.
Publicamos hoje, um texto colectivo. sáido na TRANCA ON LINE, sobre esta nova visão do mundo,
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PIANARISMO, uma nova visão do mundo
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A TRANCA publicou no principio de 2004
uma série de 5 artigos, sobre uma nova
filosofia de vida, uma nova visão do mundo,
a que chamou- PIANARISMO.
A pedido de várias famílias pobres, que
vivem na espeança de novas soluções
filosóficas ou religiosas , vamos hoje
repetir um condensado dessas nossas
propostas:
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PREÂMBULO
O Pianarismo assenta na tese de que o vertice do mundo é o TÊCÊPÊ, plasmado na Trindade:
PRÓS
PARS
G-QUATRO
São a matriz do Poder absoluto, aquilo a que Hegel chamou o Espírito Absoluto, só atingível num estádio puro e avançado do Conhecimento.
O PROS é o Total , o Deus, o Absoluto, o optimus, enquanto o PARS é o filho dilecto, o caldo de cultura onde tudo se prepara, sendo o G-QUATRO o Holly Ghost, a enteléquia que gere os agrupamnentos das pulsões, das ideias colectivas e da geminação das tendências.
Embora o PIANARISMO pareça um processo tecno-esoteristico, tem como raiz a Ideia dinâmica omnipresente do Cristo Astronauta, do Grande semeador de Galáxias ,o excelso artífice do big-bang.
Terá o PIANARISMO o seu Demónio?
O Pianarismo também tem, claro, o seu demónio. Não é como o do cristianismo uma figura aterrorisante. O demónio do Pianarismo é abolutamente obstinado por sexo. Sexo,aliás, que está presente em toda a génese desta nova
doutrina.
O Demónio aqui chama-se MEGADELECTOR, e o seu grande prazer é atacar a matriz e delectá-la .
Mas o grande escopo do Mega é reduzir tudo a sexo, desde o momento da concepção , até ao último suspirinho, "tutto è sesso", como defende o filósofo Giorgio Canadenssis Borealis, verdadeiro Soppenhauer do Quinto Plano.
A ideia de pecado não existe, no sentido judaico-cristão. Aqui o pecado,
entre aspas, é a grunhez , a estupidez de aviário, e o castigo a impotência, o rotismo mais aviltante.
O acto sexual no Pianarismo, é o equivalente à comunhão, e o "priapismo", a suprema recompensa, o acesso ao Paraíso Pianárico.Príapo, era na Família das Divindades , o filho de Afrodite e Dionisio, era o símbolo da fertilidade , ostentava um enorme falo, permanentemente erecto.
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AS ORIGENS
O primeiro teorizador do Pianarismo foi o austríaco Pietro Metastasio Bonaventura Mendes. Estava ele um dia, bebericando um tinto de Borba, no processo de criação da ópera "Gli overbucari fatti per i domestici", quando, acometido por uma inesperada e monumental raleira, se retirou para a casa-da-pia, onde, após uma inenarrável caganeira, teve uma violenta e luminosa experiência mística.
Inteligiu, ali sentado na pia, ao lêr na sua habitual gazeta de retrete, a Suma Teológica de São Tomaz de Aquino , edição de 1274, que, o conhecimento só poderá ser atingido, através da interpretação tripartida das 3 forças. que ele na época não soube nominar , e que é hoje a matriz do Pianarismo .
Resava São Tomaz: "É contraditório pensar num conhecimento infinitamente perfeito, que não exista, visto que a existência é condiçao necessária de toda a perfeição. Logo o PARS existe necessàriamente e é predecessor do PROS e do G-Quattro, do beahvourismo, do Catarismo, da prio WL, das dispensas para ir ao banco e dos reflexos condicionados.
Entusiasmado, começou compulsivamente a lêr os roda-pés, e eis que intui que
afinal "tudo é sexo", que não há manifestações voluntárias que não impliquem
pianarismo , como verdadeira "comunhão".
Maravilhado com esta descoberta, Pietro, ou melhor Patricio, onclui que o nôshô é um verdadeiro anátema, pois que a sua ausência do "continuum espaço-tempo", não lhe permite a prática de sexo, e sendo o sexo a origem, o ínicio de todas as coisas, quem não o pratica, ou é misógeno, ou é franchono
(boióla, na perfumosa língua de Drummond de Andrade).
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OS APARELHOS IDEOLÓGICOS DO PIANARISMO .
Os aparelhos ideológicos de qualquer religião, são de importância vital,
para garantir a constante reprodução dos pressupostos que consituiram, num dado momento histórico, o seu nascimento.
O catolicismo tem a Biblia, o Papa, e os filmes do Cecil B. de Mille. O
Islamismo, tem o Corão, o Maomé, Meca, a Pedra Negra e os Feddayins do Povo.
O Budismo o Chogyam Trungspa, o Buda em pé, o Budha deitado, de ladecos, o
Zen, e o Dalai Lama . O Hinduismo, o Shiva, o Krisna ,o Brama, o Mahahbarata ,
o Bagvad Gita , o Lobsang Rampa, o Vedis , o Kama Sutra e os filmes do Cine
222. Os camones (na sua versão sioux oglala, Cheyeenes e Apaches) têm o
Manitu,o Sitting Bull, e na falta de Livro Sagrado têm os sinais de fumo
(que são incómodos e provocam alergias no olho) .Também tem demonios, o John
Ford, o Jonhy Wayne, o general Custer, e últimamente o Bush, mas ese não
conta, pois é tão incompetente , que não consegue meter medo,nem aos
índios... O Livro Primeiro do PIANARISMO é o AIRIMP, e têm mais dois textos
Sagrados que são o PHM (que ninguém sqbe do que se trata) e o TIM, em dois
volumes que tem de ser lidos sempre juntos , diz-se , seriam os livros de
cabeceira da maior sumidade da banda desenhada , o Hergê..
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PIANARISMO, PLATÃO, SARTRE, E HEIDEGGER.
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qual a relação objectiva, que poderá haver entre o pianarismo e a querela Filosófica, que opôs Platão a Sartre e Heidegger?
A velha questão “essência-existência”, tem alguma relevância ou expressão, na visão pianárica do mundo?
A essência precede a existência, é o contrário, ou são condição essencial para o surgimento recíproco?
Ao longo da História, sempre houve antagonismos e antagonistas. Hitler e Estaline, Curado e o Cento e um, Cunhal e Soares, Rocco e os seus irmãos, Santos e Pecadores, noshows e offloads, o Papa e o perservativo, o Roque e a Amiga, e o Patrício e os pianares. A superação das suas diferenças, sempre alteraram o estado das coisas.
Demos de barato que a posição Platónica é superada por Heideger, que resolve a questão postulando que “A essência do Homem é existir, e realizam-se existindo”.
Nesta medida , Heidegger terá sido o primeiro pensador a defender um dos axiomas do pianarismo, e uma das traves mestras do Pensamento desta visão do mundo, que defende que, em regra “todo o comportamento voluntário do Homem total e responsável, deverá ser preservado de qualquer matriz comportamental redutora”, despenalizando, “cleaning” o livre fruir das pulsões humanas, ao contrário da rigidez judaico-cristã, que pecadomiza despudoradamente a mais leve acção ou pensamento que valham a pena.
Se houvesse a noção de pecado no pianarismo, ele seria: o ameaçar com o inferno quem vê revista de mulher pelada, não desejar mulher do próximo, se ela fôr linda de morrer, trocar futebol na TV por uma boa bunda, pagar aqueles impostos fajutos, inventados pela Manelinha sovaqueira, e , ou, abster-se de se empanturrar com gorduras e doces conventuais, incluindo os pastéis de Belém , com e sem canela
OS APARELHOS DE DOMINAÇÃO DO PIANARISMO
Qualquer grupo sem nome, classe ou sub-classe, numa dada formação social, que aspire a ser Poder, terá , forçosamente de contruir um sistema de Dominação, onde, entre outros elementos, terá de constar o de uma superestrutura ideológica, como teorizaram famosos cientistas sociais, como Nicos Poulantzas, Pepino-o-Breve, Maquiavel e mais recentemente José Carlos Malato , Van Dog (também conhecido por Ranhoso) e Patricio Doménico Bonaventura Mendes, o famoso Arrebenta pianares..Nesta superestrutura, tem posição de realce, os chamados Aparelhos
Ideológicos.
O Pianarismo, com a sua visão de mundo destruturada, desnormatizada,, vêm pôr em questão a velha ordem, e vem dizer, que os comportamentos voluntários, como regra, devem ser despecadomizados.
Como regra, claro, pois a excepção existe, e até já falámos dela. Os estupidos, os nefandos, os cretinos, os apócrifos, os telúricos , os dupes,os passivo-anagógicos,e os grupos sem nomes, devem permancer enquadrados e sob escolta.
Nesta óptica, todos os comportamentos, hoje sexualmente reprováveis, serão vistos, como intuições do nosso Sêr Supremo, o PARS.
A sodomia, sem descriminar a gonorria, o botão de rosa, o cabanejo, o pino e
cambalhota, a cambalhota em frente nas variantes flic-flac e xirócu (na
variante de Don Giovanni Putanesco), o mimi, naqueles e noutros dias, e até
a balbina esgalhada com primôr e codícia. Mas também o felatio ou o portuguesìssimo alfinete de peito (vulgo pregadeira), a romanìssima fíbula e o buquete, na colorida versão tropical de José de Alencar.
No pianarismo, o sexo é um processo de evitar o entupimento rectal seco e húmido, provocado quase sempre pela inflamação dos queues sessenta e nove, vinte e dois e quiçá do noventa, com grave prejuíxo dos érreéfeéles.
Mas acima de tudo é de assinalar, que o Pianarismo não contempla as élites,
pois estas, não passam de um remake dos comportamentos do Povo,( mas com
Perfume), inteligidos como via normalizante. .
quinta-feira, 31 de março de 2016
quarta-feira, 30 de março de 2016
ESTÓRIA CRUA - A VERDADE DE ALCÁCER KIBIR E A FALOCRACIA DE TASSILI
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(reedição da velha TRANCA)
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HISTÓRIA CRUA - A VERDADE SOBRE ALCÁCER KIBIR
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AS VERDADEIRAS CAUSAS DA AVENTURA DE ALCÁCER KIBIR
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QUE TERÁ LEVADO D.SEBASTIÃO
A TERRAS DE ALCÁCER KIBIR?
A PROCURA DA ROTA DO OURO?
AS ESPECIARIAS DO ORIENTE?
Dom Sebastião, tal como seu pai D.João III, mamou até aos 8 anos de idade!!!
Amaneirado, com tiques de loucura psicadélica persistente, e um comportamento desviante insuportável, esperou 11 anos (de 1517 a 1528) após o passamento de seu régio pai, pela maioridade e a assunção do Poder Temporal (na época era aos 14 anos) para poder ir ao cinema vêr filmes para adultos.
A sua adolescência foi muito agitada. Muito sarampo, muita varicela, muita papeira, muita tosse convulsa, bexigas doidas, prisões de ventre, que só à custa de , muitas toneladas de clisteres e muitas nalgadas no róseo rabiosque (que acabariam por ser causa de lamentáveis efeitos secundários que se revelariam mais tarde..) permitiram a sua sobrevivência.
Educado, primeiro pela irmã de Carlos V, sua avó D.Catarina de Austria, ,(a tal que teve um caso com o Papa Clemente VII), de quem herdou a burrice e a tara por rapazinhos escuros e bexigosos, e mais tarde por seu tio-avô, o Cardeal D.Henrique, Arcebispo de Lisboa, um passivo-anagógico militante e compulsivo .
É conhecida a culpa que o misógeno Cardeal terá tido nas opções sexuais do "Rei-Criança".
A primeira Lei que o Cardeal promulgou, no exercício da sua Regência, foi:
"..Que El-Rey nosso Senhor, tanto que fôr de 9 annos (com 2 enes) se tire d.entre as mulheres, e se entregue aos homens"
Quando atingiu os 14 anos, adiou a Coroação para o dia seguinte, e o seu primeiro acto como maior de idade, foi mesmo curtir uma matiné de sessão dupla, no velho Olympia da Rua dos Condes, a vêr a "A garganta funda" e "A gaiola das Malucas".
No discurso de Coroação, quando tomou conta do Governo , para o qual "pouco se informou", logo foi avisando:
-"Se não me fizerem as vontades lixo isto tudo, não terei filhos, e a Coroa vai pró galheiro, ou antes, vai prós Filipes, e olhem que o meu primo Filipe é um pedaço de rapagão"(risos da peonagem e da nobreza de toga)
Da infancia ficaram marcas indeléveis que se repercutiriam no futuro comportamento do jovem rei.
Os clisteres, a prisão de ventre, a aspereza das serapilheiras utilizadas para limpar o rabinho após a "defecação-real", condicionariam a formação da sua personalidade, criando obsessões, que o levarão mais tarde a avançar para o norte de Africa, e para a desgraça da Nação.
Não, as verdadeiras motivações para demandar o Norte de Africa, não foram as apontadas pelos cronistas e historiadores.
De facto o que o levou a demandar a terra dos berberes, ao contrário do que dizem : Fernão Lopes, Oliveira Marques, Almeida Garrett ou Vitorino Magalhães Godinho, que defendem terem sido a procura das especiarias, ou mesmo a rota do ouro, foi a procura do "segredo da formula do papel higiénico humedecido" e a descoberta da rota dos homem bi-pilares (de pila, entenda-se).
As dores atrozes que sofrera em criança, com a aspereza da sarapilheira nas suas róseas nádegas, estiveram sempre presentes, mesmo já adulto, nos seus pesadelos, e nas suas insónias frequentes. Nessas horas jurara, que quando atingisse a maioridade, haveria de descobrir a fórmula do papel higiénico humedecido.
Aos reais ouvidos de El-Rey , chegaram de Marrakesh, novas sob a forma de boato, de que , num lugar estranhamente denominado de Alcácer Kibir , um delegado sindical de uma fábrica de camêlos, havia descoberto uma planta , que triturada e humedecida com saliva de dromedário no cio, dava origem a uma pasta de papiro macia, aveludada e cremosa.
Encaixava no seu sonho, e daí a pensar apossar-se da fórmula e abrir uma fábrica de papel higiénico humedecido com mão de obra berbére, foi um traque.
A outra causa do infeliz "processo de Alcácer-Kibir", nasceu também do real conhecimento de outro zumzum, escutado por um embarcadiço copta, que El-Rey aboletava em Ceuta, com o estauto de "teúdo e manteúdo". Ele contou ao seu real benfeitor que havia visionado uma reportagem na tele-equivalente da época do actual telejornal da TVI, onde uma tal Carlota Serpa Pinto, emigrante sueva no Atlas, teria revelado ter-se deitado duas vezes com um rapagão azul, duma tribo berbére daquela côr, que tinha 2 pilas, e, ainda no dizer do tal embarcadiço, tal bi-artefacto , era comum a todos os homens da tal comunidade .
Foram pois estas as 2 razões da abalada do jovem rei para Africa, sendo falsa a história, que cronistas e historiadores nos têm impingido.
"D.Sebastião já chegou
E traz muito regimento,
Acabando com o civil
E fazendo o casamento!
Visita nos vem fazer
Nosso rei D.Sebastião
Coitado daquele pobre
que estiver na lei do cão!"
A TRANCA-ON-LINE, está agora em condições de revelar, que também no seu desfecho, esta história de Alcácer Kibir foi mal contada.
De facto, D.Sebastião não morreu na batalha em 4 de Agosto de 1578, pois aproveitou o nevoeiro para bazar e assumir o seu sonho.
Nevoeiro, aliás, sem origem natural, pois foi o seu staff-técnico especializado em "efeitos especiais", que provocou a invasão do campo de batalha por um espesso sucedâneo de espuma sintética, que lhe permitiu a fuga
Acompanhado de seu fiel embarcadiço copta, que sabia com exactidão a geografia da tribo dos bipilares, para lá fugiu, e se reestruturou, construiu a sua sonhada fábrica de papel higiénico humedecido, integrando-se, e de que maneira, no dia a dia da Comunidade dos homens de duas pilas.
A tribo , que era uma das últimas erectocracias conhecidas, onde o Poder era exercido por aquele de seus membros mais abonados , que conseguisse permanecer mais tempo "em glória" em ambas as pilas, mesmo na presença das sogras, passou à História como "ERECTOCRACIA DE TASSILI"
(reedição da velha TRANCA)
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HISTÓRIA CRUA - A VERDADE SOBRE ALCÁCER KIBIR
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AS VERDADEIRAS CAUSAS DA AVENTURA DE ALCÁCER KIBIR
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QUE TERÁ LEVADO D.SEBASTIÃO
A TERRAS DE ALCÁCER KIBIR?
A PROCURA DA ROTA DO OURO?
AS ESPECIARIAS DO ORIENTE?
Dom Sebastião, tal como seu pai D.João III, mamou até aos 8 anos de idade!!!
Amaneirado, com tiques de loucura psicadélica persistente, e um comportamento desviante insuportável, esperou 11 anos (de 1517 a 1528) após o passamento de seu régio pai, pela maioridade e a assunção do Poder Temporal (na época era aos 14 anos) para poder ir ao cinema vêr filmes para adultos.
A sua adolescência foi muito agitada. Muito sarampo, muita varicela, muita papeira, muita tosse convulsa, bexigas doidas, prisões de ventre, que só à custa de , muitas toneladas de clisteres e muitas nalgadas no róseo rabiosque (que acabariam por ser causa de lamentáveis efeitos secundários que se revelariam mais tarde..) permitiram a sua sobrevivência.
Educado, primeiro pela irmã de Carlos V, sua avó D.Catarina de Austria, ,(a tal que teve um caso com o Papa Clemente VII), de quem herdou a burrice e a tara por rapazinhos escuros e bexigosos, e mais tarde por seu tio-avô, o Cardeal D.Henrique, Arcebispo de Lisboa, um passivo-anagógico militante e compulsivo .
É conhecida a culpa que o misógeno Cardeal terá tido nas opções sexuais do "Rei-Criança".
