quarta-feira, 16 de março de 2016

16 de MARÇO DE 1974, LEVANTAMENTO DAS CALDAS

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FOI O MOVIMENTO PERCURSOR ENSAIO
GERAL PARA O 25 DE ABRIIL,FAZ HOJE
42 ANOS.


Levantamento das Caldas

O Levantamento das Caldas, também referido como Intentona das Caldas, Revolta das Caldas ou Golpe das CaldaS , foi uma tentativa de golpe de Estado frustrada, ocorrida em 16 de Março de 1974, em Portugal. O golpe foi descrito como "uma tentativa de avançar com o golpe que não teve êxito no terreno por falhas de comunicação de algumas unidades. , tendo sido precursor da Revolução dos Cravos que, a 25 de Abril seguinte, derrubou o regime ditatorial do Estado Novo Português. É referido, por vários autores, como o catalisador que aglutinou o oficialato em torno do Movimento das Forças Armadas (MFA).[carece de fontes]

História

O movimento remonta à insatisfação, entre as Forças Armadas Portuguesas, com a Guerra Colonial, a falta de liberdade política, a ditadura do Partido ínico, o estrangulamnto de ideias e o atraso económico vivido pelo país, baseado na restrição industrial, Salazar não queria criação de fábricas com medo do aumento de classe operária,consubstanciado na Lei do Condicionamneto Industrial, porventura a Lei mais criminosa do salazarismo, e que tanto atraso causou ao Páis.., A 22 de fevereiro de 1974 vem a público a obra "Portugal e o Futuro", do general António de Spínola, onde este defende que a solução para a guerra colonial deveria ser política e não militar.

Mais tarde, a 5 de março ocorre a reunião da Comissão Coordenadora do MFA. Foi lido, e decidido pôr a circular no seio do Movimento dos Capitães, o primeiro documento do Movimento contra o regime e a Guerra Colonial. Intitulava-se "Os Militares, as Forças Armadas e a Nação" e foi elaborado pelo major Ernesto Melo Antunes.

No mesmo mês, a 14, o Governo de Marcelo Caetano demite os Generais António de Spínola e Francisco da Costa Gomes respectivamente dos cargos de Chefe e Vice-Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, alegando falta de comparência na cerimónia de solidariedade com o regime, levada a cabo pelos três ramos das Forças Armadas. A demissão dos dois generais virá a ser determinante na aceleração das operações militares contra o regime.

Desse modo, a 16 de março, apesar de originalmente estar prevista a participação de outras unidades militares, apenas o Regimento de Infantaria nº 5, das Caldas da Rainha, avançou para Lisboa, sob o comando do capitão Armando Marques Ramos. Isolado, o seu avanço foi sustado por unidades leais ao regime já às portas de Lisboa, sem derramamento de sangue.[carece de fontes]

Cerca de 200 homens, entre oficiais, sargentos e praças, foram detidos. Os oficiais, encarcerados na Trafaria, foram libertados no dia 25 de Abril.


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