A primeira Lei que o Cardeal promulgou, no exercício da sua Regência, foi:
"..Que El-Rey nosso Senhor, tanto que fôr de 9 annos (com 2 enes) se tire d.entre as mulheres, e se entregue aos homens"
Quando atingiu os 14 anos, adiou a Coroação para o dia seguinte, e o seu primeiro acto como maior de idade, foi mesmo curtir uma matiné de sessão dupla, no velho Olympia da Rua dos Condes, a vêr a "A garganta funda" e "A gaiola das Malucas".
No discurso de Coroação, quando tomou conta do Governo , para o qual "pouco se informou", logo foi avisando:
-"Se não me fizerem as vontades lixo isto tudo, não terei filhos, e a Coroa vai pró galheiro, ou antes, vai prós Filipes, e olhem que o meu primo Filipe é um pedaço de rapagão"(risos da peonagem e da nobreza de toga)
Da infancia ficaram marcas indeléveis que se repercutiriam no futuro comportamento do jovem rei.
Os clisteres, a prisão de ventre, a aspereza das serapilheiras utilizadas para limpar o rabinho após a "defecação-real", condicionariam a formação da sua personalidade, criando obsessões, que o levarão mais tarde a avançar para o norte de Africa, e para a desgraça da Nação.
Não, as verdadeiras motivações para demandar o Norte de Africa, não foram as apontadas pelos cronistas e historiadores.
De facto o que o levou a demandar a terra dos berberes, ao contrário do que dizem : Fernão Lopes, Oliveira Marques, Almeida Garrett ou Vitorino Magalhães Godinho, que defendem terem sido a procura das especiarias, ou mesmo a rota do ouro, foi a procura do "segredo da formula do papel higiénico humedecido" e a descoberta da rota dos homem bi-pilares (de pila, entenda-se).
As dores atrozes que sofrera em criança, com a aspereza da sarapilheira nas suas róseas nádegas, estiveram sempre presentes, mesmo já adulto, nos seus pesadelos, e nas suas insónias frequentes. Nessas horas jurara, que quando atingisse a maioridade, haveria de descobrir a fórmula do papel higiénico humedecido.
Aos reais ouvidos de El-Rey , chegaram de Marrakesh, novas sob a forma de boato, de que , num lugar estranhamente denominado de Alcácer Kibir , um delegado sindical de uma fábrica de camêlos, havia descoberto uma planta , que triturada e humedecida com saliva de dromedário no cio, dava origem a uma pasta de papiro macia, aveludada e cremosa.
Encaixava no seu sonho, e daí a pensar apossar-se da fórmula e abrir uma fábrica de papel higiénico humedecido com mão de obra berbére, foi um traque.
A outra causa do infeliz "processo de Alcácer-Kibir", nasceu também do real conhecimento de outro zumzum, escutado por um embarcadiço copta, que El-Rey aboletava em Ceuta, com o estauto de "teúdo e manteúdo". Ele contou ao seu real benfeitor que havia visionado uma reportagem na tele-equivalente da época do actual telejornal da TVI, onde uma tal Carlota Serpa Pinto, emigrante sueva no Atlas, teria revelado ter-se deitado duas vezes com um rapagão azul, duma tribo berbére daquela côr, que tinha 2 pilas, e, ainda no dizer do tal embarcadiço, tal bi-artefacto , era comum a todos os homens da tal comunidade .
Foram pois estas as 2 razões da abalada do jovem rei para Africa, sendo falsa a história, que cronistas e historiadores nos têm impingido.
"D.Sebastião já chegou
E traz muito regimento,
Acabando com o civil
E fazendo o casamento!
Visita nos vem fazer
Nosso rei D.Sebastião
Coitado daquele pobre
que estiver na lei do cão!"
A TRANCA-ON-LINE, está agora em condições de revelar, que também no seu desfecho, esta história de Alcácer Kibir foi mal contada.
De facto, D.Sebastião não morreu na batalha em 4 de Agosto de 1578, pois aproveitou o nevoeiro para bazar e assumir o seu sonho.
Nevoeiro, aliás, sem origem natural, pois foi o seu staff-técnico especializado em "efeitos especiais", que provocou a invasão do campo de batalha por um espesso sucedâneo de espuma sintética, que lhe permitiu a fuga
Acompanhado de seu fiel embarcadiço copta, que sabia com exactidão a geografia da tribo dos bipilares, para lá fugiu, e se reestruturou, construiu a sua sonhada fábrica de papel higiénico humedecido, integrando-se, e de que maneira, no dia a dia da Comunidade dos homens de duas pilas.
A tribo , que era uma das últimas erectocracias conhecidas, onde o Poder era exercido por aquele de seus membros mais abonados , que conseguisse permanecer mais tempo "em glória" em ambas as pilas, mesmo na presença das sogras, passou à História como "ERECTOCRACIA DE TASSILI"
CRÓNICA DA VI CIMEIRA DOS MENINOS
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REALIZOU-SE MAIS UMA REUNIÃO DOS
NOSSOS SENADORES, E CHAMOU-SE
CIMEIRA DOS MENINOS.
Enquanto houverem 2 (dois) a aparecerem a e sentarem-se à mesa, haverá Cimeira.
Pois é, à medida que os anos vão passando e o conta-kilometros vai assinalando a ultrapassagem dos setenta a quase todos os nossos senadores,vai sendo cada vez mais difícil arranjar quórum para os "debates"...
Mas .como disse acima, enquanto houverem dois ou duas, lá estaremos.
A Benfica, foi chegando a nossa gente, e mesmo cá fóra, nos Passos Perdidos, se iniciaram os "trabalhos".
O Ricardo e Melo, madrugadores, foram recebendo o resto das excelências dando~-lhes as boas vindas. e distribuindo informação em papel para os debates.
À mesa de trabalho,sentaram-se
Ricardo Matos,Alcantara Melo,Dina, Manuela Brito e Silva. Iracema, Norberto, Zé Manel Guedes Vaz, Zé Herdeiro, Helder Mesquita, Fernando Canelas e Antunes.
E de inicio as primeiras questões a ser tratadas, foram, como é da tradição , as entradas
que cozinhadas dentro dum pão sem copa , o chef deu o nome de "Sapateira Alentejana", deliciosa forma de, excitando as papilas gustativas, dar mais encanto e prazer à nossa Cimeira.
A vitela com arroz e batatinhas no forno, completaram o aquecimento para os debates
e o docinho para açucarar os dichotes
que misturaram politica nacional com memórias do nosso RC, com as noticias preocupantes vindas do Brasil, onde a ditadura espreita desde a Avenida Paulista e das vivandeiras de Copacabana.
Mas a Cimeira teve um momento mágico. Aproveitando a presença do Prof,Dr.Richard Von Mattttos , Cientista aeronáutico , Controlador de Espaço de Aviação Comercial, Gestor de Receita & Receitas, Groups Desk Advisor e especialmente Filósofo criador do Pianarismo como Teoria do conhecimento e a Falocracia como sistema de Legitimidade e Exercício de Poder, a Cimeira , em silêncio ruidoso, escutou emocionada da própria voz do criador, a sua defesa da sua Criatura...
E quando lá pelas quatro da tarde, se interrompeu a Cimeira, para continuar na ultima terça feira de Abril, foi aprovada uma moção de incitamento que então apareçam mais senadores, para que a conversa seja ainda mais animada.
Ficam convocados.
REALIZOU-SE MAIS UMA REUNIÃO DOS
NOSSOS SENADORES, E CHAMOU-SE
CIMEIRA DOS MENINOS.
Enquanto houverem 2 (dois) a aparecerem a e sentarem-se à mesa, haverá Cimeira.
Pois é, à medida que os anos vão passando e o conta-kilometros vai assinalando a ultrapassagem dos setenta a quase todos os nossos senadores,vai sendo cada vez mais difícil arranjar quórum para os "debates"...
Mas .como disse acima, enquanto houverem dois ou duas, lá estaremos.
A Benfica, foi chegando a nossa gente, e mesmo cá fóra, nos Passos Perdidos, se iniciaram os "trabalhos".
O Ricardo e Melo, madrugadores, foram recebendo o resto das excelências dando~-lhes as boas vindas. e distribuindo informação em papel para os debates.
À mesa de trabalho,sentaram-se
Ricardo Matos,Alcantara Melo,Dina, Manuela Brito e Silva. Iracema, Norberto, Zé Manel Guedes Vaz, Zé Herdeiro, Helder Mesquita, Fernando Canelas e Antunes.
E de inicio as primeiras questões a ser tratadas, foram, como é da tradição , as entradas
que cozinhadas dentro dum pão sem copa , o chef deu o nome de "Sapateira Alentejana", deliciosa forma de, excitando as papilas gustativas, dar mais encanto e prazer à nossa Cimeira.
A vitela com arroz e batatinhas no forno, completaram o aquecimento para os debates
e o docinho para açucarar os dichotes
que misturaram politica nacional com memórias do nosso RC, com as noticias preocupantes vindas do Brasil, onde a ditadura espreita desde a Avenida Paulista e das vivandeiras de Copacabana.
Mas a Cimeira teve um momento mágico. Aproveitando a presença do Prof,Dr.Richard Von Mattttos , Cientista aeronáutico , Controlador de Espaço de Aviação Comercial, Gestor de Receita & Receitas, Groups Desk Advisor e especialmente Filósofo criador do Pianarismo como Teoria do conhecimento e a Falocracia como sistema de Legitimidade e Exercício de Poder, a Cimeira , em silêncio ruidoso, escutou emocionada da própria voz do criador, a sua defesa da sua Criatura...
E quando lá pelas quatro da tarde, se interrompeu a Cimeira, para continuar na ultima terça feira de Abril, foi aprovada uma moção de incitamento que então apareçam mais senadores, para que a conversa seja ainda mais animada.
Ficam convocados.
terça-feira, 29 de março de 2016
PREMIOS SPA 2016
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A TRANCA SAÚDA A NOSSA COLEGA CRISTINA CARVALHO,
GALARDOADA COM O PREMIO SPA NA LITERATURA, COM
A SUA OBRA "O OLHAR E A ALMA"
A gala da Sociedade Portuguesa de Autores aconteceu na noite, dia 22 de março, no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa. Foram distinguidos os melhores trabalhos de 2015 nas categorias de televisão, rádio, cinema, literatura, dança, artes visuais, cinema e música.
E foi nos Prémios de Literatura que a nossa colega da TAP, CRISTINA CARVALHO, foi a vencedora no item literatura, m
MELHOR LIVRO DE FICÇÃO NARRATIVA.
Literatura
A obra O Olhar e a Alma, de Cristina Carvalho, foi eleita Melhor Livro de Ficção Narrativa. A autora dedicou o prémio à família, aos amigos “de toda a vida”, aos leitores, aos professores e alunos, com quem contacta regularmente pelos livros que fazem parte do Plano Nacional de Leitura.
A Sombra e o Mar, de Armando Silva Carvalho foi eleito o Melhor Livro de Poesia. No segmento de literatura infanto juvenil foi distinguido o livro A Palavra Perdida, de Inês Fonseca Santos e Marta Madureira. O prémio foi entregue ao editor João Paulo Cotrim.
Televisão
Na categoria que premeia os melhores trabalhos no pequeno ecrã, a reportagem Sobreviventes, da jornalista Sofia Arêde, venceu o Melhor Programa de Informação. A jornalista partilhou o prémio com o repórter e editor de imagem Fernando Silva e Ricardo Tenreiro. Durante o discurso aproveitou ainda para agradecer à SIC a oportunidade para fazer trabalhos “de maior fôlego”. Da mesma forma, antes da cerimónia, a jornalista Ana Sofia Fonseca, nomeada na mesma categoria, brincava dizendo que o prémio iria certamente “para casa [SIC]”, um reconhecimento da aposta da estação na informação de qualidade.
O Melhor Programa de Ficção foi entregue a João Botelho, pela adaptação do filme Os Maias – Cenas da Vida Romântica, transmitida na RTP. O realizador agradeceu a Eça de Queiroz salientando a intemporalidade da obra.
Teresa Paixão subiu ao palco em representação de Paula Moura Pinheiro, para receber o troféu de Melhor Programa de Entretenimento por Visita Guiada, transmitido na RTP2. A diretora do canal enfatizou o facto do programa divulgar e homenagear criadores portugueses que “deixaram obras primas que resistiram séculos”.
Rádio
O Programa da Manhã, da TSF, recebeu o galardão de Melhor Programa de Rádio. O locutor António Macedo referiu o aspeto simbólico por ter sido entregue por João David Nunes, que, juntamente com Jaime Fernandes, o “devolveram à rádio depois de alguns anos de afastamento”.
ODança
Esta categoria contava com uma dupla repetente. São Castro e António Cabrita viram mais uma vez o seu trabalho reconhecido e Tábua Rasa figurava entre as coreografias candidatas ao prémio de Melhor Coreografia. Antes da gala, os dois bailarinos mostraram-se muito tranquilos, e “sem quaisquer expectativas”, apesar de “muito contentes” por mais uma nomeação. A distinção foi entregue a João dos Santos Martins pela obra Projecto Continuado, construído “com muito amor”, referiu no discurso.
Artes Visuais
Helena Almeida recebeu o prémio de Melhor Exposição de Artes Plásticas. O Melhor Trabalho de Fotografia consagrou Posto de Trabalho, de Valter Vinagre. José Capela subiu ao palco para receber o prémio por Melhor Trabalho Cenográfico pelo cenário da peça Pirandello. O cenógrafo partilhou-o com toda a equipa da companhia Mala Voadora.
Teatro
A peça Demónios, de Nuno Cardoso, foi considerada o Melhor Espetáculo. Sofia Marques recebeu o prémio de Melhor Atriz, pela prestação na peça Lisboa famosa, portuguesa e milagrosa. O papel de protagonista em Ricardo III valeu a Miguel Moreira o prémio de Melhor Ator. Num discurso longo, o ator frisou que o experimentalismo é o “lugar melhor onde os Homens se podem encontrar”, agradecendo ao encenador Tiago Rodrigues o facto de levar essa estética ao palco.
Por fim, Para uma encenação de Hamlet, de Jorge Listopad, venceu na categoria Melhor Texto Português Representado.
Cinema
Na sétima arte, o filme Yvone Kane, de Margarida Cardoso foi considerado o Melhor Argumento e Melhor Filme.
Das três atrizes candidatas ao galardão de Melhor Atriz, o Espalha-Factos falou com Vitória Guerra que referiu que mais importante que o prémio é a nomeação, “especialmente por parte da SPA”. A atriz diz-se muito feliz com o ano que passou e com as pessoas “extraordinárias” com quem trabalhou. Joana Verona que levou para casa o título de Melhor Atriz, mostrou-se, mesmo antes de saber o resultado, lisonjeada por estar nomeada “ao lado da Beatriz [Batarda]”, uma atriz que admira.
José Mata foi eleito o Melhor Ator pela participação no filme Amor Impossível.
Música
Diogo Piçarra que lançou o primeiro álbum no ano passado foi nomeado na categoria Melhor Tema de Música Popular. O cantor afirmou ser “um sinal de reconhecimento de todo o trabalho desenvolvido ao longo de três anos”. O prémio foi arrecadado por Chama-me que eu Vou, de David Fonseca.
OO prémio de Melhor Trabalho de Música Erudita foi entregue ao maestro Álvaro Cassuto, pela obra José Viana da Mota – À Pátria. O álbum Extinct dos Moonspell foi considerado o melhor do ano.
Outros Prémios
Para além dos autores premiados, anteriormente referidos, foram distinguidas as Câmaras de Óbidos e Idanha-a-Nova com o prémio para a Melhor Programação Cultural Autárquica.
O Prémio Internacional foi entregue ao jurista Gadi Oron, director-geral da Confederação Internacional de Sociedades de Autores e Compositores, sediada em Paris.
O Prémio Vida e Obra coube a Carlos Avilez e ao Teatro Experimental de Cascais, fundado em novembro de 1965. O encenador apelidou de “incrível e muito significativo” este prémio. Incrível por celebrar uma carreira que simboliza “uma vida” e por ser entregue pela Sociedade Portuguesa de Autores com quem tem uma relação muito próxima. “O meu avô e o meu tio Alberto foram fundadores da SPA. Eu assisti à evolução da Sociedade Portuguesa de Autores”, afirmou.
Visivelmente emocionado, Carlos Avilez considerou a companhia e a escola de Teatro de Cascais o seu projeto de vida e revelou-se orgulhoso dos atores que já viu crescer. 51 anos depois de fundar a escola de teatro afirma que “ensinar é não envelhecer”.
Os vencedores foram escolhidos por um painel de três jurados em cada categoria. A gala, transmitida em direto na RTP2, encheu a plateia da Sala Garrett do Teatro Nacional D. Maria II e contou com as atuações de Jorge Palma e Sérgio Godinho, Tiago Bettencourt, Márcia, Moonspell, e Camané.
A TRANCA SAÚDA A NOSSA COLEGA CRISTINA CARVALHO,
GALARDOADA COM O PREMIO SPA NA LITERATURA, COM
A SUA OBRA "O OLHAR E A ALMA"
A gala da Sociedade Portuguesa de Autores aconteceu na noite, dia 22 de março, no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa. Foram distinguidos os melhores trabalhos de 2015 nas categorias de televisão, rádio, cinema, literatura, dança, artes visuais, cinema e música.
E foi nos Prémios de Literatura que a nossa colega da TAP, CRISTINA CARVALHO, foi a vencedora no item literatura, m
MELHOR LIVRO DE FICÇÃO NARRATIVA.
Literatura
A obra O Olhar e a Alma, de Cristina Carvalho, foi eleita Melhor Livro de Ficção Narrativa. A autora dedicou o prémio à família, aos amigos “de toda a vida”, aos leitores, aos professores e alunos, com quem contacta regularmente pelos livros que fazem parte do Plano Nacional de Leitura.
A Sombra e o Mar, de Armando Silva Carvalho foi eleito o Melhor Livro de Poesia. No segmento de literatura infanto juvenil foi distinguido o livro A Palavra Perdida, de Inês Fonseca Santos e Marta Madureira. O prémio foi entregue ao editor João Paulo Cotrim.
Televisão
Na categoria que premeia os melhores trabalhos no pequeno ecrã, a reportagem Sobreviventes, da jornalista Sofia Arêde, venceu o Melhor Programa de Informação. A jornalista partilhou o prémio com o repórter e editor de imagem Fernando Silva e Ricardo Tenreiro. Durante o discurso aproveitou ainda para agradecer à SIC a oportunidade para fazer trabalhos “de maior fôlego”. Da mesma forma, antes da cerimónia, a jornalista Ana Sofia Fonseca, nomeada na mesma categoria, brincava dizendo que o prémio iria certamente “para casa [SIC]”, um reconhecimento da aposta da estação na informação de qualidade.
O Melhor Programa de Ficção foi entregue a João Botelho, pela adaptação do filme Os Maias – Cenas da Vida Romântica, transmitida na RTP. O realizador agradeceu a Eça de Queiroz salientando a intemporalidade da obra.
Teresa Paixão subiu ao palco em representação de Paula Moura Pinheiro, para receber o troféu de Melhor Programa de Entretenimento por Visita Guiada, transmitido na RTP2. A diretora do canal enfatizou o facto do programa divulgar e homenagear criadores portugueses que “deixaram obras primas que resistiram séculos”.
Rádio
O Programa da Manhã, da TSF, recebeu o galardão de Melhor Programa de Rádio. O locutor António Macedo referiu o aspeto simbólico por ter sido entregue por João David Nunes, que, juntamente com Jaime Fernandes, o “devolveram à rádio depois de alguns anos de afastamento”.
ODança
Esta categoria contava com uma dupla repetente. São Castro e António Cabrita viram mais uma vez o seu trabalho reconhecido e Tábua Rasa figurava entre as coreografias candidatas ao prémio de Melhor Coreografia. Antes da gala, os dois bailarinos mostraram-se muito tranquilos, e “sem quaisquer expectativas”, apesar de “muito contentes” por mais uma nomeação. A distinção foi entregue a João dos Santos Martins pela obra Projecto Continuado, construído “com muito amor”, referiu no discurso.
Artes Visuais
Helena Almeida recebeu o prémio de Melhor Exposição de Artes Plásticas. O Melhor Trabalho de Fotografia consagrou Posto de Trabalho, de Valter Vinagre. José Capela subiu ao palco para receber o prémio por Melhor Trabalho Cenográfico pelo cenário da peça Pirandello. O cenógrafo partilhou-o com toda a equipa da companhia Mala Voadora.
Teatro
A peça Demónios, de Nuno Cardoso, foi considerada o Melhor Espetáculo. Sofia Marques recebeu o prémio de Melhor Atriz, pela prestação na peça Lisboa famosa, portuguesa e milagrosa. O papel de protagonista em Ricardo III valeu a Miguel Moreira o prémio de Melhor Ator. Num discurso longo, o ator frisou que o experimentalismo é o “lugar melhor onde os Homens se podem encontrar”, agradecendo ao encenador Tiago Rodrigues o facto de levar essa estética ao palco.
Por fim, Para uma encenação de Hamlet, de Jorge Listopad, venceu na categoria Melhor Texto Português Representado.
Cinema
Na sétima arte, o filme Yvone Kane, de Margarida Cardoso foi considerado o Melhor Argumento e Melhor Filme.
Das três atrizes candidatas ao galardão de Melhor Atriz, o Espalha-Factos falou com Vitória Guerra que referiu que mais importante que o prémio é a nomeação, “especialmente por parte da SPA”. A atriz diz-se muito feliz com o ano que passou e com as pessoas “extraordinárias” com quem trabalhou. Joana Verona que levou para casa o título de Melhor Atriz, mostrou-se, mesmo antes de saber o resultado, lisonjeada por estar nomeada “ao lado da Beatriz [Batarda]”, uma atriz que admira.
José Mata foi eleito o Melhor Ator pela participação no filme Amor Impossível.
Música
Diogo Piçarra que lançou o primeiro álbum no ano passado foi nomeado na categoria Melhor Tema de Música Popular. O cantor afirmou ser “um sinal de reconhecimento de todo o trabalho desenvolvido ao longo de três anos”. O prémio foi arrecadado por Chama-me que eu Vou, de David Fonseca.
OO prémio de Melhor Trabalho de Música Erudita foi entregue ao maestro Álvaro Cassuto, pela obra José Viana da Mota – À Pátria. O álbum Extinct dos Moonspell foi considerado o melhor do ano.
Outros Prémios
Para além dos autores premiados, anteriormente referidos, foram distinguidas as Câmaras de Óbidos e Idanha-a-Nova com o prémio para a Melhor Programação Cultural Autárquica.
O Prémio Internacional foi entregue ao jurista Gadi Oron, director-geral da Confederação Internacional de Sociedades de Autores e Compositores, sediada em Paris.
O Prémio Vida e Obra coube a Carlos Avilez e ao Teatro Experimental de Cascais, fundado em novembro de 1965. O encenador apelidou de “incrível e muito significativo” este prémio. Incrível por celebrar uma carreira que simboliza “uma vida” e por ser entregue pela Sociedade Portuguesa de Autores com quem tem uma relação muito próxima. “O meu avô e o meu tio Alberto foram fundadores da SPA. Eu assisti à evolução da Sociedade Portuguesa de Autores”, afirmou.
Visivelmente emocionado, Carlos Avilez considerou a companhia e a escola de Teatro de Cascais o seu projeto de vida e revelou-se orgulhoso dos atores que já viu crescer. 51 anos depois de fundar a escola de teatro afirma que “ensinar é não envelhecer”.
Os vencedores foram escolhidos por um painel de três jurados em cada categoria. A gala, transmitida em direto na RTP2, encheu a plateia da Sala Garrett do Teatro Nacional D. Maria II e contou com as atuações de Jorge Palma e Sérgio Godinho, Tiago Bettencourt, Márcia, Moonspell, e Camané.
segunda-feira, 28 de março de 2016
crónica de um dia diferente
.
CARTA A UMA COLEGA AUSENTE
.
FAZ HOJE 13 ANOS QUE FOI PUBLICADA
NA TRANCA ON LINE , UMA CARTA IMAGI-
NÁRIA A UMA COLEGA DE FÉRIAS NO
BRASIL,CONTANDO-LHE O QUE ESTAVA
A ACONTECER NO REV, O SEU LOCAL DE
TRABALHO.
É ESSA CARTA QUE HOJE RECORDAMOS:
"CRÓNICA DE UM DIA DIFERENTE
...............carta a uma colega de férias
Ontem foi um dia de grande significado para a nossa sala. Que pena não teres estado presente.
Alguns deputados e membros do Governo, em visita às instalações da Companhia, escalaram por alguns minutos o nosso local de trabalho.
Já anteontem tinhamos sido avisados, que deveríamos, no dia seguinte, vir vestidos com "sobriedade e decência". Foram estes os termos empregados pela nossa chefia.Chegou a haver um certo burburinho de reprovação e alguma chama de rebelião:"Essa agora, então querem-nos obrigar a vir de fatinho e saia casaco?, era o que faltava", disse alguém. "Deveríamos é vir todos de bibe" opinaram outros. "Quem tiver a hortaliça no sítio, vem à Pai Adão", ouviu-se na confusão geral.
E o grande dia chegou.
Face à importância do acto, e para ciceronar tão selectas personalidades, foram recrutados a recibo verde, o Antonino Pirilau e a Ana Farpas.
O Pirilau, por causa daquele curso de gueixa que com os dinheiros da CEE, foi tirar ao Japão,e da sua obsessão delirante de mostrar a sala do REV a quem lá entrasse pela primeira vez; a Ana, por via do seu saber estar, e do seu curso de "care team", que há bem pouco dirigiu com tanto êxito.
Ele , de fatinho de veludo-cócó Yves Saint Laurent, ela de modelito tipo "Rainha-mãe-Lady Di", de fartos folhos rocócó, redingotes e godés, de còr mostarda.
Ele, à medida que dirigia o grupo pela sala, ia entremeando com vénias, gestos harmoniosos, genoflexões, flic-flacs, cambalhotas, sermões e missas cantadas, a descrição minuciosa do que iam vendo: "Ali é onde pomos os passageiros em vinha -de- alhos, acolá salgamo-los, aqui tiramos-lhes as tripas, a pele e as unhas, bla bla bla...."
Ligeiramente atrás, a Ana Farpas , segurando fortemente o braço do Bagão Félix, ia destilando o seu veneno :-"Isto aqui , senhor Ministro , é uma cambada de incompetentes, arrivistas- já- residentes", e ,bandarilhando com o olhar os seus ex-colegas: "Gente sem berço, sem principios, que nunca foi à ópera, nunca assistiu a uma conferência na Gulbenkhian"
Às tantas, destacando-se do grupo, o Paulinho Portas, de casaquinho Armani verde vomitivo, camisinha lilás e gravata rosa-marisco. desabafou: "Um avião é esteticamente bonito, mas ,tenham dó, um submarino tem uma beleza bem mais fina" (suspiro) Na sala fez-se um silêncio compungido.E virando-se para uma lindíssima nossa colega das Americas: "Ouvi dizer que tem um namorado muito robusto, um passarão, dizem-me",
A Odete Santos ia grasnando naquele seu fanhoso falajar :"Estamos mas é a ser colonizados pelo Brasil" ,enquanto lhe oscilavam as penas do turbante e os colares de missangas de péssimo gosto.
O Durão Barroso, talvez chibado por algum bufo-de-mão, desatou , em tom eleitoraleiro, a gritar a sua indignação nacionalista:- "Numa Companhia em crise, vamos proibir as borlas para a América do Sul, especialmente para o Brasil" , e, mirando pelo canto do olho do dono daquilo tudo, numa de nacionalismo-enciumado:- "Contentem-se com gente cá da terra"...
E lá se foi o grupo de cinzentos porta-fóra, esmagado pelas vénias do Pirilau e os arrasos da Farpas"
CARTA A UMA COLEGA AUSENTE
.
FAZ HOJE 13 ANOS QUE FOI PUBLICADA
NA TRANCA ON LINE , UMA CARTA IMAGI-
NÁRIA A UMA COLEGA DE FÉRIAS NO
BRASIL,CONTANDO-LHE O QUE ESTAVA
A ACONTECER NO REV, O SEU LOCAL DE
TRABALHO.
É ESSA CARTA QUE HOJE RECORDAMOS:
"CRÓNICA DE UM DIA DIFERENTE
...............carta a uma colega de férias
Ontem foi um dia de grande significado para a nossa sala. Que pena não teres estado presente.
Alguns deputados e membros do Governo, em visita às instalações da Companhia, escalaram por alguns minutos o nosso local de trabalho.
Já anteontem tinhamos sido avisados, que deveríamos, no dia seguinte, vir vestidos com "sobriedade e decência". Foram estes os termos empregados pela nossa chefia.Chegou a haver um certo burburinho de reprovação e alguma chama de rebelião:"Essa agora, então querem-nos obrigar a vir de fatinho e saia casaco?, era o que faltava", disse alguém. "Deveríamos é vir todos de bibe" opinaram outros. "Quem tiver a hortaliça no sítio, vem à Pai Adão", ouviu-se na confusão geral.
E o grande dia chegou.
Face à importância do acto, e para ciceronar tão selectas personalidades, foram recrutados a recibo verde, o Antonino Pirilau e a Ana Farpas.
O Pirilau, por causa daquele curso de gueixa que com os dinheiros da CEE, foi tirar ao Japão,e da sua obsessão delirante de mostrar a sala do REV a quem lá entrasse pela primeira vez; a Ana, por via do seu saber estar, e do seu curso de "care team", que há bem pouco dirigiu com tanto êxito.
Ele , de fatinho de veludo-cócó Yves Saint Laurent, ela de modelito tipo "Rainha-mãe-Lady Di", de fartos folhos rocócó, redingotes e godés, de còr mostarda.
Ele, à medida que dirigia o grupo pela sala, ia entremeando com vénias, gestos harmoniosos, genoflexões, flic-flacs, cambalhotas, sermões e missas cantadas, a descrição minuciosa do que iam vendo: "Ali é onde pomos os passageiros em vinha -de- alhos, acolá salgamo-los, aqui tiramos-lhes as tripas, a pele e as unhas, bla bla bla...."
Ligeiramente atrás, a Ana Farpas , segurando fortemente o braço do Bagão Félix, ia destilando o seu veneno :-"Isto aqui , senhor Ministro , é uma cambada de incompetentes, arrivistas- já- residentes", e ,bandarilhando com o olhar os seus ex-colegas: "Gente sem berço, sem principios, que nunca foi à ópera, nunca assistiu a uma conferência na Gulbenkhian"
Às tantas, destacando-se do grupo, o Paulinho Portas, de casaquinho Armani verde vomitivo, camisinha lilás e gravata rosa-marisco. desabafou: "Um avião é esteticamente bonito, mas ,tenham dó, um submarino tem uma beleza bem mais fina" (suspiro) Na sala fez-se um silêncio compungido.E virando-se para uma lindíssima nossa colega das Americas: "Ouvi dizer que tem um namorado muito robusto, um passarão, dizem-me",
A Odete Santos ia grasnando naquele seu fanhoso falajar :"Estamos mas é a ser colonizados pelo Brasil" ,enquanto lhe oscilavam as penas do turbante e os colares de missangas de péssimo gosto.
O Durão Barroso, talvez chibado por algum bufo-de-mão, desatou , em tom eleitoraleiro, a gritar a sua indignação nacionalista:- "Numa Companhia em crise, vamos proibir as borlas para a América do Sul, especialmente para o Brasil" , e, mirando pelo canto do olho do dono daquilo tudo, numa de nacionalismo-enciumado:- "Contentem-se com gente cá da terra"...
E lá se foi o grupo de cinzentos porta-fóra, esmagado pelas vénias do Pirilau e os arrasos da Farpas"
sábado, 26 de março de 2016
ESTÓRIAS DO RC
.
AS ESTÓRIAS QUE FORAM ACONTECENDO AO LONGO
DOS MUITOS ANOS QUE LEVÁMOS DAS NOSSAS VIDAS
NO SETIMO ANDAR DO EDIFICIO 25 DO AEROPORTO,
DAVAM PARA MUITAS HORAS DE NARRAÇÃO , MUITOS
PARÁGRAFOS DE TEXTO.
Há bocado estive a falar com o nosso companheiro Ricardo, sobre esses tempos,daqueles momentos de grande curtição colectiva que eram os momentos de criação dos nossos textos , que nos levavam às lágrimas de tanto rir.
Acho que na época não tivemos bem a noção da riqueza daqueles momentos,
De quebra recordámos ,não um ,mas dois , episódios então ocorridos com o nosso saudoso campanheiro GIOVANNI , nome pelo qual tratávamos o JOÃO FERNANDES, pela sua grande paixão pela Itália, pela língua e pelas....italianas.
Como se devem recordar ,o Giovanni, quando em grupo, tinha tiradas desconcertantes .
Um dia, melhor, uma noite, no final dos turno 16-24, pediu-me boleia para o Campo Pequeno, e quando descíamos ,com o meu velho mini, a Av. do Aeroporto, passámos por um grupo de rapazes , mais ou menos a meio da avenida. O Giovanni, de repente, balhou o vidro do lado dele, e aos gritos, provocou-os: "VÃO TRABALHAR MALANROOOOOOS!!!"
Um pouco mais à frente , tive de parar no vermelho, na esqueina com a rua que sobre para Alvalade. Pelo retrovisor vi então que o tal grupo , vendo que o nosso carro tinha parado no vermelho, começou a correr e a bradar insultos .~
Tive de arrancar ainda com o vermelho, evitando uma tareia daquelas....!!!
O Ricardo lembrou então uma outra ocasião em que lhe deu boleia,e que na esquina da João XXI com a Av de Roma, se cruzou com uma manif do MRPP, e que o nosso Giovanni, protagonizou uma cena de provocação semelhante , com a mesma necessidade de retida e fuga....
Era assim o Giovanni....
Que saudade amigo.
Ddescansa em paz.
AS ESTÓRIAS QUE FORAM ACONTECENDO AO LONGO
DOS MUITOS ANOS QUE LEVÁMOS DAS NOSSAS VIDAS
NO SETIMO ANDAR DO EDIFICIO 25 DO AEROPORTO,
DAVAM PARA MUITAS HORAS DE NARRAÇÃO , MUITOS
PARÁGRAFOS DE TEXTO.
Há bocado estive a falar com o nosso companheiro Ricardo, sobre esses tempos,daqueles momentos de grande curtição colectiva que eram os momentos de criação dos nossos textos , que nos levavam às lágrimas de tanto rir.
Acho que na época não tivemos bem a noção da riqueza daqueles momentos,
De quebra recordámos ,não um ,mas dois , episódios então ocorridos com o nosso saudoso campanheiro GIOVANNI , nome pelo qual tratávamos o JOÃO FERNANDES, pela sua grande paixão pela Itália, pela língua e pelas....italianas.
Como se devem recordar ,o Giovanni, quando em grupo, tinha tiradas desconcertantes .
Um dia, melhor, uma noite, no final dos turno 16-24, pediu-me boleia para o Campo Pequeno, e quando descíamos ,com o meu velho mini, a Av. do Aeroporto, passámos por um grupo de rapazes , mais ou menos a meio da avenida. O Giovanni, de repente, balhou o vidro do lado dele, e aos gritos, provocou-os: "VÃO TRABALHAR MALANROOOOOOS!!!"
Um pouco mais à frente , tive de parar no vermelho, na esqueina com a rua que sobre para Alvalade. Pelo retrovisor vi então que o tal grupo , vendo que o nosso carro tinha parado no vermelho, começou a correr e a bradar insultos .~
Tive de arrancar ainda com o vermelho, evitando uma tareia daquelas....!!!
O Ricardo lembrou então uma outra ocasião em que lhe deu boleia,e que na esquina da João XXI com a Av de Roma, se cruzou com uma manif do MRPP, e que o nosso Giovanni, protagonizou uma cena de provocação semelhante , com a mesma necessidade de retida e fuga....
Era assim o Giovanni....
Que saudade amigo.
Ddescansa em paz.
ODE AO BIDÉ
.
RECORDO HOJE UM POEMA PUBLICADA
NA VELHA TRANCA E QUE PRESTA
JUSTIÇA AO BIDÉ....
ode ao bidé
..
Nos Estados Unidos, o uso do bidé é quase desconhecido ou considerado para uso de gente de má nota. Mais de 95 por cento dos americanos não sabem o que é um bidé e quando viajam na Europa ficam boquiabertos e pensam que tal coisa só serve para lavar os pés!...
Em Rhode Island , nos States, um portuga, face às necessidades de uma enorme comunidade portuguesa e na mira de captar o interesse dos americanos passou a vender na sua lojinha bidés.
Na Gezeta lá da comunidade foi então publicado este "poema" delicioso e uma peça de marketing de grande eficácia...!!!
Ao Bidé
Andam os americanos
Há muito mais de cem anos
Sem conhecerem bidés;
Julgam ser uma bacia,
P'ra banhar a "serventia"
Ou então lavar os pés.
Afinal tem um repuxo,
Que por cá ainda é luxo,
Bom para certa idades...
Deve haver repetição...
Quer de inverno ou de verão...
Sem gastar intimidades...
O bidé é realmente
Cómodo p'ra toda a gente
E gasta menos sabão;
A água corre por si
E jamais precisa ali
Esfregar com força à mão...
Graças, pois ao Doutor Silva,
Que numa campanha activa
Pede a todos sem demora,
P'ra que comprem um bidé,
Que tão necessário é
Nestas limpezas d'agora.
E há-de haver mulherzinha
Que, depois de lavadinha,
Cheirando como um prenda,
Na cama se deitará
E jamais esquecerá
O bidé que recomenda.
P'ra este se adquirir,
Qualquer pessoa pode ir
À loja "Sonho do Lar";
O custo é baratinho
E fica bem lavadinho
Com o rabinho a cheirar...
RECORDO HOJE UM POEMA PUBLICADA
NA VELHA TRANCA E QUE PRESTA
JUSTIÇA AO BIDÉ....
ode ao bidé
..
Nos Estados Unidos, o uso do bidé é quase desconhecido ou considerado para uso de gente de má nota. Mais de 95 por cento dos americanos não sabem o que é um bidé e quando viajam na Europa ficam boquiabertos e pensam que tal coisa só serve para lavar os pés!...
Em Rhode Island , nos States, um portuga, face às necessidades de uma enorme comunidade portuguesa e na mira de captar o interesse dos americanos passou a vender na sua lojinha bidés.
Na Gezeta lá da comunidade foi então publicado este "poema" delicioso e uma peça de marketing de grande eficácia...!!!
Ao Bidé
Andam os americanos
Há muito mais de cem anos
Sem conhecerem bidés;
Julgam ser uma bacia,
P'ra banhar a "serventia"
Ou então lavar os pés.
Afinal tem um repuxo,
Que por cá ainda é luxo,
Bom para certa idades...
Deve haver repetição...
Quer de inverno ou de verão...
Sem gastar intimidades...
O bidé é realmente
Cómodo p'ra toda a gente
E gasta menos sabão;
A água corre por si
E jamais precisa ali
Esfregar com força à mão...
Graças, pois ao Doutor Silva,
Que numa campanha activa
Pede a todos sem demora,
P'ra que comprem um bidé,
Que tão necessário é
Nestas limpezas d'agora.
E há-de haver mulherzinha
Que, depois de lavadinha,
Cheirando como um prenda,
Na cama se deitará
E jamais esquecerá
O bidé que recomenda.
P'ra este se adquirir,
Qualquer pessoa pode ir
À loja "Sonho do Lar";
O custo é baratinho
E fica bem lavadinho
Com o rabinho a cheirar...
quarta-feira, 23 de março de 2016
VI CIMEIRA DOS MENINOS
.
VI CIMEIRA DOS MENINOS
O nosso encontro deste mês vai decorrer dia 29, no RESTAURANTE OS MENINOS, em Benfica.
Vamos à CONVOCATÓRIA, da noss PM DINA.
"Amigas e amigos
Cá estou para vos comunicar onde vai ser o nosso almoço deste mês.
O restaurante --------- " OS MENINOS " --- Rua Quinta do Charquinho , 2 B - Benfica
Já lá fomos várias vezes mas se tiverem alguma dúvida é só falarem comigo
( 967397958 ou 913733249 ).
A ementa será : Entradas
Vitela à Arouca ( Em homenagem ao Guedes Vaz )
Sobremesa
Vinhos, águas, sumos
Café
custo --------- 15 €
Preciso que me digam até sábado se comparecem ou não para que eu possa informar qual o número de pessoas que vão almoçar. Respondam logo que lerem a mensagem.
Bjs
Dina.
VI CIMEIRA DOS MENINOS
O nosso encontro deste mês vai decorrer dia 29, no RESTAURANTE OS MENINOS, em Benfica.
Vamos à CONVOCATÓRIA, da noss PM DINA.
"Amigas e amigos
Cá estou para vos comunicar onde vai ser o nosso almoço deste mês.
O restaurante --------- " OS MENINOS " --- Rua Quinta do Charquinho , 2 B - Benfica
Já lá fomos várias vezes mas se tiverem alguma dúvida é só falarem comigo
( 967397958 ou 913733249 ).
A ementa será : Entradas
Vitela à Arouca ( Em homenagem ao Guedes Vaz )
Sobremesa
Vinhos, águas, sumos
Café
custo --------- 15 €
Preciso que me digam até sábado se comparecem ou não para que eu possa informar qual o número de pessoas que vão almoçar. Respondam logo que lerem a mensagem.
Bjs
Dina.
terça-feira, 22 de março de 2016
FOXFIRE
NO FORUM MUNICIPAL DE CASTRO VERDE
VAMOS TER AMANHÃ O FILME "FOXFIRE"
DE LAURENT CANTET, PRÉMIO NO TORONTO
FESTIVAL.
Nova Iorque, década de 1950. Várias raparigas, fartas dos abusos que sofrem diariamente na fábrica onde trabalham, decidem juntar-se e criar um grupo só de mulheres a que dão o nome de Foxfire. Cada uma delas possui uma tatuagem que as identifica e as liga àquilo em que acreditam. O que pretendem é libertar-se da opressão de uma sociedade machista que pouco valoriza o sexo feminino. Assim, de forma a marcar posição, decidem usar de todos os métodos para se vingarem das humilhações sofridas nas mãos dos homens…
Com realização do francês Laurent Cantet é a adaptação da obra homónima escrita pela americana Joyce Carol Oates.
Auditório do Fórum Municipal | 21h30
Entrada livre.
Organização: Câmara Municipal de Castro Verde
VAMOS TER AMANHÃ O FILME "FOXFIRE"
DE LAURENT CANTET, PRÉMIO NO TORONTO
FESTIVAL.
Nova Iorque, década de 1950. Várias raparigas, fartas dos abusos que sofrem diariamente na fábrica onde trabalham, decidem juntar-se e criar um grupo só de mulheres a que dão o nome de Foxfire. Cada uma delas possui uma tatuagem que as identifica e as liga àquilo em que acreditam. O que pretendem é libertar-se da opressão de uma sociedade machista que pouco valoriza o sexo feminino. Assim, de forma a marcar posição, decidem usar de todos os métodos para se vingarem das humilhações sofridas nas mãos dos homens…
Com realização do francês Laurent Cantet é a adaptação da obra homónima escrita pela americana Joyce Carol Oates.
Auditório do Fórum Municipal | 21h30
Entrada livre.
Organização: Câmara Municipal de Castro Verde
segunda-feira, 21 de março de 2016
PRELIMINARES
.
Um indivíduo, bêbedo que nem um cacho, foi mandado
parar para um teste de alcoolemia.
Diz o guarda:
- O Sr. bebeu alguma coisa hoje?
- Com certeza Sr. Guarda.
A minha sobrinha casou hoje e antes de ir para o casamento
enfiei logo umas cervejolas.
No banquete enfiei umas 3 ou 4 garrafas de tintol e à noite
na festa bebi 2 garrafas de Johnny Walker rótulo preto.
Hic!!!
- E o Sr. sabe que eu sou da Brigada de Trânsito e isto é um controle de alcoolemia?
- Sei perfeitamente Sr. Guarda.
E o Sr. Guarda já reparou que este carro é inglês,
tem o volante do outro lado e quem está a conduzir
é a minha mulher??
Um indivíduo, bêbedo que nem um cacho, foi mandado
parar para um teste de alcoolemia.
Diz o guarda:
- O Sr. bebeu alguma coisa hoje?
- Com certeza Sr. Guarda.
A minha sobrinha casou hoje e antes de ir para o casamento
enfiei logo umas cervejolas.
No banquete enfiei umas 3 ou 4 garrafas de tintol e à noite
na festa bebi 2 garrafas de Johnny Walker rótulo preto.
Hic!!!
- E o Sr. sabe que eu sou da Brigada de Trânsito e isto é um controle de alcoolemia?
- Sei perfeitamente Sr. Guarda.
E o Sr. Guarda já reparou que este carro é inglês,
tem o volante do outro lado e quem está a conduzir
é a minha mulher??
O RC SUPERMERCADO
.
O RC SUPERMERCADO.
(EDIÇÃO DO NOVO FORMATO DA TRANCA)
.
Ainda antes do texto já publicado
"O RC ACABOU", foi produzido
este texto colectivo, elaborado
e saído numa TRANCA de 1976..
.
RC SUPERMERCADO
.
O RC faliu. Primeiro de facto,(há muito tempo que não servia para nada). depois por decreto do Quatragésimo Governo Constitucional.
Já não faz overbookings, vende bacalhau, já não controla voos, vende batatas. O Controle Central de Reservas já não é. É um simples supermercado, um super-museu de consumo.
Foi dura a transição, dramática a adaptação das élites. A antiga "Legião Estrangeira", a tropa de choque da TAP fez-se legião de empregados de balcão.
Mas houve surpresas. Aconteceram revelações, desabrocharam vocações. O RC era em potência uma feira-franca, já o sabíamos do tempo do Simas.Agora as águas turvas em que nadava o Canelas, já não são turvas, são claras. Desistiu da transferência pedida à mais de 25 anos, e ocupa agora, gloriosamente a chefia da secção dos negócios castanhos. Se já vestia bem, veste melhor. Guarda-roupa de duzentos fatinhos de chulo, todos iguais, trezentas gravatinhas de flores, espinha obsequiosamente dobrada, sorriso untuoso e semítico, pestana revirada,, barbariza dos clientes com a sua péssima água de Colónia, e as infâmias do costume.. O seu dinamismo Regisconta, o seu atletismo de mercador de panos. derrubam todas as resistências ao consumo.
O Marques ,que quiz apoderar-se de toda a instalação sonora e anexar, não só a cabine de som, mas os ouvidos de toda a cilentela, foi furiosamenteb repelido pela tripulação do Supermercado. Então, vìndicativamente alapou na recepção, e nem tanques, nem chaimites, nem buldozeres o arrancaram de lá. Feliz, perfeitamente realizado, atende a chusma com a sua agressiva amabilidade, emitindo sonoridades truculentas, slogans fatais, tais como"
.."É entrar senhores! No MEU supermecado tudo o que
não é vosso é MEU, os MEUS trabalhadores, os MEUS bacalhaus, os MEUS champôos, os MEUS fillet-mignoms, as MINHAS cebolas...podem tornar-se vossas. Os MEUS homens amestrados atendervo-âo".
Nos intervalos para descanso, atende uma montanha de telefones, ao mesmo tempo e uma montanha de telegramas, walkie-talkies,pombos correios, electrocardiogramas,, radiogramas,nínguém-o-gramas,sismogramas, mensagens de 3.ºgrau e explicaões no nosso Raminhos.
Junto à antiga carga, há agora um posto de socorros para clientes incautos e sem seguro.É que o Giovanni se não vende morde. Com raiva. Aquela raiva de anos, babosa e sanguinolenta contra os agentes, recauchutada agora contra as donas de casa, contra as sopeiras. Se não vende trucida. Ninguém entra num supermecado em vão.
-"Ou levas mercadoria, ou comes porrada, lá de mãos a abanar é não vais!!"
E abespinha-se, e enrubece ,espalhando sangue, morte e desolação. O Giovanni é a consciência do comércio monopolista.
O QDO/QEU , antigo baluarte da autocracia "Marquesista", "sala" de ociosos supervisores eternamente sentados à mesa, tricotando fófócas de poleiro, digerindo inomináveis e inqualificáveis literaturas policiais e eróticas, foi transformado em tasca. Os temíveis paredões de barroca e possante alvenaria, onde dantes ressoavam as vozes tonitroantes do tirano e o sibilar miúdo a guarnição, cederam à artilharia dos tachos e das colheres de pau.
O Raposo o Candeias e o Sampaio, cheios de nódoas de vinho e de gordura, mas eficazes e pressurosos, servem os cozinhados suculentos do Ricardo e do Espuma. Consta que um e outro, têm dificuldade de fazer chegar aos clientes o produto das suas artes. Entre o caldeirão e a mesa, a gula e a fussanguice dos empregados pela "prova", é tal ,que não raro é, ser servido osso por chicha, e espinha por carapau. E como se isso não chegasse, um gato lambareiro - o gato Patrício - ronda permanentemente, mas em vão, os tachos e panelas. No entanto, é tal a sua pertinácia, que por vezes os empregados o deixam escorripichar os copos vazios, ou roubar uma ou outra espinha do prato.
Da ementa criteriosamente escolhida - ali não há prima para engrossar molhos, nem lesmas na salada -fazem parte pitéus como --"bloody noshow" - um sangrento tornedó de boi, "One man show" - um prato com paladar um tanto agressivo, para gente susceptível e de compleição débil, mas que, como o nome indica. é mais parra que uva.
"Black Power on the phone" - é um requintadìssimo cocktail de nafta, servido numa taça perfumada de "Aramis", com um auscultador telefónico empoleirado nas bordas. Curioso, e quanto a nós delicioso detalhe, é o facto deste cocktail ser servido pelo bisneto da Rainha Ginga, que dá pelo nome de Zuza, "o homem da savana", filho da puta para aquelas que tiveram a desdita de o amar.
O Sex-chop instalado no antigo QCS (Grupos), é dirigido com devoção e proselitismo pelo Rui de Sousa e pela Dina.
Está apetrechado com os mais sofisticados recursos químicos e mecânicos, quer para casos de imaginação depravada, quer de simples necessidade de ajuda "na hora certa".
Há sprays para tudo, desde himens resistentes, a caîmbras nos tornozelos, passando por um spray especial, muito usado pelos empregados do supermercado, contra ataques verbosos do exterior perpetrados cabotinamente a "altas vozes" acima dos 700 decíbeis.Neste sector as consultas processam-se com descrição e segundo os métodos mais modernos. Partindo do "homem-ideal- na -cama", os peritos determinam a categoria sexual do paciente. O modelo - o senhor Mesquita - , "em permanente fase de apoteose sexual", numa "casinha" oculta por espesso reposteiro. funciona a pedido ou por simples pressão exercida sobre um botão de plástico ligado a um gerador de impulsos eróticos.
O Filipe como praticante de artes marginalizadas, tem nas proximidades a sua boutique de vidente; um minúsculo estaminé de tabopan, forrado de chitas de Alcobaça, cujo mobiliário se resume a uma mesa de pé de galo e uma tripeça de nogueira carunchosa.. Aí, atende ele os descrentes, os deserdados e suoersticiosos, os desapaixonados e desiludidos, ou simples curiosos gozões, que lhe vertem no bolso do casacão sebento, copiosas quantias, em nome da estupidez, do obscurantismo do pirosismo neo-astrológico. O seu grande sonho é poder apoderar-se da TRANCA- o célebre golpe- de- tranca há tanto esperado -para a transformar em separata das "Trovas do Bandarra".
Na farmácia , pontificam a Irene e o Correia. Têm de tudo, mas a secção priviligiada é a dos calmentes..Note-se , todavia a Irene foi recusada pela gerência da tasca (eles lá tinham as suas razões). A explicação oficial foi no entanto a, da "desmesurada" concorrência que faria ao gato Patricio, no campo da gulodice, claro.
O Correia debate-se entre toneladas de ervas aromáticas e medicinais, e nos intervalos da sua permanente intoxicação e cansaço, dá conselhos macrobióticos e vegetarianos, devassa psicanalìticamente as almas mais fracas que lhe caiem nas mãos. Neste momento , conta no seu curriculum com dez suicidios aconselhados, segundo o lema: "Pague agora e suicide-se depois".
A sala de jogo é o Império do Bètinho.Aí ele faz de croupier, jogador, apanha-bolas e mulher de limpezas. Joga ping-pong, king-kong, carrôme, sueca, canasta e burro.
Mas joga mal. Todos gostam de jogar com o Bètinho, porque o Bètinho não sabe ganhar. A clientela adora o Bètinho. O Bètinho perde sempre. Viva o Bètinho .
A sala de leitura é o local onde o Amaro lê ao mesmo tempo todos os jornais do mundo.passados,presentes e futuros. Por um pequeno óbulo é possível o cliente obter da boca Amaro todas as notícias e infos relativos a assuntos específicos, quer se trate do escândalo Fouquet, no reinado de Luis XIV, do affaire Dreiffus, dos últimos avanços das tropas americanas em Marte. da eleição do Papa João quarenta e três, ou da instauração da ditadura do proletariado nos EUA.
Na secção infantil, há um labirinto para crianças até aos 3 anos, onde o Raminhos, inicialmente indigitado como guia, se perdeu com seis clientes , vai para um mês. Nunca mais ninguém soube deles.
Mesmo ao lado na secção de Assistência Social e Apoio Moral Polivalente (ASAMP), a Silvia desdobra-se em suores e gargalhadinhas miúdas, desenvolvendo uma super-actividade de apoio a retornados e emigrantes. A secção dispõe de uma modernìssima central telefónica de 28 linhas, 14 das quais ligadas permanentemente ao Maputo. As outras ao Poder Internacional, à Casa Branca e ao Kremlin, à redacção do Readers Digest," Revista Modas e Bordados", à Vera Lagoa, ao Jornal Diabo,e à Cia (que salvo erro , está na Beira).
O Rochinha exultante, agita-se num pandemónio de sucata, pomposamente designada por "ROCKY.S MODERN BAZAR", nervosamente limpando os suores da careca, e exibindo a sua, enfim, aparatosa aparelhagem toráxica (só toráxica), saltita ,entre selos. moedas, aquários, fios electricos,compêndios de matemática em 2.ª.mão, chás, cursos inacabados,, peixes, vitaminas, pacotes de argila, chinós, bull-workers, motos em segunda mão,, manuais políticos, posters, televisores estragados pelo próprio, hélices de avião, vestígios arqueológicos, cartões de militante de todos os partidos políticos, confetti, cascas de berbigão, etc, etc.
Junto do antigo QCM, somos atraídos por um gigantesco anúncio luminoso ; "CANTO DO VIGÁRIO", onde o Vieira, o Simas e o Sá, vendem febrilmente cautelas com defeito, licenças de construção,matrizes de totoloto do Burundi, servidões de passagem pela pista do aeroporto, marcações de entrevistas com inspectores da NASA,
Já venderam o Rossio a um casal de americanos do Massachuchas e o leão do Marquez a um grupo de japonenses em transito, e os cisnes do Rossio a um empreiteiro de Moimenta da Beira, .
A Natália é a voz -off. Aos micrifones da cabine de som, ela difunde as suas intimidades em tom de Florbela Espanca.
Ao Sereno , que chegou tarde de uma viagem ao Rio, deu-se um simples tabuleiro e uma mala de cartão com produtos para a caspa. Instalou-se ao pé do "ponto", e aí, exerce o seu mster, de pôr caspa a quem não a tem, e a vender cursos de marinheiro a quem não está interessado.
O Duarte grita na peixaria, entre caixotes de carapau:
-"Comprem suas ordinárias, que o peixe é fresco." Ich in der fuhrer der fishrei,e quem compra ao Fuhrer, empresta a Deus."
No antigo gabinete de chefes de divisão, funcionam agora os lavabos, porque havia sol, e não cheirava a suor.. O antigo ocupante , despojado de prerrogativas e estaminé, vagueia pelos corredores de tabuleiro pendurado ao pescoço, vendendo recuerdos, do antigo RC: PNRS com passageiros em terra, , voos cancelados à última hora, dead file, hanbacks por actuar, seis fichas (por estrear) para a casa de banho , e outras broncas. Consta que ficou na miséria, mas continua a passar férias nas Bahamas.
O Augusto e o Mendonça, destacados para a retrozaria, desapareceram logo no primeiro dia. Investigações posteriores provaram que foram ambos vendidos numa caixa de agulhas,.
O Marcelino através de nepotismos e outras habilidades, adquiriu boutique de beleza. a que chamou :"MARCELINO PELUQUERO E PERUCAS".
Passa o dia ao espelho, de cabelo postiço, em autocontemplação,frisando a grenha, esticando as peles, experimentando chinós.
O Catarino, esse, não quiz boutique, quiz cave, quiz caverna. Ataviou-se de bruxa, arrancou dentes, pôs avental e lenço na cabeça, muniu-se de sais, pós e poções, e desceu aos infernos do edifício. Muito em segredo, no meio de um décor dantesco, sufocado de fumos e tosses, demoníaco, solta gargalhadas e compões venenos.. Cá em cima, o Henriques, cheio de problemas de consciência ,mas mortífero no ataque às vítimas , vende-os por perfumes.
Ao Branco e ao Vaz, deu-se uma dispensa e uma cadeira , onde se sentam à vez, olham o infinito, caçam moscas e coçam o saco. Ninguém sabe para que servem.
Ao lado, o Cabral tem o seu gabinete de presidente do Comité do mau ambiente. Traz ao ombro o Carvalho da Carga vestido de papagaio.
-"Velho, velho, velho" -grita este em falsete, enquanto lhe debica a cêra dos ouvidos.
E finalmente, à porta do Supermecado, há 3 pobrezinhos esfarrapadìssimos:
O Caramelo, o Cascada e a Gertrudes Tomaz.
A Gertrudes apragoa citações:
-"Olhe, quer comprar as citações do meu husband?", "Traz prefácio do Castrim"
O Cascada, pelado e treslocado, leiloa memórias
-"I.m selling my memories", e espalha papéis ao vento , babando-se
Três mil e quinhentos volumes i"n fólio", em letra miudinha.
O Caramelo, finalmente, como lhe foi recusado o capricho de construir um minarete só para ele, foi para a porta com um manual de economia política debaixo do braço, pedir dividendos à caridade pública.
E com a toada lenta, monótona de muezin, vai-se lamentando que "ninguém o quer", que "é mais antigo que o filho da Dina, e o neto do Cabral" e que eles tiveram boutique e ele não.....!!!
O RC SUPERMERCADO.
(EDIÇÃO DO NOVO FORMATO DA TRANCA)
.
Ainda antes do texto já publicado
"O RC ACABOU", foi produzido
este texto colectivo, elaborado
e saído numa TRANCA de 1976..
.
RC SUPERMERCADO
.
O RC faliu. Primeiro de facto,(há muito tempo que não servia para nada). depois por decreto do Quatragésimo Governo Constitucional.
Já não faz overbookings, vende bacalhau, já não controla voos, vende batatas. O Controle Central de Reservas já não é. É um simples supermercado, um super-museu de consumo.
Foi dura a transição, dramática a adaptação das élites. A antiga "Legião Estrangeira", a tropa de choque da TAP fez-se legião de empregados de balcão.
Mas houve surpresas. Aconteceram revelações, desabrocharam vocações. O RC era em potência uma feira-franca, já o sabíamos do tempo do Simas.Agora as águas turvas em que nadava o Canelas, já não são turvas, são claras. Desistiu da transferência pedida à mais de 25 anos, e ocupa agora, gloriosamente a chefia da secção dos negócios castanhos. Se já vestia bem, veste melhor. Guarda-roupa de duzentos fatinhos de chulo, todos iguais, trezentas gravatinhas de flores, espinha obsequiosamente dobrada, sorriso untuoso e semítico, pestana revirada,, barbariza dos clientes com a sua péssima água de Colónia, e as infâmias do costume.. O seu dinamismo Regisconta, o seu atletismo de mercador de panos. derrubam todas as resistências ao consumo.
O Marques ,que quiz apoderar-se de toda a instalação sonora e anexar, não só a cabine de som, mas os ouvidos de toda a cilentela, foi furiosamenteb repelido pela tripulação do Supermercado. Então, vìndicativamente alapou na recepção, e nem tanques, nem chaimites, nem buldozeres o arrancaram de lá. Feliz, perfeitamente realizado, atende a chusma com a sua agressiva amabilidade, emitindo sonoridades truculentas, slogans fatais, tais como"
.."É entrar senhores! No MEU supermecado tudo o que
não é vosso é MEU, os MEUS trabalhadores, os MEUS bacalhaus, os MEUS champôos, os MEUS fillet-mignoms, as MINHAS cebolas...podem tornar-se vossas. Os MEUS homens amestrados atendervo-âo".
Nos intervalos para descanso, atende uma montanha de telefones, ao mesmo tempo e uma montanha de telegramas, walkie-talkies,pombos correios, electrocardiogramas,, radiogramas,nínguém-o-gramas,sismogramas, mensagens de 3.ºgrau e explicaões no nosso Raminhos.
Junto à antiga carga, há agora um posto de socorros para clientes incautos e sem seguro.É que o Giovanni se não vende morde. Com raiva. Aquela raiva de anos, babosa e sanguinolenta contra os agentes, recauchutada agora contra as donas de casa, contra as sopeiras. Se não vende trucida. Ninguém entra num supermecado em vão.
-"Ou levas mercadoria, ou comes porrada, lá de mãos a abanar é não vais!!"
E abespinha-se, e enrubece ,espalhando sangue, morte e desolação. O Giovanni é a consciência do comércio monopolista.
O QDO/QEU , antigo baluarte da autocracia "Marquesista", "sala" de ociosos supervisores eternamente sentados à mesa, tricotando fófócas de poleiro, digerindo inomináveis e inqualificáveis literaturas policiais e eróticas, foi transformado em tasca. Os temíveis paredões de barroca e possante alvenaria, onde dantes ressoavam as vozes tonitroantes do tirano e o sibilar miúdo a guarnição, cederam à artilharia dos tachos e das colheres de pau.
O Raposo o Candeias e o Sampaio, cheios de nódoas de vinho e de gordura, mas eficazes e pressurosos, servem os cozinhados suculentos do Ricardo e do Espuma. Consta que um e outro, têm dificuldade de fazer chegar aos clientes o produto das suas artes. Entre o caldeirão e a mesa, a gula e a fussanguice dos empregados pela "prova", é tal ,que não raro é, ser servido osso por chicha, e espinha por carapau. E como se isso não chegasse, um gato lambareiro - o gato Patrício - ronda permanentemente, mas em vão, os tachos e panelas. No entanto, é tal a sua pertinácia, que por vezes os empregados o deixam escorripichar os copos vazios, ou roubar uma ou outra espinha do prato.
Da ementa criteriosamente escolhida - ali não há prima para engrossar molhos, nem lesmas na salada -fazem parte pitéus como --"bloody noshow" - um sangrento tornedó de boi, "One man show" - um prato com paladar um tanto agressivo, para gente susceptível e de compleição débil, mas que, como o nome indica. é mais parra que uva.
"Black Power on the phone" - é um requintadìssimo cocktail de nafta, servido numa taça perfumada de "Aramis", com um auscultador telefónico empoleirado nas bordas. Curioso, e quanto a nós delicioso detalhe, é o facto deste cocktail ser servido pelo bisneto da Rainha Ginga, que dá pelo nome de Zuza, "o homem da savana", filho da puta para aquelas que tiveram a desdita de o amar.
O Sex-chop instalado no antigo QCS (Grupos), é dirigido com devoção e proselitismo pelo Rui de Sousa e pela Dina.
Está apetrechado com os mais sofisticados recursos químicos e mecânicos, quer para casos de imaginação depravada, quer de simples necessidade de ajuda "na hora certa".
Há sprays para tudo, desde himens resistentes, a caîmbras nos tornozelos, passando por um spray especial, muito usado pelos empregados do supermercado, contra ataques verbosos do exterior perpetrados cabotinamente a "altas vozes" acima dos 700 decíbeis.Neste sector as consultas processam-se com descrição e segundo os métodos mais modernos. Partindo do "homem-ideal- na -cama", os peritos determinam a categoria sexual do paciente. O modelo - o senhor Mesquita - , "em permanente fase de apoteose sexual", numa "casinha" oculta por espesso reposteiro. funciona a pedido ou por simples pressão exercida sobre um botão de plástico ligado a um gerador de impulsos eróticos.
O Filipe como praticante de artes marginalizadas, tem nas proximidades a sua boutique de vidente; um minúsculo estaminé de tabopan, forrado de chitas de Alcobaça, cujo mobiliário se resume a uma mesa de pé de galo e uma tripeça de nogueira carunchosa.. Aí, atende ele os descrentes, os deserdados e suoersticiosos, os desapaixonados e desiludidos, ou simples curiosos gozões, que lhe vertem no bolso do casacão sebento, copiosas quantias, em nome da estupidez, do obscurantismo do pirosismo neo-astrológico. O seu grande sonho é poder apoderar-se da TRANCA- o célebre golpe- de- tranca há tanto esperado -para a transformar em separata das "Trovas do Bandarra".
Na farmácia , pontificam a Irene e o Correia. Têm de tudo, mas a secção priviligiada é a dos calmentes..Note-se , todavia a Irene foi recusada pela gerência da tasca (eles lá tinham as suas razões). A explicação oficial foi no entanto a, da "desmesurada" concorrência que faria ao gato Patricio, no campo da gulodice, claro.
O Correia debate-se entre toneladas de ervas aromáticas e medicinais, e nos intervalos da sua permanente intoxicação e cansaço, dá conselhos macrobióticos e vegetarianos, devassa psicanalìticamente as almas mais fracas que lhe caiem nas mãos. Neste momento , conta no seu curriculum com dez suicidios aconselhados, segundo o lema: "Pague agora e suicide-se depois".
A sala de jogo é o Império do Bètinho.Aí ele faz de croupier, jogador, apanha-bolas e mulher de limpezas. Joga ping-pong, king-kong, carrôme, sueca, canasta e burro.
Mas joga mal. Todos gostam de jogar com o Bètinho, porque o Bètinho não sabe ganhar. A clientela adora o Bètinho. O Bètinho perde sempre. Viva o Bètinho .
A sala de leitura é o local onde o Amaro lê ao mesmo tempo todos os jornais do mundo.passados,presentes e futuros. Por um pequeno óbulo é possível o cliente obter da boca Amaro todas as notícias e infos relativos a assuntos específicos, quer se trate do escândalo Fouquet, no reinado de Luis XIV, do affaire Dreiffus, dos últimos avanços das tropas americanas em Marte. da eleição do Papa João quarenta e três, ou da instauração da ditadura do proletariado nos EUA.
Na secção infantil, há um labirinto para crianças até aos 3 anos, onde o Raminhos, inicialmente indigitado como guia, se perdeu com seis clientes , vai para um mês. Nunca mais ninguém soube deles.
Mesmo ao lado na secção de Assistência Social e Apoio Moral Polivalente (ASAMP), a Silvia desdobra-se em suores e gargalhadinhas miúdas, desenvolvendo uma super-actividade de apoio a retornados e emigrantes. A secção dispõe de uma modernìssima central telefónica de 28 linhas, 14 das quais ligadas permanentemente ao Maputo. As outras ao Poder Internacional, à Casa Branca e ao Kremlin, à redacção do Readers Digest," Revista Modas e Bordados", à Vera Lagoa, ao Jornal Diabo,e à Cia (que salvo erro , está na Beira).
O Rochinha exultante, agita-se num pandemónio de sucata, pomposamente designada por "ROCKY.S MODERN BAZAR", nervosamente limpando os suores da careca, e exibindo a sua, enfim, aparatosa aparelhagem toráxica (só toráxica), saltita ,entre selos. moedas, aquários, fios electricos,compêndios de matemática em 2.ª.mão, chás, cursos inacabados,, peixes, vitaminas, pacotes de argila, chinós, bull-workers, motos em segunda mão,, manuais políticos, posters, televisores estragados pelo próprio, hélices de avião, vestígios arqueológicos, cartões de militante de todos os partidos políticos, confetti, cascas de berbigão, etc, etc.
Junto do antigo QCM, somos atraídos por um gigantesco anúncio luminoso ; "CANTO DO VIGÁRIO", onde o Vieira, o Simas e o Sá, vendem febrilmente cautelas com defeito, licenças de construção,matrizes de totoloto do Burundi, servidões de passagem pela pista do aeroporto, marcações de entrevistas com inspectores da NASA,
Já venderam o Rossio a um casal de americanos do Massachuchas e o leão do Marquez a um grupo de japonenses em transito, e os cisnes do Rossio a um empreiteiro de Moimenta da Beira, .
A Natália é a voz -off. Aos micrifones da cabine de som, ela difunde as suas intimidades em tom de Florbela Espanca.
Ao Sereno , que chegou tarde de uma viagem ao Rio, deu-se um simples tabuleiro e uma mala de cartão com produtos para a caspa. Instalou-se ao pé do "ponto", e aí, exerce o seu mster, de pôr caspa a quem não a tem, e a vender cursos de marinheiro a quem não está interessado.
O Duarte grita na peixaria, entre caixotes de carapau:
-"Comprem suas ordinárias, que o peixe é fresco." Ich in der fuhrer der fishrei,e quem compra ao Fuhrer, empresta a Deus."
No antigo gabinete de chefes de divisão, funcionam agora os lavabos, porque havia sol, e não cheirava a suor.. O antigo ocupante , despojado de prerrogativas e estaminé, vagueia pelos corredores de tabuleiro pendurado ao pescoço, vendendo recuerdos, do antigo RC: PNRS com passageiros em terra, , voos cancelados à última hora, dead file, hanbacks por actuar, seis fichas (por estrear) para a casa de banho , e outras broncas. Consta que ficou na miséria, mas continua a passar férias nas Bahamas.
O Augusto e o Mendonça, destacados para a retrozaria, desapareceram logo no primeiro dia. Investigações posteriores provaram que foram ambos vendidos numa caixa de agulhas,.
O Marcelino através de nepotismos e outras habilidades, adquiriu boutique de beleza. a que chamou :"MARCELINO PELUQUERO E PERUCAS".
Passa o dia ao espelho, de cabelo postiço, em autocontemplação,frisando a grenha, esticando as peles, experimentando chinós.
O Catarino, esse, não quiz boutique, quiz cave, quiz caverna. Ataviou-se de bruxa, arrancou dentes, pôs avental e lenço na cabeça, muniu-se de sais, pós e poções, e desceu aos infernos do edifício. Muito em segredo, no meio de um décor dantesco, sufocado de fumos e tosses, demoníaco, solta gargalhadas e compões venenos.. Cá em cima, o Henriques, cheio de problemas de consciência ,mas mortífero no ataque às vítimas , vende-os por perfumes.
Ao Branco e ao Vaz, deu-se uma dispensa e uma cadeira , onde se sentam à vez, olham o infinito, caçam moscas e coçam o saco. Ninguém sabe para que servem.
Ao lado, o Cabral tem o seu gabinete de presidente do Comité do mau ambiente. Traz ao ombro o Carvalho da Carga vestido de papagaio.
-"Velho, velho, velho" -grita este em falsete, enquanto lhe debica a cêra dos ouvidos.
E finalmente, à porta do Supermecado, há 3 pobrezinhos esfarrapadìssimos:
O Caramelo, o Cascada e a Gertrudes Tomaz.
A Gertrudes apragoa citações:
-"Olhe, quer comprar as citações do meu husband?", "Traz prefácio do Castrim"
O Cascada, pelado e treslocado, leiloa memórias
-"I.m selling my memories", e espalha papéis ao vento , babando-se
Três mil e quinhentos volumes i"n fólio", em letra miudinha.
O Caramelo, finalmente, como lhe foi recusado o capricho de construir um minarete só para ele, foi para a porta com um manual de economia política debaixo do braço, pedir dividendos à caridade pública.
E com a toada lenta, monótona de muezin, vai-se lamentando que "ninguém o quer", que "é mais antigo que o filho da Dina, e o neto do Cabral" e que eles tiveram boutique e ele não.....!!!
quarta-feira, 16 de março de 2016
16 de MARÇO DE 1974, LEVANTAMENTO DAS CALDAS
.
FOI O MOVIMENTO PERCURSOR ENSAIO
GERAL PARA O 25 DE ABRIIL,FAZ HOJE
42 ANOS.
Levantamento das Caldas
O Levantamento das Caldas, também referido como Intentona das Caldas, Revolta das Caldas ou Golpe das CaldaS , foi uma tentativa de golpe de Estado frustrada, ocorrida em 16 de Março de 1974, em Portugal. O golpe foi descrito como "uma tentativa de avançar com o golpe que não teve êxito no terreno por falhas de comunicação de algumas unidades. , tendo sido precursor da Revolução dos Cravos que, a 25 de Abril seguinte, derrubou o regime ditatorial do Estado Novo Português. É referido, por vários autores, como o catalisador que aglutinou o oficialato em torno do Movimento das Forças Armadas (MFA).[carece de fontes]
História
O movimento remonta à insatisfação, entre as Forças Armadas Portuguesas, com a Guerra Colonial, a falta de liberdade política, a ditadura do Partido ínico, o estrangulamnto de ideias e o atraso económico vivido pelo país, baseado na restrição industrial, Salazar não queria criação de fábricas com medo do aumento de classe operária,consubstanciado na Lei do Condicionamneto Industrial, porventura a Lei mais criminosa do salazarismo, e que tanto atraso causou ao Páis.., A 22 de fevereiro de 1974 vem a público a obra "Portugal e o Futuro", do general António de Spínola, onde este defende que a solução para a guerra colonial deveria ser política e não militar.
Mais tarde, a 5 de março ocorre a reunião da Comissão Coordenadora do MFA. Foi lido, e decidido pôr a circular no seio do Movimento dos Capitães, o primeiro documento do Movimento contra o regime e a Guerra Colonial. Intitulava-se "Os Militares, as Forças Armadas e a Nação" e foi elaborado pelo major Ernesto Melo Antunes.
No mesmo mês, a 14, o Governo de Marcelo Caetano demite os Generais António de Spínola e Francisco da Costa Gomes respectivamente dos cargos de Chefe e Vice-Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, alegando falta de comparência na cerimónia de solidariedade com o regime, levada a cabo pelos três ramos das Forças Armadas. A demissão dos dois generais virá a ser determinante na aceleração das operações militares contra o regime.
Desse modo, a 16 de março, apesar de originalmente estar prevista a participação de outras unidades militares, apenas o Regimento de Infantaria nº 5, das Caldas da Rainha, avançou para Lisboa, sob o comando do capitão Armando Marques Ramos. Isolado, o seu avanço foi sustado por unidades leais ao regime já às portas de Lisboa, sem derramamento de sangue.[carece de fontes]
Cerca de 200 homens, entre oficiais, sargentos e praças, foram detidos. Os oficiais, encarcerados na Trafaria, foram libertados no dia 25 de Abril.
FOI O MOVIMENTO PERCURSOR ENSAIO
GERAL PARA O 25 DE ABRIIL,FAZ HOJE
42 ANOS.
Levantamento das Caldas
O Levantamento das Caldas, também referido como Intentona das Caldas, Revolta das Caldas ou Golpe das CaldaS , foi uma tentativa de golpe de Estado frustrada, ocorrida em 16 de Março de 1974, em Portugal. O golpe foi descrito como "uma tentativa de avançar com o golpe que não teve êxito no terreno por falhas de comunicação de algumas unidades. , tendo sido precursor da Revolução dos Cravos que, a 25 de Abril seguinte, derrubou o regime ditatorial do Estado Novo Português. É referido, por vários autores, como o catalisador que aglutinou o oficialato em torno do Movimento das Forças Armadas (MFA).[carece de fontes]
História
O movimento remonta à insatisfação, entre as Forças Armadas Portuguesas, com a Guerra Colonial, a falta de liberdade política, a ditadura do Partido ínico, o estrangulamnto de ideias e o atraso económico vivido pelo país, baseado na restrição industrial, Salazar não queria criação de fábricas com medo do aumento de classe operária,consubstanciado na Lei do Condicionamneto Industrial, porventura a Lei mais criminosa do salazarismo, e que tanto atraso causou ao Páis.., A 22 de fevereiro de 1974 vem a público a obra "Portugal e o Futuro", do general António de Spínola, onde este defende que a solução para a guerra colonial deveria ser política e não militar.
Mais tarde, a 5 de março ocorre a reunião da Comissão Coordenadora do MFA. Foi lido, e decidido pôr a circular no seio do Movimento dos Capitães, o primeiro documento do Movimento contra o regime e a Guerra Colonial. Intitulava-se "Os Militares, as Forças Armadas e a Nação" e foi elaborado pelo major Ernesto Melo Antunes.
No mesmo mês, a 14, o Governo de Marcelo Caetano demite os Generais António de Spínola e Francisco da Costa Gomes respectivamente dos cargos de Chefe e Vice-Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, alegando falta de comparência na cerimónia de solidariedade com o regime, levada a cabo pelos três ramos das Forças Armadas. A demissão dos dois generais virá a ser determinante na aceleração das operações militares contra o regime.
Desse modo, a 16 de março, apesar de originalmente estar prevista a participação de outras unidades militares, apenas o Regimento de Infantaria nº 5, das Caldas da Rainha, avançou para Lisboa, sob o comando do capitão Armando Marques Ramos. Isolado, o seu avanço foi sustado por unidades leais ao regime já às portas de Lisboa, sem derramamento de sangue.[carece de fontes]
Cerca de 200 homens, entre oficiais, sargentos e praças, foram detidos. Os oficiais, encarcerados na Trafaria, foram libertados no dia 25 de Abril.
CALENDÁRIO JULIANO
.
OS TEXTOS COLECTIVOS FORAM UMA MODALIDADE
DE ESCRITA MUITO DO GÔSTO DO NOSSO PESSOAL
DO VELHO RC.
Alguns dos maiores êxitos da velha TRANCA, foram criados no decorrer de estriónicos brainstorms, onde as gargalhadas até às lágrimas sublinhavam momentos de grande curtição.
Às tantas ,e sempre no intervalo para o almoço, criámos uma linha de publicações diárias, a que chamámos "Santinhos do dia"
Consultávamos o calendário para ver quem era o santinho do dia, e numa durante alguns minutos criávamos uma "estória" que depois era encafuada entre virgulas e pontos finais n um texto.
Este texto que aqui recordo foi produzido no dia de SANTA ZITA.
Zita não conheceu os seus progenitores. Na verdade, foi abandonada na roda do Convento das Irmãs Beneditinas de Trancoso. Diz-se ter sido filha dum pecado da Madre Superiora da Instituição, com o Rei de Portugal. Cresceu e fez-se mulher entre claustros, hábitos, rosários, carrilhões, tedeuns e missas cantadas. A sua vida sofreu um salto qualitativo, quando num Verão em que tinha sido destacada como monitora, para o Centro de Férias das Filhas de Cristo do Moinho da Asneira, foi apanhada a pular a cerca do quintal, para se encontrar com um frade noviço, finalista do Seminário de Vila Nova de Milfontes, chamado Augustinhe Mê Filhe. Expulsa, meteu piercing na língua e no grande lábio, fugindo para Lisboa com o celerado, que ainda por cima a abandonou, trocando-a ignòbilmente por pianáres e pela Tasquinha do Pote D.Água. Da capital foi para o Texas, alugou uma casinha na Travessa dos Remolares, tão perto do local de trabalho, o famoso "Texas Bar", que podia ir a pé.. Fazia também uma "perninha" no "Escandinávia", e mesmo assim, continuava virgem, com testemunhas a afirmarem que nunca homem nenhum lhe havia posto um dedo sequer nas partes vergonhosas. (Nem nunca se falou de mulheres também).
Preocupada com a qualidade da alimentação e serviços do seu local de trabalho, abriu uma Escola Superior de Formação para pretimosas meninas, na nobre arte do refugado e no transporte de terrinas de sopa, nascendo assim a categoria profissional de "sopeira"
Lisboa foi inundada de sopeiras recem-formadas, todas submissas, todas de buço insipiente, pèzinhos mimosos, calçados tamanho 42, vegetação nas pernas, e aptas para todo o serviço. Senilizada muito cedo, caiu no caldeirão do caldo verde, dando origem à "sopa de pedra", famosa pela qualidade da carne e pela dureza da cabeça, que ao ficar intacta, recebeu o nome de calhau. Mesmo assim comeram-na. Por tão grande sofrimento, foi canonizada pelo Papa Açorda XXII, figurando ainda hoje em qualquer cardápio de restaurante de renome
OS TEXTOS COLECTIVOS FORAM UMA MODALIDADE
DE ESCRITA MUITO DO GÔSTO DO NOSSO PESSOAL
DO VELHO RC.
Alguns dos maiores êxitos da velha TRANCA, foram criados no decorrer de estriónicos brainstorms, onde as gargalhadas até às lágrimas sublinhavam momentos de grande curtição.
Às tantas ,e sempre no intervalo para o almoço, criámos uma linha de publicações diárias, a que chamámos "Santinhos do dia"
Consultávamos o calendário para ver quem era o santinho do dia, e numa durante alguns minutos criávamos uma "estória" que depois era encafuada entre virgulas e pontos finais n um texto.
Este texto que aqui recordo foi produzido no dia de SANTA ZITA.
Zita não conheceu os seus progenitores. Na verdade, foi abandonada na roda do Convento das Irmãs Beneditinas de Trancoso. Diz-se ter sido filha dum pecado da Madre Superiora da Instituição, com o Rei de Portugal. Cresceu e fez-se mulher entre claustros, hábitos, rosários, carrilhões, tedeuns e missas cantadas. A sua vida sofreu um salto qualitativo, quando num Verão em que tinha sido destacada como monitora, para o Centro de Férias das Filhas de Cristo do Moinho da Asneira, foi apanhada a pular a cerca do quintal, para se encontrar com um frade noviço, finalista do Seminário de Vila Nova de Milfontes, chamado Augustinhe Mê Filhe. Expulsa, meteu piercing na língua e no grande lábio, fugindo para Lisboa com o celerado, que ainda por cima a abandonou, trocando-a ignòbilmente por pianáres e pela Tasquinha do Pote D.Água. Da capital foi para o Texas, alugou uma casinha na Travessa dos Remolares, tão perto do local de trabalho, o famoso "Texas Bar", que podia ir a pé.. Fazia também uma "perninha" no "Escandinávia", e mesmo assim, continuava virgem, com testemunhas a afirmarem que nunca homem nenhum lhe havia posto um dedo sequer nas partes vergonhosas. (Nem nunca se falou de mulheres também).
Preocupada com a qualidade da alimentação e serviços do seu local de trabalho, abriu uma Escola Superior de Formação para pretimosas meninas, na nobre arte do refugado e no transporte de terrinas de sopa, nascendo assim a categoria profissional de "sopeira"
Lisboa foi inundada de sopeiras recem-formadas, todas submissas, todas de buço insipiente, pèzinhos mimosos, calçados tamanho 42, vegetação nas pernas, e aptas para todo o serviço. Senilizada muito cedo, caiu no caldeirão do caldo verde, dando origem à "sopa de pedra", famosa pela qualidade da carne e pela dureza da cabeça, que ao ficar intacta, recebeu o nome de calhau. Mesmo assim comeram-na. Por tão grande sofrimento, foi canonizada pelo Papa Açorda XXII, figurando ainda hoje em qualquer cardápio de restaurante de renome
segunda-feira, 14 de março de 2016
BLUE CITY
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FIQUEI IMPRESSIONADO COM AS
IMAGENS QUE AQUI PUBLICO.
A cidade é em Marrocos, chama-se Chefchaouen.
Xexuão[3] (em espanhol: Chauen; em francês: Chefchaouen ou Chaouen; em árabe: Shafshawan ou Shawan; em berbere: Accawen; em tifinagh: ⵜⵛⴻⴼⵜⵛⴰⵡⴻⵏ), por vezes chamada Barraxe ou Barraxá, nome pelo qual os portugueses conheciam o seu primeiro alcaide Mulei Ali Ibn Rachid, é uma cidade e comuna do norte de Marrocos, situada nos contrafortes das montanhas do Rife, 55 km a sul de Tetuão e 100 km a sul de Ceuta. Alcandorada nas encostas dos montes Kelaa e Megu, de onde provém seu nome, que significa "os chifres", a cidade é a capital da província homónima, a qual faz parte da região de Tânger-Tetuão. Em 2004 tinha 35 709 habitantes[1] e estimava-se que tivesse 38 684 em 2010.[2]
Considerada um local sagrado por ali se encontrar o túmulo do santo padroeiro da região de Jebala, o sufista Moulay Abdeslam Ben Mchich Alami (1140-1227), Xexuão teve fama de ser interdita a não muçulmanos, apesar de nela viverem muitos judeus. Moulay Abdeslam é o santo padroeiro da da região de Jebala e da tribo homónima. É considerado um dos "quatro pilares do Islão"[4] e diz-se que sete visitas ao seu túmulo em anos consecutivos equivalem a uma peregrinação a Meca.[5]
Etimologia[editar | editar código-fonte]
O nome berbere da cidade (Accawen ou Axauen) significa "os chifres" em berbere rifenho, uma referência aos dois picos que ladeiam a povoação, a qual está alcandorada nas suas encostas. Segundo a crença popular, o nome árabe Shifshawen procede do árabe coloquial shuf (olha) e do rifenho arabizado ashawen (axauen), mas não há evidências disso. Shawen (ou Chaouen em francês; pronúncia: "xauã") é a forma abreviada, não oficial, do nome da cidade, a qual se chamava oficialmente Xauen em espanhol durante o protetorado espanhol.
Clima
O clima de Xexuão é do tipo mediterrânico, frio e chuvoso no inverno e seco e temperado a quente no verão. A queda de neve é comum nas partes mais altas das montanhas, mas relativamente rara na altitude da cidade (cerca de 600 m). Não é raro registarem-se temperaturas negativas no inverno, que em 2005 chegaram a -8°C. Em contrapartida, mo verão a temperatura chega a a ultrapassar os 40°C.
História
Xexuão foi fundada em 1471 pelos xarifes idríssida do Jbel La'lam, tendo sido povoada principalmente por mouriscos do Al-Andalus (Espanha muçulmana). Mulei Ali Ibn Rachid (também conhecido como Moulay Ali Ben Moussa Ben Rached El Alami ou Ali ibne Raxede, Barraxe nas crónicas portugueses), o primeiro alcaide, considerado o fundador da cidade, e descendente do santo Moulay Abdeslam Ben Mchich Alami e de Maomé, construiu uma pequena fortaleza que ainda hoje existe no local de uma pequena povoação berbere, para combater o avanço dos portugueses em Marrocos, que tinham acabado de conquistar Arzila e Tânger
Graças às suas características de reduto nas montanhas, de difícil acesso, Xexuão serviu de base a muitos ataques contra os portugueses durante praticamente um século. Mulei Ali Ibn Rachid participou em muitos ataques às praças portuguesas do norte de Marrocos, principalmente Arzila, quer sozinho quer juntamente com os alcaides de Tetuão, Larache Jazém (Asjen, na província de Ouezzane) e Alcácer[necessário esclarecer].
Após a morte de Mulei Ali Ibn Rachid em 1512, o governo de Xexuão passou para o seu filho Mulei Abrahem, muito falado nas crónicas portuguesas pelo seu carácter cavalheiresco. Mulei Abrahem lançou vários ataques a Tânger e, principalmente, a Arzila, a partir de 1517. Bernardo Rodrigues relata nos seus Anais de Arzila que em 1527 ou 1528 estiveram cativos em Xexuão o futuro embaixador português Lourenço Pires de Távora e o seu primo Manuel da Siveira, os quais foram resgatados por Fernão Caldeira, que para isso se deslocou à cidade.
“ Em tanto que estas mudanças pasávão, se veio a efectuar o resgate de Lourenço Pírez de Távora e de Manoel da Silveira, sendo o negoceador deste resgate o grande Fernão Caldeira, a quem o capitão encomendou e mandou a Mulei Abrahem a Xexuão, e, sendo muito bem recebido, se concertarão cm cinco mil cruzados, que fôrão logo pagos, e em cima dos cinco mil cruzados se obrigou Fernão Caldeira a dar úa moura muito fermosa da condesa, molher do conde Dom João, a qual Mulei Abrahem por sua fama muito cobiçava, e, pêra segurança desta moura, lhe leixou quatrocentos cruzados em prata lavrada [em penhor], os quais ele avia de tornar, dando-lhe a moura, que Fatema a fermosa avia nome, e por a condesa não querer dar a dita Fatema, por ser sua camareira e a vestir, Mulei Abrahem se ficou com os quatrocentos cruzados e o feitio da prata, e a Fatema, depois muitos anos, se fez cristã [...] ”
Ruela típica de Xexuão
Devido aos altos cargos a que ascendeu Mulei Abrahem, a partir de 1531 o governo de Xexuão passou a ser exercido de facto pelo seu irmão Mulei Omar Abdesalam (Omar Salema). Em 1541, seria outro irmão, Mulei Moâmede, a herdar o título de alcaide.[3] Durante algum tempo Xeuão foi a capital de um emirado semi-independente que controlou grande parte do noroeste de Marrocos em aliança com os Oatácidas de Fez.[4]
A evacuação de Arzila pelos portugueses em 1550 e o desastre de D. Sebastião em Alcácer-Quibir em 1578 fez com que Xexuão perdesse muita da sua importância militar. Tetuão passou então a ser a principal base de ataque contra os portugueses, por estar melhor posicionada para ataques contra Tânger e Ceuta, que permaneceram em mãos dos portugueses.
Originalmente foi povoada sobretudo por exilados do Al-Andalus, tanto muçulmanos como judeus, que rapidamente a fizeram prosperar, Xexuão tornou-se conhecida como um dos principais locais onde os mouriscos e judeus ibéricos procuravam refúgio. Este facto está na origem das grandes semelhanças da parte antiga com a das povoações andaluzes, com ruelas estreitas de traçado irregular e casas caiadas de branco, em muitos casos, com tonalidades azuladas. Os seus habitantes nativos em geral ainda hoje se parecem fisicamente mais com os nativos do outro lado do Estreito de Gibraltar do que com a maioria dos magrebinos.[carece de fontes]
Devido à presença do túmulo do santo sufista Moulay Abdeslam Ben Mchich Alami (1140-1227), Xexuão é considerado um local sagrado, tendo estado proibida, sob pena de morte, a entrada forasteiros não muçulmanos durante vários séculos, uma situação que só terminaria com integração efetiva da região no protetorado espanhol na década de 1920.
Entre os séculos XVI e XX, só há notícia de três visitantes europeus. O primeiro foi o missionário e explorador francês Charles de Foucauld, que esteve apenas uma hora na cidade disfarçado de rabino. O jornalista inglês Walter Harris, autor de vários livros de viagens sobre Marrocos, visitou a cidade em 1889, movido por um impulso que ele próprio descreve na sua obra Land of an African Sultan ("Terra de um Sultão Africano") «o simples facto de existir a trinta horas a cavalo de Tânger uma cidade na qual se considerava uma impossibilidade a entrada de um cristão». Harris esteve a ponto de perder a vida quando os locais se aperceberam da presença de um "cão cristão". A mesma sorte não teve o missionário americano William Summers em 1892, que foi envenenado pelos locais.
Rua típica
As mudanças na estrutura urbana e populacional são muito recentes, só tendo sido iniciadas em meados do século XX. A cidade só foi aberta no início do século XX, quando as tropas espanholas tomaram o seu controlo no âmbito do protetorado concedido a Espanha na Conferência de Algeciras de 1906 e definido pelo Tratado de Fez de 1912. Para surpresa dos primeiros espanhóis a entrarem na cidade, a numerosa comunidade judia sefardita de Xexuão falava e em em alguns casos escrevia uma forma de castelhano medieval extinta em Espanha há mais de quatro séculos.
A cidade foi uma das principais bases do exército espanhol em Marrocos. O rebelde Abd el-Krim esteve preso na alcáçova entre 1916 to 1917, depois de ter negociado com o cônsul alemão Walter Zechlin. Xexuão chegou a estar sob o controlo da República do Rife e as tropas espanholas ali estacionadas chegaram a estar à beira dum desastre durante a grande ofensiva dos rifenhos. Abd el-Krim acabou derrotado pelos espanhóis ajudados pelos franceses e foi deportado para a ilha de Reunião em 1926.
Foi em Xexuão que foi arriada a última bandeira espanhola do protetorado em 1956. Como noutras cidades que pertenceram ao protetorado espanhol, ainda hoje grande parte da população ainda sabe falar espanhol.
A cidade nova tem vindo a crescer abaixo da cidade antiga. Atualmente Xexuão é um importante centro de turismo, o que tem atraído emigrantes de outras zonas de Marrocos, principalmente do sul.
Alcaides de Xexuão
Mulei Ali Ibn Rachid (Barraxe) : 1471-1512
Mulei Abrahem : 1512-1539
Mulei Omar Abdesalam (Omar Salema) 1530 - ? Governou em nome de seu irmão Mulei Abrahem.
Património e turismo
Rua abobadada
Xexuão conta com um importante património religioso. Existem mais de 20 mesquitas e oratórios, 11 zaouïas e 17 mausoléus. Isto valeu-lhe o cognome de El-Madina Es-Saliha (Cidade Santa). A Grande Mesquita, El-Masjid El-Aadam, foi construída em 1471 pelo fundador da cidade, Mulei Ali Ibn Rachid, a qual além de ser um local de culto, foi também um centro de ensino de ciências humanas e islâmicas. Uma das mesquitas é dedicada ao santo padroeiro da região de Jebala e da tribo Djebali e um dos "quatro pilares do Islão", o sufista Abdeslam Ben Mchich Alami (1140-1227), cujo túmulo se encontra à saída de Xexuão, na estrada antiga para Larache.
A parte mais antiga da cidade estende-se desde um pequeno vale elevado encosta acima até às fontes de Ras al-Ma. O centro urbano é a Praça Uta al-Hammam, na qual se encontra a alcáçova (casbá) e uma mesquita com o único minarete de base octogonal de todo o Islão. Outro lugar emblemático de Xexuão é a Mesquita dos Andaluzes.
Além da almedina (centro histórico) e dos seus monumentos, a região de Xexuão tem outros atrativos turísticos, como sejam as florestas, nomeadamente a do Parque Nacional de Talassemtane,[7] a nascente de Ras El Maa, as cascatas e mesquita de Cherafat, a gruta de Toughoubit e a "Ponte de Deus" em Akchour.
Há cerca 200 estabelecimentos hoteleiros na cidade, dirigidos sobretudo ao afluxo de turistas europeus no verão. Uma parte considerável dos visitantes são espanhóis, que são particularmente numerosos nos feriados como a Semana Santa e Natal.
É um destino popular para compras, pois há muito artesanato que não se encontra facilmente noutros locais de Marrocos, como roupa de lã e cobertores tecidos. Outro produto local famoso é o queijo de cabra local. A região tem fama de ser uma das maiores produtoras de cannabis de Marrocos, que embora ilegal, se encontra facilmente à venda na forma de kief e haxixe.
Xexuão foi visitada pelo casal de de dramaturgos e atores britânicos Kenneth Halliwell e Joe Orton. Essa visita é descrita nos diários de Orton.
Património da Humanidade
A 20 de novembro de 2010, Xexuão passou a estar inscrita na lista de património cultural imaterial graças à dieta mediterrânica, que se caracteriza por modelo nutricional preservado ao longo do tempo cujos ingredientes de base são azeite, cereais, frutos e legumes ferscos ou secos, lacticínios, numerosas especiarias e condimentos, e uma proporção limitada de peixe e carne.
FIQUEI IMPRESSIONADO COM AS
IMAGENS QUE AQUI PUBLICO.
A cidade é em Marrocos, chama-se Chefchaouen.
Xexuão[3] (em espanhol: Chauen; em francês: Chefchaouen ou Chaouen; em árabe: Shafshawan ou Shawan; em berbere: Accawen; em tifinagh: ⵜⵛⴻⴼⵜⵛⴰⵡⴻⵏ), por vezes chamada Barraxe ou Barraxá, nome pelo qual os portugueses conheciam o seu primeiro alcaide Mulei Ali Ibn Rachid, é uma cidade e comuna do norte de Marrocos, situada nos contrafortes das montanhas do Rife, 55 km a sul de Tetuão e 100 km a sul de Ceuta. Alcandorada nas encostas dos montes Kelaa e Megu, de onde provém seu nome, que significa "os chifres", a cidade é a capital da província homónima, a qual faz parte da região de Tânger-Tetuão. Em 2004 tinha 35 709 habitantes[1] e estimava-se que tivesse 38 684 em 2010.[2]
Considerada um local sagrado por ali se encontrar o túmulo do santo padroeiro da região de Jebala, o sufista Moulay Abdeslam Ben Mchich Alami (1140-1227), Xexuão teve fama de ser interdita a não muçulmanos, apesar de nela viverem muitos judeus. Moulay Abdeslam é o santo padroeiro da da região de Jebala e da tribo homónima. É considerado um dos "quatro pilares do Islão"[4] e diz-se que sete visitas ao seu túmulo em anos consecutivos equivalem a uma peregrinação a Meca.[5]
Etimologia[editar | editar código-fonte]
O nome berbere da cidade (Accawen ou Axauen) significa "os chifres" em berbere rifenho, uma referência aos dois picos que ladeiam a povoação, a qual está alcandorada nas suas encostas. Segundo a crença popular, o nome árabe Shifshawen procede do árabe coloquial shuf (olha) e do rifenho arabizado ashawen (axauen), mas não há evidências disso. Shawen (ou Chaouen em francês; pronúncia: "xauã") é a forma abreviada, não oficial, do nome da cidade, a qual se chamava oficialmente Xauen em espanhol durante o protetorado espanhol.
Clima
O clima de Xexuão é do tipo mediterrânico, frio e chuvoso no inverno e seco e temperado a quente no verão. A queda de neve é comum nas partes mais altas das montanhas, mas relativamente rara na altitude da cidade (cerca de 600 m). Não é raro registarem-se temperaturas negativas no inverno, que em 2005 chegaram a -8°C. Em contrapartida, mo verão a temperatura chega a a ultrapassar os 40°C.
História
Xexuão foi fundada em 1471 pelos xarifes idríssida do Jbel La'lam, tendo sido povoada principalmente por mouriscos do Al-Andalus (Espanha muçulmana). Mulei Ali Ibn Rachid (também conhecido como Moulay Ali Ben Moussa Ben Rached El Alami ou Ali ibne Raxede, Barraxe nas crónicas portugueses), o primeiro alcaide, considerado o fundador da cidade, e descendente do santo Moulay Abdeslam Ben Mchich Alami e de Maomé, construiu uma pequena fortaleza que ainda hoje existe no local de uma pequena povoação berbere, para combater o avanço dos portugueses em Marrocos, que tinham acabado de conquistar Arzila e Tânger
Graças às suas características de reduto nas montanhas, de difícil acesso, Xexuão serviu de base a muitos ataques contra os portugueses durante praticamente um século. Mulei Ali Ibn Rachid participou em muitos ataques às praças portuguesas do norte de Marrocos, principalmente Arzila, quer sozinho quer juntamente com os alcaides de Tetuão, Larache Jazém (Asjen, na província de Ouezzane) e Alcácer[necessário esclarecer].
Após a morte de Mulei Ali Ibn Rachid em 1512, o governo de Xexuão passou para o seu filho Mulei Abrahem, muito falado nas crónicas portuguesas pelo seu carácter cavalheiresco. Mulei Abrahem lançou vários ataques a Tânger e, principalmente, a Arzila, a partir de 1517. Bernardo Rodrigues relata nos seus Anais de Arzila que em 1527 ou 1528 estiveram cativos em Xexuão o futuro embaixador português Lourenço Pires de Távora e o seu primo Manuel da Siveira, os quais foram resgatados por Fernão Caldeira, que para isso se deslocou à cidade.
“ Em tanto que estas mudanças pasávão, se veio a efectuar o resgate de Lourenço Pírez de Távora e de Manoel da Silveira, sendo o negoceador deste resgate o grande Fernão Caldeira, a quem o capitão encomendou e mandou a Mulei Abrahem a Xexuão, e, sendo muito bem recebido, se concertarão cm cinco mil cruzados, que fôrão logo pagos, e em cima dos cinco mil cruzados se obrigou Fernão Caldeira a dar úa moura muito fermosa da condesa, molher do conde Dom João, a qual Mulei Abrahem por sua fama muito cobiçava, e, pêra segurança desta moura, lhe leixou quatrocentos cruzados em prata lavrada [em penhor], os quais ele avia de tornar, dando-lhe a moura, que Fatema a fermosa avia nome, e por a condesa não querer dar a dita Fatema, por ser sua camareira e a vestir, Mulei Abrahem se ficou com os quatrocentos cruzados e o feitio da prata, e a Fatema, depois muitos anos, se fez cristã [...] ”
Ruela típica de Xexuão
Devido aos altos cargos a que ascendeu Mulei Abrahem, a partir de 1531 o governo de Xexuão passou a ser exercido de facto pelo seu irmão Mulei Omar Abdesalam (Omar Salema). Em 1541, seria outro irmão, Mulei Moâmede, a herdar o título de alcaide.[3] Durante algum tempo Xeuão foi a capital de um emirado semi-independente que controlou grande parte do noroeste de Marrocos em aliança com os Oatácidas de Fez.[4]
A evacuação de Arzila pelos portugueses em 1550 e o desastre de D. Sebastião em Alcácer-Quibir em 1578 fez com que Xexuão perdesse muita da sua importância militar. Tetuão passou então a ser a principal base de ataque contra os portugueses, por estar melhor posicionada para ataques contra Tânger e Ceuta, que permaneceram em mãos dos portugueses.
Originalmente foi povoada sobretudo por exilados do Al-Andalus, tanto muçulmanos como judeus, que rapidamente a fizeram prosperar, Xexuão tornou-se conhecida como um dos principais locais onde os mouriscos e judeus ibéricos procuravam refúgio. Este facto está na origem das grandes semelhanças da parte antiga com a das povoações andaluzes, com ruelas estreitas de traçado irregular e casas caiadas de branco, em muitos casos, com tonalidades azuladas. Os seus habitantes nativos em geral ainda hoje se parecem fisicamente mais com os nativos do outro lado do Estreito de Gibraltar do que com a maioria dos magrebinos.[carece de fontes]
Devido à presença do túmulo do santo sufista Moulay Abdeslam Ben Mchich Alami (1140-1227), Xexuão é considerado um local sagrado, tendo estado proibida, sob pena de morte, a entrada forasteiros não muçulmanos durante vários séculos, uma situação que só terminaria com integração efetiva da região no protetorado espanhol na década de 1920.
Entre os séculos XVI e XX, só há notícia de três visitantes europeus. O primeiro foi o missionário e explorador francês Charles de Foucauld, que esteve apenas uma hora na cidade disfarçado de rabino. O jornalista inglês Walter Harris, autor de vários livros de viagens sobre Marrocos, visitou a cidade em 1889, movido por um impulso que ele próprio descreve na sua obra Land of an African Sultan ("Terra de um Sultão Africano") «o simples facto de existir a trinta horas a cavalo de Tânger uma cidade na qual se considerava uma impossibilidade a entrada de um cristão». Harris esteve a ponto de perder a vida quando os locais se aperceberam da presença de um "cão cristão". A mesma sorte não teve o missionário americano William Summers em 1892, que foi envenenado pelos locais.
Rua típica
As mudanças na estrutura urbana e populacional são muito recentes, só tendo sido iniciadas em meados do século XX. A cidade só foi aberta no início do século XX, quando as tropas espanholas tomaram o seu controlo no âmbito do protetorado concedido a Espanha na Conferência de Algeciras de 1906 e definido pelo Tratado de Fez de 1912. Para surpresa dos primeiros espanhóis a entrarem na cidade, a numerosa comunidade judia sefardita de Xexuão falava e em em alguns casos escrevia uma forma de castelhano medieval extinta em Espanha há mais de quatro séculos.
A cidade foi uma das principais bases do exército espanhol em Marrocos. O rebelde Abd el-Krim esteve preso na alcáçova entre 1916 to 1917, depois de ter negociado com o cônsul alemão Walter Zechlin. Xexuão chegou a estar sob o controlo da República do Rife e as tropas espanholas ali estacionadas chegaram a estar à beira dum desastre durante a grande ofensiva dos rifenhos. Abd el-Krim acabou derrotado pelos espanhóis ajudados pelos franceses e foi deportado para a ilha de Reunião em 1926.
Foi em Xexuão que foi arriada a última bandeira espanhola do protetorado em 1956. Como noutras cidades que pertenceram ao protetorado espanhol, ainda hoje grande parte da população ainda sabe falar espanhol.
A cidade nova tem vindo a crescer abaixo da cidade antiga. Atualmente Xexuão é um importante centro de turismo, o que tem atraído emigrantes de outras zonas de Marrocos, principalmente do sul.
Alcaides de Xexuão
Mulei Ali Ibn Rachid (Barraxe) : 1471-1512
Mulei Abrahem : 1512-1539
Mulei Omar Abdesalam (Omar Salema) 1530 - ? Governou em nome de seu irmão Mulei Abrahem.
Património e turismo
Rua abobadada
Xexuão conta com um importante património religioso. Existem mais de 20 mesquitas e oratórios, 11 zaouïas e 17 mausoléus. Isto valeu-lhe o cognome de El-Madina Es-Saliha (Cidade Santa). A Grande Mesquita, El-Masjid El-Aadam, foi construída em 1471 pelo fundador da cidade, Mulei Ali Ibn Rachid, a qual além de ser um local de culto, foi também um centro de ensino de ciências humanas e islâmicas. Uma das mesquitas é dedicada ao santo padroeiro da região de Jebala e da tribo Djebali e um dos "quatro pilares do Islão", o sufista Abdeslam Ben Mchich Alami (1140-1227), cujo túmulo se encontra à saída de Xexuão, na estrada antiga para Larache.
A parte mais antiga da cidade estende-se desde um pequeno vale elevado encosta acima até às fontes de Ras al-Ma. O centro urbano é a Praça Uta al-Hammam, na qual se encontra a alcáçova (casbá) e uma mesquita com o único minarete de base octogonal de todo o Islão. Outro lugar emblemático de Xexuão é a Mesquita dos Andaluzes.
Além da almedina (centro histórico) e dos seus monumentos, a região de Xexuão tem outros atrativos turísticos, como sejam as florestas, nomeadamente a do Parque Nacional de Talassemtane,[7] a nascente de Ras El Maa, as cascatas e mesquita de Cherafat, a gruta de Toughoubit e a "Ponte de Deus" em Akchour.
Há cerca 200 estabelecimentos hoteleiros na cidade, dirigidos sobretudo ao afluxo de turistas europeus no verão. Uma parte considerável dos visitantes são espanhóis, que são particularmente numerosos nos feriados como a Semana Santa e Natal.
É um destino popular para compras, pois há muito artesanato que não se encontra facilmente noutros locais de Marrocos, como roupa de lã e cobertores tecidos. Outro produto local famoso é o queijo de cabra local. A região tem fama de ser uma das maiores produtoras de cannabis de Marrocos, que embora ilegal, se encontra facilmente à venda na forma de kief e haxixe.
Xexuão foi visitada pelo casal de de dramaturgos e atores britânicos Kenneth Halliwell e Joe Orton. Essa visita é descrita nos diários de Orton.
Património da Humanidade
A 20 de novembro de 2010, Xexuão passou a estar inscrita na lista de património cultural imaterial graças à dieta mediterrânica, que se caracteriza por modelo nutricional preservado ao longo do tempo cujos ingredientes de base são azeite, cereais, frutos e legumes ferscos ou secos, lacticínios, numerosas especiarias e condimentos, e uma proporção limitada de peixe e carne.
terça-feira, 8 de março de 2016
quarta-feira, 2 de março de 2016
HISTÓRIA DA OCIDENTAL PARANÓIA
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HISTÓRIA DA OCIDENTAL PARANÓIA
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Artigo de muita tese, faccioso,.
demagógico, objurgatório, tendencioso,.
ostensivamente atentório da Decla -.
ração dos Direitos do Homem e dos.
animais.
O Ocidente já vem de longe. Primeiro o Ocidente mais longe que havia era a Lusitânia, depois passou para a Califórnia.
No príncipio era o macaco do Ocidente ou o occidentalopitecus occidentalis.
Os macacos do Ocidente viviam na mata, eram casados com as desavergonhadas macacas do ocidente, e tinham macaquinhos ocidentais. Um dia uma macaca teve um macaquinho pelado a quem chamaram: Homenzinho.
Este cresceu, multiplicou-se, e deu origem às famílias colectivas, raiz da promiscuidade, e embrião da família cristã, que passou a viver em barracas. Assim começou a História, que alguns chamam "pré", porque eles não sabiam lêr, nem escrever. A pré-história só acabou em Portugal com o 25 de Abril; mas já começou outra vez...
Os habitantes da pré-história chamavam-se trogloditas, porque tinham uma ganda moca e puxavam os cabelos às senhoras, mas como não havia História ninguém se queixava.
A pré-história era toda preta e estava cheia de monstros espaventosos:
Peixes com pernas, galinhas com dentes, perús com cabelo e fósseis de pedra. Era uma espécie de combóio fantasma. Até que um dia alguém acendeu a luz na Hélada e disse : EUREKA!!!
Havia muita luz na Grécia, que era branca e tinha muito sol. Foi lá que os turistas do Dakota do Norte, ganharam aquela famosa côr avermelhada que lhes deu o nome... Na pré-história, como estava tudo às escuras, andava tudo nú, mas na Grécia, foi preciso tapar as miudezas com uns vestidos chamados clamides, o que é normalmente considerado sintoma de civilização. Foi aí que o homem passou a ser animal racional, isto é, com o sexo tapado, mas com a cabeça de fóra.
Primeiro a Grécia foi uma rebaixocracia, depois, foi uma democracia onde todos eram iguais, menos os escravos, que só serviam para ajudar as outras pessoas a serem livres, tão livres, que até o Sócrates foi obrigado a suicidar-se. E eram tão iguais, tão iguais, que havia quem confundisse a mulher do Sócrates com a Natália. Os gregos, além de devassos eram muito imaginativos, assim, inventaram o Aristóteles que deu a Filosofia, o Zenão de Eleia que deu o Ser, o Hélio da Baixa, que deu o calçado, Heródoto que deu a História, e o Hipócrates que deu a primeira Caixa de Previdência, além do Sócrates que deu a cicuta e foi o percursor da psicanálise. Ora um certo dia inventaram também os deuses, a tragédia, e as olimpíadas. Os deuses foram inventados para ajudar os gregos a empurrar o cavalo de Tróia, e os fracos de espírito como o Canelas. Da mistura dos gregos com os inválidos da guerra, nasceu a Tragédia. Não se sabe bem porquê, mas parece que o primeiro a fazer uma tragédia, foi um tal Édipo, senhor que matou a mãe à facada. O pai ,com o desgosto, casou com uma esfinge, que lhe arrancou os olhos, e que tinha uma bengala chamada Antígona. Nos intervalos da tragédia, havia olimpíadas, que eram uma espécie de concursos corre-tu-correrei-eu. A primeira a ganhar uma olimpíada, foi uma senhora chamada Vitória, prima do Discóbulo e natural de Samotrácia. O prémio foi um cartuchinho de azeitonas pretas. Um dia os romanos entraram na Hélada, e levaram a Grécia para a Itália. Como tinha sido previsto pelas Pitonisas, espécie de bruxas babosas, hoje extintas, porque eram todas histéricas e sofriam da matriz. Os romanos eram portanto, gregos-italianos, que além de estúpidos, eram imperialistas, desataram a roubar as terras e as mulheres dos outros, a fabricarem soldados (centuriões), e povoaram a Europa de guerras, as chamadas Guerras Púnicas, onde César Augusto foi assassinado por Cipião o africano, primo de Aníbal, que atravessou os Alpes de elefante em direcção à Idade Média, que ficava na Gália Transalpina, e estava cheia de bárbaros. Aqui os costumes eram muito diferentes, verbia graça, em Roma, Nero, quando quiz matar o pai, deu-lhe um Roquefort de vidro moído, e perguntou-lhe : -"Oh paizinho, atão as ameijoas tinham areia??.."
Na Idade Média era diferente, os homens eram ruivos, plebeus e cristãos. Os cristãos eram uma das sete pragas do Egipto que se espalhou por toda a europa e se chamou peste negra. A diferença fundamental entre o Império Romano e a Idade Média, era que o primeiro era um país muito grande, e a Idade Média, eram muitos países miudinhos, chamados feudos, que tinham ao meio um castelo e um senhor de barbas chamado suserano, que não sabia lêr, nem escrever, e que pagava a uns senhores para fabricarem a História dele. Como só se falava dele, não se sabe se nesta época havia povo.
Um dia ,um desses escribas, como não tinha mais pergaminho, acabou a Idade Média. Largou a pena e disse:"The End".
Neste momento bateram à porta e entrou um senhor de calção rachado e frasquinho de veneno na mão e disse: "Eu sou um homem da Renascença, trago aqui uma conta para o Senhor Pinheiro de Azevedo.
Em Roma, capital do Renascimento, havia sempre um grande serrabulho com os Papas da Renascença, também chamados Papas de Serrabulho, até que veio um frade alemão chamado Martinho Lutero, que disse que ia abrir uma sucursal da empresa na Alemanha Federal. E foi a Reforma.
O Conselho de Gerência madou, depois de se reunir em Trento, acender muitas fogueiras para aquecer os hereges. E foi a Contra-Reforma, que deu os santinhos barrocos por todo o lado, como o Santo Inácio de Loyola, S.Francisco Xavier e a mulher do Graça Mira, que é toda torcidinha, que até parecia que lhe dava o vento, sempre que se mexia.
No Renascimento inventou-se a Capela Sistina, a Lucrécia Bórgia, os envenenamentos e os descobrimentos. Foi aqui que o ocidente atravessou as colunas de Hércules e foi instalar-se na Califórnia, para nunca mais sair de lá (esta tem sofisma...) .Para isso, o ocidente começou a fazer filmes de cow-boys para se livrar dos índios. Assim o ocidente deixou de se chamar Roma e chamou-se América. O primeiro rei da América chamava-se George Washinghton, usava cabeleira postiça. Tal como na Grécia, eram todos iguais, menos os índios, menos os negros, menos os porto-riquenhos, menos os europeus, menos os sul-americanos, menos os árabes, menos, menos, menos, menos...
Assim eles estenderam as suas igualdades por todo o mundo, até que às portas do império bárbaro dos eslavos, a igualdade envergonhada parou.
Tivémos há dias a grata notícia , que está para breve a exibição, num dos cinemas da capital, do filme de Cecill B.De Mille "A queda do Sacro Império do Dolar", "As águias também se abatem"
No mundo ocidental já dominou a aristocracia, depois a burguesia, hoje é a pequena burguesia. Tudo provém dela e para ela. Tudo é feito á sua medida, e é feia, mesquinha, bisonha, ridícula, de mau gosto, cruel, mal-sã, pateta.
Uma medida onde cabem todos os defeitos das classes dominantes anteriores, mais as próprias, que são inumeráveis...
(Texto colectivo produzido e escrito em 1976)
HISTÓRIA DA OCIDENTAL PARANÓIA
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Artigo de muita tese, faccioso,.
demagógico, objurgatório, tendencioso,.
ostensivamente atentório da Decla -.
ração dos Direitos do Homem e dos.
animais.
O Ocidente já vem de longe. Primeiro o Ocidente mais longe que havia era a Lusitânia, depois passou para a Califórnia.
No príncipio era o macaco do Ocidente ou o occidentalopitecus occidentalis.
Os macacos do Ocidente viviam na mata, eram casados com as desavergonhadas macacas do ocidente, e tinham macaquinhos ocidentais. Um dia uma macaca teve um macaquinho pelado a quem chamaram: Homenzinho.
Este cresceu, multiplicou-se, e deu origem às famílias colectivas, raiz da promiscuidade, e embrião da família cristã, que passou a viver em barracas. Assim começou a História, que alguns chamam "pré", porque eles não sabiam lêr, nem escrever. A pré-história só acabou em Portugal com o 25 de Abril; mas já começou outra vez...
Os habitantes da pré-história chamavam-se trogloditas, porque tinham uma ganda moca e puxavam os cabelos às senhoras, mas como não havia História ninguém se queixava.
A pré-história era toda preta e estava cheia de monstros espaventosos:
Peixes com pernas, galinhas com dentes, perús com cabelo e fósseis de pedra. Era uma espécie de combóio fantasma. Até que um dia alguém acendeu a luz na Hélada e disse : EUREKA!!!
Havia muita luz na Grécia, que era branca e tinha muito sol. Foi lá que os turistas do Dakota do Norte, ganharam aquela famosa côr avermelhada que lhes deu o nome... Na pré-história, como estava tudo às escuras, andava tudo nú, mas na Grécia, foi preciso tapar as miudezas com uns vestidos chamados clamides, o que é normalmente considerado sintoma de civilização. Foi aí que o homem passou a ser animal racional, isto é, com o sexo tapado, mas com a cabeça de fóra.
Primeiro a Grécia foi uma rebaixocracia, depois, foi uma democracia onde todos eram iguais, menos os escravos, que só serviam para ajudar as outras pessoas a serem livres, tão livres, que até o Sócrates foi obrigado a suicidar-se. E eram tão iguais, tão iguais, que havia quem confundisse a mulher do Sócrates com a Natália. Os gregos, além de devassos eram muito imaginativos, assim, inventaram o Aristóteles que deu a Filosofia, o Zenão de Eleia que deu o Ser, o Hélio da Baixa, que deu o calçado, Heródoto que deu a História, e o Hipócrates que deu a primeira Caixa de Previdência, além do Sócrates que deu a cicuta e foi o percursor da psicanálise. Ora um certo dia inventaram também os deuses, a tragédia, e as olimpíadas. Os deuses foram inventados para ajudar os gregos a empurrar o cavalo de Tróia, e os fracos de espírito como o Canelas. Da mistura dos gregos com os inválidos da guerra, nasceu a Tragédia. Não se sabe bem porquê, mas parece que o primeiro a fazer uma tragédia, foi um tal Édipo, senhor que matou a mãe à facada. O pai ,com o desgosto, casou com uma esfinge, que lhe arrancou os olhos, e que tinha uma bengala chamada Antígona. Nos intervalos da tragédia, havia olimpíadas, que eram uma espécie de concursos corre-tu-correrei-eu. A primeira a ganhar uma olimpíada, foi uma senhora chamada Vitória, prima do Discóbulo e natural de Samotrácia. O prémio foi um cartuchinho de azeitonas pretas. Um dia os romanos entraram na Hélada, e levaram a Grécia para a Itália. Como tinha sido previsto pelas Pitonisas, espécie de bruxas babosas, hoje extintas, porque eram todas histéricas e sofriam da matriz. Os romanos eram portanto, gregos-italianos, que além de estúpidos, eram imperialistas, desataram a roubar as terras e as mulheres dos outros, a fabricarem soldados (centuriões), e povoaram a Europa de guerras, as chamadas Guerras Púnicas, onde César Augusto foi assassinado por Cipião o africano, primo de Aníbal, que atravessou os Alpes de elefante em direcção à Idade Média, que ficava na Gália Transalpina, e estava cheia de bárbaros. Aqui os costumes eram muito diferentes, verbia graça, em Roma, Nero, quando quiz matar o pai, deu-lhe um Roquefort de vidro moído, e perguntou-lhe : -"Oh paizinho, atão as ameijoas tinham areia??.."
Na Idade Média era diferente, os homens eram ruivos, plebeus e cristãos. Os cristãos eram uma das sete pragas do Egipto que se espalhou por toda a europa e se chamou peste negra. A diferença fundamental entre o Império Romano e a Idade Média, era que o primeiro era um país muito grande, e a Idade Média, eram muitos países miudinhos, chamados feudos, que tinham ao meio um castelo e um senhor de barbas chamado suserano, que não sabia lêr, nem escrever, e que pagava a uns senhores para fabricarem a História dele. Como só se falava dele, não se sabe se nesta época havia povo.
Um dia ,um desses escribas, como não tinha mais pergaminho, acabou a Idade Média. Largou a pena e disse:"The End".
Neste momento bateram à porta e entrou um senhor de calção rachado e frasquinho de veneno na mão e disse: "Eu sou um homem da Renascença, trago aqui uma conta para o Senhor Pinheiro de Azevedo.
Em Roma, capital do Renascimento, havia sempre um grande serrabulho com os Papas da Renascença, também chamados Papas de Serrabulho, até que veio um frade alemão chamado Martinho Lutero, que disse que ia abrir uma sucursal da empresa na Alemanha Federal. E foi a Reforma.
O Conselho de Gerência madou, depois de se reunir em Trento, acender muitas fogueiras para aquecer os hereges. E foi a Contra-Reforma, que deu os santinhos barrocos por todo o lado, como o Santo Inácio de Loyola, S.Francisco Xavier e a mulher do Graça Mira, que é toda torcidinha, que até parecia que lhe dava o vento, sempre que se mexia.
No Renascimento inventou-se a Capela Sistina, a Lucrécia Bórgia, os envenenamentos e os descobrimentos. Foi aqui que o ocidente atravessou as colunas de Hércules e foi instalar-se na Califórnia, para nunca mais sair de lá (esta tem sofisma...) .Para isso, o ocidente começou a fazer filmes de cow-boys para se livrar dos índios. Assim o ocidente deixou de se chamar Roma e chamou-se América. O primeiro rei da América chamava-se George Washinghton, usava cabeleira postiça. Tal como na Grécia, eram todos iguais, menos os índios, menos os negros, menos os porto-riquenhos, menos os europeus, menos os sul-americanos, menos os árabes, menos, menos, menos, menos...
Assim eles estenderam as suas igualdades por todo o mundo, até que às portas do império bárbaro dos eslavos, a igualdade envergonhada parou.
Tivémos há dias a grata notícia , que está para breve a exibição, num dos cinemas da capital, do filme de Cecill B.De Mille "A queda do Sacro Império do Dolar", "As águias também se abatem"
No mundo ocidental já dominou a aristocracia, depois a burguesia, hoje é a pequena burguesia. Tudo provém dela e para ela. Tudo é feito á sua medida, e é feia, mesquinha, bisonha, ridícula, de mau gosto, cruel, mal-sã, pateta.
Uma medida onde cabem todos os defeitos das classes dominantes anteriores, mais as próprias, que são inumeráveis...
(Texto colectivo produzido e escrito em 1976)
BTL - BOLSA DE TURISMO DE LISBOA , 2016
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A TRANCA SEMPRE ESTEVE PRESENTE
NA BTL, ESTE ANO VAMOS LÁ ESTAR
Deixo qui as primeirtas informações sobre a edição deste ano
Horários distintos para profissionais e público em geral.
De forma a melhorar a experiência de visita, a BTL reservou horários dedicados exclusivamente a profissionais e público geral. Desta forma os expositores podem preparar melhor a recepção a cada um dos visitantes, ajustando melhor o seu tempo, a informação e a oferta de acordo com os interesses de cada um.
DATA
PROFISSIONAIS
Dia 02 Mar. 4ª feira 10:00 às 19:00
Dia 03 Mar. 5ª feira 10:00 às 19:00
PBLÇICO EM GERAL
Dia 04 Mar. 6ª feira 10h00 às 18h00 18:00 às 23:00
Dia 05 Mar. Sábado 12:00 às 23:00 12:00 às 23:00
Dia 06 Mar. Domingo 12:00 às 20:00 12:00 às 20:00
Bilheteira / Preço
INDIVIDUAL PROFISSIONAL
10 EUROS
INDIVIDUAL PÚBLICO
5 EUROS
ESTUDANTES / CART. JOVEM
2,50 EUROS
SENIORES (>65 ANOS)
€250entrada
Entre os 11 e os 14 ANOS
2,50 EUROS
A TRANCA SEMPRE ESTEVE PRESENTE
NA BTL, ESTE ANO VAMOS LÁ ESTAR
Deixo qui as primeirtas informações sobre a edição deste ano
Horários distintos para profissionais e público em geral.
De forma a melhorar a experiência de visita, a BTL reservou horários dedicados exclusivamente a profissionais e público geral. Desta forma os expositores podem preparar melhor a recepção a cada um dos visitantes, ajustando melhor o seu tempo, a informação e a oferta de acordo com os interesses de cada um.
DATA
PROFISSIONAIS
Dia 02 Mar. 4ª feira 10:00 às 19:00
Dia 03 Mar. 5ª feira 10:00 às 19:00
PBLÇICO EM GERAL
Dia 04 Mar. 6ª feira 10h00 às 18h00 18:00 às 23:00
Dia 05 Mar. Sábado 12:00 às 23:00 12:00 às 23:00
Dia 06 Mar. Domingo 12:00 às 20:00 12:00 às 20:00
Bilheteira / Preço
INDIVIDUAL PROFISSIONAL
10 EUROS
INDIVIDUAL PÚBLICO
5 EUROS
ESTUDANTES / CART. JOVEM
2,50 EUROS
SENIORES (>65 ANOS)
€250entrada
Entre os 11 e os 14 ANOS
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